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Forum Cinema em Cena

Religião (#4)


Mr. Scofield
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Dook, não sabia não. Mas seu conhecimento e explicações acabaram por detonar completamente a credibilidade do homem, nem lerei o resto da entrevista. Fora que este é UM parágrafo que usei como exemplo.

 

O primeiro também serve pra evidenciar um ponto importante, que é uma falha no discurso.

Por que deveríamos acreditar em Deus? Porque os argumentos e

evidências que apontam para a Sua existência são mais plausíveis do que

aqueles que apontam para a negação. Vários argumentos dão força à ideia

de que Deus existe. Ele é a melhor explicação para a existência de tudo a

partir de um momento no passado finito, e também a para o ajuste

preciso do universo, levando ao surgimento de vida inteligente. Deus

também é a melhor explicação para a existência de deveres e valores

morais objetivos no mundo. Com isso, quero dizer valores e deveres que

existem independentemente da opinião humana.

Quando estudamos um pouco de estrutura textual "seca", observamos que um texto discursivo "clássico" dissertativo como este apresenta um argumento chamado de tese. A tese é uma afirmação cujo resto do texto serve para reforçar/PROVAR (principalmente)/explicar. No caso, a resposta para a pergunta do rapaz está em verde (tese) e corresponde a uma comparação e a adoção de uma alternativa (existência de Deus x negação). Agora, vejamos o resto do  texto. Não é difícil de ver como simplesmente não há argumentação (vejam a quantidade de porquês ele não tenta responder). Por exemplo: Deus é a melhor explicação para a existência de tudo (porquê?), para o ajuste preciso do universo (porquê?) e existência de valores objetivos morais no mundo (porquê?). Todas essas afirmativas geram novas questões que exigiriam novos e longos parágrafos.

 

É superfácil ver a diferença para uma boa argumentação. Reparem na estrutura (mesmo que discordem do conteúdo) do texto acima do Dook. A informação é completa, ele explicita tudo que gera algum tipo de dúvidas sobre a opinião. Não tem comparação.

 

E a cada novo parágrafo eu podia fazer um questionamento de outra natureza de semelhante impacto. Enfim...

 

Saindo fora do escopo do texto queria fazer uma observação sobre o comentário do Dook. Fé incondicional e obediência incondicional (sacrifícios que envolvem morte, obviamente, embora não explícitos no texto de Craig, violam outros 500000 valores morais, independente de ser de crianças ou não) são sinais explícitos de algo que não pertence a racionalidade, a justificativa está no campo emocional. E não há absolutamente nenhum motivo para tudo ser racional. Este tipo de afirmativa de Craig para mim só reforça, como disse antes, a necessidade desesperada de parecer mais plausível para mentes mais "científicas" (o infantil: ganhei de vocês), o que, obviamente, não tem o menor sentido.

 

 

 

Mr. Scofield2012-03-31 07:23:34

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Scofa, entendo sua posição, mas também acho temerário julgar todo o potencial do Craig baseado em uma entrevista para lá de breve que não tem a mínima estrutura de suportar todas as argumentações acerca dos temas ali tratados. Como eu conheço ele dos vários videos no Youtube (muitos deles legendados, inclusive), tirando a parte do Abraão que acho mesmo que as palavras colocadas foram infelizes e mais suscitam dúvidas do que esclarecimentos, todo o restante corresponde ao resumo do resumo do que ele costuma abordar nas palestras e debates de que participa.

 

Recomendo uma fuçada nos vários vídeos dele no Youtube e no site dele:

 

http://www.reasonablefaith.org/

 

 

 

 

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  • 1 month later...
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Ateus são mais

motivados pela compaixão do que religiosos, diz estudo

Estudo da

Universidade da Califórnia questiona associação entre generosidade

e religião

 

“Ama o teu próximo” é a regra de ouro de quase todas as religiões.

Mas uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, em Berkeley, sugere que

religiosos estão menos propensos a ajudar estranhos do que ateus, agnósticos e pessoas menos

religiosas.

 

 

Em três experimentos, os pesquisadores descobriram que o

sentimento de compaixão sempre levava as pessoas não religiosas a serem mais

generosas do que as religiosas. Os resultados do estudo foram publicados na

edição mais recente da revista científica Social Psychological and Personality

Science.

 

[...]

 

“No geral, achamos que para as pessoas menos religiosas ajudar o outro ou não

depende da força de sua ligação emocional com a outra pessoa, disse o psicólogo social Robb Willer, da

Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo. “Os mais religiosos, por

outro lado, podem fundamentar a sua generosidade menos em emoção e mais em outros fatores, como doutrina, uma identidade

comum ou preocupações de reputação.”

 

Completo:

http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-05-06/ateus-sao-mais-motivados-pela-compaixo-do-que-religiosos-diz-estudo.html

 

 

 

 

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Detesto reportagens assim. Elas normalmente propõem títulos polêmicos e abrangentes (ateus SÃO mais motivados...) para pesquisas bem menos pretensiosas. Basta ler mais um pouco o texto para perceber palavras como "sugere", "focou apenas em", "achamos que" e um espaço amostral restrito a um grupo norte americano de adultos.

 

A conclusão não tem a menor credibilidade. Em primeiro lugar porque é muito difícil conseguir interpretar e captar as inúmeras variáveis envolvidas (embora se proponha a restrição de elementos a compaixão, generosidade e religiosidade - o que por si já seria questionável em um ambiente de 1300 pessoas adultas do mesmo país - naturalmente se ignora que tais fatores estão relacionados a inúmeros outros indiretamente). Em segundo lugar, pode haver variáveis ocultas - não é porque me auto-denominei não religioso que a religiosidade não influenciou em algum momento na elaboração e adoção de algum princípio. Eu sou agnóstico e não tenho a menor restrição em dizer que houve papel fundamental de meu contato com as religiões para a cristalização de vários conceitos, mesmo que me baseie atualmente em outros pilares.

 

No final das contas, pessoas são pessoas, cada qual carrega sua experiência individual. O que de fato as motiva a agir com compaixão ou caridade está infinitamente mais relacionado a experiências próprias de vida (se usassem pessoas que já tivessem passado por dificuldades financeiras na vida e vencido, independentemente de religião, provavelmente teriam um fator altíssimo de correlação com a compaixão) e conceitos dispersados pelos pais, amigos e pessoas com as quais manteve contato e processados por elas, mesmo que de forma inconsciente.

 

Este tipo de pesquisa serve só para acirrar disputas chatas e tentativas de "provar" que o mundo é pior ou melhor sem religião, o que por si só,  sempre foi e sempre será estúpido.

 

Mr. Scofield2012-05-06 22:00:26

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  • 2 weeks later...
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Ateus são mais

 

motivados pela compaixão do que religiosos' date=' diz estudo

 

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Universidade da Califórnia questiona associação entre generosidade

 

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            <span lang="PT">“Ama o teu próximo” é a regra de ouro de quase todas as religiões.

 

Mas uma nova pesquisa da Universidade da Califórnia, em Berkeley, sugere que

 

religiosos estão menos propensos a ajudar estranhos do<span style="COLOR: #1f497d"> que</span> ateus, agnósticos e pessoas menos

 

religiosas.

 

            Em três experimentos, os pesquisadores descobriram que o

 

sentimento de compaixão sempre levava as pessoas não religiosas a serem mais

 

generosas do que as religiosas. Os resultados do estudo foram publicados na

 

edição mais recente da revista científica Social Psychological and Personality

 

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depende da força de sua ligação emocional com a outra pessoa<span style="COLOR: #1f497d">”</span>, disse o psicólogo social Robb Willer, da

 

Universidade da Califórnia, um dos autores do estudo. “Os mais religiosos, por

 

outro lado, podem fundamentar a sua generosidade menos em emoção e mais <span style="COLOR: #1f497d">em </span>outros fatores, como doutrina, uma identidade

 

comum ou preocupações de reputação.”</span>Completo:http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-05-06/ateus-sao-mais-motivados-pela-compaixo-do-que-religiosos-diz-estudo.html

 

 

 

 

 

 

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  • 1 month later...
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Evangélicos tentam invadir terreiro em Olinda

 

Centenas de evangélicos com faixas e gritando palavras de ordem realizam protesto em frente a um terreiro de matriz africana e afro-brasileira – candomblé, umbanda e jurema. As imagens poderiam ser de um filme sobre a Idade Média. No entanto, foram registradas no domingo, no Varadouro, em Olinda, Grande Recife. As cenas de intolerância religiosa circularam ontem nas redes sociais e provocaram a revolta de milhares de internautas.

 

http://jconline.ne10...linda-49482.php

 

É o mesmo tipo de gente que defende padres pedófilos ou pastores que usam dinheiro dos troux.. fiéis para comprar gados e fazendas

 

Eles não sabem mais viver em sociedade após tanta lavagem cerebral

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Quando se trata de cristãos o que não faltam são situações vergonhosas

 

Mais um exemplo do amor cristão

 

Casal de negros é impedido de casar em igreja do Mississippi

 

Um casal negro dos EUA foi impedido de casar na igreja em que frequentavam no estado do Mississippi, revelou na noite de domingo a rede americana CNN. Charles Wilson e a mulher, Te'Andrea, foram obrigados a mudar a data do casamento por reclamações dos fiéis em relação a sua cor de pele.

 

http://oglobo.globo....issippi-5628364

 

Será que esse casal não percebeu que a congregação era hostil a eles? Ou a congregação toda é hipócrita mesmo? Eu acredito na segunda alternativa, já que cristão hipócrita é o que mais tem.

 

Detalhe na atitude do pastor "fez o pedido porque alguns membros da congregação não queriam a cerimônia na igreja". Alguns?

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Tem vários problemas aí, não somente na atitude da igreja, mas também na forma como você encara a situação (lembrando que, se não me falha a memória, o Mississippi é um dos estados mais racistas dos EUA, o que, se correto, é uma evidência de que o comportamento preconceituoso não está ligado ao cristianismo, mas é uma doença crônica que atinge religiosos e descrentes ali).

Eu até poderia tecer alguns comentários acerca do incidente pavoroso, mas como você já parece estar com a convicção formada de que cristão é hipócrita, vou poupar o meu teclado. Até pq, a discussão estaria rolando com alguém que há algumas páginas atrás, tentou justificar o horror tocado pela ICAR em tempos remotos, o que torna a acusação contra os cristãos de hipocrisia algo extremamente irônico e... é... hipócrita, também.

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Eu já vi alguns cristãos dizendo que a história de Adão e Eva, assim como muitas narrativas na Bíblia, não são literais. Ou são poéticas ou alguma metáfora. Algo do tipo.

 

Encontrei um artigo interessante que levanta a questão da real existência de Adão. O ponto chave aí, nem é tanto sobre a genealogia, mas sobre a existência de Jesus como expiação do pecado. Já que, se a história do pecado original é mitológica, a história de Jesus também deve ser.

 

Não é contraditório aceitar a história de cobra falante e paraíso como mitológica ou poética e a de Jesus real?

 

http://www.livingwat...calfigure.shtml

 

Adão foi uma figura mítica que nunca viveu realmente.

 

Adão é uma figura chave nas Escrituras. Ele é descrito como o "primeiro Adão", aquele que trouxe o pecado ao mundo. Ele tornou-se necessário para Jesus, o "último Adão", para expiar todos os seres humanos, e depois subir da sepultura com a promessa de redenção completa para o homem caído e criação caída.

 

Se Adão era apenas um mito, não seria capaz de compreender plenamente o trabalho de Jesus. Se Adão e Eva não eram reais, então devemos duvidar que seus filhos eram reais também, e seus filhos ... e então devemos duvidar dos 11 primeiros capítulos do Gênesis, e assim por diante. Todas as genealogias aceitam Adão como uma pessoa literal, então seus filhos Caim e Abel (Gênesis 4:9,10; Lucas 11:50,51) devem ser também. Jesus era descendente de Adão, e é impossível de ser descendente de um mito.

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Sim, entendo ser contraditório afirmar que Adão, etc são mitos, mas afirmar a literalidade de Cristo. Por isso entendo que Adão e Eva e outros, etc, existiram de fato até porque Jesus refere-se a eles como se tivessem existido, ou seja, Jesus afirmou a sua existência - e seus apóstolos também o fizeram tempos depois.

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Atribuir textos da Bíblia no sentido poético ou metafórico é um recurso que alguns usam para evitar questões embaraçosas, como é o caso de serpentes falantes, dilúvio e a arca de Noé.

 

Jesus também afirmou que o que crer pegará em serpente e se beber veneno não morrerá

 

 

Marcos 16, 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

 

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

 

Marcos 16:18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

 

 

Um pastor morreu há pouco tempo picado por uma serpente, ele entendeu esse texto no sentido literal. O que acha disso?

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Atribuir textos da Bíblia no sentido poético ou metafórico é um recurso que alguns usam para evitar questões embaraçosas, como é o caso de serpentes falantes, dilúvio e a arca de Noé.

 

Jesus também afirmou que o que crer pegará em serpente e se beber veneno não morrerá

 

Marcos 16, 16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;

Marcos 16:18 Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.

 

Um pastor morreu há pouco tempo picado por uma serpente, ele entendeu esse texto no sentido literal. O que acha disso?

 

Ele entendeu errado... o texto bíblico referia-se aos apóstolos que falaram em outras línguas, expulsaram demônios e impunham as mãos sobre os enfermos e eles eram curados, pegavam nas serpentes e nada acontecia e por aí vai...

 

O problema desse pastor é que ele era pentecostal e o pentecostalismo - também conhecido como a PRAGA do cristianismo no século passado - prega que o mesmo poder concedido aos apóstolos para realizar maravilhas é também para o resto da igreja até aos dias de hoje.

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Ele se referia aos apóstolos mesmo. O final desse capítulo inclusive conclui a questão dos sinais ao dizer que já foram cumpridos.

 

Esses versículos inclusive acabam contrariando a estrutura do (neo)pentecostalismo, já quer além do texto demonstrar que os sinais foram para os apóstolos, os pastores só "praticam" PARTE do que está escrito: Falam em linguas, "curam" enfermos, mas não bebem veneno...

 

Outro ponto interessante é o "porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão". Já que é assim, porque esses pastores não vão nos hospitais curar as pessoas? Em nenhum momento o texto diz que a cura tem que ser no templo ou em algum lugar em especial... Além disso, a cura NÃO depente da pessoa ter fé, bastando apenas por as mãos para o enfermo ser curado.

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Só para saber está foto é montagem como dizem? Para alguns a foto é falsa, eu não achei. Contudo a notícia é meio cabeluda demais para ser verdade e com fontes duvidosas. Mas se for verdade não é uma grande surpresa.

 

El Banco del Vaticano es el principal accionista de la mayor industria de armamentos en el mundo Pietro Beretta

 

tradução:

 

O Banco do Vaticano é o maior acionista da maior indústria de armas no mundo, a Pietro Beretta

 

 

cardeal+bastos.PNG

 

Talvez poucas pessoas saibam que a fábrica de armas Pietro Beretta Ltda. (a maior indústria de armas no mundo) é controlada pela Holding SpA Beretta e que o acionista majoritário da Holding SpA Beretta, depois de Gussalli Ugo Beretta, é o IOR (Instituto para Obras de Religião) [comumente conhecido como Banco do Vaticano], instituição privada, fundada em 1942 pelo Papa Pio XII e com sede na Cidade do Vaticano.

 

A história por trás de tudo isso é a seguinte:

 

Roma não foi construída em um dia, tampouco o Vaticano, e menos ainda sua opulência atual. Isso tem suas raízes no século IV da era cristã, quando o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e colocou à disposição do Papa Silvestre I uma fortuna colossal - de fato o transformou no primeiro Papa rico na história.

 

 

varicano-armas2.jpg?w=640&h=426

 

A igreja católica é a única organização religiosa do mundo que tem como quartel-general um Estado independente: a cidade do Vaticano. Com seus 2 Km² de superfície o Vaticano é muito menor do que muitos campos de golf no mundo; e para percorrê-lo sem pressa não se necessita muito mais que uma hora; contar suas riquezas, contudo, levaria bastante mais tempo.

 

A moderna opulência do Vaticano baseia-se na generosidade de Benito Mussolini que, graças à assinatura do Tratado de Latrão entre seu governo e o Vaticano, outorgou à Igreja Católica uma série de garantias e medidas de proteção. A "Santa Sé" conseguiu que a reconhecessem como um Estado soberano, beneficiou-se com a isenção fiscal de sua propriedade para beneficiar os seus cidadãos, que não precisavam pagar os direitos aduaneiros pelo que importavam do exterior. Foi-lhe concedida imunidade diplomática e seus diplomatas começaram a desfrutar dos privilégios da profissão, igual assim como os diplomatas estrangeiros reconhecidos junto à Santa Sé. Mussolini prometeu introduzir o ensino da religião católica em todas as escolas do país e deixou a instituição do casamento sob a égide das leis canônicas, que não admitiam o divórcio. Os benefícios que o Vaticano recebeu foram enormes – dentre eles, os benefícios fiscais foram preponderantes.

 

Em 1933, o Vaticano mais uma vez demonstrou sua capacidade de estabelecer negócios lucrativos com os governos fascistas. A concordata de 1929, assinada com Mussolini, foi seguida por outra entre a Santa Sé e o III Reich de Hitler. O gestor Francesco Pacelli foi uma das figuras-chave do pacto com Mussolini: seu irmão, o cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, foi responsável pela negociação como Secretário de Estado do Vaticano, assinando um tratado com a Alemanha de Hitler. Pio XII conhecia bem a Alemanha. Ele fora núncio em Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial, e depois, como Secretário de Estado de Pio XI, teve inúmeras intervenções no rumo que estava tomando a política alemã. Nesta qualidade interveio decisivamente na encíclica de Pio XI, conhecida como "Mit Brennender Sorge" (que pode se traduzir "Com preocupação ardente"). A iniciativa da encíclica partiu, ao contrário do que se acredita, dos bispos alemães, sendo o primeiro rascunho escrito em Roma pelo Cardeal Faulhaber. O então cardeal Pacelli, que fala alemão, deu-lhe a forma final, apresentada a Pio XI, sendo então assinada e publicada. Apesar da constante e grande pressão mundial, o Papa Pio XII sempre se negou a excomungar Hitler e Mussolini; seu pontificado foi caracterizado pela adoção de uma falsa postura de neutralidade.

 

Quando os nazistas invadiram a Polônia, o Papa Pio XII se recusou a condenar a invasão; uma das maiores vantagens que obteria o Vaticano do muito lucrativo acordo que mantinha com Hitler era a confirmação de Kirchensteuer, um imposto eclesiástico; trata-se de um imposto estadual que ainda hoje os fiéis alemães devem pagar, e só podem escapar se renunciarem à sua religião. Na prática, muito poucos renunciam. Este imposto representa por si só entre 8 e 10% dos impostos totais arrecadados pelo governo alemão.

 

Fonte.: http://www.remaatlan...pietro-beretta/

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Só para saber está foto é montagem como dizem? Para alguns a foto é falsa, eu não achei. Contudo a notícia é meio cabeluda demais para ser verdade e com fontes duvidosas. Mas se for verdade não é uma grande surpresa.

 

El Banco del Vaticano es el principal accionista de la mayor industria de armamentos en el mundo Pietro Beretta

 

tradução:

 

O Banco do Vaticano é o maior acionista da maior indústria de armas no mundo, a Pietro Beretta

 

 

cardeal+bastos.PNG

 

Talvez poucas pessoas saibam que a fábrica de armas Pietro Beretta Ltda. (a maior indústria de armas no mundo) é controlada pela Holding SpA Beretta e que o acionista majoritário da Holding SpA Beretta, depois de Gussalli Ugo Beretta, é o IOR (Instituto para Obras de Religião) [comumente conhecido como Banco do Vaticano], instituição privada, fundada em 1942 pelo Papa Pio XII e com sede na Cidade do Vaticano.

 

A história por trás de tudo isso é a seguinte:

 

Roma não foi construída em um dia, tampouco o Vaticano, e menos ainda sua opulência atual. Isso tem suas raízes no século IV da era cristã, quando o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e colocou à disposição do Papa Silvestre I uma fortuna colossal - de fato o transformou no primeiro Papa rico na história.

 

 

varicano-armas2.jpg?w=640&h=426

 

A igreja católica é a única organização religiosa do mundo que tem como quartel-general um Estado independente: a cidade do Vaticano. Com seus 2 Km² de superfície o Vaticano é muito menor do que muitos campos de golf no mundo; e para percorrê-lo sem pressa não se necessita muito mais que uma hora; contar suas riquezas, contudo, levaria bastante mais tempo.

 

A moderna opulência do Vaticano baseia-se na generosidade de Benito Mussolini que, graças à assinatura do Tratado de Latrão entre seu governo e o Vaticano, outorgou à Igreja Católica uma série de garantias e medidas de proteção. A "Santa Sé" conseguiu que a reconhecessem como um Estado soberano, beneficiou-se com a isenção fiscal de sua propriedade para beneficiar os seus cidadãos, que não precisavam pagar os direitos aduaneiros pelo que importavam do exterior. Foi-lhe concedida imunidade diplomática e seus diplomatas começaram a desfrutar dos privilégios da profissão, igual assim como os diplomatas estrangeiros reconhecidos junto à Santa Sé. Mussolini prometeu introduzir o ensino da religião católica em todas as escolas do país e deixou a instituição do casamento sob a égide das leis canônicas, que não admitiam o divórcio. Os benefícios que o Vaticano recebeu foram enormes – dentre eles, os benefícios fiscais foram preponderantes.

 

Em 1933, o Vaticano mais uma vez demonstrou sua capacidade de estabelecer negócios lucrativos com os governos fascistas. A concordata de 1929, assinada com Mussolini, foi seguida por outra entre a Santa Sé e o III Reich de Hitler. O gestor Francesco Pacelli foi uma das figuras-chave do pacto com Mussolini: seu irmão, o cardeal Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, foi responsável pela negociação como Secretário de Estado do Vaticano, assinando um tratado com a Alemanha de Hitler. Pio XII conhecia bem a Alemanha. Ele fora núncio em Berlim, durante a Primeira Guerra Mundial, e depois, como Secretário de Estado de Pio XI, teve inúmeras intervenções no rumo que estava tomando a política alemã. Nesta qualidade interveio decisivamente na encíclica de Pio XI, conhecida como "Mit Brennender Sorge" (que pode se traduzir "Com preocupação ardente"). A iniciativa da encíclica partiu, ao contrário do que se acredita, dos bispos alemães, sendo o primeiro rascunho escrito em Roma pelo Cardeal Faulhaber. O então cardeal Pacelli, que fala alemão, deu-lhe a forma final, apresentada a Pio XI, sendo então assinada e publicada. Apesar da constante e grande pressão mundial, o Papa Pio XII sempre se negou a excomungar Hitler e Mussolini; seu pontificado foi caracterizado pela adoção de uma falsa postura de neutralidade.

 

Quando os nazistas invadiram a Polônia, o Papa Pio XII se recusou a condenar a invasão; uma das maiores vantagens que obteria o Vaticano do muito lucrativo acordo que mantinha com Hitler era a confirmação de Kirchensteuer, um imposto eclesiástico; trata-se de um imposto estadual que ainda hoje os fiéis alemães devem pagar, e só podem escapar se renunciarem à sua religião. Na prática, muito poucos renunciam. Este imposto representa por si só entre 8 e 10% dos impostos totais arrecadados pelo governo alemão.

 

Fonte.: http://www.remaatlan...pietro-beretta/

 

Lamentáveis essas imagens. Uma religião que prega a paz sendo acionista de uma indústria de armas. Ridículo isso !!!

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