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Forum Cinema em Cena

Religião (#4)


Mr. Scofield
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Gostaria de fazer algumas colocações:

 

 

E eu aprovei esse ato? Quote aqui o momento em que expressei apoio a tal prática. 

E eu disse que vc aprovou? Citei este exemplo pra demonstrar que vc estava equivocado em sua colocação de que "Ninguém quer que a igreja se curve a ninguém". É lógico que querem...

 

 

 

Concordo!

Mas sabe pq estamos chegando num ponto critico? Vou deixar vc pensar um pouco sobre isso....

 

Não é por causa dos evangélicos, é por causa da militância de determinados grupos que ficam empurrando sua ideologia e forçando a aceitação de seus comportamentos. A Igreja continuaria na sua se, por exemplo, a PL 122/06 não existisse. Ficam de mimimi pra cima de nós, nós mostramos que podemos ser mais mimizentos.

 

 

 

 

Se vc consegue dizer isso sem ser ofensivo, nada contra.

 

Eu fui ofensivo na minha colocação? 

 

 

 

Um problema muito sério é que uma boa parte das pessoas, não consegue perceber que a linha entre criticar comportamento de forma argumentativas e ofender pessoas, é muito tênue.

 

Concordo. Por isso que sigo o exemplo do Messias: Ele recebia só a escória da sociedade, mas dizia a essas pessoas porque elas eram consideradas escória e o que precisavam fazer para deixarem de ser consideradas assim.

 

O homossexual quer ser recebido e aceito, mas não quer que ninguém diga a ele que entende que seu comportamento é inadequado. Sinto muito, uma convivência assim é impossível e não é por culpa minha.

 

 

 

Pq não deixam a ciência decidir quando é permitido o aborto e em que ponto da gravidez, a medida é inviável? 

 

Duas coisas: 1) o aborto não é só uma questão científica, é também uma questão de ordem moral, razão pela qual eu não posso analisar esse assunto só pelo viés científico; 2) porque ela não se decidiu ainda e duvido que irá conseguir descobrir isso de tal modo que possamos saber, com segurança (moral, inclusive), quando a gravidez pode ser interrompida.

 

 

 

...a Igreja fez a besteira de se colocar contra o uso de preservativos.

 

Vamos lá... isso é uma posição dogmática da ICAR que entende que o sexo é SÓ para procriação e que o uso de preservativo desvirtuaria a finalidade do ato sexual. Tal teologia não encontra respaldo bíblico. Eu não adoto esse tipo de pensamento.

 

 

 

Fora que, prefiro que se aborte uma criança que não se quer, do que joga-la na lata do lixo, como acontece muito por ai. Isso sim é desumano. 

 

 

Ou seja, matar uma criança que não pediu para vir ao mundo, mas que ganhou o direito de existir quando foi concebida, não pode se pronunciar a respeito do assunto que se refere à sua própria vida, é a melhor solução para resolver a cagada dos pais - e a imbecilidade destes, e - mais! - não é desumano. Pare pra pensar nas implicações do que você acabou de dizer. 

 

 

 

Preciso lembrar de um caso referente a uma menina de 10 anos, que teve que abortar pois eram gêmeos e ela corria risco de vida. Preciso lembrar o que representantes religiosos fizeram com ela e com os médicos que salvaram sua vida? Aquilo foi lamentável Dook.

 

Vamos lá:

 

1) Foi a ICAR quem excomungou a garota, mas manteve o pai estuprador como fiel. Penso que o lamentável está mais nos dois pesos, duas medidas do que em qualquer outra coisa. 

 

2) Esta é uma situação extremamente difícil de ser remendada, e por ora não creio que a excomungação da menina foi a solução ideal. Longe disso, aliás.

 

 

 

 

Percebe o quão errado é essa afirmação. Uma pessoa não poder ter direitos por sua opção sexual, é o mesmo que negros e mulheres não terem direitos por sua cor e sua sexualidade. E nós sabemos que esses dois segmentos, sofreram muito no passado e a religião, teve uma grande parcela de culpa nisso. Uma vez que as religiões de origem hebraica, infelizmente podem tendenciar ao racismo e ao machismo. E tais passagens, foram bombardeadas nas massas por muito tempo, sem nenhum tipo de filtro. Alias, ainda são. O mesmo vale para o caso dos homossexuais, onde cometem o erro de citar Levítico sem fazer as observações necessárias para que não se transforme essa passagem, em um incitador de ódio e preconceito. 

 

Discordo, não é errado, é certo e dei o exemplo para mostrar isso. E eu trabalho com legislação, eu sei como a coisa funciona. Há direitos que não assistem aos homossexuais por causa da orientação sexual deles. É a vida. Simples assim. Há inúmeros casos como os dos homossexuais e ninguém cria militância em favor disso. Cito de novo a dicotomia funcionário público x privado. Eu gostaria de estabilidade de emprego, mas não posso porque a estabilidade é garantia do funcionário público. Mas no que eu sou diferente do funcionário público? Em nada! Que preconceito então que eu não possa ter os mesmos direitos do funcionário público.

 

E eu já coloquei dezenas de outros exemplos sobre isso aqui mesmo no tópico e, sinceramente eu cansei... As pessoas querem olhar as coisas como elas querem e não como as coisas realmente são. O debate é mais embaixo, não é tão simples quanto a gente gosta de crer que é. E não tem nada a ver com característica intrínseca à pessoa neste caso, mas com comportamento. Até que se prove que o homossexual nasce homossexual, o que não se provou ainda e aproveito para dizer - certamente não vão provar. 

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Critico, da mesma forma que critico os pastores que vieram do Nordeste para pregar a bíblia no espaço do Rock In Rio. Sério, ali não é lugar pra isso não. Lugar de pregação é na Igreja ou em cultos religiosos. 

 

Slash,

Nós também fomos pregar no Rock In Rio e encontramos muitas pessoas interessadas na bíblia.

Pode parecer que não, mas os roqueiros se interessam pelo que a bíblia diz, muitos deles são roqueiros exatamente por estarem cansados da forma como este mundo é.

Eu mesmo falei com , por baixo, umas 50 pessoas interessadas.

 

Plutão,

Que pena, se você deixasse de lado seu preconceito ficaria surpreso. 

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Chega, né. O tópico está descambando para uma surpreendente discussão estúpida (pelos rumos que vi antes de ficar uns dias sem postar era meio inesperado que isso acontecesse). Estamos avaliando o caso e provavelmente vai pintar advertência e não está descartada a hipótese de trancamento.

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  • 3 weeks later...
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Crânio de 1,8 milhão de anos pode reescrever história da evolução humana





Melissa Hogenboom


Repórter de Ciência, da BBC News




 





Atualizado em  18 de outubro, 2013 - 09:18 (Brasília) 12:18 GMT






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Crânio descoberto na Geórgia levou a nova hipótese de cientistas sobre espécies humanas




Muitos cientistas consideravam a possibilidade de que havia várias espécies humanas vivendo na Terra há dois milhões de anos, no entanto uma nova pesquisa sugere que isso pode não ser verdade.


Cientistas trabalhando na Geórgia acreditam que fósseis humanos encontrados na África e na Eurásia podem ter sido parte da mesma espécie, reduzindo os "galhos" de nossa árvore genealógica.



Em artigo para a revista científica Science, a equipe diz que as espécies Homo habilisHomo rudolfensis e Homo erectussão todos parte de uma linhagem única que evoluiu para o homem moderno.


Uma equipe analisou o crânio mais completo já achado de um hominídeo. A descoberta foi feita em Dmanisi, na Geórgia.


O crânio possui dentes grandes, um rosto comprido e sugere que o cérebro era menor. Estas características são semelhantes às do Homo habilis. No entanto, outros traços também são exclusivos do Homo erectus.


O fóssil faz parte da coleção Dmanisi, de 1,8 milhão de anos, uma das mais antigas fora do continente africano. Esse grupo de humanos surgiu pouco depois que as espécies de Homo evoluíram dos australophitecus (da famosa "Lucy").


"Agora temos a melhor pista para entender o que o Homo realmente é", disse o pesquisador David Lordkipanidze, do Museu Nacional da Geórgia.


Para Lordkipanidze, as grandes variações verificadas neste crânio não são sinais de espécies diferentes, mas sim de diferenças dentro de uma mesma espécie.


"Quando olhamos para essas variações e comparamos com humanos modernos, você pode ver que é uma variação normal", disse o pesquisador à BBC.


O crânio foi descoberto há oito anos e desde então tem sido comparado a fósseis de outras espécies Homo achados na África – de até 2,4 milhões de anos.


Segundo os pesquisadores na Geórgia, a análise revela pontos de coincidência suficientes para classificar os fósseis do Homo africano na mesma categoria dos hominídeos de Dmanisi.


No entanto, outros paleoantropólogos discordam. Fred Spoor, da University College London, acredita que pelo menos três espécies distintas de humanos coexistiram na África.


Para ele, os métodos de análise usados no artigo da Science não são suficientes para concluir que se tratava de uma espécie única.


"Eles fazem uma análise muito generalista do formato do crânio", disse Spoor à BBC.


Para Chris Stringer, do Natural History Museum de Londres, o novo trabalho argumenta de forma sólida "que este novo crânio, com sua mandíbula gigante", era parte de uma variação natural da população Dmanisi.


No entanto ele ainda tem dúvidas sobre a tentativa de enquadrar todas as diferentes características dos fósseis em uma mesma linhagem evolutiva de Homo erectus.


"Apenas o Homo erectus sobreviveu e se tornou bem-sucedido, mas naquele momento a natureza estava experimentando sobre como os humanos evoluem em termos de tamanho crescente do cérebro", disse Stringer à BBC.



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Não sou militante.

Nem ateu.

Só postei uma tirinha engraçada bicho.

Relax!

 

Da mesma forma que você posta os "owned" contra ateus. Não me sinto ofendido, nem nada, dou risada ou não e sigo em frente.

 

Relaxa cumpadi! Não foi pra você não... Aproveitei a vibe da tirinha e postei um comentário hiperbólico sobre os ateus. Eu sei que vc não é ateu... 

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Ateus militantes (ou neo-ateus) são mais fanáticos que os teístas radicais. Tudo para eles se resumem na descrença e têm uma necessidade irrevogável de externalizar o ateísmo o tempo todo. São proselitistas ao extremo. Talvez isso tudo seja uma reação psicológica da insegurança do próprio ateísmo.

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Parece que estou pegando no pé dos ateus, mas isto é apenas coincidência... Ultimamente, minhas relações são mais cordiais com eles do que com muitos que se dizem "irmãos na fé" - que a julgar pela forma como vivem e pensam não são irmãos coisa nenhuma.

 

 

O ateísmo Paz & Amor e um exemplo de intolerância
 
 
 
 
Uma nova geração de pensadores ateus defende a tolerância religiosa e questiona a militância do biólogo Richard Dawkins e de seus seguidores. Em contrapartida, grupo de ateus impede que evento criacionista, com especialista dos EUA, se realize na Unicamp e dificulta o debate acadêmico.
 
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O arqueólogo Rodrigo Silva (à esq.), um dos palestrantes do evento cancelado, 
e o físico Leandro Tessler, que mobilizou acadêmicos contra o Fórum 
Um dos biólogos mais brilhantes e influentes da atualidade trocou a ciência pelas discussões religiosas. A maior parte de seu tempo é dedicada a escrever e a falar sobre Deus. Seria apenas mais um caso de fanatismo religioso, não fosse um fato: Richard Daw­kins não tem religião. Britânico de 72 anos, autor de Deus, um delírio, ele é um dos mais célebres militantes do ateís­mo. Seu estilo aguerrido e suas críticas impiedosas a diversas religiões, ocidentais e orientais, deram visibilidade aos ateus nos últimos anos – e renderam um sem-número de críticas a sua intolerância. Em agosto, uma frase sua sobre a pequena quantidade de muçulmanos vencedores do Prêmio Nobel despertou indignação nos jornais e nas redes sociais. Em resposta, o escritor Reza Aslan, muçulmano, afirmou que Dawkins era “o pior tipo de fanático”. “Ele diz que nunca leu o Alcorão, mas tem certeza de que o islã é a maior força do mal no mundo.”
A postura agressiva e muitas vezes preconceituosa de Dawkins e de seus asseclas, como o neurocientista americano Sam Harris ou o filósofo americano Daniel Dennett, começa aos poucos a ceder espaço a um ateísmo de postura mais tolerante. O filósofo britânico A.C. Grayling é um representante dessa transição. Grayling está longe de ser um fã da religião. “O mundo seria bem melhor se não acreditássemos em conto de fadas”, disse ele a ÉPOCA. “A religião é simplesmente inconsistente com a modernidade.” Mas suas obras são bem menos cáusticas que as de Daw­kins. Em março, Grayling lançou The god argument (O argumento divino, em tradução livre). O livro apresenta argumentos filosóficos contra a existência de Deus. Trata-se basicamente de um manifesto humanista. Mesmo acreditando que a religião é prejudicial à humanidade, Grayling não gasta muita energia em debates com religiosos. Em 2011, ele publicou The good book (O livro bom), uma espécie de guia de vida para ateus. Em 608 páginas, apresenta citações e conceitos de grandes pensadores, como Aristóteles, Confúcio, Cícero, Isaac Newton e Charles Darwin, em capítulos e versículos. Não bastasse isso, Grayling imita a estrutura bíblica. O primeiro capítulo, sobre a origem do Universo de acordo com a ciência, é o Gênesis – então seguido de Lamentações e Provérbios, e assim por diante. Em vez de apenas criticar as religiões, os livros de Grayling tentam construir alternativas a elas.
ateismo+ateu+religiao+criacionismo+evolu
Um passo além de Grayling estão os ateus que desejam dialogar com religiosos. Um defensor da ideia é o americano Chris Stedman. Autor de blogs de religião no jornal Washington Post, no site da emissora CNN e no site Huffington Post, ele lançou em novembro do ano passado o livro Faitheist (trocadilho com as palavras “ateu” e fé”, em inglês). Organizador da comunidade de ateus e agnósticos da Universidade Harvard, Stedman afirma que a diversidade de opiniões deve ser celebrada. “As pes­soas fazem coisas boas ou ruins com ou sem religião”, afirma. Para ele, os ateus devem se organizar em comunidades para debater em pé de igualdade o privilégio religioso em sociedades como a americana. 
Mas sem incitar qualquer tipo de rixa. “Uma verdadeira sociedade secular precisa de pluralismo”, afirma. Para Stedman, os ateus e religiosos devem se engajar em diálogos construtivos e pacientes. “É preciso identificar valores em comum, porque a religião dificilmente sairá do mapa. A cooperação é extremamente necessária num mundo em que as vozes extremistas costumam afogar as outras”, diz. Stedman fala com conhecimento de causa. Em suas próprias palavras, ele era um “católico fundamentalista” antes de virar ateu.
O filósofo suíço Alain de Botton é ainda mais conciliador que Stedman. “Tenho um respeito profundo pela religião, apesar de não acreditar em seus aspectos sobrenaturais”, disse Botton a ÉPOCA. “As grandes religiões são enormes máquinas capazes de transmitir ideias sobre a bondade, a morte, a família e a comunidade. Não há nada parecido com isso no mundo laico, e isso é uma pena.” Em seu livro Religião para ateus (editora Intrínseca), Botton se propõe a “roubar” das religiões ideias sobre como viver. Uma de suas sugestões mais polêmicas é a construção de um templo para ateus, no centro de Londres. Dawkins, é claro, detestou a ideia. “Ateus não precisam de templos para buscar o sentido da vida”, disse ele ao jornal britânicoThe Guardian. Botton, em resposta, afirmou que a ideia era uma reação a Dawkins. “Por causa de Richard Dawkins, o ateísmo tornou-se conhecido como uma força destrutiva”, diz. “Escrevo para pessoas que não acreditam em Deus, mas, mesmo assim, reconhecem o lado positivo da religião: os rituais, a arquitetura, a música e a conexão com o passado.”
Nem todos os ateus aderiram à postura mais tolerante defendida por Botton e Stedman. Um exemplo é a Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea). Ela tem 10 mil membros e arrecada R$ 2 mil por mês. Apesar dos números modestos, ganhou destaque ao organizar a primeira campanha publicitária ateísta do país em Porto Alegre. Em julho, voltou às manchetes graças a um protesto contra os gastos públicos relacionados à chegada do papa Francisco ao Brasil. “É preciso ser enérgico. Quem não é engajado ignora os males causados pela religião, como a ascensão da bancada evangélica no Brasil”, diz Daniel Sottomaior, um dos fundadores da Atea. “Até porque criar ativismo para depois ficar sentado não faz muito sentido.”
Nesse debate, uma das vozes mais sensatas é de Peter Steinberger, professor de ciência política do Reed College, em Portland, nos Estados Unidos. Steinberger lançou em julho o livroThe problem with God: why atheists, true believers, and even agnostics must all be wrong (O problema com Deus: por que ateus, crentes e até agnósticos devem todos estar errados). O livro defende uma tese antiga, mas esquecida no meio do debate religioso iniciado por Dawkins: qualquer discussão relacionada à existência divina é uma perda de tempo. “As religiões são incoerentes, mas Dawkins também é incoerente por não ter uma prova definitiva da inexistência de Deus”, diz. “Os novos ateus acham que a ciência atual é suficiente para explicar o mundo, mas isso não é possível.” Se as discussões entre religiosos e ateus se esvaziarem por falta de provas, como Steinberger sugere, os ateus moderados estarão um passo à frente dos militantes: terão sido os primeiros a abandonar um confronto inútil e a buscar maneiras de coexistir com os religiosos. “Ser ateu é como não colecionar selos”, diz Grayling. “É possível ser um ‘não colecionador de selos’ militante? Basta não colecionar selos.” 
Revista Época confecciona tabela com os 10 mandamentos do bom ateu. Confira:
 
 
ateismo+ateu+religiao+criacionismo+evolu
Deus fora da Unicamp
Marcado para a quinta-feira 17, o “1° Fórum de Filosofia e Ciência das Origens”, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi cancelado na véspera, sob uma enxurrada de e-mails indignados de professores da própria instituição de ensino, uma das mais respeitadas do País. O motivo? Os cinco convidados a falar sobre filosofia e ciência eram nomes ligados ao “criacionismo científico”, que nega a teoria da evolução de Charles Darwin, mas, ainda assim, busca evidências científicas para desvendar o universo – sem contradizer a existência de Deus ou os preceitos da Bíblia. “Que façam isso numa igreja”, disse o professor de física Leandro Tessler. “É embaraçoso dar credibilidade a esse tipo de doutrina não científica.” Seu blog chamou a atenção de outros professores. A pró-reitoria, que havia dado aval ao evento, recuou. O físico americano Russell Humphreys, convidado internacional, já tinha passagem comprada. Veio então a resposta dos palestrantes.“Fomos boicotados por um grupo de professores ateus”, afirma o professor de arqueologia Rodrigo Silva, da Universidade Adventista de São Paulo (Unasp). “Hoje, quem discorda de Darwin é queimado na fogueira.”
Em nota oficial, a Unicamp justificou o cancelamento dizendo que “faltavam integrantes que pudessem debater o tema sob todos os pontos de vista”. Além de Silva e Humphreys, o fórum também teria a presença de um geólogo, um jornalista e um bioquímico, Marcos Eberlin, o único pertencente aos quadros da Universidade. Após a polêmica, Eberlin escreveu em um blog: “É interessante notar que, em uma universidade pública, pessoas que se autointitulam ‘guardiões do saber’ cancelem palestras”. Outro que reclamou à reitoria, o professor de matemática Samuel Oliveira, negou a “orquestração” de um “lobby ateu” nos bastidores. “Criacionistas não têm formação para falar de ciência”, diz. 
A “batalha da fé” em uma faculdade como a Unicamp, reconhecida pela qualidade da pesquisa científica, chama a atenção. Mas esse tipo de conflito não é novidade no meio acadêmico. Em 2008, depois de uma série de reclamações, a Universidade Federal de São Carlos (SP) cancelou uma palestra do físico Adauto Lourenço sobre “criacionismo e teoria da evolução”. Em 2007, o bioquímico americano Fazale Rana esteve na mesma Unicamp para falar de “design inteligente”, linha de pensamento que atribui a um criador a existência da vida na Terra. Professores conseguiram retirar o logo da universidade dos cartazes da palestra de Rana, mas não impediram a conferência. 
 
 
Com informações Revista Época / Isto É


 

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Concordo com a tolerância, a começar com a tolerância com as religiões não abraâmicas. Pode ser? 

 

Mas esse sempre foi um problema sério! Deram poderes as religiões hebraicas e o que elas fizeram? Nem preciso falar neh. A história humana mostra exatamente o que foi feito e isso não pode ser apagado e muito menos esquecido. Como diz Gerson Varges(um cristão sensato), o cristianismo de muitos é aquele que, se resume a apontar o dedo na cara dos outros e ofende-los das mais variadas formas. Não sei vcs, mas pra mim isso é, sempre foi e sempre será ERRADO. Quem lhes deu o direito de fazer isso, pra começar?

 

Fora a tolerância com outras formas de se viver, como opção sexual, posição ideológica e até mesmo preferências pessoais. Se vcs soubessem da perseguição absurda que já foi feita ao RPG e aos RPGistas....Chegaram a acusa-los de crimes que eles nunca cometeram(procurar: RPG Inocentado). 

 

Portanto, o ponto aqui é que tolerância tem que existir dos dois lados. Pq se for apenas de um, não é tolerância. É imposição e uma hora, ela gera movimentos de oposição. Pq vamos falar a verdade, quando há imposição, seja ela qual for, injustiças acabando sendo cometidas e justificadas e isso causa reflexos na sociedade, quer queriam ou não.

 

Eu não tenho nada contra os cristãos! Desde que, eles entendam o lugar deles na sociedade e respeitem as diferenças. Vcs jamais vão me ouvir falar nada daqueles que tem consciência disso. Mas dos fundamentalistas xiitas, ai já é outra história. E sem esse papinho que não são cristãos de verdade, como se não houvesse coisas erradas dentro do cristianismo. Pq HÁ! Sempre houve, alias. E toda vez que se negam a reconhecer isso, vcs ajudam a manter as divergências que existem. O primeiro passo para se concertar isso, é admitindo que há erros. Pq ai, uma hora vai aparecer alguém tentando concerta-los. 

 

Tipo, vcs estão sabendo que a Igreja Católica está pedindo a opinião dos seus fiéis sobre a homossexualidade e o casamento gay? Diante do que o papa disse sobre não ter o direito de perseguir os gays, acho que isso pode ser uma tentativa da Igreja de rever sua posição em relação a opção sexual das pessoas. Se for, é errado? Não! Pelo contrário. É uma coisa que a Igreja já deveria ter feito há muito tempo.

 

Pensem nisso. 

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Não há coisas erradas no cristianismo, há coisas erradas com alguns cristãos... 

 

Levítico e Deuteronômio mandam lembranças.............

 

Claro que, não são todos os cristãos que seguem isso! A esses, o meu mais sincero e verdadeiro respeito. 

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Levítico é a passagem por trás da homofobia dos cristãos. O erro já começa por ai, pq vcs a usam para taxar gays de anormais. Depois, o mesmo levítico diz que um pai tem o direito de vender a filha como escrava, olha a conotação machista ai gente. Além de, incentivar a escravidão.

 

Já Deuteronômio, incentiva o radicalismo na fé. Já que diz que um pai deve apedrejar seu filho, caso ele se desvie da sua fé. 

 

Eu sei o que vcs vão argumentar depois de ler isso. Que eram conceitos da época e eu nem vou discordar disso. Mas sabem o que acontece em muitos casos? Querem aplicar o conceitos de Levítico e Deuteronômio para os dias de hoje, pelo menos a ideia básica. Embora a aplicação no caso dos homossexuais, seja no sentido literal. ISSO é que está errado.

 

Solução? Só tem duas formas de resolver isso. Ou se faz com que os padres e pastores deixem BEM CLARO para os fiéis que Levítico e Deuteronômio tem conceitos que são do povo judaico na antiguidade e que não se aplica a nós, sociedade moderna. Ou apagamos Levítico e Deuteronômio da bíblia. 

 

Alias, acho que é nesse mesmo Deuteronômio que é dito que as coisas vão ficar tão ruins, que não terão escolha senão comer seus próprios filhos (@.@)

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