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Forum Cinema em Cena

Religião (#4)


Mr. Scofield
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1) Taxi não é carona. É serviço. Alguém está pagando por ele, e por causa disso o taxista tem que arcar com alguns deveres.

2) a- Fumante não constitui uma categoria historica e socialmente coesa, com identidade própria. b- Não são direcionadas ações coletivas discriminatórias em relação à pessoa ou em relação ao grupo fumante. c - estão comparando o ato de fumar em si, que não têm maiores conexões, com um ato que só ganha sentido se, e somente, se, vinculado a um determinado grupo social.

 

Se é para fazer analogias esdrúxulas, então façamos direito:

 

"Então, o taxista pega o casal, mas durante o trajeto ele descobre que eles são nordestinos. E então ele pára o carro e pede aos dois para descerem, pois o fato de serem nordestinos e o modo como falam o incomodava".

 

Eu acho que sua comparação não está tão certa, porque o taxista não os retirou do táxi por serem homossexuais, mas por praticarem atos de acordo com sua sexualidade, ou seja se beijarem.

 

Logo, acho que a comparação certa seria: 

 

"Então, o taxista pega o casal, mas durante o trajeto ele descobre que eles são nordestinos. E então ele pára o carro e pede aos dois para pararem de falar pois o modo como falam o incomodava".

 

Ou seja, se eles não manifestassem as características, ou o ato, que são característicos do nordestino, eles continuariam viagem.O taxista não negou transporte porque ficou sabendo que eles eram homossexuais, e sim porque aqueles dois homens se beijaram e isso o incomoda assim como incomoda o sutaque nordestino no seu caso hipotético. 

 

 

Aliás, para mim não faz nem muito sentido a discussão nesse âmbito, pois está fechada.

 

O taxista foi preconceituoso da forma que a notícia foi exposta e descrita? Sim. É um show de horrores, o cara é preconceituoso, um absurdo e talz. Ponto final.

 

A discussão verdadeira para mim, que ultrapassa a notícia é: e se ele não concordasse com uma postura qualquer (independentemente da carga polêmica ou não da questão), teria ele o direito de não levar o passageiro ou exigir que o comportamento seja limado por estar no seu táxi? Ou o fato de ser um serviço público não concede a ele esse direito?

 

 

 

Então, é nesse ambito que eu acho que entra a fala do nordestino.

O cara pode até adorar nordestino,mas odiar o sutaque, achar um incomodo, uma agressão ao português (sic).

Assim como uma pessoa pode achar que um beijo é uma agressão, uma vulgarização, a um ato tão singelo e intimo, 

Será que um taxísta tem o direito de, porque está incomodado, deixar de prestar o serviço se a pessoa não parar com o que está incomodando?

eu acredito piamente que não. Você pode não gostar, mas isso não lhe dá o direito de deixar de fazer o que tem que fazer. 

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Talvez um exemplo um pouco mais dúbio seria o de um suposto taxista que descobre transportar em seu veículo um homem com uma doença contagiosa hipotética grave cujas formas de transmissão são desconhecidas por ele e uma mulher idosa aparentemente com uma saúde debilitada (os dois não se conhecem). Aí sim temos um dilema moral: se ele expulsa o homem de seu táxi alegando que está protegendo a idosa estaria ele falando a verdade ou estaria SE protegendo e se abstendo de transportar um passageiro enfermo (o que provavelmente é ilegal)? De qualquer jeito, como julgar esse caso?

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Não há discriminação quando você apenas considerando o ato.

 

Da mesma forma se Dawkins te oferecesse carona com a condição de você não ler a bíblia.

 

A reação não é  motivado a quem está fazendo, mas o que está fazendo.

 

Eu não leria a Bíblia, ué... Estou no carro do cara, tenho que me submeter às regras dele, enquanto eu estiver ali. Simples.

 

Não sei qual a dificuldade de entender isto. 

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Se é para fazer analogias esdrúxulas, então façamos direito:

 

"Então, o taxista pega o casal, mas durante o trajeto ele descobre que eles são nordestinos. E então ele pára o carro e pede aos dois para descerem, pois o fato de serem nordestinos e o modo como falam o incomodava".

 

Ser nordestino não é uma questão de comportamento ou orientação de qualquer natureza. E o modo como o nordestino fala pode incomodar sim algumas pessoas ué. Do jeito que está indo, logo logo vão dizer que o incômodo é discriminação...

 

Como já disse páginas atrás, fácil é defender essa idéia na cabeça. Quero ver viver essa idéia no dia a dia. 

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Acho que toda a discussão para ele se pauta nesse post aqui (me corrijam se eu estiver errado). Cuidado para não confundir a opinião pessoal do Dook com o questionamento por ele levantado e as hipóteses. Conclusões assim são muito perigosas, ainda mais quando envolve preconceito.

 

Touché...

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Bom, você foi irônico e não respondeu o mérito do que eu disse.

 

Você também não... vem sistematicamente distorcendo o problema exposto... 

 

 

você comparou beijo com fumar. Pra mim absolutamente incompreensível.

 

É lógico que pra vc é incompreensível... Precisa ser incompreensível para que vc mantenha toda a sua defesa do comportamento gay.

 

 

E depois como eu disse o problema é o tratamento diferente pra mesma coisa. Você repreende o beijo apenas se forem entre homossexuais. Isso é intolerância. E é o que quero chegar.

 

Se eu não concordo com o comportamento homossexual é óbvio que um beijo homossexual terá toda a minha repreensão, se o mesmo ocorrer dentro de um espaço no qual eu tenho a autoridade ao passo que o mesmo não ocorreria como o beijo heterossexual. E é esse o ponto que venho levantando - e que o Scofa percebeu e sintetizou tão bem - mas você e outros ainda não sacaram: há comportamentos que estão acima de toda e qualquer represália? Quais? Quem determinou que este ou aquele comportamento não pode sofrer reprimenda? Quem foi que determinou que eu ou qualquer outra pessoa NÃO PODE não gostar deste ou daquele comportamento? 

 

 

Preciso desenhar?

E é essa postura que eu condeno. Tratar a mesma situação de maneira diferente em razão da raça ou sexualidade. Que foi o caso do taxista.

 

Não, não precisa desenhar. Entendi perfeitamente o que você está colocando e já manifestei diversas vezes que discordo. Ademais, cada manifestação sua nesse sentido só escancara sua hipocrisia... Sim, pq fazer defesa das diferenças e pregar tolerância para com elas só é válido quando tais diferenças estão de acordo com os SEUS padrões e valores e critérios. As diferenças que não estão - minha discordância para com o comportamento homossexual, por exemplo - merecem a pecha de "intolerência", "preconceito", "discriminação".... Engraçado que ao fazer isso, vc nem se deu conta de que TAMBÉM está sendo intolerante, preconceituoso, etc... E nem vai se dar, porque vai responder esse post negando tudo. Típico. 

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Ele não diz isso claramente porque não quer.

Mas defendeu a posição do taxista por não termos certeza de nada.

Eu não defendi posição nenhuma... Apenas frisei que é temerário julgar o taxista de preconceituoso apenas com os dados que a notícia nos dá. Parece (e ênfase no parece) que estamos diante de um cenário de preconceito e discriminação, mas eu abordo isso com cautela. Ademais, a própria notícia fala que o taxista alega ter pedido ao casal que não se beijasse dentro do táxi e o seu pedido não foi aceito. Isso ninguém leu ou passou por cima. 

 

Quando entramos no mérito, desvirtua o ponto crítico da discussão.

E em nenhum momento ele afirmou o contrário.

Como o tempo todo ele quer justificar a ação, não a achando discriminatória, não me resta outra interpretação a não ser essa.

Caso eu esteja errado e ele disser o contrário, não tenho qualquer problema em me retratar.

Porém a maneira como conduz a discussão e seus posts, me trazem a essa interpretação. E não devo ser o único...

 

Você presume demais... arrogância e prepotência mandaram lembranças. 

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Me explica como estou sendo hipócrita ao discordar do seu posicionamento.

Me explica como sou intolerante se eu não concordo e apenas afirmo que eu não faria isso. O fato de você viver com os seus valores bem definidos eu acho ótimo, e tem mais é que respeitá-los. Mas quem tem que seguí-los de maneira perfeita pra ir pro céu, ou sabe deus pra aonde, é você. Não as outras pessoas. Ninguém tem que se sentir pior, diminuído ou segregado por sua causa. E vice e versa.

 

Aonde está minha atitude intolerante e hipócrita?

Quem está presumindo coisas é você, campeão.

 

O que eu condeno é a sua necessidade de querer mudar, o que não tem nada a ver com você. Você não gostar disso, é um problema apenas seu. Uma decisão sua.

O que ocorre é que o mundo é assim. Maior que eu, que você, que tudo. Não tem como mudar. Temos é que viver.

 

Não estou sendo arrogante, muito menos prepotente. Apenas vejo que sua tentativa rasa de justificar o injustificável como algo que não concordo. 

 

Agora eu não concordar com absolutamente nenhuma linha do que você escreve quando debatemos preconceito e religião, não me faz intolerante, e não mesmo. Lutaria por seus direitos se estes estivessem em xeque.

 

Você, na verdade defende com unhas e dentes a liberdade individual a um ponto que eu não concordo. Discordamos em tudo na essência. Formamos o raciocínio de início de maneira distinta.

 

E é isso que eu digo. Se você acha que o seu conforto de não ver um casal se beijar vale brigar com os caras/mulheres, expulsar de um taxi , processar e tudo isso, diminuí-los apenas por serem diferentes do que você acredita (tudo isso na suposição) eu não tenho mais o que discutir.

 

Como eu já falei anteriormente, tenho muita curiosidade em sentar num bareco e tomar umas com você. Por que eu honestamente gostaria de conhecê-lo pessoalmente. Acho o debate muito frutífero e é a primeira vez que conheço alguém do qual discordo de praticamente de tudo.  

 

Haha.

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Me explica como estou sendo hipócrita ao discordar do seu posicionamento.

Quando você diz que o meu posicionamento - que é diferente do seu - é intolerância/discriminação. 

 

Me explica como sou intolerante se eu não concordo e apenas afirmo que eu não faria isso

 

Quando você diz que o meu posicionamento é discriminação.

 

O que eu condeno é a sua necessidade de querer mudar, o que não tem nada a ver com você. Você não gostar disso, é um problema apenas seu. Uma decisão sua.

O que ocorre é que o mundo é assim. Maior que eu, que você, que tudo. Não tem como mudar. Temos é que viver.

Mudar o quê rapaz? O que eu estou manifestando é o meu direito de discordar desse ou daquele comportamento sem ser tachado de preconceituoso/intolerante como você está fazendo...

 

Se dois homens querem se pegar e comer um ao outro, façam isso EM CASA e não em público. Eu seria intolerante se os proibisse de fazer isso mesmo no âmbito de sua intimidade - que é a casa deles e não um táxi, o que não é o caso. Eles façam o que quiserem fazer, mas sem expor outros a isso. Simples. Não tem nada a ver com o que eles são, tem a ver com o que eles fazem. 

 

 

Não estou sendo arrogante, muito menos prepotente. Apenas vejo que sua tentativa rasa de justificar o injustificável como algo que não concordo.

Quando vc diz que estou justificando o injustificável, você está sendo intolerante com a minha posição. Como a minha posição não prega ódio nem induz à prática de qualquer ato ilícito definido por lei, ao dizer que ela é injustificável, você está sendo intolerante.

 

Agora eu não concordar com absolutamente nenhuma linha do que você escreve quando debatemos preconceito e religião, não me faz intolerante, e não mesmo. Lutaria por seus direitos se estes estivessem em xeque.

Pois é... eu estou defendendo o meu direito de expressão de discordar de qualquer comportamento que quiser, porque ele está sendo colocado em xeque aqui, inclusive por você... Que ironia...

 

Você, na verdade defende com unhas e dentes a liberdade individual a um ponto que eu não concordo. Discordamos em tudo na essência. Formamos o raciocínio de início de maneira distinta.

Partimos de pressupostos diferentes, sempre. Só que ao contrário de você, eu não bato o martelo com base em meias verdades, eu abordo os temas com certa cautela, problematizando as posições colocadas, fazendo os outros pensarem se as coisas são realmente assim. Uma coisa é o que você acha e pensa sobre o mundo. Outra coisa é como o mundo é efetivamente, no dia a dia. E o mundo NÃO É um lugar onde as pessoas fazem o que querem só pq os outros tem que respeitar todo e qualquer tipo de comportamento. E NUNCA será, pq se o for um dia, a humanidade implode - e vai implodir, mas isso é assunto pra outra conversa - neste mesmo tópico. 

 

 

 

E é isso que eu digo. Se você acha que o seu conforto de não ver um casal se beijar vale brigar com os caras/mulheres, expulsar de um taxi , processar e tudo isso, diminuí-los apenas por serem diferentes do que você acredita (tudo isso na suposição) eu não tenho mais o que discutir.

 

A questão que eu te faço é esta: porque eu tenho que abrir mão do MEU conforto para que eles exerçam o conforto DELES, no MEU espaço? Porque EU tenho que ser o tolerante e ELES não?

 

E vou te dizer isto: eu abro mão do meu conforto, daquilo que eu teria o direito de fazer independente do que o outro pensa, SE eu estiver no espaço do outro e este outro me pedir para não exercer o meu direito de conforto. E a reciprocidade é o mínimo que eu espero e exijo. Isto é o VERDADEIRO respeito e não a hipocrisia imbecil pregada por você e outros aqui. Again, fácil é falar toda essa bobagem que vem sendo falada nas últimas páginas... Difícil é viver DE FATO desta forma. 

 

 

Como eu já falei anteriormente, tenho muita curiosidade em sentar num bareco e tomar umas com você. Por que eu honestamente gostaria de conhecê-lo pessoalmente. Acho o debate muito frutífero e é a primeira vez que conheço alguém do qual discordo de praticamente de tudo.  

 

Haha.

 

Eu não bebo, então vou te decepcionar. 

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Tentando introduzir novos ares e voltando ao tema do tópico:

 

 

Um cristão morto a cada 5 minutos em 2012
 
 
 
 
Dados foram levantados pelo Coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa na Itália, sociólogo Máximo Introvigne, que fez uma alerta mundial sobre o caso
 
cristao+persegui%C3%A7%C3%A3o+islamismo. Cristã paquistanesa chora morte de marido. Foto: faithfreedom.com
 
Em 2012 105 mil cristãos foram mortos devido a perseguição religiosa imposta em alguns países do mundo. O alerta mundial sobre esta estimativa aterrorizante partiu do sociólogo Massimo Introvigne que é coordenador do Observatório da Liberdade Religiosa na Itália.

“Se estima que em 2012 morreram 105 mil cristãos por motivos religioso, isto é, um morto a cada 5 minutos”, disse.

O sociólogo explicou que existem muitas zonas de perigo para os cristãos em todo o mundo, porém identificou como as três principais: “os países com forte presença de fundamentalismo islâmico, como a Nigéria, Somália, Mali, Paquistão e algumas regiões do Egito; os países onde ainda existem regimes totalitários de tendência comunista, como Coreia do Norte; e aquelas regiões onde existem nacionalismos étnicos, como o Estado de Orissa, na Índia”.

Segundo a organização Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), os cristãos constituem atualmente o grupo religioso mais perseguido e discriminado do mundo. Um estudo recente revelou que 75% dos atentados contra a liberdade religiosa tem como alvo cristãos. O estudo também revela que houve progressos em matéria de liberdade religiosa no Sudão do Sul, Cuba e Mianmar.

 
A Arábia Saudita, a Coreia do Norte e Paquistão representam os países onde a liberdade religiosa é mais ameaçada. Mas também na China, Tunísia, Líbia, Egito e Nigéria a liberdade religiosa é severamente limitada. No Egito, os cristãos cooptas, que representam 10% da população, tiveram diversas igrejas atacadas nos últimos meses. Na Nigéria a situação é ainda pior, com ataques a igrejas e assassinatos de sacerdotes e fiéis.

 
A Corte de Justiça Europeia decidiu que a perseguição religiosa é motivo suficiente para uma pessoa solicitar e obter direito a asilo. Além disto, confirmou que existe o direito de viver e praticar a própria religião, um dos direitos fundamentais da pessoa humana. Isto foi reconhecido no artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos .

Neste grupo identificado como cristão há tanto evangélicos, como católicos. Uma quantidade de assassinados que o sociólogo chamou de “proporções horríveis” que muitos veículos de comunicação de repercussão mundial não chegam a noticiar.

 
O Brasil é livre para adorar a Deus e muitos não dão o valor devido a essa liberdade.



Com informações da Radio Vaticano/MT Agora/ Canção Nova
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Gust, cebobao...para com isso. : D

 

Gostaria de saber como se sustentam esses homicídios. Como se justifica perante a população esses atos horrendos? Deve ser muito difícil entender para quem não vive em um local onde desde que nasceu vive ouvindo pregações sociais possivelmente discriminatórias mas ainda assim fico pensando...

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ser nordestino não é uma questão de comportamento ou orientação de qualquer natureza. E o modo como o nordestino fala pode incomodar sim algumas pessoas ué. Do jeito que está indo, logo logo vão dizer que o incômodo é discriminação...

 

Como já disse páginas atrás, fácil é defender essa idéia na cabeça. Quero ver viver essa idéia no dia a dia.

 

 

 

Sim, pode, assim como eu não gosto do jeito de falar de um paulista.

 

Mas o taxísta NÃO PODE  pedir que o casal do hipotético exemplo fale. ISSO ELE NÃO PODE PEDIR. Assim como não irei pedir pra uma pessoa que nasça em São Paulo que pare de falar. 

É um direito que todos tem de falar, se expressar, mesmo porque, como eles irão dizer pra onde vão? 

 

Você também não... vem sistematicamente distorcendo o problema exposto... 

 

 

É lógico que pra vc é incompreensível... Precisa ser incompreensível para que vc mantenha toda a sua defesa do comportamento gay.

 

 

Se eu não concordo com o comportamento homossexual é óbvio que um beijo homossexual terá toda a minha repreensão, se o mesmo ocorrer dentro de um espaço no qual eu tenho a autoridade ao passo que o mesmo não ocorreria como o beijo heterossexual. E é esse o ponto que venho levantando - e que o Scofa percebeu e sintetizou tão bem - mas você e outros ainda não sacaram: há comportamentos que estão acima de toda e qualquer represália? Quais? Quem determinou que este ou aquele comportamento não pode sofrer reprimenda? Quem foi que determinou que eu ou qualquer outra pessoa NÃO PODE não gostar deste ou daquele comportamento? 

 

 

Não, não precisa desenhar. Entendi perfeitamente o que você está colocando e já manifestei diversas vezes que discordo. Ademais, cada manifestação sua nesse sentido só escancara sua hipocrisia... Sim, pq fazer defesa das diferenças e pregar tolerância para com elas só é válido quando tais diferenças estão de acordo com os SEUS padrões e valores e critérios. As diferenças que não estão - minha discordância para com o comportamento homossexual, por exemplo - merecem a pecha de "intolerência", "preconceito", "discriminação".... Engraçado que ao fazer isso, vc nem se deu conta de que TAMBÉM está sendo intolerante, preconceituoso, etc... E nem vai se dar, porque vai responder esse post negando tudo. Típico. 

 

 

Mas pera ai Dook, você não pode pregar tolerância e aceitar que pessoas pratiquem intolerância impedindo que as pessoas acham conforme ela são.

 

Isso seria contraditório. O "princípio da tolerância" é justamente fazer com que as pessoas enxerguem e aceitem as outras como ELAS SÃO logo pessoas que não aceitam o que os outros são não tolerantes e, logo, não estáo certas, justamente porque ELAS, as intolerantes, É QUEM NÃO ESTÃO aceitando o jeito de ser do outro.

 

O que você está dizendo é uma inversão de valores, e grosseira até. A pessoa que não respeita o jeito de ser dos outros tem que ser respeitada pelo jeito de ser dela? mas essa própria pessoa quebrou a lógica não aceitando o jeito de ser dos outros  :wacko:

 

Foi ela, a discriminatória, quem não respeitou o jeito de ser do outro, não a pessoa que defende a tolerância e, consequentemente, julga a ação dessa pessoa como errada  ;)

 

Portanto, sim, você pode não gostar de uma determinada ação, ou jeito de ser, ou grupo de pessoas, não, você não pode impedir que essas pessoas sejam o que são, acham de acordo com o que são, ou sejam do grupo que elas são. 

 

 

 

Se dois homens querem se pegar e comer um ao outro, façam isso EM CASA e não em público. Eu seria intolerante se os proibisse de fazer isso mesmo no âmbito de sua intimidade - que é a casa deles e não um táxi, o que não é o caso. Eles façam o que quiserem fazer, mas sem expor outros a isso. Simples. Não tem nada a ver com o que eles são, tem a ver com o que eles fazem.

 

Defina o que é se pegar?

Sexo? sexo em público é atentado ao pudor

Beijo e carinho? isso pode e ninguém tem o direito de impedir (a não ser que esteja na casa da pessoa que não gosta de ver carinhos e beijos, a casa é dela e tem-se que aceitar isso).

A questão do táxi é justamente que é o intermediário, o táxi é propriedade particular, a função nem tanto. 

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Mas pera ai Dook, você não pode pregar tolerância e aceitar que pessoas pratiquem intolerância impedindo que as pessoas acham conforme ela são.

 

Isso seria contraditório. O "princípio da tolerância" é justamente fazer com que as pessoas enxerguem e aceitem as outras como ELAS SÃO logo pessoas que não aceitam o que os outros são não tolerantes e, logo, não estáo certas, justamente porque ELAS, as intolerantes, É QUEM NÃO ESTÃO aceitando o jeito de ser do outro.

 

O que você está dizendo é uma inversão de valores, e grosseira até. A pessoa que não respeita o jeito de ser dos outros tem que ser respeitada pelo jeito de ser dela? mas essa própria pessoa quebrou a lógica não aceitando o jeito de ser dos outros  :wacko:

 

Foi ela, a discriminatória, quem não respeitou o jeito de ser do outro, não a pessoa que defende a tolerância e, consequentemente, julga a ação dessa pessoa como errada  ;)

 

Portanto, sim, você pode não gostar de uma determinada ação, ou jeito de ser, ou grupo de pessoas, não, você não pode impedir que essas pessoas sejam o que são, acham de acordo com o que são, ou sejam do grupo que elas são. 

 

Nossa Adler... esse foi o post mais wtf? que leio em tempos nesse fórum... Você simplesmente não entendeu nada do que eu disse. 

 

 

Defina o que é se pegar?

Sexo? sexo em público é atentado ao pudor

Beijo e carinho? isso pode e ninguém tem o direito de impedir (a não ser que esteja na casa da pessoa que não gosta de ver carinhos e beijos, a casa é dela e tem-se que aceitar isso).

A questão do táxi é justamente que é o intermediário, o táxi é propriedade particular, a função nem tanto. 

 

Olha aí confundindo opinião com norma social e depois acusa os outros de fazerem o mesmo... 

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Nossa Adler... esse foi o post mais wtf? que leio em tempos nesse fórum... Você simplesmente não entendeu nada do que eu disse. 

 

 

 

Olha aí confundindo opinião com norma social e depois acusa os outros de fazerem o mesmo... 

Não confudi nada dook, leia de novo

 

O gosto do cara é não gostar de ver beijos e carinhos, isso é gosto.

 

Mas

 

Mas ele não tem direito de impedir ou permitir que alguém beije ou de carinhos, isso é norma.

 

Gosto se restringe a pessoa, dook, só e somente só a pessoa ;)

 

e o comentário WTF, realmente, o primeiro parágrafo ficou bem confuso, escrevi correndo e baguncei tudo.

 

Bem, pelo que entendi você defende que por pregar a tolerância, a pessoa tem que respeitar, tolerar, as ações de uma pessoa que impedem as outras de agirem de acordo com o que são (não importa se as ações de intolerancia dessa pessoa é com relação ao ato ou ao que a pessoa é, o fato é que as outras agem conforme elas são, e impedir o ato é também intolerância.).

 

Bem, é óbvio que deve-se tolerar pessoas que não concordam com tais atos, mas pregar tolerancia e tolerar pessoas que impessam terceiros de fazer tais atos pra si mesmos em conformidade com o que elas são, isso é contraditório e inversão de valores. No fim, isso é intolerância e não tolerância.

 

Sim, você pode discordar de um ato de um terceiro, não você não pode pedir pra pessoa parar, a não ser que esteja em sua casa e você assuma-se intolerante na sua casa. Mas ai você tem que assumir o que é.

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http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2013/01/18/forbes-lista-os-seis-lideres-milionarios-evangelicos-no-brasil.htm

 

 

Com fortuna de R$ 2 bilhões, Edir Macedo é o pastor evangélico mais rico do Brasil, diz revista

Do UOL, em São Paulo

18/01/201313h20 > Atualizada 18/01/201318h34
Forbes lista os seis líderes evangélicos mais ricos do Brasil
 
 
  • duas-semanas-depois-de-provocar-revolta-
  • midia-indoor-tv-wap-celular-valdemiro-sa
  • retrato-do-pastor-silas-malafaia-da-asse
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  • 14jul2012---os-bispos-estevam-hernandes-
 
 
duas-semanas-depois-de-provocar-revolta-
 
Foto 1 de 5 - A revista "Forbes" listou os milionários entre os bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil. Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem fortuna estimada em quase R$ 2 bilhões e lidera a lista AgNews

"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana "Forbes" sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.

A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.

Em seguida, vem Valdemiro Santiago, com R$ 400 milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos.

OS SEIS LÍDERES EVANGÉLICOS MILIONÁRIOS, SEGUNDO A "FORBES" Nome Fortuna Igreja Edir Macedo R$ 2 bi Igreja Universal do Reino de Deus Valdemiro Santiago R$ 400 mi Igreja Mundial do Poder de Deus Silas Malafaia R$ 300 mi Assembleia de Deus Vitória em Cristo R.R. Soares R$ 250 mi Igreja Internacional da Graça de Deus Estevam Hernandes Filho e bispa Sônia R$ 120 milhões Igreja Renascer
  • Fonte: "Forbes"

Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.

Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.

Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal "Folha Universal", que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.

Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.

Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay.

Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.

Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.

Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira.

Ele também é ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado "missionário", tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa "apenas" R$ 10 milhões.

Fundadores da Renascer em Cristo, o "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua mulher, a "bispa" Sônia, possuem mais de mil igrejas no Brasil e no exterior – várias delas na Flórida, nos Estados Unidos.

Com uma fortuna estimada em R$ 120 milhões, o casal foi manchete dos jornais internacionais em 2007,quando foram presos em Miami sob a acusação de levarem consigo mais de R$ 100 mil não–declarados. Algumas notas estavam escondidas em meio às páginas da Bíblia, segundo agentes norte-americanos.

Eles voltaram ao Brasil um ano depois, onde respondem por outros crimes, entre eles a queda do teto de um de seus templos, que deixou nove pessoas mortas em 2009.

Entre seus ex-fiéis mais conhecidos, está o jogador de futebol Kaká, que doou mais de R$ 2 milhões no período em que frequentou a igreja. Ele deixou a instituição após as denúncias de fraude envolvendo o casal Hernandes.

Ser um pastor evangélico no Brasil é o sonho de muitas pessoas, de acordo com a Forbes. Diferente de muitas igrejas protestantes, que requerem que seus pastores tenham uma graduação, as igrejas neopentecostais brasileiras oferecem cursos intensivos para "criar" pastores com um custo de R$ 700, para poucos dias de aula.

Não é apenas uma questão de dinheiro – Malafaia, por exemplo, chega a pagar salários de R$ 20 mil a seus pastores mais talentosos – mas também de poder, segundo a reportagem.

Muitos pastores brasileiros conseguiram passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente os mais ricos, são cortejados por políticos em época de eleições. Para finalizar, igrejas são isentas de impostos.

Crescimento os evangélicos

A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil --de 15,4% para 22,2% da população na última década--, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.

Para a revista, um dos motivos do crescimento de religiões evangélicas se dá graças à teologia da prosperidade, segundo a qual o progresso material é resultado dos favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador sobre o além-vida, os evangélicos --sobretudo os neopentecostais-- são ensinados a ter prosperidade nesta vida.

A fórmula parece estar funcionando. De acordo com a revista, os evangélicos formam uma parte da nova classe média brasileira, conhecida como classe C. Enquanto isso, os mais ricos e os mais pobres permanecem católicos.

Os evangélicos não só usufruem de seus bens como doam uma parte de sua renda à igreja – prática conhecida como "dízimo" e que também está presente em outras religiões cristãs. Isto faz com que certas igrejas pentecostais sejam negócios altamente lucrativos, e seus líderes, milionários. É a chamada "indústria da fé".

Outro lado

O pastor Silas Malafaia afirmou, por sua vez, que sua renda pessoal não é a informada pela revista Forbes. "Se juntarmos a receita da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que não é minha, mais a renda da Associação Vitória em Cristo, que não é minha, mais o faturamento da Editora Central Gospel, que é de minha propriedade, mais as ofertas voluntárias que recebo pelas palestras ministradas, chegaremos aproximadamente à metade do que foi anunciado pela Forbes como minha renda pessoal anual", disse, em uma nota.

"Tudo o que tenho está declarado na Receita Federal. Não devo e não temo a nada", continuou. Malafaia ainda destacou que "o que está em jogo é uma mensagem para criar na sociedade preconceito contra pastores e igrejas evangélicas".

Ele reiterou que não recebe "salário de igreja nenhuma" e informou que a Forbes "será inquirida judicialmente".

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