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Oscar 2012: Previsões


Oberon
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Deve ser um lixo (2)

 

Depois do comercial da Carolina Herrera que ele colocou no começo do filme anterior, da raposa falante e de tantas outras coisas... esse aqui, com o mesmo visual perfumesco... Medo.

 

Será que ele voltou a usar só 70% do seu intelecto??? 06

 

Mas a Kirsten me pareceu interessante no filme.

 

 

 

 

 

 

FeCamargo2011-04-25 23:10:15

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Opinião

Por que Mia Farrow não se tornou uma estrela?

Sou mesmo muito fã dessa atriz desde que assisti a “O Bebê de Rosemary” pela primeira vez há alguns anos. Na época, não só o filme mexeu comigo por sua temática como também eu fiquei encantado com aquela jovem atriz loira, bela, de tipo frágil e sensível. Eu ainda não a conhecia, mas de lá para cá me tornei cada vez mais interessado em filmes e grandes artistas que fazem parte deles.

 

Mia Farrow ainda permanece como uma incógnita para mim. Aos 23 anos ela foi lançada ao estrelado mundial por aquele polêmico e bem-sucedido filme de terror. Ganhou prêmios e teve fama e reconhecimento, mas não foi lembrada pelo Oscar, o que foi uma das grandes injustiças da Academia e continua sendo, já que se passaram mais de 40 anos desde 1968. Não sei por que Mia nunca teve a consideração merecida.

 

Já era conhecida do público estadunidense por seu papel no seriado “Peyton Place”. Seus pais, o diretor australiano John Farrow, e a mãe, a atriz irlandesa Maureen O´Sullivan. Superou uma pólio na infância. Cresceu no mundo do cinema, morando em diversos locais. Casou-se com Frank Sinatra. Já tinha passado por tudo isso quando recebeu sua grande chance.

 

Aquela jovem de cabelos curtinhos, rosto delicado e jeito tímido, estava nos agitados anos 60 e fazia lembrar Audrey Hepburn, que na década anterior conquistara a todos quando foi lançada em Hollywood.

 

Passado “O Bebê...”, vieram vários outros filmes, nem todos importantes. Assisti a “O Grande Gatsby”, com todo seu jazz, cenários exuberantes e figurinos luxuosos, mas senti Mia um pouco perdida, sem saber muito o que fazer numa personagem que parecia fútil. Outro foi “Cerimônia de Casamento”. Apesar de Robert Altman e um elenco vasto, ela faz muito pouco em cena.

 

Já nos anos 80, veio a parceria com Woody Allen, considerado gênio por muitos e descrito como um homem excêntrico e insensível na biografia de Mia. Não sou fã dos filmes dele, mas não dá para negar que foram neles que a atriz teve grandes oportunidades. Só achei repetitivo ela fazer tantas personagens frágeis, não só nessa fase como em toda a sua carreira. Uma rara exceção é sua ótima caracterização como a italiana de “Broadway Danny Rose”.

 

Dez anos de boa parceria terminaram numa separação tumultuosa e vergonhosa, com acusações de ambos os lados. Mia saiu vitoriosa e Woody ficou com a imagem manchada, mas o futuro dela como atriz era incerto. Não houve mais grandes papéis depois disso. Alguns razoáveis de vez em quando, mas nada que lhe trouxesse à boa forma nem algum prêmio importante.

 

Fora das telas, quatro filhos biológicos e vários adotivos mostraram ao mundo sua postura de solidariedade. Uma das primeiras celebridades a adotar crianças em países pobres, quase que inaugurando a “moda” atual tão comum entre os famosos.

 

Contemporânea de tantas como Julie Christie, Liza Minelli, Patty Duke, Goldie Hawn, Sally Field, Diane Keaton, Meryl Streep, Susan Sarandon, Jessica Lange e Sissy Spacek, viu todas essas ganharem o Oscar e serem bem lembradas por suas atuações. Mas, e ela? Será que realmente não merecia? Não gostavam dela? E hoje, por que não lhe dão oportunidades melhores?

 

Quando tiverem boas notícias não esqueçam de me avisar. Um fã espera, mas tem hora que a demora cansa. Um dia espero olhar para esse texto e ver que muitas coisas já mudaram.

Renan Maia
Renan Maia2011-04-26 09:01:17
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Fico vendo imagens de Glenn Close e Meryl Streep juntas na internet e me pego pensando em como as duas tem tantas semelhanças.

 

São da mesma geração, começaram na mesma época no cinema e são extremamente talentosas, além de serem loiras de olhos claros (!).

 

Mas, enquanto a carreira de Meryl no cinema sempre teve um altíssimo nível (16 indicações não são pra qualquer um), a de Glenn parece ter se esgotado já nos anos 80. Foram cinco indicações muito próximas, nenhuma vitória e poucos filmes significativos nos anos seguintes.

 

Se não fosse o teatro e a TV (a série "Damages" principalmente), hoje talvez ela fosse mais uma estrela do passado.

 

Mas, felizmente, o mundo dá voltas e eu vejo agora que Glenn pode ter grandes chances novamente. Estou a espera de "Albert Nobbs". E também de "The Iron Lady".

 

É, o Oscar 2012 promete.
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Que nada Guidon, eu acho que em termos gerais o cinema de Von Trier nem é subestimado, nem superestimado. É idolatrado por uns e odiado por outros. Tem seus fãs e também seus detratores.

 

 

 

Eu mesmo adoro Dançando no Escuro e Ondas do Destino, acho filmes incríveis, raros, mas detestei Anticristo.

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Que nada Guidon' date=' eu acho que em termos gerais o cinema de Von Trier nem é subestimado, nem superestimado. É idolatrado por uns e odiado por outros. Tem seus fãs e também seus detratores.

 

 

 

Eu mesmo adoro Dançando no Escuro e Ondas do Destino, acho filmes incríveis, raros, mas detestei Anticristo.[/quote']

 

Concordo plenamente. Talvez seja mais odiado, do que amado.

 

Acho que podemos falar que Lars Von Trier se tornou cult em determinados círculos de intelectuais e artistas, mas mesmo assim não é um diretor como David Lynch, definitivamente cult. Acho inclusive as obras de Trier nem são compreendidas o suficiente para que sejam superestimadas.

 

Pelo visto, eu vou contra a maré: além de adorar Dançando no Escuro, Dogville e Ondas do destino, também acho Anticristo um filme excepcional. Existe algo em Von Trier que é muito especial, ele é um diretor sádico... Seus filmes são experiências na maioria sofridas ou dolorosas (pelo menos para mim)... mas mostram com um lirismo único o que há de melhor e pior no ser humano. Só não venham me falar que eu o superestimo... rs

 

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Eu mesmo adoro Dançando no Escuro e Ondas do Destino' date=' acho filmes incríveis, raros, mas detestei Anticristo.[/quote']

 

2.  E mesmo Anticristo sendo terrível ainda tem ao menos uma baita atuação da Gainsbourg. Só isso já me dá curiosidade pra ver o que ele vai fazer com a Dunst nesse aqui, que tá bem promissora no papel.

 

Ele quase sempre arranca atuações marcantes de suas protagonistas (Emily, Kidman, Bjork...)

 

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Oscar 2012 anuncia calendário oficial

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood anunciou

nesta terça-feira,  26 de abril, o calendário oficial da 84ª edição do Oscar, a principal premiação do cinema mundial.

 

A

cerimônia mais importante da sétima arte acontecerá no dia 26 de

fevereiro de 2012, mas antes desta data os mais de seis mil membros da

associação deverão cumprir uma série de prazos da premiação.

 

Os

votantes terão até o dia 13 de janeiro para apontar seus indicados,

enquanto que a lista completa destes será anunciada no dia 24 de

janeiro. Com as indicações oficiais, os integrantes da Academia recebem

prazo para nova votação, agora incluindo apenas os filmes finalistas. A

data final para a votação definitiva do Oscar é 21 de fevereiro.

 

O

tradicional jantar dos indicados acontecerá na segunda-feira, 6 de

fevereiro. Ainda não existem nomes cotados para a apresentação do

evento, mas após as críticas recebidas por Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada) e James Franco (Homem-Aranha) este ano tem se apontado para a possibilidade de buscarem um nome mais tradicional, como Billy Crystal (Os Queridinhos da América).

 

Notícia: Oscar 2012.

 

Fonte: Adoro Cinema.

 

 

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Que nada Guidon' date=' eu acho que em termos gerais o cinema de Von Trier nem é subestimado, nem superestimado. É idolatrado por uns e odiado por outros. Tem seus fãs e também seus detratores.

 

 

Eu mesmo adoro Dançando no Escuro e Ondas do Destino, acho filmes incríveis, raros, mas detestei Anticristo.[/quote']

 

 

Sábias palavras Saulo (como se fosse novidade).  É exatamente isso, sem tirar nem por.  Eu até gosto de alguns filmes dele, mas daí essa idolatria toda de alguns...  Mas você está certo.03

 

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Saiu um comentário sobre MY WEEK WITH MARILYN - de um leitor do site de Jeffrey Wells - dizendo que Kenneth Branagh (interpretando Laurence Olivier) rouba totalmente o show de Michelle Williams. Caso todos concordem, Branagh poderá ter chances de concorrer como Coadjuvante.

 

 

 

Cremildo2011-04-30 10:38:53

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Branagh é um grande ator, mas acho difícil a Michelle não ter feito um belo trabalho com a personagem que tem.  Mas está declarado: minha torcida, que nos últimos anos foi para Marion, Kate, Sandra (deu certo) e Annette (infelizmente não deu aqui) está toda com Glenn Close.

 

 

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Todas as premiações são lobby. Apenas algumas são justas. Foram citadas várias injustiças aqui e há inúmeras outras. Streep não deveria ser mais indicada a nada porque, como disse Stanley Tucci no OSCAR 2010, ela é SÓ a melhor. Se Close ganhar, será mais por reconhecimento (é anos-luz inferior a Streep, Dench, Redgrave, Maggie Smith...). E se Williams ganhar pode até merecer mas será mais pra alavancar a carreira da moça do que porque ela realmente estava estupenda, embora seja boa atriz. Depois de Reese Whiterspoon e Sandra Bullock, não duvido de mais nada.

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Discordo muito de você dizendo que Glenn é "anos-luz inferior a Streep, Dench, Redgrave...".

 

Todas essas atrizes são maravilhosas e Glenn é tão completa quanto as outras. Faz cinema, teatro, TV, canta muito. Respeito a sua opinião, mas não compartilho dessa diminuição.

 

O problema com Glenn é que ela não tem recebido papéis a sua altura no cinema. Mas veja seu trabalho em "Damages" e todo seu currículo.

 

"Albert Nobbs" com certeza irá trazer de volta aquela atriz maravilhosa de "Ligações Perigosas."
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Discordo muito de você dizendo que Glenn é "anos-luz inferior a Streep' date=' Dench, Redgrave...".

 

Todas essas atrizes são maravilhosas e Glenn é tão completa quanto as outras. Faz cinema, teatro, TV, canta muito. Respeito a sua opinião, mas não compartilho dessa diminuição.

 

O problema com Glenn é que ela não tem recebido papéis a sua altura no cinema. Mas veja seu trabalho em "Damages" e todo seu currículo.

 

"Albert Nobbs" com certeza irá trazer de volta aquela atriz maravilhosa de "Ligações Perigosas."
[/quote']

 

 

De pleno acordo...

 

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The Tree of Life - Primeira crítica oficial

| Les Echos du Cinéma |


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- Nós acompanhamos o nascimento e crescimento de Jack, uma criança do meio oeste. Ele tem dois irmãos e pais que o amam. Sua mãe (Jessica Chastain) representa pra ele graça, amor e bondade. O pai (Brad Pitt) ensina os filhos a não serem fracos, os criando com dureza. Jack (Sean Penn) cresce. A vida não parece mais um paraíso como era na infancia. Sua vida é confusa e ele ficou mais parecido com o pai do que com a mãe.

Criticar um filme como esse é muito subjetivo - e por isso qualquer análise é "inútil". Malick faz uma espécie de sermão a lá 'Os Irmãos Karamazov' (
sobre embate entre pai e filho), de Dostoyevsky. O filme as vezes pode enveredar por caminhos longos e obscuros, remetendo a 2001, do Kubrick, também pela similaridade de alguns takes e pela questão das conectividades cósmicas. Mas finalmente, ao fim da projeção, permaneci ali, congelado em minha poltrona, pensando que esse filme não pode ser mal criticado de forma alguma, porque é de tamanha beleza, tão sublime e comovente. O cenário é o antiplot, não há conflito, e o significado do filme escapa à análise e discussão. É como um filme de Spielberg por vias mais profundas e esteticamente belas.

 

Os atores estão mais reais que reais. Malick extrai tamanha naturalidade deles que esquecemos de que se trata de uma ficção. As imagens fascinam facilmente pela força e poesia que possuem. Mas é como se isso não fosse intencionado. Mas a melhor parte é que você vai sentir a nostalgia de ser criança como nunca antes no cinema. Você vai ver, rir, correr, crescer e maravilhar-se como a criança que você foi. Malick te leva a descobrir o mundo, literalmente...

O filme inteiro é captado em luzes quase naturais (como o foi em O Novo Mundo) em ângulos amplos. A fotografia superexposta de Emanuel Lubezki é extremamente leve. A câmera, scope or Steadicam, desliza para todo lugar com extrema graça. Beleza e virtude é tudo o que interessa a Malick. Escolher entre elas ou a natureza é o grande dilema de Jack. Amor e perdão implicam em virtude. Dureza, violência e a busca pelo lucro são elementos da natureza. Malick pontua que essa é a questão central da natureza humana, da forma como o Homem enxerga Deus e se relaciona entre si. Há uma nova dimensão de ordem cósmica e nós estamos testemunhando o nascimento do universo: Planos de raios em que a câmera vê a ascensão de estrelas, vulcões; a câmera segue amebas, medusas e outros anfíbios ao sair da água e aqui nós vemos os primeiros dinossauros, muito melhor concebidos do que em Jurassic Park.

 

Há idas e vindas entre a infância e a idade adulta, onde Jack está perdido em uma sociedade desumanizada. Em seguida, ele se encontra no deserto e através de uma porta... A seqüência é a menos bonita e menos universal porque é algo místico, religioso, eu diria. O limite do filme parece ser, talvez, esta falta de mistério. Tudo é mostrado, tudo é envolvido numa visão humanista e cristã ao mesmo tempo. Malick nada nos diz de novo, e aí enxergamos que não há necessidade alguma em tornar nada complexo ou misterioso. Malick conta algo que Jó e muitos grandes poetas legaram. Mas ele é um dos maiores cineastas vivos, por isso sua abordagem consegue ser surpreendente.




http://lesechosducinema.fr/2011/04/29/the-tree-of-life/

 

(Tradução: Silrone)
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Já anunciaram até data de lançamento do bd (!!) de Tree of life pra julho na França 06.

 

 

 

Mas esse é pra ver no cinema 16

 

 

Todas as premiações são lobby. Apenas algumas são justas. Foram citadas várias injustiças aqui e há inúmeras outras. Streep não deveria ser mais indicada a nada porque' date=' como disse Stanley Tucci no OSCAR 2010, ela é SÓ a melhor. Se Close ganhar, será mais por reconhecimento (é anos-luz inferior a Streep, Dench, Redgrave, Maggie Smith...). E se Williams ganhar pode até merecer mas será mais pra alavancar a carreira da moça do que porque ela realmente estava estupenda, embora seja boa atriz. Depois de Reese Whiterspoon e Sandra Bullock, não duvido de mais nada.[/quote']

 

Pra mim ela nao faz nada digno de ser considerada "a melhor" já há um bom tempo.

 

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