Administrators Pablo Villaça Posted December 30, 2010 Administrators Report Share Posted December 30, 2010 http://www.cinemaemcena.com.br/Ficha_filme.aspx?id_critica=7674&id_filme=5899&aba=critica Pablo Villaça2010-12-30 06:21:03 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted January 8, 2011 Members Report Share Posted January 8, 2011 Assisti ontem e o filme é realmente lindo e de uma sensibilidade extrema. Portman sempre mandando bem. E sua crítica foi muito boa, Pablo. Ri com o comentário final. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Administrators Big One Posted January 13, 2011 Administrators Report Share Posted January 13, 2011 O uso dos espelhos foi muito bem sacado mesmo. Os reflexos permeiam toodo o filme. O trio principal do filme, Portman, Kunis e Cassel, está afiadissímo. Candidato forte a filme do ano. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted January 13, 2011 Members Report Share Posted January 13, 2011 O uso dos espelhos foi muito bem sacado mesmo. Os reflexos permeiam toodo o filme. O trio principal do filme' date=' Portman, Kunis e Cassel, está afiadissímo. Candidato forte a filme do ano. [/quote'] Nem fale na sintonia do trio principal. Era super excitante vê-los em cena. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jorge Soto Posted January 18, 2011 Members Report Share Posted January 18, 2011 O uso dos espelhos foi muito bem sacado mesmo. Os reflexos permeiam toodo o filme. O trio principal do filme' date=' Portman, Kunis e Cassel, está afiadissímo. Candidato forte a filme do ano.[/quote']Nem fale na sintonia do trio principal. Era super excitante vê-los em cena. principalmente a portman e kunis.. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members magnus Posted February 4, 2011 Members Report Share Posted February 4, 2011 Sensacional. Está bem acima dos outros concorrentes ao Oscar, merece e muito. A Crítica está afiadissíma, muito bom o texto, destrincha o filme tecnicamente, como uma crítica deve ser. Ao contrário de outros sites que publicam uma opinião particular e acham que isso é crítica, me poupe. magnus2011-02-05 14:18:37 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fenixcrvg Posted February 10, 2011 Members Report Share Posted February 10, 2011 Eu gostei bastante do filme. A crítica que fizeram no Cinema em Cena está ótima. Mas acho que ficou faltando tentar explicar o sangue (ou a falta dele) no último ato da peça. Por que ninguém repara? Qual o real significado da presença (ou não) dele naquele momento? Gostaria que explicassem isso. Obrigado. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted February 10, 2011 Members Report Share Posted February 10, 2011 O uso dos espelhos foi muito bem sacado mesmo. Os reflexos permeiam toodo o filme. O trio principal do filme' date=' Portman, Kunis e Cassel, está afiadissímo. Candidato forte a filme do ano. [/quote'] Nem fale na sintonia do trio principal. Era super excitante vê-los em cena. principalmente a portman e kunis.. Essa foi numa sintonia além das expectativas. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members alineoellers Posted February 19, 2011 Members Report Share Posted February 19, 2011 Filme fantástico! A atuação da Natalie Portman é fantástica! Aronofsky tirou o melhor da atriz! Meu favorito, até agora, ao Oscar. Não vi todos os candidatos ainda... Parabéns pela crítica, Pablo. É ótimo ver um filme e ler uma crítica que nos leva um passo à frente. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Thiago Lucio Posted February 20, 2011 Members Report Share Posted February 20, 2011 Quando você curte um filme, lê a crítica do Pablo e ele tem a mesma opinião chega a ser orgástico, como neste aqui... rsrsrs. Mas quando o cidadão vem detonar um filme que você curte ou elogia um filme que você detesta, ele não presta... rsrsrsrs Enfim, a força dos argumentos do Pablo quando está em sintonia com a minha opinião faz com que o respeite frente as situações adversas, logo impossível ficar indiferente. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members VagnerSgt Posted February 21, 2011 Members Report Share Posted February 21, 2011 Faz um tempo que assisti, mas tenho que dizer que neste filme praticamente tudo funcionar de forma perfeita. Elenco, fotografia, roteiro, desenvolvimento dos personagens e tudo mais torna o filme uma obra prima. Este sim pode se dizer ser um dos melhores do ano. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Lilly-san Posted March 13, 2011 Members Report Share Posted March 13, 2011 Realmente, este é um fato que ficou falho. O lado que ele quis mostrar, eu entendi. Ela atacou o alter ego, na sua alucinação e atingiu ela mesma. E se isso fosse mostrado logo, a cena não chegaria até o final. Porém, o filme retrata uma realidade, e pela lógica, como ela iria se ferir no intervalo do 1º para o 2º ato e só iria aparecer sangue jorrando no intervalo para o 3º? Sim, a roupa do cine negro é escura, porém, mal estava jorrando quando ela vestiu de branco e só então quando ela percebeu, é que começou a sofrer o ferimento. Por acaso ele pesquisou se um caco de vidro cravado estaca o sangue? Sei lá, fica meio falho isso mesmo. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members alineoellers Posted March 14, 2011 Members Report Share Posted March 14, 2011 Realmente' date=' este é um fato que ficou falho. O lado que ele quis mostrar, eu entendi. Ela atacou o alter ego, na sua alucinação e atingiu ela mesma. E se isso fosse mostrado logo, a cena não chegaria até o final. Porém, o filme retrata uma realidade, e pela lógica, como ela iria se ferir no intervalo do 1º para o 2º ato e só iria aparecer sangue jorrando no intervalo para o 3º? Sim, a roupa do cine negro é escura, porém, mal estava jorrando quando ela vestiu de branco e só então quando ela percebeu, é que começou a sofrer o ferimento. Por acaso ele pesquisou se um caco de vidro cravado estaca o sangue? Sei lá, fica meio falho isso mesmo.[/quote'] Sim, os objetos perfurantes (faca, flecha ou, por exemplo, um caco de vidro), estancam o sangue enquanto não retirados. Os médicos, inclusive, recomendam não retirá-los enquanto não houver atendimento. Medicina legal e primeiros socorros básicos. Assim, na minha visão, não houve ato falho ou um furo no filme. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members erikamartinz Posted March 17, 2011 Members Report Share Posted March 17, 2011 Assisti ontem e o filme é realmente lindo e de uma sensibilidade extrema. Portman sempre mandando bem.E sua crítica foi muito boa' date=' Pablo. Ri com o comentário final. [img']smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" /> com certeza, ele tem o que há de melhor em um filme pra mim: imersão e enredo! além da bela fotografia.. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Fran Pierri Posted March 18, 2011 Members Report Share Posted March 18, 2011 Uma resenha bem interessante sobre o filme, para complementar a cítica do Pablo. E do ponto de vista da psicanálise: Da obra ao texto, da garota meiga a princesinha: http://pskzfilmes.blogspot.com/2011/02/da-obra-ao-texto-de-garota-meiga.html Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members cristi Posted March 19, 2011 Members Report Share Posted March 19, 2011 Um dos melhores filmes que já vi concerteza. Vou ver de novo no cinema se ainda achar em cartaz, e comprar quando sair o box, o filme que dá para ver um m onte de vezes e continuar impressionado. Sobre ser falho, não concordo, o filme inteiro é onírico, inteiro feito em cima da linha que separa o conciente do subconciente, não sabemos nem se ela morreu mesmo, se querem polemizar. A força dramática pede isso, mas deduzir o que acontece depois do branco é um esforço de imaginação, não importando seu desejo pessoal para o final do filme. Não acho falho, mesmo sobre a amiga, tem cenas da amiga que não sabemos se eram reais, imaginação ou uma mistura, o filme inteiro caberia na cabeça dela, com todo mundo imaginário. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bs11ns Posted March 25, 2011 Members Report Share Posted March 25, 2011 Não há nenhuma falha no filme. Não adianta procurar porque não vão achar. O fato do sangue não aparecer só vai de encontro ás percepções da Nina virem á tona. Ou vocês não perceberam que o filme todo é baseado no subconsciente enlouquecido dela? A partir do momento em que ela se deu conta do que realmente tinha feito, é que o ferimento e o sangue, que está lá quando ela se atira, fazem sentido, pois ela entende que se matou. A última fala de Nina justifica isso plenamente. O filme é uma perfeição do início ao fim. E a crítica do Pablo tão complexa quanto. Amei! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bs11ns Posted June 15, 2011 Members Report Share Posted June 15, 2011 Um interessanet paralelo entre Cisne Negro e O Discurso do Rei publicado por Roberto Damatta no estadao on line de hoje: O filme O Discurso do Rei (dirigido por Tom Hooper) tem vários denominadores comuns com um outro filme, seu competidor, Cisne Negro (dirigido por Darren Aronofsky). Ambos lidam com temas referentes a matrizes importantes daquilo que se chama de "cultura" termo que no contexto artístico denota, com todos os preconceitos, refinamento ou "alta cultura". O filme sobre George VI, avô desse príncipe recém-casado com pompa e circunstância, lida com os dramas da aristocracia; já Cisne Negro trata da produção de uma nova versão do balé O Lago do Cisne, de Tchaikovsky. Em ambos os enredos, precisa-se de alguém capaz de desempenhar simultaneamente dois papeis e de realizar dois discursos. No caso do rei, cujo apelido era Bertie, é preciso torná-lo capaz de falar em público com a segurança requerida de um príncipe e de um rei, algo tranquilo não fosse a gaguez impeditiva de realizar a banalidade que vira proeza. Pois Bertie só é capaz de produzir um discurso - o do filho e do marido. Algo trágico na medida em que ele é alçado ao papel de rei pela renúncia de seu irmão maior, o herdeiro do trono. No Cisne Negro, o drama se assenta na incapacidade de uma bailarina tecnicamente perfeita, porém incapaz de desempenhar o papel do Cisne Negro, a dimensão transgressora do Cisne Branco. Porque ela não é capaz de realizar o papel infrator, mesmo num balé, nos mostra como o bloqueio desencadeia em Nina todo um surto psicótico que conduz à sua própria destruição. Pela mesma lógica dos impasses emocionais, Bertie não é capaz de falar (e de ser um "Rei Branco") porque a sua dificuldade em discursar o leva a ser uma contradição em termos: um rei que personifica seu povo é impedido de comunicar-se com ele. Como vencer esses impasses semelhantes ao do professor que detesta dar aulas (conheci alguns); do acadêmico que não consegue escrever livros geniais prometidos anos a fio (conheci vários), do amante que tem um surto de impotência num encontro amoroso mais do que sonhado (sei de três ou quatro casos e conheço um intimamente); do comandante congelado pelo medo no campo de batalha (vi isso no cinema muitas vezes); do amor realizado por ódio e por vingança contra o marido da ex-namorada (li isso num livro do Kundera); do herói acusado de um crime que procura sua culpa (leia Kafka), do culpado em busca de castigo (leia Dostoievski); ou da moça que escolhe não escolher mas, em vez de transformar-se em Anna Karenina ou Ema Bovary, vira a Dona Flor do saudoso e grande Jorge Amado - é isso que constitui a trama desses filmes. E por isso, emocionam. Pois cada impasse produz um posicionamento. Há os que abrem e os que fecham. O do rei foi positivo. Em vez de fechar-se em si mesmo, ele, com ajuda da mulher, (sua grande ponte para o mundo) procura um terapeuta que, sendo um amigo especial - uma pessoa à qual se conta tudo -, engendra a confiança. Essa corda que permite descer pela janela sem o esborrachar-se no piso do radicalismo e da negação. E todo radicalismo é, de fato, uma negação. Já o caso da bailarina é mais complexo. No seu mundo, há apenas um diretor ambicioso, amigas competitivas e uma mãe dominadora e ex-bailarina competitiva que impede que a filha faça um caminho diverso do seu. Eis um quadro curioso, cuja simetria me lembra um daqueles saudosos ensaios de Claude Lévi-Strauss. De um lado, um príncipe gago que não pode ser rei porque só se entra nesse papel produzindo um solene juramento numa abadia, num ritual que é apenas pompa e circunstância - essas coisas cuja emoção é justamente suprimir a emoção. Do outro lado, temos a bailarina ultrapreparada, mas incapaz de revelar as emoções necessárias ao papel de um cisne transgressor. Num caso, um excesso de emoção impede o desempenho de um papel herdado e, vejam a tragédia, não escolhido, mas que tem de ser desempenhado. Noutro, há uma ausência de emoção a qual corresponde a um excesso de técnica que, por sua vez, impede o desempenho de um papel escolhido e desejado. Em paralelo, há uma ênfase no ouvido e na visão. No entendimento pela conversa franca e honesta que liberta e tira o pó debaixo do tapete, pois até mesmo aristocratas têm problemas, a dificuldade é ultrapassada. No caso do cisne, entretanto, há uma predominância do olhar cujos reflexos reiteram ao personagem as distorções de sua vida. Alguém disse, faz tempo, que a passagem do ouvido e da leitura para a imagem nua e crua era o começo de tragédia e um prenúncio de fim de um mundo. Esses filmes, especialmente o segundo, não chega a tanto. Mas acentua a necessidade do outro como um guia. Como um ouvinte que impede destruir as pontes entre nós e esses outros que se escondem dentro dos nossos corações. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Britt86 Posted June 30, 2011 Members Report Share Posted June 30, 2011 Simplesmente o melhor filme que assisti nos últimos anos. Drama psicológico e ingredientes ao estilo Almodóvar. Sensacional! Dona Gabriella Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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