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Forum Cinema em Cena

Elysium, de Neill Blomkamp


CACO/CAMPOS
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Claro, que tudo depende de como o diretor põe o lance, mas esse temática do filme já não deixa de ser semelhante a filmes recentes como o próprio Distrito 9 com duas raças, com uma (humanos) oprimindo a outra (aliens). E teve o Terra do Mortos (do Romero) que trouxe esse tipo de separação também de ricos e pobres.

 

E o próprio visu do filme, parece uma mistura de Matrix + Assassino Virtual (Com o Denzel Washinton/Russel Crowe).

 

Mas enfim, vou aguardar chegar por aqui.

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Gostei do trailer. Mas porra... eles roubaram minha ideia de ficção científica. Hehehe!

Sabia que deveria registrar a ideia.

 

Na minha versão também a sociedade está dividida em duas classes. Os que vivem na superfície do planeta e os que vivem no céu ou estão no espaço ai no filme. Os “elevados” ricos e com elementos de seleção genética artificial superior ou de eugenia para se diferenciarem dos demais. Também não existem exércitos humanos os privilegiados automatizaram tudo I.A (inteligência artificial) faz todo o trabalho de controle do conforto dos privilegiados sobre os bilhões de miseráveis abaixo deles.

 

E na minha ficção cientifica existe um lugar ainda pior que a superfície da terra que possui grandes mega favelas no século XXX. Existe uma região Conhecida como Tártaro. Uma mega “prisão” subterrânea, para os piores indivíduos, experimentos genéticos mal sucedidos e subversivos do sistema dos elevados. Para sobreviver lá à pessoa perde sua humanidade é como um inferno em vida com direito a doenças propagadas lá, enviadas lá por experimentos de armas biológicas, mortalidade alta por doenças, guerras entre facções criminosas e fome, canibalismo por limitação de recursos. E é de lá que começa a rebelião. E por fim neste futuro existe ainda a “casta” dos “caçadores de recompensas”, mercenários que fazem qualquer serviço sujo para controlar e amedrontar a massa. Eles foram o exército intermediário das elites corporativas. Até que são substituídos por máquinas igualmente treinadas e superiores na arte da guerra. Muitos deles vão para o tártaro por se rebelarem contra a “autoridade” corporativa.

 

http://www.youtube.com/watch?v=hThZkWfWiWk

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  • 3 weeks later...
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Wagner Moura estreia no cinemão americano ao lado de Matt Damon na impressionante ficção científica Elysium

 

Vou direto ao ponto: Elysium é um filme espetacular. Um dos melhores (finalmente!) de 2013. O segundo trabalho do sul-africano Neill Blomkamp, que estreou em 2009 com Distrito 9, é uma ficção científica da melhor safra, um espelho do mundo moderno que de fato tem algo a dizer e uma visão a compartilhar. Mais do que isso: é uma aventura eletrizante em um mundo pós-apocalíptico, um filme de ação em que a luta pelo futuro da humanidade termina entrelaçada com o destino de um homem. Temas muito complexos em um cenário épico, que no fim se tornam extremamente simples, encapsulados no desespero de um sujeito comum que não quer morrer.

Ah, e é a primeira super produção ianque com Wagner Moura, de cara em um papel suculento. Ele divide a cena com Matt Damon, Alice Braga, Sharlto Copley e Jodie Foster – e é gigante sempre que entra em cena!

Mas estou me adiantando. Como Elysium estreia por aqui dia 20 de setembro, vou segurar uma crítica bacaninha – com entrevistas e mais algumas surpresas – para o mês que vem. Entretanto, já dá para adiantar as dez coisas que fazem da ficção científica de Blomkamp desde já um dos filmes imperdíveis do ano. Aperta o cinto!

- A trama de Elysium gira em torno de uma necessidade básica: a sobrevivência. Por causa de um acidente estúpido no trabalho, Max (Matt Damon) é envenenado por radiação. Em cinco dias ele vai morrer – e o “sistema” não dá a mínima. A cura está em Elysium, mas quem não é “cidadão” tem a entrada negada (ou melhor, é morto ainda no meio do caminho). A jornada de Max logo vai se tornar a luta por algo muito maior – e ele nem faz idéia disso.

- O futuro da Terra mostrado em Elysium não é um farol de esperança que ilumina os triunfos da humanidade. É um lugar feio, de edifícios em ruínas, lixo empilhado pelas ruas, hospitais atulhados de indigentes sem esperança, e a autoridade substituída por robôs que não dialogam, não racionalizam, não tem empatia ou piedade ou compaixão: apenas seguem a programação dos donos do poder. Ou seja, o amanhã em Elysium é reflexo de nosso hoje, e a melhor ficção científica é sempre um espelho.

- Elysium, por outro lado, é a estação orbital que batiza o filme. Não é o futuro da Terra, é um futuro fora dela. Elysium parece o mais cafona clube dos novos ricos atuais. Tudo é exagerado, nada tem personalidade, e o mundo é um eterno banquete de coquetéis e tardes preguiçosas à beira da piscina. Os ricos, os fúteis, os que tem a carteira mais pesada estão lá. É um lugar horrível; longe da Terra abandonada, porém, é o único lugar em que pode existir um futuro.

- Ao contrário de muitos filmes que primam espetáculo visual sobre personagens, Blomkamp deixa claro que não existe ação sem reação no mundo que ele constrói. Assim como em Distrito 9, qualquer ato não planejado, qualquer movimento impulsivo desencadeia uma série de eventos que vão determinar o destino de muitos – ou de um. O diretor é cauteloso em não pintar um lado bom e outro ruim, e sim plantar sua história em uma imensa área cinzenta. O que faz de Elysium imprevisível.

- Ao escolher Matt Damon para ancorar seu filme, Neill Blomkamp deixa claro que Max, seu personagem, é um homem comum, como eu, como você. Damon é um grande ator que tem a capacidade de trazer tudo para o chão, de fincar a situação mais absurda nas regras do realismo – ao menos o máximo de realismo que uma ficção científica pode ter. Ele o fez na trilogia Bourne e também em Os Agentes do Destino e em Além da Vida. Matt é gente como a gente!

Não se engane: além da visão excepcional de Blomkamp e do subtexto que conduz cada cena, Elysium é um espetáculo de ficção científica de encher os olhos. E os melhores efeitos, como em Distrito 9, são aqueles tão integrados à narrativa que se tornam invisíveis. Cada ferramenta obedece apenas a um Norte: o roteiro.

- Sharlto Copley é um ator genial. E, pela primeira vez, surge como um sujeito realmente ameaçador. É seu também um dos personagens mais fascinantes deElysium: um caçador a serviço dos poderosos que sabe-se lá por que não finca o pé na lama e ajuda os outros rejeitados a insurgir contra a repressão.

- Um tema recorrente da ficção científica – seja na literatura, seja no cinema – é a criação de um cyberorganismo. Como o RoboCop, mas sem as partes brilhantes. É o que acontece com Max da maneira mais suja e dolorosa possível: para manter sua força e invadir Elysium, ele é enxertado a um exoesqueleto que amplia sua força. Parafusos e circuitos são colocados na carne nua. Sangue mancha os trapos que ele veste. A integração homem e máquina é algo muito feio.

- Por sinal, quanto mais eu lembro de Elysium, mais eu penso em tudo que está acontecendo por aqui em nosso quintal nos últimos meses. Mas isso eu deixo para cada um queimar os neurônios depois de ver o filme…

- Wagner Moura! Olha, é muito bacana ver um ator do talento do Wagner ampliar seus horizontes em um filme espetacular como este. E mais, ele não está no filme para duas cenas e três linhas de diálogo. Seu personagem, Spider, é essencial para a história, catalisador das mudanças que a Terra precisa para reinventar seu futuro. Sua composição é precisa; seu talento deixa a engrenagem de Elysium mais humana. Que saber como tudo aconteceu? Em um mês a gente retoma o papo…

Roberto Sadovski

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  • 3 weeks later...
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Elysium
Scy-fy pós-apocaliptica redondinha demais da qual esperava beeem mais, quase pau a pau com os genéricos “Oblivion”, “WWZ” e “After Earth”. Num futuro distópico, os ricos usufruem conforto no céu (o titulo do filme), enqto os párias mendigam o q restou dos recursos da Terra. Nisso surge um rebelde-messias (óóóhh!) q reúne um grupo improvável afim de reestabelecer o equilíbrio social. A produção começa prometendo, mas depois desanda no automático como qq blockbuster. Até questões referentes á critica social são arranhadas superficialmente, dando ênfase mais á pancadaria entupida de CGI. Tecnicamente impecável e concebido de forma interessante, o futuro ganha tintas bacanas de “Mad Max” com “Gattaca”. Matt Damon ta apenas razoável no papel principal, mix de Jason Bourne e “Jonnhy Mneumonic”. E Jodie Foster mal aproveitada como vilã, quem destoa mesmo é o psicótico mercenário do Sharlto Copley e até Wagner Moura, mafioso q ajuda o herói. O problema é q visivelmente nota-se q alguem meteu a mão no roteiro (falho, comedido, previsível e com subtrama piegas), o q pode ser termômetro do q esperar do “Robocop” do Padilha. Não é mau filme (desde q vc não ligue pra “ressureição” do vilão, no final..rs), mas é produto q não honra a griffe do diretor e podia ter sido feito por qq um, saca? Torçamos q Neill Blomkamp aprenda a lição e se redima na continuação de “Distrito 9”, um filme muuuito melhor do q este. E q não siga os passos do diretor de “O Sexto Sentido”. Resumindo: assista, mas sem demasiada expectativa q irá se desapontar, como eu. 8/10

elysium-poster2.jpg

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  • 1 month later...
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Visto em IMAX..(sem 3D graças a Deus) Bom filme, a parte que se passa na terra é a melhor..só não gostei da máquina da cura, pois ela cura até mal olhado...kkk...Wagner Moura e Alice Braga tem grandes destaques no filme e fazem bonito. Destaque pro vilão....ainda não acredito que eh aquele cara do filme Distrito 9. As cenas de combate na Terra em plena luz do dia são fodas.

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Coisa boa demais ter Wagner e Alice Braga de brasileiros em um filme americano de projeção.

Curto demais que os brasileiros chamem atenção pela qualidade do trabalho e canal de acesso, sem dúvidas é o cinema americano... 

Quem sabe um dia ainda eu possa ver um brasileiro botando para fuder em um filme do Tarantino!  :D

O que eu acho terrivel é comentarios como "Chupa Santoro" ¬¬

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  • 3 weeks later...
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