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Forum Cinema em Cena

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Pa


Kate B.
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Sim' date=' para mim sempre ficou claro que o Voldie nunca soube que o Harry era uma Horcrux (tanto é que no final de "Câmara Secreta", ao explicar porque Harry é ofidioglota, o Dumbie ainda comenta que Voldie transferiu alguns de seus poderes para o Harry na noite em que lhe fez a cicatriz - não intencionalmente, mas trasnferiu).

[/quote']

 

Mas quando o Dumbledore disse isso em A Câmara Secreta ele ainda não sabia que o Voldemort havia criado as horcrux. Isto só é revelado por inteiro em O Enigma do Príncipe.

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Voldemort sabia que Harry era uma Horcrux? Eu sempre pensei que ele nunca soube.

 

Sim' date=' são 7 horcruxes. Mas ele queria fazer 6, pra poder dividir a alma

em 7 partes (6 em objetos e uma com ele, claro). O Harry foi a sétima

horcrux acidental.

[/quote']

 

Interessante isso... explicaria pq quando a Nagini morre, ele morre de vez, afinal, não tem mais alma. A última parte que seria a dele mesmo foi com o Harry que ele mesmo matou na floresta.

 

Ingenious...

 

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Ao que consta nos livros Voldemort jamais soube que Harry era uma horcrux. Tudo o que ele sabia é que havia uma estranha conexão entre eles dois, que permitia o menino ter visões dele eventualmente.

 

 

 

No final das contas o Voldemort acabou separando sua alma em 8 partes, e não 7 como intencionava:

 

 

 

1- Diário de Tom Riddle (destruído por Harry)

 

2- Anel de Marvolo Gaunt (destruído por Dumbledore)

 

3- Medalhão de Salazar Slytherin (destruído por Rony)

 

4- Taça de Helga Hufflepuff (destruída por Hermione)

 

5- Diadema de Rowena Ravenclaw (destruído pelo incêndio causado por Crabble na Sala Precisa)

 

6- Cobra Nagini (destruída por Neville)

 

7- Harry Potter (horcrux destruída pelo próprio Voldemort)

 

8- O próprio Voldemort (destruído por Harry)

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E outra coisa é que o Voldie' date=' no livro, não "sentia" quando uma Horcrux é destruída. No filme, ele sente. o_O[/quote']

Foi uma adaptação que eu achei bacana, apesar de que, se ele sentia que uma parte da alma dele ia embora em cada horcrux destruída, então deveria ter sentido também quando matou o Harry. E aí descobriria que ele também era uma horcrux.

Mas eu realmente acho que Voldemort morreu sem nunca saber que o Harry guardava uma parte da sua alma.

 

 

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Ao que consta nos livros Voldemort jamais soube que Harry era uma horcrux. Tudo o que ele sabia é que havia uma estranha conexão entre eles dois' date=' que permitia o menino ter visões dele eventualmente.

 

 

 

No final das contas o Voldemort acabou separando sua alma em 8 partes, e não 7 como intencionava:

 

 

 

1- Diário de Tom Riddle (destruído por Harry)

 

2- Anel de Marvolo Gaunt (destruído por Dumbledore)

 

3- Medalhão de Salazar Slytherin (destruído por Rony)

 

4- Taça de Helga Hufflepuff (destruída por Hermione)

 

5- Diadema de Rowena Ravenclaw (destruído pelo incêndio causado por Crabble na Sala Precisa)

 

6- Cobra Nagini (destruída por Neville)

 

7- Harry Potter (horcrux destruída pelo próprio Voldemort)

 

8- O próprio Voldemort (destruído por Harry)[/quote']

 

Harry destruiu ele? Como? Me deu a impressão ali que quando a Nagini morre, bye-bye Tom Riddle...

 

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Ao que consta nos livros Voldemort jamais soube que Harry era uma horcrux. Tudo o que ele sabia é que havia uma estranha conexão entre eles dois' date=' que permitia o menino ter visões dele eventualmente.

No final das contas o Voldemort acabou separando sua alma em 8 partes, e não 7 como intencionava:

1- Diário de Tom Riddle (destruído por Harry)
2- Anel de Marvolo Gaunt (destruído por Dumbledore)
3- Medalhão de Salazar Slytherin (destruído por Rony)
4- Taça de Helga Hufflepuff (destruída por Hermione)
5- Diadema de Rowena Ravenclaw (destruído pelo incêndio causado por Crabble na Sala Precisa)
6- Cobra Nagini (destruída por Neville)
7- Harry Potter (horcrux destruída pelo próprio Voldemort)
8- O próprio Voldemort (destruído por Harry)[/quote']

Harry destruiu ele? Como? Me deu a impressão ali que quando a Nagini morre, bye-bye Tom Riddle...

 

É. O Harry não fez nada ali. O Valdemort evaporou depois que a cobra morreu.

 

(Se bem que se o Harry tivesse dado um "Finish Him!" nele ali ia ser lindo demais)
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Ao que consta nos livros Voldemort jamais soube que Harry era uma horcrux. Tudo o que ele sabia é que havia uma estranha conexão entre eles dois' date=' que permitia o menino ter visões dele eventualmente.

 

 

 

No final das contas o Voldemort acabou separando sua alma em 8 partes, e não 7 como intencionava:

 

 

 

1- Diário de Tom Riddle (destruído por Harry)

 

2- Anel de Marvolo Gaunt (destruído por Dumbledore)

 

3- Medalhão de Salazar Slytherin (destruído por Rony)

 

4- Taça de Helga Hufflepuff (destruída por Hermione)

 

5- Diadema de Rowena Ravenclaw (destruído pelo incêndio causado por Crabble na Sala Precisa)

 

6- Cobra Nagini (destruída por Neville)

 

7- Harry Potter (horcrux destruída pelo próprio Voldemort)

 

8- O próprio Voldemort (destruído por Harry)[/quote']

 

Harry destruiu ele? Como? Me deu a impressão ali que quando a Nagini morre, bye-bye Tom Riddle...

A última horcrux (Nagini) é destruída por Neville. Depois disso, só resta o próprio Voldemort. Quando a cobra morre, Voldemort se torna mortal, mas continua vivo. Harry o mata na batalha final, naquele duelo das varinhas.

 

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Foi uma adaptação que eu achei bacana' date=' apesar de que, se ele sentia que uma parte da alma dele ia embora em cada horcrux destruída, então deveria ter sentido também quando matou o Harry. E aí descobriria que ele também era uma horcrux.Mas eu realmente acho que Voldemort morreu sem nunca saber que o Harry guardava uma parte da sua alma.

 

[/quote']

 

 

 

Mas ele sentiu quando matou o Harry, tanto é que o filme mostra o Voldemort desmaiado sendo ajudado a se levantar pelos comensais. Ele fica desorientado porque aquilo aconteceu, mas não dá importância.

 

 

 

 

 

 

Harry destruiu ele? Como? Me deu a impressão ali que quando a Nagini morre' date=' bye-bye Tom Riddle... [/quote']

 

 

 

Não. Depois do Neville matar a Nagini, ainda resta o pedaço da alma que está com o próprio Voldemort (afinal, como ele poderia andar por aí vivinho da silva sem ter alma nenhuma?). O Harry consegue destruir ele por completo por conta da questão da Varinha das varinhas.

 

 

 

Para ser mestre da Varinha das varinhas, você deve derrotar o mestre antigo. Voldemort achou que tinha se tornado este matando Snape, que havia sido o algoz de Dumbledore. Acontece que não foi Snape quem derrotou Dumbledore (até porque a morte havia sido de comum acordo, mas enfim), e sim Draco, que foi quem o desarmou naquela noite. Como Harry acabou desarmando Draco depois, na mansão dos Malfoy, o Harry é quem acabou sendo no final o verdadeiro mestre. Assim, quando Harry e Voldemort dispararam seus dois feitiços ao mesmo tempo, a varinha se voltou contra o Voldemort para defender seu mestre, e foi assim que ele acabou sendo derrotado no final.

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Foi uma adaptação que eu achei bacana' date=' apesar de que, se ele sentia que uma parte da alma dele ia embora em cada horcrux destruída, então deveria ter sentido também quando matou o Harry. E aí descobriria que ele também era uma horcrux.Mas eu realmente acho que Voldemort morreu sem nunca saber que o Harry guardava uma parte da sua alma.

 

[/quote']

 

 

 

Mas ele sentiu quando matou o Harry, tanto é que o filme mostra o Voldemort desmaiado sendo ajudado a se levantar pelos comensais. Ele fica desorientado porque aquilo aconteceu, mas não dá importância.

 

 

Pois é, ele cai, mas se nesse momento ele sente a mesma coisa que sentiu todas as vezes que uma horcrux era destruída, era de se imaginar que ele deduzisse que o Harry era uma horcrux também, não?

 

E se isso não acontece no livro, por que Voldemort cai ao matar o Harry? Acho que nunca foi explicado, ou eu esqueci?

 

Uma coisa que é falada no filme e eu não consegui entender (nem sei se está no livro também): Dumbledore, na lembrança de Snape, fala que é essencial que seja Voldemort a matar o Harry.

Por quê?

 

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Na minha sessão, quando o Harry vê as lembranças do Snape, ouvi umas fungadas fortes pela sala. Certo que teve gente chorando, hehehe. Achei bem emocionante essa parte, e a parte do Harry conversando com os pais e amigos mortos. Bonitas, sem serem exageradas.

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Na minha sessão' date=' quando o Harry vê as lembranças do Snape, ouvi umas fungadas fortes pela sala. Certo que teve gente chorando, hehehe. Achei bem emocionante essa parte, e a parte do Harry conversando com os pais e amigos mortos. Bonitas, sem serem exageradas.[/quote']

 

Rolou isso aqui também. Tinha uma menina atrás de mim, que tava quase morrendo de tanto chorar.
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Pelo que me lembro dessa cena: A briga de varinhas foi antes. Depois que a cobra morreu' date=' o Harry já tava com a varinha das varinhas, mas não fez nada porque o Valdemort caiu e evaporou. Ele ficou só olhando.[/quote']

Não, não.

Neville mata a cobra e Voldemort sente a última horcrux ser destruída (enquanto duela com o Harry). Aí eles lançam feitiços um contra o outro e o feitiço do Harry mata o Voldemort.

 

Não faria sentido Voldemort morrer assim que a Nagini morresse. Ainda tinha o oitavo pedaço da alma dele vivo, no próprio corpo dele. As horcruxes não tinham que ser destruídas pra matar Voldemort, mas sim pra torná-lo mortal.

 

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Sim, eis a questão, quando o Voldie solta a maldição e o Harry o Expeliarmus, o Avada deveria ter voltado nas fuças dele (Voldie).

 

 

Uma coisa que é falada no filme e eu não consegui entender (nem sei se está no livro também): Dumbledore, na lembrança de Snape, fala que é essencial que seja Voldemort a matar o Harry.

Por quê?

 

Isto está no livro, sim, mas também não me lembro o por quê.

 

 

Gostei da lembrança do Snape, mas preferia que ela ainda tivesse um ritmo mais lento e explicadinho como aquela lembrança do diário n'A Câmara Secreta. A primeira cena da memória, dele ainda criança observando Lílian e Petúnia, ficou meio mééé.

 

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Baita filme. Se não satisfez os fãs da série deve ter chegado bem perto. Vi ontem; e um detalhe curioso, durante a projeção um silêncio profundo tomou conta da sala, não teve espaço para engraçadinhos ou coisas do tipo. Achei um dos méritos da direção o aproveitamento do personagem de Alan Rickman, quando Snape ameaça os alunos para saber onde Harry está e praticamente cospe as palavras de modo ameaçador e a cena de abertura do filme com ele à contra luz, rosto contraído pela tensão é um primor.

 

Sobre o filme exigir que se tenha prévio conhecimento dos demais nem podia ser diferente, 8 filmes com uma história interligada de forma exponencial tudo acabou de forma quase abrupta, apesar da duração generosa. Bravo!

 

 

 

 

 
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O Alan Rickman emprega uma sutileza e um cuidado incríveis pra interpretar o Snape.

 

Reparem na cena que a McGonagall se põe à frente do Harry quando Snape impõe pra ele a varinha. Quando ela o protege, Snape vacila e chega até a abaixar sua varinha, como se não quisesse atacá-la, e só depois ele volta a apontar outra vez.

Na mesma cena, reparem como a professora lança vários feitiços contra o Snape, e ele parece curvado pra trás, com o único propósito de se defender, nunca de contra-atacar.

 

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Essa perte ficou estranha mesmo' date=' porque o avada kedavra não volta pro voldemort, não como no livro pelomenos.[/quote']

 

A impressão que tive no filme foi que, quando a varinha do Voldemort racha, o feitiço meio que escapa pelas rachaduras e atinge a mão dele. E Avada Kedavra tanto faz ser um pouquinho ou muito, é bau-bau pro Voldie.
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Na minha sessão' date=' quando o Harry vê as lembranças do Snape, ouvi umas fungadas fortes pela sala. Certo que teve gente chorando, hehehe. Achei bem emocionante essa parte, e a parte do Harry conversando com os pais e amigos mortos. Bonitas, sem serem exageradas.[/quote']

 

Achei a parte das lembranças do Snape até a conversa com o Dumbledore na estação de trem a mais memorável do filme e, talvez da série mesmo. Foram cenas bem dirigidas, com os mínimos detalhes na medida certa. Praticamente perfeito.

 

Na sessão que fui, tinha os engraçadinhos de sempre fazendo piadas sobre o filme, sobre a opção sexual do Harry, esse tipo de coisa. Mas nesse momento a sala toda ficou naquele silêncio extático. Enfim, um ótimo final pra saga e de longe o filme que mais gostei.
leomaran2011-07-20 15:48:20
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Na minha sessão, teve bastantes risinhos e sussurros bem no começo, mas alguns era claro ser motivados por nervosismo e ansiedade. Depois, confesso que fiquei tão absorto que não reparei mais. As exceções foram os três celulares que tocaram durante o filme.

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Na minha sessão' date=' teve bastantes risinhos e sussurros bem no começo, mas alguns era claro ser motivados por nervosismo e ansiedade. Depois, confesso que fiquei tão absorto que não reparei mais. As exceções foram os três celulares que tocaram durante o filme.[/quote']

 

Até tentei não notar essas coisas, mas ficou difícil. Quem tava falando era o pessoal bem atrás de mim, que de vez em quando ainda dava um chutão no encosto da minha cadeira 06 

E não ouvi celular tocando, mas vi alguém atendendo no meio do filme.
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Na minha sessão' date=' teve bastantes risinhos e sussurros bem no começo, mas alguns era claro ser motivados por nervosismo e ansiedade. Depois, confesso que fiquei tão absorto que não reparei mais. As exceções foram os três celulares que tocaram durante o filme.[/quote']

 

 

 

 

 

 

Até tentei não notar essas coisas, mas ficou difícil. Quem tava falando era o pessoal bem atrás de mim, que de vez em quando ainda dava um chutão no encosto da minha cadeira http://www.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/06.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="06" /> 

 

E não ouvi celular tocando, mas vi alguém atendendo no meio do filme.

 

 

 

Bá, pior ainda são esses chutes na poltrona. Odeio ser "acordado" do filme por uma patada.

 

 

 

Spoilers

 

 

 

Mas voltando às cenas, teve muitas que eu gostei bastante, dentre elas:

 

 

 

- o beijo da Hermione e do Ron: depois de todos os anos de chove-não-molha, de repente eles se atracam, e pronto;

 

- a convocação do exército de pedra: quandos eles saem marchando, a câmera mostra a Maggie Smith e dá pra ver no rosto dela a emoção, e aí ela larga aquela frase ótima. Achei isso um alívio cômico divertido, sutil e funcional. Mas a diferença é ter uma atriz top pra tornar memorável;

 

- o final: tri fofo o Harry conversando com o filho, e a revelação de que o nome do guri homenageia o Dumbledore (óbvio) e o Snape. O elogio do Harry ao Snape é bem emocionante tb.

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 Pá, achei o filme muito bom. Um dos melhores da serie, quiça o melhor. Pelo menos é o melhor dirigido pelo Yates, com certeza. O filme tem um ritmo excelente, os atores estão muito bem dirigidos. Mesmo Radcliffe que eu nunca achei grande coisa entregou uma atuação bem solida aqui.

 

 Quanto a questão do Voldemort e das Horcruxes, me deu a impressão de que o bruxo morre assim que Neville corta a cabeça da Nagini. É diferente do que ocorre no livro, onde a Nagini morre, e só depois Voldemort morre quando confronta o Harry.
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Caramba, que estranho... Será que tanta gente assim teve essa impressão?

A sequência que acontece no filme é essa: Neville mata Nagini, Harry e Voldemort param de lutar por alguns segundos (quando o Voldemort sente a última horcrux sendo destruída), depois voltam a lançar feitiços um contra o outro, e o feitiço que o Harry lança atinge Voldemort. A varinha dele (antiga varinha de Dumbledore) voa pra mão do Harry e Voldemort morre.

 

 

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Do site Vírgula:

 

 

 

"Amigo de J. K. Rowling entrega final alternativo – e surpreendente – descartado pela autora

 

 

 

21/07/2011 12h14 • Redação

 

 

 

A saga Harry Potter poderia ter acabado de maneira bem diferente – e surpreendente – caso J. K. Rowling não tivesse descartado a primeira versão do que escreveu para Relíquias da Morte. E, agora, é possível saber como teria sido.

 

 

 

Tudo graças a Greg Palast, um jornalista e escritor que se tornou amigo de Rowling justamente na época do lançamento do último livro de Potter, em 2007. Ambos tinham trabalhos na lista de mais vendidos e os filhos gêmeos de Palast eram grandes fãs da saga do bruxo, o que acabou aproximando os autores.

 

 

 

O escritor, que na época também escrevia para o jornal inglês The Guardian, disse que insistiu tanto que a amiga acabou contando a ele algumas de suas ideias não aproveitadas. Isso aconteceu em outubro de 2007, e ele explica que escreveu tudo na mesma noite, mas não mostrou a ninguém.

 

 

 

Agora, porém, ele não se conteve e publicou um resumo em seu blog, mas não sem pedir desculpas à amiga. “Desculpe, Jo, esse é o perigo de fazer amizade com um repórter investigativo – se você esquecer de usar as palavras mágicas ‘isso é em off’”, brincou.

 

 

 

Leia a seguir o que poderia ter acontecido com Harry Potter, Voldemort e outros personagens:

 

 

 

Para a Floresta Proibida

 

 

 

Harry marchou em direção ao campo onde Voldemort esperava com seu grupo de Dementadores. A cicatriz de Harry queimava brutalmente, salvando-o da dor de pensar muito profundamente sobre sua decisão, que provavelmente o levaria a nada além da morte.

 

 

 

Que mal especial, que mortal e desleal feitiço teria o Lorde das Trevas preparado para a destruição de Harry? Voldemort havia caçado Harry por mais de uma década; sem dúvida Voldemort iria se armar com uma maldição especial muito mais poderosa e definitiva que a Avada Kedavra que falhara na tentativa de matar Harry quando criança.

 

 

 

Harry estava terrivelmente certo. O Lorde das Trevas, em sua clareira na Floresta Proibida, estava preparando um feitiço tão devastador quanto Harry temia, e muito mais horrível. Enquanto Harry caminhava para o encontro que fazia parte de seu destino, Voldemort passava sua varinha entre os frios Dementadores, mandando cada um dar um de seus beijos nela.

 

 

 

Voldemort, naquelas noites dolorosas e solitárias de seu exílio e recuperação, havia criado uma forma de lançar um beijo de Dementador com sua varinha, o beijo que tiraria a alma de sua vítima para sempre. E agora ele atingiria Harry com centenas deles. A recompensa de Voldemort seria maior do que assistir ao enterro de Harry. Ele teria Harry congelado no lugar, a vida de Harry envolta pela eternidade no momento de sua humilhação e derrota final, um monumento aterrorizante à vitória de Voldemort para que todos vissem para sempre. A alegria de Voldemort crescia a cada beijo de Dementador em sua varinha.

 

 

 

Harry podia sentir o frio sepulcral deles à medida que se aproximava e a força de seu desespero. Era algo sem esperanças, e ele estava indefeso perante isso. E ele sabia.

 

 

 

Mas, então, Harry sentiu a presença de um rapaz e de uma moça, embora não pudesse vê-los. Os dois fantasmas amavelmente ergueram seu corpo e levantaram seu espírito. Isso era, ele tinha certeza, o último resto de força vital de seus pais, fazendo um último sacrifício para se unir a ele em sua jornada final. Ele se permitiu um momento de felicidade pacífica, sentindo-os tão perto.

 

 

 

Então ele parou. Harry tremeu com um profundo arrepio de reconhecimento. Eles não eram seus pais. Eram os de Voldemort: o jovem Tom Riddle e sua noiva que, para esta ocasião, havia recuperado sua bela fisionomia original. Eles disseram, sem usar palavras, “nosso querido filho, não permitiremos que você seja ferido”.

 

 

 

Eram para ele essas palavras? Ou para Voldemort? De alguma forma, não parecia importar – elas pareciam tão bondosas quando tudo que ele precisava nesse momento era o amor dos pais.

 

 

 

Harry e os dois espíritos calorosos, se tornando mais aparentes, aproximaram-se da borda da agitada multidão de seguidores de Voldemort, que se afastaram, preparando para a vítima um caminho fácil para sua condenação.

 

 

 

A varinha de Voldemort havia retornado à sua mão branca e esquelética. O Lorde das Trevas a apontou com confiança para onde Harry certamente surgiria da multidão, não ainda para destruir Potter, mas para falar com ele, enquanto preparava-se para dar a Harry um discurso sobre a punição eterna prestes a atingi-lo.

 

 

 

Voldemort riu quando Harry chegou tropeçando. Mas, quando o Lorde das Trevas viu os espectros de seus pais, ele uivou como se fosse cortado ao meio. Com seu coração furioso em chamas, Voldemort imediatamente lançou os beijos mortais, berrando “Oppugno Mortimbessios!”. E todos os terrores vis dos Dementadores, em um clarão sem fim de sua varinha, correram em direção a Harry e aos espíritos ao seu lado.

 

 

 

Demorou apenas um centésimo de segundo para que a maldição de Voldemort alcançasse Harry. Mas, de alguma forma, o mundo pareceu desacelerar, a Terra parou de girar; todos no planeta ficaram imóveis, embora Harry tivesse noção que estava livre para se mexer. Harry havia preparado todos os feitiços escudo para sua defesa, mas agora eles todos eram visivelmente inúteis. Harry se viu incapaz de fazer qualquer coisa a não ser inclinar-se sobre um dos joelhos e abaixar a cabeça, preparando-se para aceitar a força do golpe e sua morte e fim.

 

 

 

Quando ele se ajoelhou, naquele momento quieto fora do tempo, as duas sombras voaram dele em direção a Voldemort. E Voldemort mudou. O vento gélido dos Dementadores, e o Tempo, moveram-se de trás para frente; e lá estava Voldemort, voltando para sua figura mais jovem, poderosa e assustadora.

 

 

 

A maldição atingiu a cicatriz de Harry, obliterando-a, e a seguir, em um rugido alto, ele sentiu a dor esmagadora de seu crânio se abrindo, e então a maldição de som agudo correu de sua cabeça – de volta para a varinha que a havia enviado.

 

 

 

Quando a maldição se virou contra ele, Voldemort continuou a rejuvenescer ainda mais, até que se tornou novamente uma criancinha, com sua mãe e seu pai ao seu lado. Quando perceberam que a força total do encanto do próprio Voldemort estava prestes a atingi-lo, seus pais colocaram seus reconfortantes braços ao redor do filho para protegê-lo do golpe final.

 

 

 

E então ele atingiu. E agora as três almas entrelaçadas, Tom Riddle, sua esposa e filhinho, permaneceriam para sempre sepultados naquele momento único, sem nunca poder ir embora.

 

 

 

E nunca querendo ir.

 

 

 

Hogwarts 2130 DC

 

 

 

O mestre, com sua pegajosa barba branca despenteada e sua cabeça careca e enrugada, coberta por um chapéu de feiticeiro inclinado, olhou com gratidão melancólica para a moldura vazia que ele tinha convencido o Ministério a colocar, apesar da relutância deste. Ele sabia que logo estaria vivendo naquele pequeno quadrado, gravado com o nome “Harry Potter”, separado de Albus Dumbledore apenas pelos retratos das mestras McGonagall e Chang.

 

 

 

O velho mago podia ouvir lá embaixo a movimentação na escola com os preparativos para seu 150º aniversário. Ele mudou Ginny, uma ave do paraíso, para um puleiro mais perto de sua mesa. Sua esposa, em vez de envelhecer, havia se transformado nesse belo pássaro, mas ainda insistia em dar um conselho não típico de um pássaro. “Harry, querido, você não pode perder sua própria festa de aniversário. E está tão agradável lá fora”.

 

 

 

De fato, o dia de verão havia trazido dezenas de pessoas fazendo piqueniques, que tinham vindo para colocar suas cestas e seus cobertores perto da luz acolhedora emitida pela estátua viva da família feliz com a criancinha. Ninguém além do velho mestre sabia quem estava preso naquela esfera brilhante. Quando os Dementadores foram libertados do encanto de Voldemort, eles, e na verdade todos os magos, com exceção de Harry e da sombra de Albus, tiveram apagadas todas as lembranças do Lorde das Trevas. Agora, mais de um século depois, a curiosidade a respeito da família na estátua havia terminado havia muito tempo. Harry havia simplesmente mandado colocar uma placa ali. Ela dizia apenas “Riddles”.

 

 

 

“Eu irei”, ele disse à sua emplumada esposa, “mas tenho que tomar conta do menino um pouco”. O tataraneto de Harry, ainda incapaz de falar, brincava silenciosamente no tapete com seu sapo de chocolate. Então, repentinamente, em uma raiva inexplicável, o pequeno Tom esmagou o animal feito de doce. Harry observou, e soube que o mundo todo logo escureceria novamente para as próximas gerações.

 

 

 

FIM"

 

 

 

A meu ver, menos interessante que o final como foi.

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