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Martin Scorsese


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Qual é o melhor filme dirigido por Martin Scorsese?  

61 members have voted

  1. 1. Qual é o melhor filme dirigido por Martin Scorsese?

    • Quem Bate à Minha Porta?
      0
    • Caminhos Perigosos
      2
    • Alice Não Mora Mais Aqui
      0
    • Taxi Driver
      44
    • Touro Indomável
      20
    • O Rei da Comédia
      0
    • Depois de Horas
      4
    • A Última Tentação de Cristo
      4
    • Os Bons Companheiros
      19
    • Cabo do Medo
      1
    • Cassino
      9
    • Outro
      4


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01/07/2010 11h33

Para Scorsese, Rupert Grint será sucessor de Leonardo DiCaprio

Da Redação

 

Rupert%20Grint

Foto: Divulgação
Um ator não precisa [nem deve] ficar preso à franquia que o tornou conhecido. Rupert Grint, o Rony Weasley, está engatando sua carreira pós-Harry Potter e já recebeu elogios de Martin Scorsese (Ilha do Medo).

O cineasta manifestou interesse em Grint para viver um gângster em um dos seus próximos projetos. Scorsese acredita que Grint é um potencial a sucessor de Leonardo DiCaprio – e Scorsese conhece bem DiCaprio, afinal, são quatro filmes em que os dois trabalharam juntos.

Para Scorsese, Grint deveria fazer muitos vilões no cinema para não ficar estereotipado. “Ele é um ótimo ator, em vários momentos ele roubou a cena e deu um show”, elogiou Scorsese que emendou no interesse em ter Rupert no elenco de um de seus filmes: “Eu gostaria de trabalhar com ele. Ele é um jovem muito talentoso”.

E Scorsese continua a comparação positiva entre Grint e DiCaprio: “Quando Leo atuou em Titanic e Romeu + Julieta, ninguém o via como um cara durão em filmes como Os Infiltrados, mas ele se tornou um dos melhores atores. O mesmo pode acontecer com Grint”. Então, que Rupert Grint siga os conselhos do cineasta e tenha sucesso depois de 10 anos ligado a Ron Weasley.

Um elogio do Scorsese , tá me parecendo um convite para fazer um filme com ele.
CACO/CAMPOS2010-07-04 02:10:06
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  • 3 months later...
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Ranking atualizado:

 

  • Os Infiltrados (2006)│8
  • O Aviador (2004)│9
  • Gangues de Nova York (2002)│7
  • Vivendo no Limite (1999)│8 [novo]
  • Kundun (1997)│8
  • Cassino (1995)│8
  • Os Bons Companheiros (1990)│8
  • A Última Tentação de Cristo (1988)│8
  • O Rei da Comédia (1983)│8
  • Touro Indomável (1980)│7
  • Taxi Driver (1976)│9
  • Alice Não Mora Mais Aqui (1974)│7
  • Caminhos Perigosos (1973)│8 [novo]

 

 

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  • 2 months later...
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 Revisto GANGUES DE NOVA YORK

 

Gangues+de+Nova+York.jpg

 

 Na trama passada durante o seculo dezenove, Amsterdam(Leonardo Dicaprio) é um jovem que regressa ao caotico bairro dos cinco pontos, na cidade de Nova York para vingar a morte do pai (Liam Neeson), lider da gangue dos irlandeses, que foi morto em uma guerra de gangues quinze anos antes por Bill, O Açougueiro (Daniel Day Lewis), lider da gangue dos nativos. Ao mesmo tempo que planeja a sua vingança, Amsterdam se envolve com Jenny Everdeane (Cameron Diaz), uma ladra que tem uma ligação com Bill.

 

 Confesso que GANGUES DE NOVA YORK caiu um pouco nesta revisitada. Ainda acho um bom filme, mas tem sérias falhas. A principal falha do filme pra mim são as cenas de ação. Com certeza quem vai assistir o filme espera ver grandes brigas de gangue nas ruas da Nova York do Seculo Dezenove, e Scorsese até tenta sustentar isto, mas sem sucesso na minha opinião.

 

 Tomemos por exemplo a briga de gangues que abre o filme por exemplo. Ao meu ver, não foi muito bem dirigida. Vemos os homens se degladiando, enquanto O Açougeiro golpeia seus adversarios com furia usando sua machadinha. Mas os golpes soam claramente artificiais, e não somos convencidos de modo algum que aqueles homens estão sendo realmente esquartejados pelo personagem de Daniel Day Lewis.

 

 O climax é outro problema na minha opinião. Cria-se toda uma preparação para ele, em que nos é prometido algo grandioso. E quando este climax chega, ,me soa totalmente indiferente, mesmo que a trilha sonora pareça implorar para que haja emoção.

 

 Mas mesmo com estes defeitos, GANGUES DE NOVA YORK não consegue ser um filme ruim. A direção de arte do filme é muito competente em retratar uma Nova York ainda em formação, com ruas sujas e apinhadas, que pouco lembra a grande maçã que conhecemos hoje. Os figurinos tambem são muito interessantes. É curioso a maneira como Bill O Açougueiro caminha pela cidade com fraque e cartola surrados, como se fosse uma especie de cavalheiro dos pobres, o que de fato, o personagem não deixa de ser.

 

 Em seu segundo filme da parceira com Scorsese, DiCaprio não chama muita atenção, até por que o papel não tem muito a oferecer mesmo. Cameron Diaz tambem não tem muito o que fazer com sua personagem. O grande destaque do filme fica com Daniel Day Lewis. Seu Açougueiro Bill é um vilão extremamente carismatico, que rouba todas as cenas que participa.

 

 Enfim, apesar de alguns defeitos, GANGUES DE NOVA YORK é sim um bom filme, e vale a conferida.
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Pra ser o sucessor do Di Caprio ele tem que primeiro nascer de novo.
Não é bem por ai tambem. Ninguem dava nada pelo Dicaprio na epoca de filmes como TITANIC e ROMEU E JULIETA mesmo, e hoje o cara é super respeitado. O Grint fez aquele filme DRIVING LESSON que eu nao cheguei a ver, mas a atuação dele neste filme foi super elogiada em festivais. Vai que o garoto não tem talento mesmo?
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  • 1 month later...
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 Visto CABO DO MEDO

 

Cape+Fear+%281991%29.jpg

 

 Na trama, Sam Bowden (Nick Nolte) é um advogado que passa em uma crise no casamento com a esposa (Jessica Lange) ao mesmo tempo em que vê a filha( Juliette Lewis) chegar a adolescencia. Mas Sam vê toda a sua familia ser ameaçada, quando Max Cady (Robert De Niro) um antigo cliente, sai da cadeia após catorze anos, sedento por vingança.

 

 CABO DO MEDO é a refilmagem do excelente CIRCULO DO MEDO, filmado por J. Lee Thompson quase trinta anos antes, e estrelado por Gregory Peck e Robert Mitchum, que fazem pequenas pontas neste remake. O filme de Scorsese é bem mais violento que o filme original, alem de trazer uma certa carga de erotismo em torno da personagem de Juliette Lewis.

 

 Mas a grande diferença esta mesmo no desenvolvimento dos personagens. Nick Nolte compõe Sam Bowden como um homem de bem, mas que hesita muito pouco a tomar atitudes anti eticas ao longo da historia para livrar a familia da ameaça de Cady. Jessica Lange atua corretamente como Leigh Bowden, a esposa que possui uma certa insegurança em relação ao casamento. Já Juliette Lewis compõe a jovem Danielle como uma garota que esta descobrindo a propria sexualidade. Já o Max Cady surge extremamente ameaçador desde a primeira cena, como um personagem cercado constantemente por uma aura ameaçadora.

 

 Apesar de ser um bom filme, devo dizer que há fatores que impediram CABO DO MEDO de ser um baita filme, deixando-o apenas legal. Primeiro o uso excessivo da trilha sonora, que toca quase toda vez que Max Cady surge em cena, para nos lembrar do quanto ele é perigoso. O fato de dar um ar quase sobrehumano ao vilão no 3º ato nada acrescentou tambem. A montagem do filme tambem não é muito eficiente, as distorções de imagem que deveriam representar impacto soou over direct pra mim. E por alguma razão, seu suspense me pareceu bem irregular. Em compensação, o 3º ato da historia é explendidamente bem realizado, desde a armadilha montada para Cady na casa dos Bowden, até o climax no Cabo Do Medo.

 

 CABO DO MEDO é um suspense competente. É um bom remake, que respeita o filme original e tem identidade propria. É inferior ao filme de 62, mas não tinha nenhuma obrigação de ser superior tambem. Já dentro da filmografia de Martin Scorsese , eu o colocaria como um filme menor.

 

Valeu16
Questão2011-03-06 20:17:18
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  • 3 weeks later...
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^^^^^^^^^^^^^^

 

 

 

Concordo com o Questão. Cabo do medo é um filme menor, cheio de clichês e de "furos", tipo a guriazinha ficando com o bandidão pra mostrar a rebeldia contra o papai advogado.

 

 

 

Se não fosse a excelente performance do DeNiro (que novidade...) seria um filme chatíssimo.

 

 

 

Mas é só a minha opinião.

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  • 1 month later...
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Silence começará a ser filmado em janeiro de 2012?

 

Em uma história sobre um projeto muito estranho potencial de Martin Scorsese' date=' relatórios Screen Daily que o cineasta premiado com o Oscar vai começar a filmar o drama Silence em janeiro de 2012. Esta adaptação do romance de Shusaku Endo cerca de dois padres jesuítas que viajam para o Japão do século 17 e ainda enfrentam violência quando eles tentam espalhar a palavra do cristianismo é um projeto de Scorsese tem falado sobre fazer indo todo o caminho de volta para Os Infiltrados. Os gostos de Daniel Day-Lewis, Benicio del Toro e Gael Garcia Bernal foram anexadas a estrela em que, embora nenhuma palavra sobre se algum deles ainda estão na disputa.[/quote']

 

 

 

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O melhor de Cabo do Medo é DeNiro. Se fosse um ator inferior, o filme não seria imprestável, mas seria menos do que é (na verdade é o tipo de coisa que vale também para um grande filme). Pelo menos é melhor do que o insuportável Quem Bate a Minha Porta? (ainda pretendo tentar assistir até o fim) e o esquecível Alice Não Mora Mais Aqui.

 

Lucy fer2011-05-13 10:42:16

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Fui buscar minha última participação neste tópico, tinha mais de dois anos e meio. Hora de atualizar.

 

 

 

01. Taxi Driver

 

02. Os Bons Companheiros

 

03. Os Infiltrados

 

04. O Aviador

 

05. Ilha do Medo

 

06. Cabo do Medo

 

07. Gangues de Nova York

 

08. Cassino

 

09. Vivendo no Limite

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Seus próximos projetos prometem demais (ugh, que aliteração!).

 

  1. Taxi Driver: 5/5 [comentário]

  2. O Aviador: 5/5
  3. A Última Tentação de Cristo: 4/5
  4. Kundun: 4/5
  5. Ilha do Medo: 4/5 [novo][não sei se o trailer dava pistas demais ou se botei a caixola pra funcionar, mas apesar de tenso e engenhoso, achei um pouco previsível]
  6. Os Bons Companheiros: 4/5 [comentário]
  7. Cassino: 4/5 [comentário]
  8. O Rei da Comédia: 4/5 [comentário]
  9. Vivendo no Limite: 4/5
  10. Caminhos Perigosos: 4/5
  11. Os Infiltrados: 3/5
  12. Gangues de Nova York: 3/5
  13. Touro Indomável: 3/5
  14. Alice Não Mora Mais Aqui: 3/5

Cremildo2011-05-16 11:35:57

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Não assisti Quem Bate à Minha Porta nem Depois de Horas nem A Última Tentação de Cristo. Mas, pra mim, o melhor dele é sem dúvida Taxi Driver, talvez mais por causa do roteiro inteligente de Schrader do que pela direção. Achei que Touro Indomável estaria na frente...

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  • 3 weeks later...
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Furious Love | Martin Scorsese pode dirigir filme sobre a relação de Elizabeth Taylor e Richard Burton

Casal mais conturbado de Hollywood é tema do livro de Sam Kashner e Nancy Schoenberger

Cleopatra

O livro Furious Love, que reconta a relação de Elizabeth Taylor e Richard Burton - que se casaram e se divorciaram duas vezes -, será adaptado ao cinema. A Paramount comprou os direito com a intenção de ter Martin Scorsese na direção.

Uma das histórias de amor mais conhecidas de Hollywood gerou quatro filmes entre a musa e o ator: Cleópatra (1962), Gente Muito Importante (1963), Quem tem Medo de Virgínia Woolf (1966) e A Megera Domada (1967). Liz Taylor e Richard Burton se casaram em 1964, divorciaram-se em 1973, reuniram-se em 1975 (ano em que adotaram Maria Taylor Burton, única filha do casal) e, em 1976, se separaram definitivamente.

A produtora Sikelia de Scorsese supervisiona o filme para o estúdio. O livro de Sam Kashner e Nancy Schoenberger foi publicado pela HarperCollins nos EUA em 2010, mas o interesse de Hollywood pela obra só cresceu de verdade após a morte da atriz, em março deste ano. Segundo o Deadline, a Paramount fez uma oferta para se antecipar a possíveis propostas de outros estúdios.

Um roteirista deve ser contratado em breve; no momento os produtores entram em contato com as famílias dos atores para discutir uma participação no projeto.

Seria um drama e tanto com a visão visceral do Scorsese ia ser show.
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  • 4 months later...
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Atores recriam cenas de filmes clássicos de Martin Scorsese

 

Martin Scorcese. O diretor de Taxi Driver, A Época da Inocência, O Aviador, Os Bons Companheiros, Alice Não Mora mais Aqui, Gangues de Nova York e tantos outros filmes, só foi conseguir ganhar um Oscar em 2007, com Os Infiltrados, e agora prepara o lançamento de Hugo, seu primeiro filme "infantil".

Ele é um dos poucos desses "grandes" diretores que durante toda a carreira fez mais do que longa-metragens, escrevendo, produzindo e dirigindo documentários, curta-metragens, séries. Ele gosta do que ele faz e, depois do Oscar, parece que resolveu, merecidamente e ainda bem, se divertir, já que depois disso dirigiu Shine a Light, um "filme / show" dos Rolling Stones, o documentário George Harrison: Living in the Material World, é produtor de Boardwalk Empire e agora vem com filme infantil.

O cara, em resumo, é foda. E agora recebeu uma homenagem da revista Harper's Bazaar, com diversos atores e colaboradores de Scorsese "contando histórias sobre um dos maiores contadores de histórias do mundo" e um ensaio fotográfico com diversos desses atores recriando algumas das cenas mais memoráveis dos seus filmes.

Tem Keanu Reeves e Chloe Moretz em Taxi Driver, com a Chloe no papel que foi de Jodie Foster, quando ela tinha 13 anos, a mesma idade de Chloe hoje (sim, ela tem só 13 anos, tire os olhos); Kate Bosworth em A Época de Inocência, no lugar de Michelle Pfeiffer; Alessandro Nivola e Emily Mortimer em O Aviador; Michael Pitt, Vincent Piazza e Ben Kingsley se juntam em Os Bons Companheiros; a deliciosa Christina Hendricks e Jack Huston recriam Gangues de Nova York; e Emily Blunt vira garçonete em Alice Não Vive Mais Aqui.

age_of_scorcese.jpg

Você pode conferir todas as fotos do ensaio clickando aqui e, manjando de inglês, ler o que o pessoal tem a dizer sobre Scorcese aqui. ;)

 
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  • 2 weeks later...
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The Snowman na mira de Martin Scorsese

Adaptação pode ser o próximo filme do diretor, depois do infantil Hugo Cabret

The%20Snowman

Martin Scorsese já está com planos do que fazer depois que seu infantil Hugo Cabret entrar em cartaz. De acordo com a Variety, o cineasta pensa em adaptar para o cinema o romance The Snowman, de Jo Nesbø. Matthew Michael Carnahan pode ser o roteirista.

O livro é o sétimo de Nesbø na série "Harry Hole". Na história, ambientada no mês de novembro, Birte Becker chega em sua casa e fica admirando o Boneco de Neve que seu marido e filho fizeram usando as primeiras neves que caíram em Oslo. O problema é que os dois não fizeram boneco algum. Enquanto a família fica olhando pela janela, o filho percebe que o boneco está olhando para a casa, com os olhos negros fitando a janela, e eles lá dentro.

O detetive Harry Hole recebe uma carta anônima assinada apenas "O Boneco de Neve". Mais tarde ele descobre algo em comum em uma série de casos de desaparecimento. Mulheres casadas sumiram após a primeira neve do ano. Naquela mesma noite, Sylvia Pedersen corre para tentar se livrar da primeira neve em uma floresta ao redor de Oslo. Ela sabe que está correndo risco, mas não sabe por que, nem o que a espera. Para a sua sorte

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 Visto TOURO INDOMAVEL

 

 touro-indomavel-poster02.jpg

 

   A trama acompanha a historia real de Jake LaMota(Robert De Niro) um boxeador da decada de 40, que esta tendo uma carreira meteorica nos ringues, sendo empresariado por seu irmão Joey(Joe Pesci). Paralelamente, Jake se apaixona e se casa com Vicky(Cathy Moriarty). Infelizmente, o ciume doentio que Jake tem da esposa pode arruinar tanto a sua vida pessoal quanto a sua carreira no boxe.

 

 TOURO INDOMAVEL é um filme bem interessante do Scorsese. O cineasta filma a vida de Jake LaMota de forma quase documental. Não há nenhum tipo de trilha sonora não diegética durante o filme, e o diretor faz questão de manter a camera sempre perto de seus personagens. A bela fotografia preto e branco do filme só aumenta este clima intimista claramente buscado por Scorsese, alem do muito bem utilizado recurso dos videos de familia para representar as passagens de tempo.

 

 Mas enquanto nas cenas que envolvem a vida pessoal do protagonista, Scorcese busca o citado ar documental, nas cenas de boxe o diretor se entrega acertadamente a poesia visual. Todas as lutas mostradas no filme são extremamente violentas. Voa sangue e suor pra tudo quanto é lado. Alias, essa estética visceral adotada nas lutas foi outro fator que levou o diretor a optar pelo preto e branco, já que ele não queria o público distraido pelas cores do sangue. Nas lutas, o diretor usa varios recursos, Slow, efeito vertigo, Planos detalhe de supercilio sendo aberto por um soco, enfim. Mas tudo isso não esta lá só para mostrar a brutalidade destes combates, mas sim o estado de espirito de Jake.

 

 E é ai que chegamos a Robert De Niro, em mais uma brilhante atuação. De Niro retrata La Mota como um homem extremamente violento, e brutal com seus adversarios. Através do trabalho do velho colaborador de Scorsese, vemos que toda a agressividade que Jake demonstra com seus entes queridos, e o ciume doentio que tem da esposa, são frutos de uma insegurança profunda, que ele simplesmente não consegue superar.

 

 Enfim, TOURO INDOMAVEL é um otimo filme, que vale a conferida. Recomendo.

 

  Valeu16
Questão2011-11-02 02:39:04
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Em livro, jornalista revela segredos de produção e intimidade de Scorsese

ALYSSON OLIVEIRA
Do Cineweb

 

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Capa do livro "Conversas com Scorsese", de Richard Schickel

““Martin Scorsese é bom de ser entrevistado. Ele gosta de falar”. É assim que o crítico, jornalista e documentarista norte-americano Richard Schickel define o cineasta que é o personagem de seu livro “Conversas com Scorsese”, lançado durante a 35ª Mostra de Cinema em parceria com a editora Cosac Naify.

“No fundo, todos sabemos algumas coisas sobre Scorsese. Acompanhamos seus filmes e a visão de mundo dele, suas ideias estão muito presentes em toda sua obra”, disse o autor em entrevista ao UOL Entretenimento. Ainda assim, é possível descobrir várias coisas nas entrevistas do livro, que se debruça na carreira do cineasta, abordando não apenas sua infância, a relação com os pais e Nova York, mas também investigando filme a filme sua obra.

Schickel conta que o diretor de “Taxi Driver” empolgou-se com a ideia de fazer um livro sobre sua vida e carreira desde quando fizeram o primeiro contato por meio de um amigo em comum. “Eu senti que ele tinha confiança em mim, por isso se abria ao falar de sua vida, suas influências”.

Para o cinéfilo, o livro é uma porta para inúmeras descobertas, trazendo também fotos e imagens de storyboards feitos pelo diretor para filmes como “Kundun”, e até filmes que ele elaborou em forma de desenho quando criança. “A ideia é enriquecer a experiência de assistir a um filme de Scorsese. Ao falarmos do processo de criação, do resultado, da recepção do filme, podemos dar chance ao público de encarar a obra por outros ângulos”.

Ao todo, foram cerca de quatro anos de pesquisa e conversas com Scorsese, em Nova York. “Ele não se importava de dar entrevistas, contanto que não tivesse de sair de sua cidade. Ao longo desse tempo, também pude acompanhá-lo no processo de produção de alguns filmes”. Agora, Schickel prepara um livro na mesma linha sobre Steven Spielberg, que deve ser lançado nos EUA no começo do próximo ano. “Não vai ser tão volumoso quanto o de Scorsese. Spielberg não gosta tanto de falar”.

Schickel começou na crítica de cinema em meados da década de 1960 e já escreveu para as revistas “Time” e “Life”. Hoje, confessa, não encontra mais tanto prazer em escrever sobre filmes – embora, eventualmente, faça alguma resenha para um site. Ele diz preferir fazer livros sobre filmes e cineastas. “Não me atrai a ideia de fazer uma entrevista de meia hora para publicar numa revista. Eu prefiro conversas longas, que possam resultar em algo mais aprofundado”.

Quando perguntado sobre seus gostos cinematográficos, o escritor explica ser variado e diz ser impossível citar algum filme como seu favorito. E também confessa não conhecer muito sobre cinema brasileiro. “Chegam muito poucos filmes estrangeiros aos cinemas norte-americanos. A cultura cinematográfica do norte-americano é bem limitada. Os filmes estrangeiros que chegam até nós ficam em cartaz por uma semana e estreiam apenas nas grandes cidades. É um problema que não parece próximo de se reverter em breve”.

Conversas Com Scorsese
Autor: Richard Schickel
Editora: Cosac Naify
528 páginas
Preço: R$ 89,00
 

Taí um bom livro pra se ler e aprender um pouco cinema.
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  • 1 month later...
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Scorsese diz que seus próximos filmes podem ser em 3D

02/01 - 21h27

 

Divulgação

 

A Variety entrevistou Martin Scorsese e conversou com o cineasta sobre a conservação da história do cinema e o uso do formato 3D, adotado por ele recentemente em A Invenção de Hugo Cabret.

Scorsese recebeu hoje o prêmio especial dos OFCS Awards por sua dedicação à preservação cinematográfica, e o diretor demonstrou porque merece esta homenagem ao responder à Variety o que precisa ser feito para que os filmes não sejam perdidos: “Nós precisamos lembrar que a perda de mais de 75% do cinema mudo para a deterioração não é apenas questão de retórica ou propaganda – isso é real. Nós precisamos lembrar que filmes são perdidos o tempo todo, e nós só percebemos a perda após ela realmente ocorrer: eles não explodem, eles deterioram silenciosamente. Nós precisamos lembrar que o trabalho é constante e nem um pouco glamouroso. Para cada história de sucesso, como a descoberta e restauração do filme mudo de John Ford, Upstream, existem milhares de outros filmes que precisam ser localizados, restaurados ou preservados, ou todas essas opções. Resumindo, nós precisamos lembrar, ponto. E precisamos agir, sem esperar que outras pessoas o façam”.

Sobre o descaso quanto à preservação, o diretor disse que nós vivemos em um mundo guiado pela economia, e que por questões estritamente econômicas a preservação e restauração de filmes não é uma prioridade. O principal dano disso? Segundo Scorsese, “existe sempre uma geração de crianças que está interessada em filmes, mas não faz a menor idéia de quem seja (Ernst) Lubitsch, ou (Howard) Hawks, ou Satyajit Ray. E cada geração fica um pouco mais distante do início do cinema, do auge dos estúdios de Hollywood, do Neo-Realismo italiano, da Nouvelle Vague francesa e, agora, dos anos 90, quando a consciência sobre a preservação de filmes fez uma pausa”.

Quanto à utilização do formato 3D, Scorsese diz que concorda com Steven Spielberg, que disse que o formato só deve ser utilizado quando faz sentido para o filme. De acordo com o diretor, “geralmente, quando há uma nova tecnologia em desenvolvimento, há um senso de euforia correspondente. A mesma coisa ocorreu com a introdução do Technicolor, do CinemaScope e do Dolby. E todo mundo só lembra disso como um meio, não como um fim. O verdadeiro 3D é lindo, mas é apenas uma escolha, uma ferramenta entre muitas. E você só deve utilizar se for a ferramenta certa”.

Para finalizar, a Variety perguntou a Scorsese se ele planeja realizar seus dois próximos projetos, Silence e Sinatra, em 3D, e a resposta foi animadora: “Sim, eu estou considerando a possibilidade”. Vamos aguardar o resultado.

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