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Tensor
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ZONA VERDE

 

Uma variação de Falcão Negro em Perigo, com o diferencial de ser incisiva na crítica dos interesses imperialistas do governo americano na última invasão do Iraque e consciente da situação do povo estrangeiro retratado. Greengrass não é um "maestro da sinfonia do caos" como Ridley Scott, mas o texto de Brian Helgeland com o qual trabalha, distante anos-luz da patriotada insensível do épico de guerra produzido por Bruckheimer em 2001, compensa a ausência de diferencial na ação desorientadora típica do diretor de A Supremacia e O Ultimato Bourne. A mensagem é transparente: a dita democracia a la americana é um presente indesejado forçado goela abaixo num povo sobrepujado, por meio de mentiras irresponsáveis. Nesse jogo os perdedores são a população iraquiana (presa em meio a um fogo cruzado ininteligível, não raro nas próprias casas), os soldados (manipulados), a governabilidade do Iraque e a confiabilidade da política externa dos EUA perante o globo. Seria exagerado sugerir que Zona Verde tem qualquer coisa de especial - exceto, talvez, a fotografia noturna de Barry Ackroyd e o poderio sônico da trilha sonora -, mas pode-se aplaudi-lo por sua tomada de posição.

 

 

 

Cremildo2012-02-23 15:08:53

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Maravilhosas as atuações de Precisamos Falar Sobre Kevin! A forma como o filme é construído' date=' sem julgar seus personagesn principais e nem culpá-los é extremamente inteligente e acertado. Um filme perturbador, psicológico e fascinante, principalmente pela construção de Eva e pela grande atuação desconstruída de Swinton! Fodástica![/quote']

Achei que o filme colocou quase a culpa inteira em cima do Kevin (talvez por ser pelo ponto de vista do personagem da Swinton). A meu ver, transformou o personagem em um monstro, a ponto de absolutamente nada justificar as ações que teve em toda a trama.

Pra mim a diretora não culpa o Kevin por suas atitudes. Pelo contrário até questiona se não seria sua mãe responsável por tudo o que ele faz. E a atuação da Swinton deixa essa provável culpa bem clara, talvez por ela não desejar aquela vida, não desejar o filho ou talvez porque conhecia muito bem o filho e pensa que não fez nada para impedí-lo! Monstro ele é pelo que fez mas o filme não suscita essa questão. Trata das prováveis origens de tal comportamento! Não tem justificativa? Até concordo mas eu fiquei pensando o tempo todo se aquilo já não era uma tragédia anunciada pela forma como a criança cresceu! Poderia ter sido evitada? Controlada? Contornada? Talvez sim, talvez não! É esse tipo de dúvida, de não culpabilidade que o filme deixa pro espectador responder e imputar! Por isso, pra mim, é brilhante!

 

O filme pode até deixar o espectador responder, mas acho que insinua a culpa sim: Da mãe. Por que ela não falou sobre o comportamento do filho com os outros? Por que não procurou ajuda? Por que esse não foi um assunto extremamente importante, já que só ela sabia o demônio que ele era? Por que a frase "Eu quero que você me diga o porquê" foi jogada só quando nada mais podia ser feito ou evitado pra que ele não se transformasse num monstro psicopata?
Ela sabia que ele era mau, sabia que boa coisa não ia sair dali. A culpa é da personalidade do guri? Sim. A culpa é dela por não ter sequer tentado dar um jeito nisso? Óbvio.

 

Essas dúvidas que você coloca são questões que o roteiro propõe. Claro que os pais conhecem os filhos mesmo quando parece que não. É claro também que ela se sentia responsável por seus atos até porque o filme realmente insinua que ela era a única que sabia da má indole de Kevin. Mas o filme não julga nenhum dos personagens, não aponta o dedo na direção deles, não os condena como absolutamente culpados ou totalmente inocentes. Mostra a complexidade da alma humana e sua inércia, inaptidão para agir mesmo quando esses mesmos seres sabem que isso é necessário. Para mim o filme constrói esse painel humano com uma sensibilidade e realismo que beiram a perfeição.
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Eu concordo um pouco com várias opiniões distintas que apareceram aqui. Achei que o filme realmente retrata Kevin como um personagem de uma nota só, um personagem extremamente mau, sem qualquer motivo que justifique suas atitudes. Não sei qual foi a atitude da diretora, mas para mim ficou a impressão de que ela não queria seguir um caminho muito realista, e pintou Kevin como se fosse realmente um monstro, a típica história da "semente do mal", quase como se fosse um filme de suspense/terror embalado como drama indie.

 

No entanto, acho que o filme realmente passa a ideia de que a mãe tem parte da culpa. Nem diria que é tanto pela criação, mas mais pela ideia de que ela já tinha entendido o menino desde pequeno, e já sabia do que ele era capaz, e ainda assim não despende qualquer esforço em contê-lo.

 

Pessoalmente, gostei bastante do filme. É o tipo de filme que me marcou por dias e dias após assistir.

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Eva, como diz o título do filme, tentou falar umas 92478836574 vezes com o pai.

Acho que o sentimento de culpa por não saber ser mãe, por não gostar do filho, a insegurança de se achar responsável pela conduta de Kevin a deixava inerte p/ qquer atitude.

Se é p/ culpar alguém, acho o marido.

 

Tem uma cena em que Eva está absolutamente emputecida com Kevin pelo acidente em que acho que a irmã perde o olho, o marido ainda lhe faz pedir desculpas a ele...aff!

 

Acho essa cena a pior do filme, ever!:

 

 

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Ela tentou falar com o pai com uma determinação digna de um zumbi. Convenhamos, se é pra dizer "O Kevin é mau" e aceitar de cabeça baixa um "Não, não é, procure um psiquiatra" como resposta, pra que começar? Ela tinha que ter tido um pouquinho mais de determinação. Um "se estou reclamando é porque tenho motivos, seu imbecil. Vamos conversar sobre o moleque como adultos."

 

E sim, o pai era um babaca. Todo mundo tem um pouco de culpa nisso aí... Menos a Celia. :/

 

 

 

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Karen_llora_en_un_bus-477363445-large.jpg

 

 

 

Karen llora en un bus

 

 

 

Filme colombiano com a atriz Angela Carrizosa, sobre uma esposa ordinária que resolve jogar tudo para o alto, coisa que muita mulher dona de casa pensa em fazer, ela entra em uma viagem de auto-descoberta, tentar a independência porque se sente inútil, sem realizações, vida que antes como dona de casa servia totalmente ao marido, sentindo uma inferioridade, ela se divorcia e tenta se virar sem nada, nem mesmo um curso, uma faculdade, nada, será que ela consegue?, consegue o que ela sempre sonhou porque nunca correu atrás dos seus sonhos?

 

 

 

Até que o filme é bom, interessante, acho que mais para as mulheres que seguem seus machos e vivem dependente deles.

 

 

 

Trailer legendado:

 

 

 

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 DRIVE - 9,0/10,0

 

 Excelente exemplar de filme de gênero, uma verdadeira trágedia anunciada c/ação e violência meticulosamente inseridas no melhor estilo "jogo de gato e rato" (com inversões entre quem é quem).

 

 Trilha sonora interessantíssima e atuações perfeitas, com destaque para Albert Brooks (insano) e Ryan Gosling que vai se firmando como um dos melhores atores de sua geração numa atuação minimalista, contida e baseada no olhar. A direção de arte também manda muito bem.

 

 A trama é desenvolvida sem demora, com muitos silêncios, frases suspensas, olhares, o que pode incomodar aqueles que vão ao cinema esperando um filme explosivo, cheio de ação. Tudo é contado sem pressa. Mas, quando a situação foge do controle para o protagonista "a coisa" pega legal, com violência inesperada e explícita e o ritmo da narrativa acelerado, mal  dando tempo de respirar.

 

 Recomendadíssimo!! 16

 

 PS: a cena inicial onde somos apresentados ao personagem de Ryan é GENIAL!

 

  
Deadman2012-02-25 10:26:26
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http://www.picknmixflix.com/p/images/perfect_sense.jpg

 

Sensações do Amor (Perfect Sense; 2011; David Mackenzie) À primeira vista, esse parece ser uma mistura interessante de romance e ficção com roupagem cult. Essa definição estaria correta se tirássemos a palavra "interessante". Praticamente nada funciona no filme e os dois ótimos protagonistas são disperdiçados em papéis pobres e que não oferecem qualquer empatia. Ainda assim, nada é pior do que os momentos iminentes em que os personagens perderão seus sentidos, nos quais ficamos com a sensação de que o diretor foi ao banheiro e deixou a câmera rodando no automático, propiciando cenas de pura vergonha alheia. Perfect Sense poderia ter sido um bom filme, mas desperdiça todas as oportunidades. 2/5

 

 

 

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O HOMEM DO FUTURO - 8.5/10 - Belíssimo exemplar de uma ficção científica nacional com uma história de amor de pano de fundo. Ou seria o contrário? Ou seria os dois? Uma ótima produção que faz referências desde "De Volta Para o Futuro" até "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças". O início é propositadamente confuso, mas extremamente problemático, mas a partir do momento que a premissa se estabelece, o ritmo da narrativa flui e as idéias do roteirista e do diretor casam-se com extrema harmonia. Mas eu estaria sendo extremamente injusto se não dissesse que muito do sucesso do filme se dá pelo excelente trabalho de fotografia aliado à direção de arte e até mesmo figurino, pois é inegável que em um filme que traz viagens no tempo, ele precisa ter uma identidade visual marcante e ele consegue até de maneira discreta e eficiente (por mais que a idéia de uma festa à fantasia seja das mais óbvias). Wagner Moura demonstra a mesma segurança em cena de sempre, mostrando porque é um dos atores mais confiáveis do nosso cinema, criando 3 tipos perfeitamente distintos e complementares. Alinne Moraes é uma atriz limitada, mas aqui surpreende, pois consegue ir muito além do colírio em cena, tornando sua personagem uma figura feminina romântica, frágil e trágica de maneira convincente. O clímax é bem resolvido, mas o final acaba sendo fraco justamente por querer fazer com que o personagem central tire proveito da situação, o que invalida um pouco a conclusão dramática do filme. Mas trata-se de uma produção bem bacana, caprichada e eficiente. Thiago Lucio2012-02-25 22:02:39
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As Aventuras De Tintim (2011) - Adoro os desenhos do Tintim, acho-os extremamente inteligentes e cativantes, mas este filme, embora tenha ótimas cenas de ação e cenários belíssimos, tudo soa apressado e caricato demais, não se decidindo entre ser uma aventura infantil ou um filme mais maduro. Achei os créditos iniciais e a sua trilha sonora bem fracos.

 

 

 

 

 

Não sei se já disse no fórum, preferia um filme com atores reais. 06.gif

 

Nota: 6

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Sobre o filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin", no começo eu achei a edição confusa, mas com o desenrolar da história as coisas vão se acertando.

 

 

 

Sobre os aspectos da personalidade do Kevin e se a mãe é ou foi culpada e se o Kevin nasceu daquele jeito ou não, eu, como estudante de psicologia adorei o filme.

 

 

 

Não consigo comprar a idéia de que as pessoas "nascem" de tal maneira. No decorrer da infância, adolescência e idade adulta todos são bombardeados por estímulos, o ser humano vai se moldando da maneira que mais lhe convier, e aí sim, os aspectos biológicos podem influenciar em maior ou menor grau, mas é a soma dos fatores e não somente um ou outro.

 

 

 

Irmãos gêmeos são todos iguais? Criados na mesma família, com os mesmos modos e etc? Não... Em algum momento os estímulos serão diferentes e a maneira como cada um interpreta estes estimulos serão diferentes.

 

 

 

Uma pessoa não é o que é porque "decidiu" assim. Não existe neste momento uma situação na qual Morpheus aparece e oferece uma balinha azul e outra vermelha, que se escolher a azul você será uma pessoa extrovertida e se for a vermelha você sera tímido.

 

 

 

Isso vem da história de vida, até mesmo quando não temos noção de nossas escolhas, elas ainda existem... Sempre existiram e sempre existirão.

 

 

 

Acho sim que uma mãe mais receptiva e feliz pelo filho que tinha e um pai mais presente, menos passivo, faria diferença na formação da criança.

 

Disseram aí que o pai é um bundão e mimimi e que o filme é maniqueista ou algo do tipo, o que pode até ter acontecido, mas o quanto de mães "periguetes" com pais bundões e ausentes se vê por aí?

 

Não quer dizer que os filhos serão psicopatas, mas tem um peso muito grande nos aspectos da personalidade que a criança vai formar. Pode nem ser psicopata, pode ser um bebum, um maconheiro, ou não, com o passar dos anos foi vendo que podia ser uma pessoa melhor, através de uma série de coisas, e portanto se torna uma pessoa boa.

 

 

 

Tem criança que nasce no pior dos ambientes e dá a volta por cima. Tem quem nasce no melhor lugar do mundo e pode ir ladeira abaixo e um professor, amigo, programa na tv e infinitas outras coisas podem estimular positivamente ou negativamente...

 

 

 

Sobre o Kevin, diretamente, o garoto meio que implorava a atenção da mãe, ele se aproveitou daquele problema de saude que teve, o qual tenho minhas duvidas se ele induziu de alguma forma ou adoeceu simplesmente, só para ter a atenção da mãe.

 

 

 

Ficou com ciume da irmã porque ela tinha o amor e a receptividade que ele não teve. A mãe toda feliz com a filha no colo, ele foi la e tacou agua no rosto da menina, todo mundo ficou puto com ele.

 

 

 

A mãe lia o livro pra ele de um exército disparando flechas quando ele tava doente.

 

Ele ganhou um arco de brinquedo, provavelmente do pai, cresceu e ganhou de verdade, e que arma ele usou para matar? O arco e flecha...

 

 

 

Matou o pai e a irmã e deixou a mãe viva porque? Não é porque gosta dela, mas aparentemente porque queria que sofresse as humilhações que viriam à seguir...

 

 

 

E esse filme é justamente por aí, não vejo a mãe como culpada, mas que ela influênciou negativamente é óbvio, assim como o pai ausente, passivo e bundão. Ele quase não tinha amigos, aparentemente era um garoto inteligente e com boas notas, nunca se viu ele comentar de namorada ou algo do tipo.

 

 

 

Deveriam ter mandado o moleque para um psicólogo, psiquiatra... E a mãe e o pai também...

 

 

 

Quantos casais ou mulheres não estão preparados para terem filhos e estão tendo? O que mais vejo por aí é menina de 20 e poucos anos grávida.

 

 

 

E pior que são as mais lindas.

 

 

 

O que serão essas crianças? Só o tempo vai dizer, mas exceto em casos específicos ninguém nasce "bom" ou "mau"...

 

E quando digo "especificos" não afirmo categoricamente que serão aquilo que são propensos à ser e muito menos que é "anticristo" ou algo do tipo... rs

 

 

 

A mãe do Kevin não criou-o deliberadamente daquela forma para que ele se tornasse o que se tornou... Se ela pudesse voltar no tempo, ela provavelmente teria dado o melhor dela, e muito provavelmente o Kevin cresceria "normalmente", se aquele desfecho... Mas é isso aí, não tem como voltar a fita, mas tem como, quando constatado algo fora do normal, procurar meios de ajudar, a questão é que muitas vezes as pessoas não possuem esse tato... Acham que é assim e pronto, não tem como mudar... É possível mudar sim, mas aí entra uma outra série de coisas...

 

 

 

É só ver criança chorar por nada e os pais ja darem atenção e ela então para de chorar na hora, no começo até tem uma razão, mas depois chora por nada, e infinitas outras coisas que não percebemos mas estão lá, é só investigar... Não só dos pais, mas de infinitas outras situações...

 

 

 

Tem pai que faz o filho sofrer porque sofreu, tem pai que dá tudo pro filho porque o seu não havia lhe dado isso, e por ai vai...

 

Vish, posso ir longe... Melhor parar por aqui....Saga.2012-02-26 00:51:35

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Pra quem sempre achou um estranho paradoxo eu achar a atuação de Jack Nicholson em The Shining espetacular em um filme que considero fraquíssimo, como o de Kubrick (mesmo sendo fã incondicional de terror), por favor, assista a The Iron Lady. Streep está genial (será um constrangimento incrível se não ganhar o Oscar) em um filme incrivelmente ruim.

 

 

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...

Deveriam ter mandado o moleque para um psicólogo' date=' psiquiatra... E a mãe e o pai também...

 

 

 

É só ver criança chorar por nada e os pais ja darem atenção e ela então para de chorar na hora, no começo até tem uma razão, mas depois chora por nada, e infinitas outras coisas que não percebemos mas estão lá, é só investigar... Não só dos pais, mas de infinitas outras situações...

 

 

 

...[/quote']

Acredito que algumas crianças nasçam propensas, sim.

Tu pode dizer melhor, já que estuda sobre.

Há pesquisas que dizem que cérebros de pessoas assim são diferentes.

E ele era precoce, sofisticado demais nas suas crueldades.

 

Qto a Eva, meu! Ela deu o máximo que pode no momento emocional em que se encontrava.

O mau que Kevin fazia a mãe era bem maior que o dela a ele.

Mesmo temendo o filho ela tentou da maneira que sabia/pode.

Ela tb estava no seu limite por estar sozinha em saber o que o filho era

 

De repente se tratasse de depressão pós parto, sei lá...

 

jujuba2012-02-26 09:46:46

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jujuba, como eu disse, ser propenso não quer dizer que a pessoa não tem jeito, porque tem jeito sim... Se achar que não tem jeito então de que adianta, digamos, viver? Se você nasce de um jeito e vai morrer desse mesmo jeito então descarta-se tudo o que foi vivenciado?

 

 

 

Se identificar uma psicopatologia em uma pessoa, vai mata-la antes que ela faça algo de ruim? Interna-la? Prende-la?

 

Ou tenta tratar? Tenta fazer a pessoa lidar com sua patologia de maneira que não ocorram maiores transtornos?

 

 

 

O mau que o Kevin fazia era maior? Como ser jogado da mesa e ter seu braço quebrado? O máximo que o Kevin podia fazer nessa idade era jogar tinta com arma de brinquedo no quarto especial da mãe... O pai bundão aceitou que ele só queria deixar o quarto mais especial.

 

 

 

"Ai, ele fez coco de propósito"

 

 

 

Quantas vezes eu ja vi criança continuar provocando os pais até estes perderem a calma... Então é tudo semente do mal... Aliás, muitos jovens desafiam autoridade, praticamente uma característica, pais, professores, policiais e etc, são tudo semente do mal então?

 

 

 

Ok, ela "tentou" da maneira que pode, mas aonde isso ajudou o garoto? Ela tentou procurar ajuda?

 

 

 

Digamos que o que ela fez foi suficiente nas circunstâncias, então não importa a criação que o Kevin teve, se ele fosse bem ou mal recebido pela mãe o desfecho seria o mesmo?

 

 

 

Se as pessoas começarem à matar umas as outras e disserem que nasceram assim, você aceita?

 

 

 

Ela não tinha depressão pós parto. Antes do parto ela ja não queria o filho. Anos depois do parto ela continuou não querendo. Pode até ter tido, mas não foi só isso...

 

 

 

É aquela coisa, se o cara pisa fora da linha, você vira e fala: "Nossa, ta vendo, nasceu assim, pisou fora da linha e mimimi"

 

 

 

Aqueles que nunca pisaram na linha mas eram propensos à fazer isso você nunca vai ficar sabendo.

 

 

 

Quando o Kevin cresceu a única maneira que ele sabia lidar com a mãe era desprezando-a e maltrantando-a, foi como ele sempre foi tratado. Ele se envolvia e se relacionava "bem" com o pai. Tratava a irmã mal por "puro" ciúmes.

 

 

 

Lembrando que sou apenas um estudante e minha opinião não é única e verdadeira...

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AS AVENTURAS DE TINTIN - 7/10 - O diretor Steven Spielberg realiza uma animação com um senso de aventura contagiante pegando carona no carisma do clássico personagem Tintin. O resultado só não se torna muito acima da média, pois o roteiro tem sérios problemas de ritmo já que a narrativa é muito dependente dos flashbacks e necessita muito mais da intervenção do personagem capitão Haddock (que é ocasionalmente desmemoriado e divertido) do que necessariamente das habilidades investigativas do jornalista-detetive. Há um forte respeito com o desenho clássico (a sequência de abertura que mostra um artista desenhando-o antes de mostrar o seu rosto na versão digital é sensacional), mas a essência da animação está muito mais inclinada à cinematografia de Spielberg, como os filmes do “Indiana Jones”, por exemplo, do que necessariamente à fonte, embora os elementos habituais existam, especialmente o clima de conspiração contra Tintin e as traições. Os policiais Dupont-Dupont dão o ar de sua graça, mas a animação por mais brilhante tecnicamente que seja não consegue ser necessariamente inventiva, apesar de certo dinamismo, especialmente em uma perseguição nas ruas de Marrocos. E se ao optar pela animação digital, Spielberg e o produtor Peter Jackson quiseram dar um “up grade” a “Tintin” dentro do próprio gênero, o que a princípio seria a melhor idéia, confesso que a todo momento não deixei de pensar o quão mais interessante seria se tivessem optado por uma versão “live action”, algo que inicialmente era contra.Thiago Lucio2012-02-26 13:35:35
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O ARTISTA - 10/10 - É um filme perfeito para o que se propõe. O diretor e roteirista Michel Hazanavivius realiza um filme mudo que soa nostálgico assim como funciona como uma belíssima homenagem a época de Ouro de Hollywood, além de permitir que se olhe a evolução do tempo e da tecnologia dentro do processo da criação artística no cinema. Sensível e delicado, o filme traz belíssimas atuações do seu casal de protagonistas Jean Dujardin e Bérénice Bejo que de forma encantadora conquistam facilmente o espectador ao incorporar os trejeitos e a representação orgânica dentro de um filme mudo. Contando com uma maravilhosa e ainda mais fundamental trilha sonora que possui arranjos de graciosa inspiração, “O Artista” é uma revisitação ao passado que anuncia de braços abertos o futuro do cinema. Funcionando ao mesmo tempo como homenagem e inspiração, afinal desde que o cinema era mudo, ele tinha a capacidade de conquistar em cheio o coração da platéia.Thiago Lucio2012-02-26 13:54:28
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HISTÓRIAS CRUZADAS - 4.5/10 - É estranho e frustrante acompanhar que o cinema americano em pleno século XXI ainda é capaz de tratar o racismo, tema que ainda custa caro aos EUA pela herança histórica, de maneira tão artificial e maniqueísta. A diretora e roteirista Tate Taylor na tentativa de resgatar o tema opta pela saída fácil de ilustrar os personagens de maneira estereotipada e caricata já que incapaz de entender a complexidade do tema prefere colocar cada personagem, branco ou negro, com uma função específica para fazer a história funcionar. Ainda assim, o elenco é digno de aplausos, pois por mais rasos que sejam os personagens e por mais apelativos que sejam as situações apresentadas, as atrizes conferem credibilidade. Viola Davis é soberba, transborda emoção em cena; Jessica Chastain e Bryce Dallas Howard se mostram esforçadas e dedicadas, cada qual interpretando uma faceta da branca suburbana, embora sejam vítimas do roteiro; Emma Stone se apresenta de maneira discreta; agora Octavia Spencer é quase que um alívio cômico dentro do filme, só que levado a sério. E o que mais incomoda em um filme desse é que por mais que tente se mostrar como um filme que lança uma luz sobre o racismo, ele parece mais interessado em expor os personagens negros às humilhações e os personagens brancos à própria estupidez como uma forma de chocar e chamar a atenção apenas de maneira gratuita. E é claro que dentro desse cenário haverá de ter aquele personagem redentor que se encarregará de dizer as coisas óbvias e estabelecer a ordem. É um retrato histórico maniqueísta e repetitivo que conta com uma bela produção (chama a atenção pela direção de arte ao ilustrar as casas de brancos e negros assim como a fotografia) e um elenco de bons talentos. Uma pena que ficam a mercê de uma diretora-roteirista que não faz jus ao talento dos demais. Thiago Lucio2012-02-26 14:24:09
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cadhaaadf.jpg

 

 

 

Elisa K

 

 

 

Filme espanhol com dois diretores, primeira parte bem feita, a segunda um pouco estranha.

 

 

 

Um filme que aborda um intenso mergulho psicológico na cabeça da protagonista, a história de uma menina que foi violentada pelo amigo do pai dela quando tinha 11 anos.

 

 

 

Acompanhamos toda a primeira parte do filme em branco e preto, sendo narrada de fundo, uma direção, no segundo depois de se passarem muitos anos, colorido, outra direção, mostra o tilk que a garota agora mulher tem quando todo aqueles bloqueio mental na infância vêm a tona de alguma forma.

 

 

 

O filme poderia ser melhor se o primeiro diretor tivesse seguido todo o filme, a gente vê todo um percurso de como a cabeça da garota segue durante a vida e os detalhes de cada coisa sendo narrada de fundo, mas o filme se torna um filme mediano, para alguns será sem sentido ou muito ruim, para quem não entende nada da psicologia.

 

 

 

Trailer legendado:

Angellus Lestat2012-02-27 03:59:46
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248953_215585278474105_164607996905167_705694_6246434_n.jpg

San Martín: El cruce de Los Andes/Revolucion: El cruce de Los Andes

Filme de guerra Argentino' date=' sobre San Martín, sobre a campanha que deu a independência a Argentina, Chile e Peru, um heroi de guerra que lutou por Napoleão, que originou a lenda do cruzamento dos Andes deste bravo herói.

Mostra as adversidades que o General enfrentou para dar uma pátria independente para três paises do nosso continente, um bom filme histórico que vale ver se gostarem do gênero e saber da história pouco explorado pelos brasileiros.

Trailer legendado:
[/quote']

 

 

angelus, fiquei curioso nesse ai..

onde ce arrumou? dá pra baixar??0805
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A Dangerous Method
Filme atipico do Croneberg q faz um exame mais complexo da natureza humana de modo mais reflexivo e menos “deformador”, como de habito. Nele, acompanhamos o babado q afastou pupilo e mestre, no caso, Carl Jung e Sigmund Freud: o primeiro coloca em pratica a teoria do segundo se valendo de uma paciente meio lelé da cuca, q vai catalisar as diferenças entre os dois. No fundo, um não queria dar braço a torcer ao outro por pura viadagem num curioso “triangulo” amoroso, embora deixe subentendido uma alusão ao nazismo emergente. Michael Fassbender e Viggo Mortensen estão OK como os respectivos pais da psicanálise, mas a magrela Keira Knightley não convence como a paciente dos mesmos, e mto menos suas peitcholas caídas a mostra servem de algum interesse. Vicent Cassel, alias, rouba tds as poucas cenas em q aparece. É um filme interessante cujos méritos maiores estão nos detalhes, tds sutis. Pra quem fez humanas, como eu, é uma delicia (re)ver as referencias docentes ao longo da película. Destaque pras cenas da briga “via correio” e dos tapinhas na buzanfa esquálida da Knightley, q nem “ondinha” fazem.  8,5/10

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248953_215585278474105_164607996905167_705694_6246434_n.jpgSan Martín: El cruce de Los Andes/Revolucion: El cruce de Los Andes Filme de guerra Argentino' date=' sobre San Martín, sobre a campanha que deu a independência a Argentina, Chile e Peru, um heroi de guerra que lutou por Napoleão, que originou a lenda do cruzamento dos Andes deste bravo herói. Mostra as adversidades que o General enfrentou para dar uma pátria independente para três paises do nosso continente, um bom filme histórico que vale ver se gostarem do gênero e saber da história pouco explorado pelos brasileiros. Trailer legendado:
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angelus, fiquei curioso nesse ai..

 

onde ce arrumou? dá pra baixar??http://www3.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/08.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="08" />http://www3.cinemaemcena.com.br/forum/smileys/05.gif" height="17" width="17" align="absmiddle" alt="05" />

 

 

 

Já imaginava, você não é chileno?, sim tem por torrent e legenda, recém saidos do forno

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HISTÓRIAS CRUZADAS - 4.5/10 - É estranho e frustrante acompanhar que o cinema americano em pleno século XXI ainda é capaz de tratar o racismo, tema que ainda custa caro aos EUA pela herança histórica, de maneira tão artificial e maniqueísta. A diretora e roteirista Tate Taylor na tentativa de resgatar o tema opta pela saída fácil de ilustrar os personagens de maneira estereotipada e caricata já que incapaz de entender a complexidade do tema prefere colocar cada personagem, branco ou negro, com uma função específica para fazer a história funcionar. Ainda assim, o elenco é digno de aplausos, pois por mais rasos que sejam os personagens e por mais apelativos que sejam as situações apresentadas, as atrizes conferem credibilidade. Viola Davis é soberba, transborda emoção em cena; Jessica Chastain e Bryce Dallas Howard se mostram esforçadas e dedicadas, cada qual interpretando uma faceta da branca suburbana, embora sejam vítimas do roteiro; Emma Stone se apresenta de maneira discreta; agora Octavia Spencer é quase que um alívio cômico dentro do filme, só que levado a sério. E o que mais incomoda em um filme desse é que por mais que tente se mostrar como um filme que lança uma luz sobre o racismo, ele parece mais interessado em expor os personagens negros às humilhações e os personagens brancos à própria estupidez como uma forma de chocar e chamar a atenção apenas de maneira gratuita. E é claro que dentro desse cenário haverá de ter aquele personagem redentor que se encarregará de dizer as coisas óbvias e estabelecer a ordem. É um retrato histórico maniqueísta e repetitivo que conta com uma bela produção (chama a atenção pela direção de arte ao ilustrar as casas de brancos e negros assim como a fotografia) e um elenco de bons talentos. Uma pena que ficam a mercê de uma diretora-roteirista que não faz jus ao talento dos demais. [/quote']

Eu acho esse filme uma coisa bizonha. Esse, War Horse, Extremely Loud e Bridesmaids. É interessante como grandes atores atuaram em filmes ruins/péssimos ou no máximo medíocres. Viola e Octavia Spencer nessa porcaria, Meryl Streep no vergonhoso The Iron Lady, Glen Close no horroroso Albert Nobbs e Von Sydow no péssimo Extremely Loud. Só o elenco de Bridesmaids mesmo que eu não ligava se explodisse uma bomba atômica em cima, mas em geral todos tem lá seus bons elencos.

 

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Pior foi "Contágio", com aquele elencão, a ponto de quase não sobrar espaço p/ cada hollydwoodiano que tava ali... aff!

 

la_comunidad4.jpg

 

O que tu seria capaz de fazer por 300 milhões de pesetas ?

Sei lá se foi pela presença da Carmen Maura, mas o tempo todo me senti vendo um Almodóvar.

As cores estão lá, o exagero, as bizarrices e... Carmen Maura .

É absurdo como uma atriz faz toda a diferença num filme.

As situações engraçadas nem são de gargalhar, mas é divertido ver Júlia, parecendo uma Pelelope Charmosa em apuros, mostrando os absurdos que cometemos  por grana.

 

La Comunidad” – Alex de La  Iglesias -  8,0/10/0

 

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OS DESCENDENTES - 7.5/10 - Os sentimentos que tive no decorrer da jornada desse filme foram tão extremos e antagônicos e a culpa é toda do diretor e co-roteirista Alexander Payne. Os momentos de extremo bom gosto, sensibilidade e complexidade dramática são tão ótimos e ao mesmo tempo existe espaço para circunstâncias tão descartáveis que fica nítida aquela sensação de que o filme parece se auto-flagelar e/ou auto-sabotar. A participação do amigo adolescente, a muleta narrativa em busca da identidade do amante da esposa e até mesmo a discussão sobre a venda das terras quase "afundam" o filme por completo. Existe tanta beleza, tanta sensibilidade, autenticidade e sabedoria sob essa narrativa e Payne sabe se utilizar tão bem destes recursos, o que felizmente torna a experiência emocionalmente envolvente. George Clooney está em uma das suas atuações mais marcantes, de uma generosidade incrível em cena, de uma franqueza e sensibilidade contagiantes. O seu personagem e sua atuação são um porto seguro. A interação com as filhas (as ótimas Patricia Hastie e Shailene Woodley) é inspiradora e a dinâmica estabelecida entre eles é um dos pontos altos deste melancólico drama que por mais que explore o clichê da família desfuncional americana tem personalidade, identidade e coração próprios. Isso quando Payne sabe o que faz, é claro. No mais, a sequência que acompanha a visita da esposa do amante da esposa do personagem de Clooney ao hospital resume bem as escorregadas que o fillme eventualmente dá (tinha tudo para ser uma puta cena e se torna um "mico", uma gag cômica totalmente deslocada). Ainda assim por mais que eu tenha vontade de xingar o Payne em alguns momentos, felizmente ele obtém créditos suficientes para se dar ao direito de errar. Thiago Lucio2012-02-28 20:21:16
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