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Tensor
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Toque de Recolher

Ficção dramática indie bacaninha q não dava nada por conta da simplicidade da produção, das restrições de locação e baixo custo, e me lembrou muito uma versao atualizada de "O testamento" , por sua vez um tipo de "O Dia Seguinte" dos pobres. No enredo, bombas quimicas sao detonadas simultaneamente em Los Angeles e tds sao instruidos a permanecerem em suas residencias, devidamente vedadas. O legal é q o filme nao busca dar respostas, nao diz nada dos terroristas e se foca apenas num casal em meio a td aquele caos. O inicio é fantastico e te pega pela garganta, dando forma á nóia americana de atentados em sua terra, mas a medida q o longa se desenvolve o mesmo nao parece ocorrer com sua dupla central de personagens. O final é apenas satisfatorio, mas poderia ter sido um filmaço. 8,5/10

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Jorge Soto2011-04-14 08:43:41
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smiley37COMUNICADOsmiley37

festivaltelaquente1.jpg
 Banner By Renato

 

Dia 25/04/11 começa o Festival Tela Quente. Todo dia, até o dia 07/05/11, vão ser postadas os TOP 15 do gênero Ação + a resenha de um filme (ou ator/diretor) marcante do gênero, de um dos participantes do Festival.

 

São 12 participantes inscritos: Silva, Deadman, Nacka, Tensor, Fran Pierri, Shiryu, Thiago Lúcio, J. McClane, FelDias, Leomaran, Alexei e Ltrhpsm.

 

No final, o Juri Oficial do Festival vai analisar e dar notas de 1 a 10 para cada um dos trabalhos. As notas vão ser somadas e os 4 primeiros colocados  ganharão Blu Rays, DVDs e Livros. Juri Oficial: kakoserrano, Dook, Renato, Rob Gordon e Lucy fer.

 

Além do juri oficial, também teremos o Juri Popular. Todos usuários (com cadastros anteriores a 09/10) podem vir ao tópico do Festival e dar notas de 1 a 10 para cada top+resenha. Essas notas vão ser somadas e tirada a média (soma da notas dividido pelo número de pessoas que deram nota). A maior média também ganhará um prêmio, ou seja, quem acompanhar o Festival também poderá premiar alguém.  

  

Prêmio para quem levar pelo Juri Popular:

 

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Box 3 DVDs: Trilogia Bourne.

 

 Então, não deixe de participar!

Começa dia 25/04.05
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Os Intocáveis (revisto) - 4,5/ 5

Hoje considerado também um clássico, o filme de Brian de Palma presta tributos a muitos outros clássicos da telona. Sem qualquer esforço, dá pra notar as referências ao Encouraçado Potemkin, faroestes, ao cinema noir, além dos próprios filmes de gângster mais antigos. O filme em si tem um ritmo marcado por explosões de violência chocante (que quebra alguns tabus ao atingir uma criança logo em seu início). A fotografia lembra um pouco O Poderoso Chefão quando mostra o lado bandido da coisa, embora o foco seja quase inteiro nos policiais e a sua tentativa de conter Al Capone (um Robert de Niro gordo, careca e não tão surpreendente).

 

O roteiro é bom, desenvolve uma história crível, embora propositalmente exagerada, sobre o tráfico de bebidas em Chicago. Sean Connery vive um policial meio Mestre Miyagi, que ensina a seu pupilo (Kevin Costner), hierarquicamente muito mais alto na corporação, como capturar os bandidões. Mas não subestime o talento do mestre, afinal, ele foi 007 por tempo demais. Suas sacadas estratégicas são tão inteligentes que, após sua morte, elas passam a se resumir a tiros e luta corpo-a-corpo com os inimigos. Exageros a parte, Connery está ótimo no papel, pelo qual levou um Oscar de melhor ator coadjuvante.

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É uma comediazinha romântica, mass diferente das produções americanas esta foi meio imprevisível.
P/ começar o protagonista tem síndrome de Asperger. Sei lá o qto tem de rela sobre a doença, mas é muito interessante ver pelos olhos de Simon, que acha que o amor e o mundo podem ser “contidos” em equações matemáticas.
Pay attention p/ Jennifer, que se parece meio com uma versão de Poppy de “Happy Go Lucky
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Simple Simon” – 9,0/10,0

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Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (Marcelo Gomes, Karim Aïnouz, 2009)

 

 

 

Híbrido entre documentário e ficção, altamente ambicioso e que parece sempre contrariar expectativas. Ouvi uma pá de gente reclamando da monotonia e pretensão, mas esperando chatisse, acabei achando muito bom.

 

É uma história de coração partido contada em primeira pessoa, mas o protagonista nunca aparece, só vemos o que ele filma, e por onde ele passa (além de ouvir a narração).

 

As imagens são granuladas, amadoras, mas isso funciona muito bem na proposta. O cenário é a rota de caminhoneiros, visitando várias "cidades" beira-de-estrada, mas qualquer um que já amou na vida vai se transportar pra história (se aceitar o ritmo do filme, claro).

 

 

 

as-melhores-coisas-2.jpg

 

As Melhores Coisas do Mundo (Laís Bodanzky, 2010)

 

 

 

Acerta onde tantos outros erraram. Os diálogos são críveis (muito difícil no português paulistano de hoje em dia), as atuações são naturais (salvo a Denise Fraga, que apesar de ótima atriz, se esforça mais da conta aqui), enfim... É um filme gostoso de assistir, não tem que se aprofundar muito mais do que isso ou estraga.

 

 

 

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Contra Corrente (Contracorriente, Javier Fuentes-León 2009)

 

 

 

Filme gay num vilarejo de pescadores, tematicamente não trouxe nada de novo. Pro velho drama do "ninguém pode saber que sou gay", o diretor só inseriu um pouco de esoterismo e folclore. O desfecho também é inusitado, e agregou um pouco de valor sim, porque dá um aperto no peito. Recomendo...Stradivarius2011-04-14 13:49:41

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Blue Valentine (Derek Cianfrance, 2010)

 

Coisa fina esse aqui e

triste esse aqui. Provoca uma sensação terrivelmente incômoda de ver o

conto de fadas ser desmascarado elipse à elipse de tempo. E tudo isso

sustentado por duas atuações fenomenais e uma direção segura, que cria

cenas antológicas como as da canção/dança e do sexo/não quero.

 

 

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Blue Valentine (Derek Cianfrance' date=' 2010)Coisa fina esse aqui e

 

triste esse aqui. Provoca uma sensação terrivelmente incômoda de ver o

 

conto de fadas ser desmascarado elipse à elipse de tempo. E tudo isso

 

sustentado por duas atuações fenomenais e uma direção segura, que cria

 

cenas antológicas como as da canção/dança e do sexo/não quero.

 

 

 

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Esse aí é uma beleza mesmo. E pensar que é o primeiro filme do diretor. Ryan Gosling numa atuação fenomenal sendo esnobado.Além da montagem que faz o filme ter uma beleza triste de suas belas elipses. Filmaço!   16.gif

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Pânico 4 (Scream 4, Dir.: Wes Craven, 2011) 4/4

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Posso estar exagerando e o filme cair em próximas revisões, mas sei lá, me animou. Dorei. Uma continuação tardia pode agradar e ficou no nível dos anteriores (do 1 provavelmente não, mas do 2 e 3, com certeza). É um Pânicão como se deve ser. E achei o final foda. Tudo a ver a resolução.

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COUNTRY STRONG (ONDE O AMOR ESTÁ) - 5.5/10 - Country Strong é um filme bastante irregular. Conta com um ótimo elenco, especialmente Tim McGraw que dá extrema credibilidade ao marido e empresário da poblemática e traumatizada cantora country Kelly, interpretada por uma esforçada Paltrow. Hedlund consegue conferir carisma ao seu personagem de jovem músico e compositor, sendo que a sua participação só fica prejudicada pelo roteiro que se mostra muito confuso para estabelecer os conflitos dramáticos da narrativa, sem conseguir focar um determinado arco dramático. Enquanto que o relacionamento dele com Kelly parece só existir para arrastar a narrativa já que nunca se mostra suficiente atraente, a interação dele com a jovem Chiles acaba fazendo deste um casal muito mais interessante. As belíssimas canções e melodias fazem com que os problemas da narrativa sejam suavizados, mas ao final há uma visível sensação de vazio. Thiago Lucio2011-04-16 13:35:09
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Blue Valentine (Derek Cianfrance' date=' 2010)Coisa fina esse aqui e
triste esse aqui. Provoca uma sensação terrivelmente incômoda de ver o
conto de fadas ser desmascarado elipse à elipse de tempo. E tudo isso
sustentado por duas atuações fenomenais e uma direção segura, que cria
cenas antológicas como as da canção/dança e do sexo/não quero.

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Esse aí é uma beleza mesmo. E pensar que é o primeiro filme do diretor. Ryan Gosling numa atuação fenomenal sendo esnobado.Além da montagem que faz o filme ter uma beleza triste de suas belas elipses. Filmaço!   16.gif

 

Filmaço mesmo! Williams & Gosling matando a pau! Uma producao q vai na contra-corrente dos tradicionais dramas romanticos..03 Foda é o tiotulo q vai ganhar por aqui.. Namorados pra sempre..14
Jorge Soto2011-04-16 15:55:57
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http://www.ufscar.br/rua/img/s29/viajo4.jpg" />

 

Viajo Porque Preciso' date=' Volto Porque Te Amo (Marcelo Gomes, Karim Aïnouz, 2009)

 

 

 

Híbrido entre documentário e ficção, altamente ambicioso e que parece sempre contrariar expectativas. Ouvi uma pá de gente reclamando da monotonia e pretensão, mas esperando chatisse, acabei achando muito bom.

 

É uma história de coração partido contada em primeira pessoa, mas o protagonista nunca aparece, só vemos o que ele filma, e por onde ele passa (além de ouvir a narração).

 

As imagens são granuladas, amadoras, mas isso funciona muito bem na proposta. O cenário é a rota de caminhoneiros, visitando várias "cidades" beira-de-estrada, mas qualquer um que já amou na vida vai se transportar pra história (se aceitar o ritmo do filme, claro).

 

 

 

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Achei um filme chato sim. Não apela história que é muito boa. Mas o modo como ele contou. Tentei não me inquietar com a lentidão do negócio mas não deu. Embora a fotografia seja excelente, tanto nas paisagens quanto na montagem, o texto seja belíssimo e a narrção em off, que eu odeio, funcione aqui muito bem, a câmera parada, lenta, enfadonha, a continuidade modorrenta, arrastada, estática mesmo me incomodaram bastante. Como road movie, prefiro Na Natureza Selvagem e Cinema, Aspirinas e Urubus, que dá um banho nesse aqui. Mas valeu a originalidade. 7,0/10

 

As Melhores Coisas do Mundo (Laís Bodanzky, 2010)

 

 

 

Acerta onde tantos outros erraram. Os diálogos são críveis (muito difícil no português paulistano de hoje em dia), as atuações são naturais (salvo a Denise Fraga, que apesar de ótima atriz, se esforça mais da conta aqui), enfim... É um filme gostoso de assistir, não tem que se aprofundar muito mais do que isso ou estraga.

 

 

 

http://1.bp.blogspot.com/-S6YXxNSHoxA/TX5ctHzgk4I/AAAAAAAABL4/bnkHwLpIKRQ/s1600/Contracorriente%2B%25284%2529.jpg" />

 

Contra Corrente (Contracorriente, Javier Fuentes-León 2009)

 

 

 

Filme gay num vilarejo de pescadores, tematicamente não trouxe nada de novo. Pro velho drama do "ninguém pode saber que sou gay", o diretor só inseriu um pouco de esoterismo e folclore. O desfecho também é inusitado, e agregou um pouco de valor sim, porque dá um aperto no peito. Recomendo...

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SUCKER PUNCH - MUNDO SURREAL - 6/10 - É mais um delírio visual do diretor Zack Snyder que estabelece bem a sua premissa, logo o filme se mostra bastante competente na apresentação da idéia que quer defender para a sua narrativa. Porém, se torna um esforço pouco criativo, gratuito e de estética vazia a partir do momento que o roteiro reduz o apelo da história a uma sucessão de missões, como em uma espécie de vídeo-game, onde não há tensão alguma e apenas uma histeria visual de efeitos especiais e câmera lenta. A embalagem impressiona apenas pela excelente técnica, pois a história se reduz ao limite. Ao final, uma lição de auto-ajuda travestida de linguagem pop, mas com uma boa trilha sonora, mesmo que a sensação às vezes de que Snyder está comandando uma sequência de vídeo-clipes. As atrizes se esforçam, mas tem pouco o que fazer.

Thiago Lucio2011-04-16 17:35:02
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The crazies - achei muito legal não serem zumbis, eu particularmente estou cansada de filme de zumbi. achei que o filme tem um ritmo bom e nem é tão previsível. O final é meio nhé, mas valeu, gostei!

 

O Conde de Monte Cristo (2002) - Não asssti ainda as outras versões desse filme, e eu não sei porque, mas é uma das minhas histórias favoritas. Acho a história de Edmond Dantes tão envolvente que eu sempre assisto com o coração na garganta, com indignação, identificação e compaixão.

 

 

 

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PÂNICO - 8.5/10 - "Pânico" é um suspense exemplar que sabe aproveitar ao máximo os clichês do gênero, mas também é sobre cinema e a arte de provocar o medo no espectador. O epílogo protagonizado por Drew Barrymore é uma sequência maravilhosa que resume bem o talento de Wes Craven para o terror e o desenvolvimento do filme segue essa pegada introduzindo uma série de personagens e jovens atores em uma narrativa que sabe aproveitar as convenções do gênero, sem deixar de surpreender e/ou de funcionar como exercício de cinefilia. Um clássico moderno!

 

PÂNICO 2 - 4/10 - Seguindo a máxima de que a continuação nunca é tão boa quanto o original, "Pânico 2" é a antítese do filme anterior onde nada funciona sendo uma mera reciclagem ruim de idéias estúpidas. É aquela velha máxima de que para que um novo filme aconteça basta que novas mortes aconteçam, o que não necessariamente é garantia que o sucesso se repita. É como se todos os ingredientes que funcionaram no filme anteriores, simplesmente não dão liga por aqui. Só lembramos que se trata da saga a partir do envolvimento de determinados personagens com a história central, inclusive os descartáveis assassinos.

 

PÂNICO 3 - 6/10 - Em "Pânico 3", o exercício de metalinguagem é menos sutil já que trata-se de um filme dentro de um filme, literalmente, logo torna-se mais divertido do que assustador, embora tenha pouca inspiração. O filme tem uma ligação mais direta com o primeiro filme, embora tenha mais a intenção de funcionar como uma "brincadeira" em que o assassino decide promover a carnificina através do elenco do filme que encerra a trilogia que foi inspirada nos eventos "reais" vistos no 1º filme. Não deixa de ser uma aposta criativa explorar os cenários do filme que remetem ao primeiro filme neste aqui, assim como a idéia de que o assassino está seguindo o roteiro do filme para determinar a ordem das mortes, mas nada muito acima da média. Não se dá pra levá-lo muito a sério mesmo.
Thiago Lucio2011-04-17 11:14:58
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Batalha Real

 

Esse filme me havia sido recomendado por um amigo como MUUUUITO BOM.

Levei algum tempo pra conseguir adquirir o DVD (esta fora de catálogo?) e

acabei assistindo só ontem. Confesso que a experiência foi legal, mas

de modo geral estou decepcionado. Lógico que a frustração é sempre

porporcional á expectativa, e talvez minha decepção tenha se dado em

função da minha grande expectativa. O filme pra mim, já parte de um

argumento sem nexo. 800 mil jovens deixaram a escola e se tornaram

párias / vândalos / violentos; então o governo decide aprovar uma lei

cuja essência é sortear todos os anos uma turma de escola pra que seus

alunos se enfrentem em um jogo mortal no qual tem que matar seus

amigos/colegas. Deixa entao eu ver se saquei a lógica: Pra desestimular

que o pessoal deixe a escola, quem está na escola é submetido a um jogo

mortal etc etc???? E quem está fora da escola, apatifando, continua

tranquilo fora da escola, sem o risco de ser submetido ao jogo etc etc…

Isso não tem rigorosamente nenhuma lógica! Tudo bem que o filme é

ficcional, e que temos que afrouxar um pouco as barreiras pra entrar na

história e curtir o filme, mas a lógica do argumento é idiota demais,

totalmente reversa. Pra combater a evasão escolar, pune-se quem não

evadiu-se da escola?????? Não seria o caso de punir quem saiu da escola?

Aí sim faria sentido! Essa parte inicial já é dificílima de engolir,

mas passado isso, eu relaxei e tentei curtir.  

Quando o jogo é

apresentado à turma, às reações me pareceram inverossímeis, irreais,

quase tudo ali me soa falso (talvez em função da fraqueza / mediocridade

do elenco). Muito rapidamente a ideia é aceita, as reações são poucas, e

o fecho é com a apresentação de dois novos personagens MEGA CLICHÊ.

Alguém aí duvidava q dos caras q entraram de fora no jogo, um seria o bom e outro o malvado?

    A ideia de usar o jogo mortal pra vermos um painel do

comportamento humano soa interessante, mas é explorada no filme com a

profundidade de uma poça d’água. Talvez o único momento no qual isso é

realmente bem explorado é na passagem com as meninas no farol. Ali há

uma provocação, um convite à se refletir, etc etc. E culmina com uma

bela cena de violência pra agradar os adeptos. De resto, apesar da

diversão garantida, é um amontoado de situações clichê, algumas meio

forçadas. O final em que pese ser permitida uma licença poética, esbarra

de novo em duas situações “nada a ver”. 

Uma é a completamente

previsível reaparição do casalsinho herói. Quando Kanagawa (é esse o

nome?) aponta a arma pra eles, mas pela primeira vez no filme a morte e

nem os corpos são mostrados, vc já sabe que eles não morreram e vão

voltar a qualquer momento pra salvar a situação. Pra ajudar o espectador

menos sofisticado, ou meio desatento, o diretor ainda usa um recurso

clichê medíocre: os soldados são impedidos de ir buscar os corpos; é a

dica pra vc saber que não há corpo algum… aquela coisa de pista e

recompensa. Feita pro espectador pensar depois: Há, pois é, faz sentido

eles estarem vivos… Recurso válido, mas aqui usado de forma básica

demais..

   Enfim, eu recomendo o filme, me diverti por duas horas ontem,

mas é achei q se perdeu uma boa oportunidade de se fazer uma coisa

realmente genial. Faltou uma melhor justificativa pra existência do

jogo, e uma melhor exploração do painel humano… De resto,  é um milagre os americanos não terem

tentando refilmar. Eles refilmam qqr filme de gente de olho

puxado que tenha feito sucesso…

 

Highlander2011-04-17 11:30:24

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HOMENS DE NEGÓCIO - 8.5/10 - É um drama competente que aborda a ferida que a recessão na economia americana promoveu na vida de executivos. É um drama que tem ligação forte com o orgulho masculino, a difícil tarefa de cair na real, aceitar a derrota e dar a volta por cima. A princípio pode parecer um conflito dramático de difícil reconhecimento já que os mesmos reclamam da perda de seus porshes e dos títulos do clube de golfe, mas o maior golpe é o moral mesmo, o que está relacionado a auto-estima masculina e neste ponto o drama da narrativa é universal e muito bem explorado. O filme conta com boa atuação de Ben Afleck, que vem se mostrando melhor atrás das câmeras, além de ter no elenco Tommy Lee Jones (impecável), Chris Cooper (otimo), Craig T. Nelson (ótimo), Kevin Costner (eficiente), Maria Bello e Rosemarie DeWitt.

Thiago Lucio2011-04-17 16:21:26
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The Mechanic (Simon West, 2011)

 

Mesmo contando com uma dupla de

"atores" que eu gosto muito (Statham e Foster), o filme não consegue

botar mistura no prato. É um tal de feijão com arroz pra lá, macarrão

pra cá e nada de um filezinho. Esses caras só funcionam quando muito bem

direcionados.

 

 

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IT´S KIND A FUNNY STORY - 4.5/10 - É uma comédia com tom melancólico bastante típica do cinema independente norte-americano cujo resultado é apenas regular. Um jovem de 16 anos (Keir Gilchrist, uma versão genérica do Kieran Culkin) com tendências suicidas decide se internar na ala psiquiátrica de um hospital e em meio aquele bando de loucos redescobre o prazer de viver. O personagem de Zach Galifianakis acaba sendo o mais interessante, embora Emma Roberts tenha uma personagem que é uma figura agradável de se ver em cena, mas roteiro e direção parecem se contentar com a excentricidade da sua narrativa, tornando-se uma mera versão "teen" de "Um Estranho No Ninho", deixando de desenvolver história e personagens, apenas para explorar os tipos estranhos. O ponto alto é o vídeo-clipe de "Under Pressure", no mais torna-se um filme pouco memorável, às vezes excessivamente depressivo e que por mais que tente se mostrar como um filme de estilo diferente, acaba se socorrendo de vários clichês rasos e artificiais para chegar ao final feliz. Thiago Lucio2011-04-17 19:42:26
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