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Centurião: bá, cadê o Marshall de Dog Soldiers e Abismo do Medo, aquele que corajosamente misturava elementos distintos, situações estranhas e extraia disso ótimos filmes? Esse Centurião é praticamente um "Rei Artur versão indie", atrolhado de clichês, frases feitas (especialmente a narração) e com o óbvio twist final. Só não é um filme terrível pq o diretor ainda consegue se sair bem na hora do "pega pra capar". Em poucas palavras, um porcaria de estória, com algumas cenas bem filmadas.

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Ilha do Medo. Tive várias impressões: que era um filme de suspense, psicológico, um thriller psicológico, filme de ação... E foi exatamente isso o que mais me incomodou. Não que o roteiro seja incoerente. Mas eu fico com a sensação de que tudo aquilo não serviu pra muita coisa a não ser te divertir ao longo de 140 minutos. Que tudo pareceu uma pegadinha, que ele conseguiu te enganar no final. Cinema é entretenimento, diversão e ficção e não necessariamente precisa ter algum compromisso com a realidade. Não haveria problema se o filme não fosse pretensioso, não se preocupasse tanto com o que tenta dizer, com o ar de filme “sério” que se impõe, não tentasse te incomodar, te fustigar, te perturbar desde que DiCaprio aparece vomitando. Seria uma maravilha de realização porque, exceto a trilha muito insistente e deslocada, é muito bem filmado. A direção de arte é impecável (incluindo os figurinos da experiente Sandy Powell), a fotografia é opressiva bem como a iluminação utilizada oportunamente e o texto tem diálogos ácidos em vários momentos:

 

-“Você seria violento se eu tentasse arrancar seus olhos com meus dentes?”

 

- “Tente fazer isso”.

 

- “Esse é o espírito”.

 

Só que isso tudo não contribui pra que você conheça o personagem principal, apenas cria um clima, uma atmosfera. Você conhece o delegado apenas pelos seus sonhos e justamente por tudo girar em torno dele, deveria ter sido mais enxuto, profundo, denso. Fiquei até com a sensação de que o personagem de Ruffalo (em ótima atuação, por sinal) tenta suavizar a história. Se o filme é “sério”, pra que isso? DiCaprio está muito bem mas a dificuldade de carregar um roteiro, que não decide qual linha seguir, inteiro nas costas pesou um pouco e isso aparece nas suas caretas. Na verdade a culpa é da direção que tenta fazer o filme ser várias coisas pegando o atalho mais fácil pra te levar a um final nada mais do que divertido. Nessa linha fiquei muito mais perturbado e atormentado com o Cisne Negro. Por ser um Scorsese deixou muito a desejar. 7,0/10

 

bs11ns2011-04-28 18:53:39

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O Pagamento Final, de Brian De Palma - 10

 

 

 

Esse aqui é genial. Uma mistura de thriller, romance, filme noir e filme de gangster., De Palma nos mostra um trabalho de filmagem, fotografia, montagem exemplar. Al Pacino está perfeito. Sean Penn completamente diferente e divertido. E um diretor que tem a coragem de fazer uma cena romântica que começa com personagens conversando no espaço estreito da porta e terminando com uma cena de sexo com You Are So Beatiful, me dá uma impressão que se precisa dá a patente do cinema pra ele.

 

 

 

Scarface, de Brian De Palma - 10

 

 

 

"O Cinema é Seu , De Palma"

 

 

 

Operação França, de William Friedkin - 9,5

 

 

 

Tenso. Só uma palavra pra definir. E a cena de perseguição é de um nervosismo indescritível.

 

 

 

Scoop - o Grande Furo, de Woody Allen - 9,0

 

 

 

Divertido. Muito divertido. E Allen está fantástico em seu personagem.

 

 

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ONDINE - 8/10 - A sensibilidade de Neil Jordan faz com que "Ondine" seja um filme que navega entre a fantasia de um conto de fadas com a realidade de forma encantadora e eficiente, apesar de quase afundar por causa de uma muleta narrativa. Roteirista e diretor experiente, Jordan consegue apresentar sua premissa forma sutil e orgânica, explorando a estranheza da situação e explorando o melhor do trio Colin Farrell, Alicja Bachleda e Alison Barry. Juntos, eles funcionam que é uma beleza, ainda mais reconhecendo mais uma vez a capacidade do diretor de dirigir crianças no set. A evolução da narrativa é lenta, mas é conduzida com sensibilidade e suavidade, deixando que o mistério e a fantasia sejam utilizados dentro de uma proposta realista, inclusive apostando em uma improvável relação amorosa entre o pescador e a sua sereia. Lá pelo 3º ato, o filme se apóia no alcoolismo do personagem que acaba servindo como uma fraca muleta narrativa que prejudica o ritmo do filme e o apelo do personagem masculino central. O clímax e suas revelações tornam-se bem dosadas com um tom mais cru e pesado, sem que tudo seja totalmente convincente e coerente, mas nada que desqualifique o que foi visto até então. Belissimamente fotografado!!! Um pequeno grande filme de Neil Jordan.

Thiago Lucio2011-04-28 21:44:37
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A Marca da Maldade (1958) - 5/5

 

Este filme parece ter sido feito no mínimo trinta anos a frente de seu tempo. E não porque Orson Welles conseguisse prever o futuro, mas porque muitos diretores prestaram homenagem a seu estilo de direção neste aqui (eu destacaria Scarface e os filmes de gângster de Scorsese). Aliás, a direção é o que salta aos olhos, embora o roteiro seja excelente e totalmente fora do usual para a época em que foi feito. A primeira cena, sem cortes, é antológica e muitos dos arranjos de câmera utilizados são simplesmente únicos. E até como ator Welles dá um banho, ajudado também pela boa performance de Heston e do ator que faz seu companheiro policial Pete Menzies (Joseph Calleia). Com certeza está entre os melhores noirs e melhores filmes que já vi. Depois do fracasso comercial deste filme, Welles encerrou sua carreira, mas, pelo menos, foi com chave de ouro, deixando prova do grande diretor que era.
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Centurião: bá' date=' cadê o Marshall de Dog Soldiers e Abismo do Medo, aquele que corajosamente misturava elementos distintos, situações estranhas e extraia disso ótimos filmes? Esse Centurião é praticamente um "Rei Artur versão indie", atrolhado de clichês, frases feitas (especialmente a narração) e com o óbvio twist final. Só não é um filme terrível pq o diretor ainda consegue se sair bem na hora do "pega pra capar". Em poucas palavras, um porcaria de estória, com algumas cenas bem filmadas.[/quote']

 

Me fiz a mesma pergunta no filme anterior dele que nem é tão ruim qto este Centurião...e visto que nem sou tão fã de Dog Soldiers, posso dizer que pra mim até agora ele é one-hit wonder...uma pena, quem sabe ainda se salve.

Rob Gordon2011-04-28 23:42:16

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Me fiz a mesma pergunta no filme anterior dele que nem é tão ruim qto este Centurião...e visto que nem sou tão fã de Dog Soldiers' date=' posso dizer que pra mim até agora ele é one-hit wonder...uma pena, quem sabe ainda se salve.

[/quote']

 

EU gosto bastante de Doomsday.08

 

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Paranormal-Activity-2_lrg.jpg

 

 

 

Atividade Paranormal 2 (Paranormal Activity 2, Tod Williams, 2010)

 

 

 

Embora tenha perdido bastante força em relação ao primeiro, este aqui mantém o nível servindo simultâneamente como prequel, contemporâneo e sequel da trama original. Os defeitos são os mesmos, desculpas esfarrapadas pra se filmar toda hora, e a burrice fora do comum dos atores principais.

 

 

 

Assisti também o de Tóquio, uma refilmagem dispensável do primeiro. Este ano sai o terceiro, que possivelmente afunda a série, mas ainda assim vou assistir, hehehe.

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Romance. Diferente dos filmes românticos do gênero, temos várias vertentes retratadas sendo que nenhuma desconsidera as demais. Romance, drama, comédia... Todas essas linhas têm a mesma importância pro roteiro que discute a relação teatro-cinema-tv e como os atores lidam com isso. Com um texto belíssimo que foge dos lugares comuns desse tipo de filme, encanta por falar a vários públicos e por manter o interesse quando reconta uma história em um cenário completamente diferente. Isso acontece porque o fio condutor da história é forte e seguro, sustentando-se até o fim. Exceto Bruno Garcia (não consigo gostar dele), todos os outros atores estão excepcionais. Beltrão consegue ser sexy, possessiva e oportunista sem ser antipática. Brichta mostra-se versátil interpretando três papeis em um só (e está bem em todos). Wilker deita e rola com o texto engraçado de seu personagem e Nanini faz uma rápida e marcante aparição com direito a ataque de estrelismo (dá um show quando contracena com Brichta). Mas o destaque mesmo é o par central. Bárbaros do começo ao fim, Moura e Sabatella (um arraso de linda!) demonstram que são versáteis sem cair na pieguice e conseguem uma química genuína, justificando integralmente o final de seus personagens (repare nos primeiros dez minutos do filme: um banho de atuação dos dois). O roteiro ainda consegue debater os caminhos do amor de forma sincera e realista, ou seja, o filme é tudo de bom principalmente porque cumpre aquilo que propõe. Adorei! 9,0/10

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SEXO SEM COMPROMISSO - 3.5/10 - É uma comédia romântica desleixada que aborda o tema do título com mais imbecilidade do que maturidade, logo não é de se estranhar que ele ganhe alguns pontos apenas quando se torna convencional, previsível e clichê. O 1º ato que serve para estabelecer a premissa é uma tragédia já que o roteiro é incapaz de tratar a proposta sem apelar para situações fúteis cujo objetivo é explorar o constrangimento. Ivan Reitman se mostra cada vez mais um diretor preguiçoso, utilizando saídas fáceis e explorando gags cômicas ultrapassadas e sem a menor graça. A partir da sua metade, o filme abraça os clichês, se torna convencional e sai-se um pouco melhor. Natalie Portman apenas se esforça, Ashton Kutcher nem isso. Kevin Kline merecia mais espaço em cena. Filminho bem sem-vergonha. Thiago Lucio2011-04-30 09:06:46
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Cremis de volta. 16

Atividade Paranormal 2 (Paranormal Activity 2' date=' Tod Williams, 2010)

 

 

 

Embora tenha perdido bastante força em relação ao primeiro, este

aqui mantém o nível servindo simultâneamente como prequel, contemporâneo

e sequel da trama original. Os defeitos são os mesmos, desculpas

esfarrapadas pra se filmar toda hora, e a burrice fora do comum dos

atores principais.

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Não vejo porque achar as "desculpas" como esfarrapadas (especialmente no primeiro). As justificativas são perfeitamente plausíveis e coerentes com a estória e burrices dos atores principais são extremamente comuns em filmes de horror (servem inclusive como elementos de tensão INTENCIONAL uma vez que você vê claramente o que os personagens devem fazer e eles simplesmente não fazem - veja The Beyond). Não sei o que você esperava como justificativa.

 

 

 

Mr. Scofield2011-04-30 10:44:40

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 Paranormal-Activity-2_lrg.jpg

Atividade Paranormal 2 (Paranormal Activity 2' date=' Tod Williams, 2010)

Embora tenha perdido bastante força em relação ao primeiro, este aqui mantém o nível servindo simultâneamente como prequel, contemporâneo e sequel da trama original. Os defeitos são os mesmos, desculpas esfarrapadas pra se filmar toda hora, e a burrice fora do comum dos atores principais.

Assisti também o de Tóquio, uma refilmagem dispensável do primeiro. Este ano sai o terceiro, que possivelmente afunda a série, mas ainda assim vou assistir, hehehe. [/quote']

Filmes assim, a la "Bruxa de Blair", "Rec", me pegam fácil!

O primeiro "P.A." vi meio desavisada e pilhei...aff!

Tô louca p/ ver esse, mas sem coragem.

 

 

 

i8yy3clcg6wfw6l.jpg 

 

 

É visualmente orgásmico !
Há tanto p/ ver nesse filme, mas foque na disputa dos romeus, pq o motivo em si é uma Julieta linda masss... fdm...aff!
E sim, como (quase) todo filme oriental tem as estupendas cenas de lutas marciais, que qto mais surreais, mais fantásticas ficam nesses filmes.
Um romance fabulesco, fantasioso , um jeito oriental delicioso de “contar” uma história de amor.

The Promise” (“Wu Ji”) – 11,0/10,0<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

MariaShy2011-04-30 14:28:49
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Centurião: bá' date=' cadê o Marshall de Dog Soldiers e Abismo do Medo, aquele que corajosamente misturava elementos distintos, situações estranhas e extraia disso ótimos filmes? Esse Centurião é praticamente um "Rei Artur versão indie", atrolhado de clichês, frases feitas (especialmente a narração) e com o óbvio twist final. Só não é um filme terrível pq o diretor ainda consegue se sair bem na hora do "pega pra capar". Em poucas palavras, um porcaria de estória, com algumas cenas bem filmadas.[/quote']Me fiz a mesma pergunta no filme anterior dele que nem é tão ruim qto este Centurião...e visto que nem sou tão fã de Dog Soldiers, posso dizer que pra mim até agora ele é one-hit wonder...uma pena, quem sabe ainda se salve.

 

 

 

Eu acho Juízo Final divertido, neste o Marshall ainda consegue misturar elementos heterogêneos (western e sci-fi pós-apocalíptico) e extrair uns momentos WTF no sentido positivo. Mas já fica bem abaixo dos dois primeiros (e eu acho Dog Soldiers melhor que Abismo do Medo).

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Esse filme achei insuportável' date=' ruim de doer. A Promessa. [/quote']

Ah! Eu adorei ele, mas tenho fetiche por filmes orientais, então...

Tu tem que já ir preparado p/ ver um filme que tem pouco a ver com o real.

Confesso que a fotografia me distraiu p/ caramba!
Filmes orientais tem isso, quem gosta idolatra e quem não curte, odeia.

 

By the way, talves tu curta mais filmes  como "Confessions".

 

 
MariaShy2011-04-30 18:34:22
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As Melhores Coisas do Mundo. Fico feliz em ver que há alguma mente pensante no que diz respeito ao mundo adolescente no cinema brasileiro. É um universo difícil e ao mesmo tempo rico se bem explorado. Embora não seja tão profundo e denso quanto deveria pois tanto o tema principal quanto os paralelos mereciam tal tratamento, gostei muito da forma como Laís Bodansky retratou o universo aqui. A linguagem textual, cheia de gírias e expressões, a cenografia e a fotografia, principalmente da escola como um todo, os figurinos dos adolescentes e de seus pais e a trilha, recheada de músicas bem colocadas de acordo com as situações criadas, foram formando um contexto bem contemporâneo e realista com o qual milhares de jovens devem ter se identificado logo de cara. Os personagens, exceção feita a um ou outro, são todos excepcionalmente bem criados com destaque para o Mano e para Pedro. Gostei também do elenco de meninos e meninas inexperientes e que talvez tenham se mostrado bem á vontade justamente por isso. Paulinho Vilhena está correto e eficaz no personagem que achei que mais destoou dentre todos. Caio Blat também se apresenta decente e talentoso como sempre. O destaque do elenco mais velho é Denise Fraga. Está inteira, aberta, aprofundada e arrasa nas cenas dramáticas do filme (repare na quebra de ovos emblemática na cozinha). Não gosto do excesso de sub-tramas do roteiro. Todas elas são muito importantes e poderiam ter sido muito melhor exploradas de modo que resultariam, cada uma delas, em um filme. Talvez uma montagem mais enxuta e coesa tivesse maior impacto. Também não entendo o porquê de insistirem com a voz em off sendo que não traz nenhuma qualidade á narração da história (como é feito em Viajo Porque Preciso). Contudo o maior erro do filme foi entregar o personagem mais complexo, difícil e controverso da história nas mãos do inexperiente e inexpressivo Fiuk. Infelizmente o rapaz não dá conta de tanta carga dramática jogada em cima dele ao mesmo tempo. Ainda assim o longa tem seu mérito justamente por se arriscar a falar de assuntos e universos espinhosos de um modo que quase ninguém faz. Que venham mais filmes nacionais como esse pra que se aprofundem e se tornem cada vez melhores. Ponto pra diretora. 8,5/10bs11ns2011-04-30 18:04:31

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RIO - 7/10 - Uma animação bem divertida e bem movimentada que consegue compensar a fragilidade da sua narrativa, além de contar com personagens suficientemente carismáticos. O início é lúdico e bastante promissor apresentando a interação entre Linda e sua arara de estimação Blu que fora capturada no Rio de Janeiro e perdida em Minesota, nos EUA. A partir do momento que a ação transcorre no Rio para que Blu encontre Jade, a única arara fêmea da sua espécie, os personagens humanos e animais se separam. Os destaques ficam por conta da capacidade dos roteiristas em explorar os cenários para criar divertidas sequências de ação, como a que ocorre em uma favela durante a transmissão de um jogo de futebol ou durante um vôo de asa delta. O núcleo humano nunca se estabelece interessante ou divertido assim como os vilões que são fracas caricaturas, logo cabe a Nigel, um gavião, representar a figura mais ameaçadora para os planos de liberdade de Blu e Jade (os macacos capangas não cumprem o que comprometem e são figuras dispensáveis). O filme não consegue manter um ritmo ágil e contínuo já que a narrativa acaba se enfraquecendo pela falta de idéias mais criativas a serem desenvolvidas, sendo assim os personagens acabam dedicando muito tempo apenas para quebrar uma corrente e são reunidos em um desfile de carnaval já no clímax de forma desajeitada e pouco inspirada. Ainda assim, Blu e Jade mostram-se 2 personagens agradáveis, ele como um típico nerd desajustado, ela como uma garota desbocada (ótimos trabalhos de dublagem de Eissenberg e Hatthaway), além do tucano Rafael e dos companheiros Nico e Pedro (boa parceria da dupla Jamie Foxx e Will I Am). Contando com poucos, mas eficientes momentos musicais, "Rio" nunca alcança o nível de excelência estabelecido pelas produções da Pixar, mas consegue ter um resultado simpático e bastante carismático. E quanto a visão da cidade e das pessoas do Rio de Janeiro, considero um exagero as reclamações já que aqui o estereótipo do carioca e do povo brasileiro acaba sendo resumido ao efeito que o samba causa nas pessoas que é pra lá de inofensivo. Thiago Lucio2011-04-30 20:31:59
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WAITING FOR FOREVER - 3.5/10 - É uma comédia romântica bem água com açucar que funciona de maneira irregular, pois tem um roteiro que se apoia excessivamente em um ideal romântico que fica muito mais subentendido do que verdadeiramente sustentado pelo que se vê no filme. Will Donner (Tom Sturridge) é um jovem artista apaixonado pela sua amiga de infância Emma Twist (Rachel Bilson), porém ao invés de se declarar passa a vida inteira seguindo-a, mantendo-a perto do seu campo de visão. Quando o pai dela (Richard Jenkins) passa a enfrentar problemas de saúde, ela retorna a sua cidade natal e ele vê a oportunidade de finalmente dizer que a ama. O encontro entre os dois demora a acontecer, quando ocorre é frustrante, o roteiro simplesmente se encarrega de submeter uma trama policial fajuta e furada, apenas para promover a reconciliação já no clímax. Além disso, a sugestão de um possível problema psicológico de Will é simplesmente jogado em cena e rapidamente descartado sem qualquer explicação. O argumento do filme não se sustenta, afinal de contas o que Will fez para merecer o amor de Emma? A seguiu durante esse tempo todo, lhe mandou uma carta de amor? Embora Bilson tenha lá seu talento, o casal de atores não funciona em cena, ambos ficam apenas trocando olhares e risos o tempo todo, como se fosse o bastante para convencer o espectador que seus personagens merecem ficar juntos como se um ideal romântico, sem um mínimo de sustentação, fosse o bastante. Da mesma forma, o roteiro tenta criar um senso de intimidade entre os personagens que não funciona, como na relação de Will com seu irmão Jim (Scott Mechlowicz, este sim realiza um bom trabalho). Porém o melhor do filme fica por conta de Richard Jenkins e Blythe Danner que fazem o favor aos personagens deste filme a ensinar o que é um amor de verdade. A trilha sonora não é de toda ruim, mas o filme é. Thiago Lucio2011-05-01 09:56:01
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O que vocês acharam do curta de 1980 Nocturne?

 

É meio onírico.

 

Pelo que entendi, uma mulher acorda - ou não - de um sonho e telefona para um amigo seu, ela iria para Buenos Aires e o amigo tenta encorajá-la. O final... Alguém tem alguma idéia? É louco, louco! Me expliquem pls

 

 

 

nocturne1.jpg

 

 

 

;; O curta tem 8 minutos aproximadamente.

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ATTENBERG - 4/10 - Este é um daqueles filmes que se contentam em ser estranhos e bizarros, como se a esquisitice fosse uma característica suficiente para delimitar a qualidade do projeto. E aqui não é. Qualquer pretensão é jogada no lixo, pois roteiro e direção estão mais interessados em explorar a excentricidade de sua personagem central, um jovem de 23 anos (Ariane Labed, digna) que possui dificuldades em se relacionar com o sexo oposto ao mesmo tempo que precisa assistir o pai enfermo em estado de câncer terminal. O pôster do filme o ilustra muito bem: o interesse é muito maior em chamar a atenção para a estranheza do que se aprofundar em algum estudo do comportamento humano, a sua relação com o lado primitivo e selvagem da natureza humana ou a maneira como se desenvolve a sexualidade do ser humano. O clima frio da narrativa é apropriado, mas ao mesmo tempo só faz com que o espectador se distancie, afinal não existe foco e logo o interesse se perde. Existem sequências de danças entre 2 personagens espalhados ao longo do filme que soam mais como uma forma da roteirista e diretora Athina Rachel Tsangari tirar um grande barato da nossa cara. Quanto mais estranho melhor, mas não é o caso.

Thiago Lucio2011-05-01 14:33:56
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