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Shrek Para Sempre - O Capítulo Final (Shrek Forever After - The Final Chapter, Dir.: Mike Mitchell, 2010) 2/4

 

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Shrek chega ao seu final e infelizmente de forma murcha. E não por causa desse filme. Ele é até legal e finaliza bem a série. Não está no nível do 1 e 2 mas desce redondo. O problema é que foram 10 anos, de uma década que recebeu muitas animações, e muitas seguindo o estilo Shrek de ser, e com isso a série murchou. Sem falar do terceiro filme (Shrek Terceiro) que foi bem fraco, a ponto de ajudar nessa queda e também por causa da rivalidade Dreamworks e Pixar, onde a Pixar se deu bem melhor ano após ano por fazer filmes diferentes e com estilos próprios e a Dreamworks limitou a fazer novos Shreks. Ficou presa a ele. Enfim, o original se despede, de forma honrosa diga-se, o problema é que os clones (feitos pela Dreamworks ou não) vão continuar por um bom tempo, mas a Pixar está aí para nos ajudar.

 

Bye, Bye, Shrek.
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Que Mais Posso Querer
Ótimo drama-romântico italiano q disseca o batido tema da infidelidade questionando as razões antropológicas do chifre, ou quiçá a insatisfação existencial da própria classe média: enqto a mulher se vê sentimentalmente envolvida por desejar mais atenção e sair do tédio; pro homem a coisa não passa de pura válvula de escape, usando o motel da mesma forma q uma sala de cinema. A estória gira em torno de duas pessoas (ambas casadas) e com vidas “perfeitas”, q passam a se encontrar semanalmente no motel p/ satisfazer uma paixão fulminante. Mas como mentira tem perna curta, não tardará pros corneados enquadrarem seus respectivos consortes.. O diferencial desta produção é a mudança de foco, da coisa vista tanto pelo olhar femenino pra depois observarmos o caso pelos olhos do amante, q acaba nos ganhando por empatia. O desenrolar é dinâmico com destaque pras cenas dos primeiros (e atrapalhados) encontros até as q envolvem sexo, bem intensas. Tem até rodada de caipirinha numa boate latina (!?). Com final amargo no qual nunca torcemos pelo casal, vale sim uma visita por ser bem diferente das comedias românticas americanas ou novelas globais pelo simples fato de ser real e plausível, sem passar sermão. Alba Rohrwacher (espécie de Meryl Streep napolitana) está perfeita como a esposa traira e insegura de si. Uma frase do filme o resume bem: “As vezes é preciso apenas um momento pra esquecer uma vida inteira, mas uma vida inteira não é suficiente pra esquecer um momento” 10/10

 

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Participe' date=' inscrições abertas aqui: Admin TópicoAdaptações de HQ, o Festival.
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Festival de Adaptações de HQ

 

 

 

1º Lugar: BD -  Batman Dark Night

 

 

2 º Lugar: DVD - Trilogia Homem Aranha

 

 

3 º Lugar: DVD - 300 - Edição Premium + DVD - Corpo Fechado

 

 

 

 

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Participe! Inscrições Abertas até dia 20 de Junho às 00:00.

 

 

 

 
Nacka2011-06-11 17:04:36
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MATRIX REVOLUTIONS

 

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Excluindo-se o espetacular ataque a Zion, o que sobra?

 

Entendo que seja focado no "mundo real" e na grande batalha da humanidade contra as máquinas, e por isso os Wachowski optaram por um tom de lamechice sentimental - tão distinto do perfil cool e distanciado dos predecessores.

 

Assisti ao filme pela quarta, quinta vez sem problemas, mas, francamente, ele me passou a impressão de que os Wachowski acharam que tinham a $$$ no papo e nem se esforçaram para criar algo novo ou diferenciado.

 

***/*****

 

 

 

 

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O Quinto Elemento (The Fifth Element, Luc Besson, 1997) 2/5

 

Risco sempre existe, mas talvez o diretor tenha assumido um risco maior ao optar pelo exagero, e acabou não acertando muito. A maioria das piadas varia de ligeiramente ridícula a muito ridícula. Tenho vergonha da música cômica bobinha, do tipo que se usa muito em séries. E o pior é Chris Tucker extravagante e absurdamente irritante, mas o vilão, com um pedaço de plástico na cabeça, não fica muito atrás. Apesar da minha atração por figurino e cenários, a ambientação futurista no estilo futuro antiquado/brega não me encheu os olhos, e vários itens do figurino eu gostaria de não ter visto, tamanha a cafonice (a intenção de criar roupas feias foi realizada, mas é uma feiúra no mau sentido). De vez em quando, Besson demonstra uma habilidade especial para filmar, como quando Leeloo pula do prédio, e a ação é minimamente boa. Tem também a esquisitice de Leeloo e o charme de Bruce Willis. Assim O Quinto Elemento é pelo menos tolerável... O nome do vilão, Jean-Baptiste Emanuel Zorg, é melhor que todo o filme.

 

 

 

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PIRATAS DO CARIBE - NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS - 5/10 - Que decepção. Em "Piratas do Caribe 4", Jack Sparrow continua sendo Jack Sparrow, mas dessa vez em um filme fraco com direção medíocre e burocrática e uma história sem um pingo de criatividade. O diretor Rob Marshall não tem a mínima noção do que fazer com o material que tem em mãos já que não existe senso de aventura ou tensão nas sequências que supostamente seriam mais empolgantes. Às vezes dá uma sensação de vergonha alheia do responsável pela trilha sonora, pois o que se vê em cena nunca consegue atingir o bom nível do que se ouve (o que não deixa de ser um problema dos 2 no final das contas). Outro fator é que em 90% das sequências, Marshall faz questão de deixar nítida a sensação de que o filme não possui externas, pelo contrário, parece que o filme foi filmado em estúdio, perdendo toda a grandiosidade e a naturalidade dos cenários. E este aspecto só reforça a artificialidade da história que é de uma criatividade nula. Com cerca de meia hora de filme, a narrativa já havia apresentado umas 3 ou 4 sequências de luta de espadas entre dois ou mais personagem, um claro sinal de que na falta do que se contar, a solução era fazer os personagens se mexerem. Ou pelo menos tentar. Mas a tal história da busca pela fonte de juventude é de uma pobreza tão grande que em 2 ou 3 diálogos já sabemos tudo sobre o que é necessário saber, inclusive com um spoiler bem no começo e até mesmo as trapaças não demonstram força nenhuma para subverter ou quebrar as expectativas do espectador. Sem contar os novos e desinteressantes personagens, inclusive um casal romântico que faz aquele visto na trilogia original parecer obra de arte (o ator inclusive consegue ser tão ruim quanto o Orlando Bloom, peso morto dos filmes anteriores). E conseguiram até enfraquecer o apelo de Barbossa/Rush. Bola murcha. Ainda bem, e neste caso ainda bem mesmo, que Jack Sparrow continua sendo Jack Sparrow, Depp continua se deliciando e satisfazendo o espectador com uma performance que não dá sinais de desgaste, pelo contrário. É sempre um frescor vê-lo em cena, mas não deixa de ser um desperdício de talento vê-lo sendo castigado por roteiro e direção que não fazem jus ao seu magnetismo. Thiago Lucio2011-06-09 22:59:53
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Um Novo Despertar (The Beaver, 2011) 4/5

 

Imagine como seria poder transferir a sua personalidade para um objeto. E imagine que este objeto seja um fantoche de castor extremamete bonitinho e fofinho, não lembrando em nada a sua pessoa perdida e fracassada. Walter Black (Mel Gibson) caiu nessa tentação. Ou talvez o mais correto seja dizer que a tentação não lhe deu nenhuma chance de dizer não. É interessante notar que, quando o Castor assume o controle, Walter é um nada, uma nulidade sem qualquer tipo de vontade ou ímpeto. Por isso, quando tenta se matar, nos parece um esforço mais do que válido, parece a coisa certa a se fazer.

 

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O filme não cai no erro de retratar sua vida como uma grande porcaria. Na maioria das vezes, ele a faz ser assim, porque a depressão é um abismo imprevisível, inesperado. As reações da família também são verossímeis, em especial a esposa que o ama quase que incondicionalmente e o filho mais velho, que, na ânsia de ser diferente do pai, acaba se aproximando cada vez mais da vida que ele leva. O próprio Castor nos parece mais vívido, mais real que o próprio Walter (mas, embora tentemos nos enganar, é Walter quem está falando ali), a ponto de expressar pontos de vista filosóficos inteligentes e de analisar a persona machucada do homem que lhe dá movimento. A luta entre os dois lados de sua personalidade é previsível, inclusive com seu desfecho sombrio, mas não estraga este conto, por vezes cruel, por vezes engraçado, sobre a vida que não queríamos ter. E Jodie Foster faz um belo trabalho de direção, conseguindo manter sempre uma luz no fim do túnel para seus personagens, não importando o quão fundo tenham se enterrado.
leomaran2011-06-09 23:18:24
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kynodontas.jpg

 

 

 

Dente Canino (Kynodontas, Giorgos Lanthimos, 2009) 4/5

 

 

 

Logo sua mãe vai dar a luz a duas crianças e um cachorro.

 

 

 

Um casal mantém seus filhos numa realidade própria. Presos em casa,

alheios ao resto do mundo, sob ensinamentos tortos e em meio a

comportamentos imorais. É como se fossem cobaias num experimento

comportamental. Sem pretender analisar o motivo que os leva a viverem

assim, o filme é meio perturbador e meio cômico, mas não revoltante. Não

pra mim... Dependendo de quem vê, o ato de observar a família doentia

pode ser um passeio agradavelmente sádico no zoológico.

 

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A GAROTA DA CAPA VERMELHA - 3.5/10 - É realmente um filme fraco, mas honestamente esperava algo pior. No que se refere a tentativa de transformar o conto da "Chapeuzinho Vermelho" em uma história à la "Crepúsculo", o filme falha miseravelmente, pois tudo soa forçado e exagerado demais, além do que não há nada ligado diretamente ao conto que faça a diferença a favor do filme, pelo contrário, se a narrativa se assumisse como algo independente, não tentaria ficar impondo neste ou naquele momento algo que remetesse a sua base (a capa vermelha dada pela vovozinha, o sonho da garota chamando atenção para os atributos do lobo, ela atravessando a floresta, o lenhador, tudo desnecessário). A diretora Catherine Hardwicke havia feito um bom trabalho em "Aos Treze", mas aqui volta a apresentar os mesmos problemas vistos em "Cepúsculos", ela não sabe construir minimamente uma sequência de maior tensão e/ou ação, talvez pensando numa censura mais baixa, existem mais cortes do que imagens para serem vistas nas sequências dos ataques. Ao menos, ela consegue explorar a boa ambientação da vila e da floresta, o trabalho de fotografia é eficiente, nada de outro mundo, mas cumpre seu papel. O aspecto mais constrangedor, porém, é mesmo no limitado roteiro de David Johnson que simplesmente joga uma série de pistas falsas ao esmo como se assim estivesse construindo uma narrativa complexa para esconder a verdadeira identidade do lobisomem, logo personagens possuem atitudes suspeitas em diferentes momentos apenas para que possamos desconfiar deste ou daquele outro, mas é claro que o verdadeiro suspeito é aquele mantido de maneira discreta durante todo o filme. O tal triângulo amoroso também é estabelecido sem um mínimo de capricho, sendo que se é possível captar algum carisma em Amanda Seyfried, seus companheiros de cena Shiloh Fernandez e Max Irons são péssimos pretendentes a astros teens. Gary Oldman, Virginia Madsen e Julie Christie beiram o constrangimento. Thiago Lucio2011-06-11 08:41:57
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PAUL - 8/10 - Os fãs de ficção científica vão adorar, mas a maior virtude deste filme é saber mesclar o melhor da comédia americana com o melhor do humor britânico. Não à toa temos mais uma vez a presença da dupla Simon Pegg e Nick Frost, cada vez mais confiáveis, além da participação de Seth Rogen emprestando sua voz e estilo ao alienígena Paul. Dois nerds (Pegg/Frost), após participarem da Comic Con, resolvem fazer uma viagem pelos EUA visitando os clássicos locais relacionados a OVNI´s até se depararem com o alienígena desbocado do título. O filme começa um tanto quanto devagar, dando aquela sensação de que as melhores piadas estariam no trailer, mas à medida que a viagem vai ganhando maiores contornos, outros personagens são inseridos, a comédia vai se tornando mais frequente e até mais incisiva. Há uma válida brincadeira entre ciência x religião, levada muito bem no bom humor, há algumas referências a produções do gênero da ficção científica, incluindo um certo diretor americano (somente a voz, nem dá pra dizer se é ele, mas a piada é muito válida), além de algumas situações constrangedoras que remetem às produções capitaneadas por Judd Apatow. Comandado por Greg Mottola ("Ricky Bobby"), o diretor tem um bom "timming" cômico, além de não deixar o ritmo cair da metade para o fim. Há a participação de uma certa atriz que certamente farão os "fan-fics" reconhecerem que a produção tem a responsabilidade de brincar e homenagear o gênero. Comédia simpática e divertida, no mesmo nível de "Todo Mundo Quase Morto" e "Chumbo Grosso".

Thiago Lucio2011-06-11 11:36:19
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MATRIX REVOLUTIONS



Excluindo-se o espetacular ataque a Zion, o que sobra?

Entendo que seja focado no "mundo real" e na grande batalha da humanidade contra as máquinas, e por isso os Wachowski optaram por um tom de lamechice sentimental - tão distinto do perfil cool e distanciado dos predecessores.

Assisti ao filme pela quarta, quinta vez sem problemas, mas, francamente, ele me passou a impressão de que os Wachowski acharam que tinham a $$$ no papo e nem se esforçaram para criar algo novo ou diferenciado.

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Acho que isso aqui devia se chamar a morte da Matrix. Chato, longo, pretensioso e sim, o dinheiro fez toda a diferença, para pior.

 

Não sei se conseguiria rever.

 

 

 
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Broadway Danny Rose

Broadway Danny Rose é um dos filmes mais lindos entre os que já assisti de Woody Allen. A fotografia em preto-e-branco e a trilha sonora são cativantes, além de significarem muito no contexto nostálgico (mas não por isso, menos atual) do filme.

E, se digo que o filme é, de certa forma, atual, é pelo belíssimo retrato do injusto mundo dos bastidores do show business. Porém, o filme se concentra mais na aventura que o personagem de Allen, o agente Danny Rose, passará ao lado de Tina, uma decoradora amante de um cantor que é cliente de Danny. Tina, interpretada pela excelente Mia Farrow, é mais uma das grandes personagens femininas criadas por Allen e aqui, envolta em uma fotografia inspirada, torna-se ainda mais encantadora.

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E o final é excelente: Danny tem ao seu lado somente os artistas que ele de certa forma desprezava (e um pelo qual ele foi o responsável indireto pelo espancamento) e Tina então pede seu perdão. Ele também tinha motivos para sentir remorso. E a cena dos dois conversando na calçada lembrou-me o final de Encontros e Desencontros, já que não ficamos sabendo exatamente o que eles disseram.

E só posso parabenizar a Academia por ter indicado esse filme a Melhor Direção e Melhor Roteiro Original. Um filme bem curto de Allen, mas não por isso menos interessante, belo e brilhante.
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Que Mais Posso Querer

Ótimo drama-romântico italiano q disseca o batido tema da infidelidade questionando as razões antropológicas do chifre' date=' ou quiçá a insatisfação existencial da própria classe média: enqto a mulher se vê sentimentalmente envolvida por desejar mais atenção e sair do tédio; pro homem a coisa não passa de pura válvula de escape, usando o motel da mesma forma q uma sala de cinema. A estória gira em torno de duas pessoas (ambas casadas) e com vidas “perfeitas”, q passam a se encontrar semanalmente no motel p/ satisfazer uma paixão fulminante. Mas como mentira tem perna curta, não tardará pros corneados enquadrarem seus respectivos consortes.. O diferencial desta produção é a mudança de foco, da coisa vista tanto pelo olhar femenino pra depois observarmos o caso pelos olhos do amante, q acaba nos ganhando por empatia. O desenrolar é dinâmico com destaque pras cenas dos primeiros (e atrapalhados) encontros até as q envolvem sexo, bem intensas. Tem até rodada de caipirinha numa boate latina (!?). Com final amargo no qual nunca torcemos pelo casal, vale sim uma visita por ser bem diferente das comedias românticas americanas ou novelas globais pelo simples fato de ser real e plausível, sem passar sermão. Alba Rohrwacher (espécie de Meryl Streep napolitana) está perfeita como a esposa traira e insegura de si. Uma frase do filme o resume bem: “As vezes é preciso apenas um momento pra esquecer uma vida inteira, mas uma vida inteira não é suficiente pra esquecer um momento” 10/10

 

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Também fui ver, consegue ter uma carga forte de emoção mais sem grandes estripulias, e é filmado com muita classe.

É o primeiro que vi do Sílvio Soldini, quero conhecer mais.

 

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A MINHA VERSÃO DO AMOR - 7.5/10 - A trajetória deste filme é bastante irregular, mas não tem como não se emocionar pela sua proposta que basicamente acompanha a vida de Barney (Paul Giamatti) sob as perspectivas de seus fracassos amorosos e da sua vida ao lado de Miriam (Rosamund Pike), seu único e verdadeiro amor. O 1º ato apresenta uma série de eventos de maneira apressada, seja a gravidez/casamento/morte da 1ª esposa de Barney assim como seu casamento seguinte (Minnie Driver), além de uma subtrama policial envolvendo a morte do melhor amigo de Barney (Scott Speedman). Porém, nada é mais importante, intenso, carismático e sensível do que a relação entre Barney e Miriam, amparados por inspiradas perfomances de Giamatti e Pike. Mas é claro que existiram percalços no caminho, especialmente em função da natureza insegura e melancólica de Barney, ganhando contornos mais dramáticos, especialmente no 3º ato. É muito confortável acompanhar esta jornada com dois personagens tão formidáveis, ele em sua complexa melancolia amorosa, ela já exibindo uma generosidade sem medir esforços, de fato uma grande mulher. Há ainda espaço para uma participação de Dustin Hoffman, mas em meio a tudo o que se vê em "Minha Versão do Amor" salva-se mesmo a emocionante história de vida de Barney e a história de amor com sua Miriam.

Thiago Lucio2011-06-12 00:47:32
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Que Mais Posso Querer
Ótimo drama-romântico italiano q disseca o batido tema da infidelidade questionando as razões antropológicas do chifre' date=' ou quiçá a insatisfação existencial da própria classe média: enqto a mulher se vê sentimentalmente envolvida por desejar mais atenção e sair do tédio; pro homem a coisa não passa de pura válvula de escape, usando o motel da mesma forma q uma sala de cinema. A estória gira em torno de duas pessoas (ambas casadas) e com vidas “perfeitas”, q passam a se encontrar semanalmente no motel p/ satisfazer uma paixão fulminante. Mas como mentira tem perna curta, não tardará pros corneados enquadrarem seus respectivos consortes.. O diferencial desta produção é a mudança de foco, da coisa vista tanto pelo olhar femenino pra depois observarmos o caso pelos olhos do amante, q acaba nos ganhando por empatia. O desenrolar é dinâmico com destaque pras cenas dos primeiros (e atrapalhados) encontros até as q envolvem sexo, bem intensas. Tem até rodada de caipirinha numa boate latina (!?). Com final amargo no qual nunca torcemos pelo casal, vale sim uma visita por ser bem diferente das comedias românticas americanas ou novelas globais pelo simples fato de ser real e plausível, sem passar sermão. Alba Rohrwacher (espécie de Meryl Streep napolitana) está perfeita como a esposa traira e insegura de si. Uma frase do filme o resume bem: “As vezes é preciso apenas um momento pra esquecer uma vida inteira, mas uma vida inteira não é suficiente pra esquecer um momento” 10/10

 

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Também fui ver, consegue ter uma carga forte de emoção mais sem grandes estripulias, e é filmado com muita classe.
É o primeiro que vi do Sílvio Soldini, quero conhecer mais.

 

Eu não curti muito não. Começa muito bem, mostrando esta mudança de perspectivas, mas o filme depois se contenta com os lugares comuns do gênero. A infidelidade já gerou alguns romances e dramas e este é o ponto principal deste italiano "O Que Mais Posso Querer". O filme se inicia de maneira bastante promissora, mostrando a perspectiva da personagem feminina, a sua rotina no trabalho, em casa ao lado do atencioso marido. Sem justificar muito o porquê, mesmo diante da sua aparente felicidade, ela decide arriscar-se em um caso com um desconhecido. A partir deste momento passamos a conhecer a rotina deste homem, o ponto de vista se inverte, conhecemos a sua rotina de vida e assim até torna-se mais palpável a sua frustração e infelicidade com a vida que o motiva a também trair sua esposa. A partir do momento que a traição se estabelece, compartilhamos da intimidade e da felicidade que ambos passam a compartilhar, mas eis que o filme não decola. O que passa a ocorrer a partir do estabelecimento do casal de amantes são sucessivas sequências de mentiras para seus respectivos parceiros e juras de amor entre quatro paredes. O filme não vai pra frente, ocasionalmente um conflito aqui e ali são criados, sempre colocando um dos amantes como mais apaixonado e mais dedicado para que aquela relação desse certo, gerando pressão sobre o outro, apenas para logo em seguida esse papel ser invertido, sem muita coerência. Sempre flertando com um certo moralismo, o clímax acaba sendo frustrante justamente pela covardia do desfecho e sua natureza nada definitiva. Pierfrancesco Favino e Alba Rohrwacher saem-se relativamente bem nos papéis principais, mas Giussepe Battiston e Teresa Saponangelo, que interpretam os traídos da história, não fazem por menos já que de maneira econômica, sutil e com menos tempo de cena, conseguem valorizar o drama dos seus personagens. Apesar do começo promissor, o filme acaba sendo apenas regular, nada especial. 5.5/10
Thiago Lucio2011-06-12 00:53:24
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O FIO DA NAVALHA

 

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Tyrone Power interpreta um vagabundo idealista "em busca de si próprio" em pleno pós-I Guerra, quando os EUA ascendiam na condição de potência econômica mundial. Ele não liga para a perspectiva de um trabalho estável, de status e riqueza... Mas sua noiva riquinha (Gene Tierney) liga, e muito. Ele viaja o mundo e ela se casa com outro, por conveniência, mas não esquece de sua verdadeira paixão. A partir daí, a trama engrena de vez.

 

A produção é luxuosa, Goulding coreografa bem seus atores, a fotografia é bonita, mas, com 147 minutos de duração, o longo longa não raro perde seu senso de fluência. Os comentários em off também me soaram artificiosos demais, e o personagem de Power é um tédio.

 

Vale muito a pena, no entanto, por conta das performances de Gene Tierney (liiiiiiiiiiiinda e adequadamente ordinária) e da oscarizada Anne Baxter (totalmente vitimizada no roteiro, mas ainda assim entregando uma das alcoólatras mais trágicas do cinema).

 

***/*****

 

 

 

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A Árvore. Belíssimo filme que fala de modo poético e intimista sobre as dificuldades de lidar com uma perda. Tem uma analogia brilhante com uma figueira centenária, uma solução final coerente e primorosa e uma atuação divina da Charlotte Gainsbourg. Comovente, delicado, uma maravilha! 9,5/10

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SOB O SOL DE SATÃ

 

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Gérard Depardieu faz um padre inseguro, infeliz e inepto o qual, após um encontro com o diabo, passa a ter o dom de enxergar a alma das pessoas - mas isso se revela um fardo e um teste à sua fé e à sua vocação.

 

Pialat criou um filme tão visual e emocionalmente ascético quanto a vida do protagonista.

 

Adaptado de um romance de Georges Bernanos, o mesmo autor de Diário de um Padre (transformado por Bresson numa obra-prima do cinema).

 

***/*****

 

 

 

Cremildo2011-06-13 11:29:03

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A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street, Dir.: Samuel Bayer, 2010) 0/4

 

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Considero esse um dos piores remakes de todos os tempos (dos feitos pelo M Bay, com certeza é). Não dá para saber o que é pior: a sem-gracisse da trama, o péssimo elenco jovem (que Nancy é aquela?), o mal conceituado novo Freddy, e [infinitos] etc. Não tem nada certo aqui ou no lugar correto. Enfim, um verdadeiro festival de horrores (no mal sentido da palavra). O filme só serviu pra produtora do Bay desistir de refilmar filmes clássicos de terror e partir (ou desgraçar) outros gêneros.
Jailcante2011-06-13 12:12:24
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