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Eu não tenho como comparar Spielberg e Michael Bay (do qual vi poucos filmes, a maioria dos anos 90). Mas discordo que o Spielberg resuma seus filmes, principalmente JP, ao "sentimentalismo de doer". As personagens podem não ser complexas (densas é a palavra), mas o filme não pedia isso. A família feliz que ele arranjou tem uma química perfeita, a situação mal resolvida entre Dern e Neill, as crianças sem pais (que estão muito bem no filme, diga-se), toda essa "idealização" funciona pra transportar quem assiste pra dentro da história. Se ele tivesse colocado mais profundidade, talvez não tivesse ficado tão bom!

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Entrei em Panico ao Saber o que Voces fizeram na Sexta Feira 13 do Verao Passado

 

Divertido “terrir” tupiniquim q não dava nada mesmo' date=' principalmente pelo titulo quilométrico e por ser já datado (2001). Filmado com apenas R$250, o “diretor” gaucho fez mágica nesta produção caseira, muito mais engraçada q tds os “Scary Movie” juntos, com o diferencial q este contem cenas com sangue em profusão mto bem feitas. O bacana é q o humor involuntário - alem de vir da produção paupérrima aliado aos hábitos/costumes brasileiros – aqui funciona, beneficiado tb por diálogos hilários, bem no estilo Hermes e Renato. Destaque pra cena q abre o filme, igualzinha à do primeiro “Pânico” , com a diferença q a incauta vitima esta numa espécie de “Show do Milhão” ; pra morte onde o assassino Geison enfia uma torneira no pescoço da vitima afim de “drenar” seu sangue; e as infinitas “ressuscitadas” do vilão. Apesar de ter falhas aqui e acolá, o resultado dessa saraivada de clichês dessa brincadeira td agrada. Agora sim q deu vontade de ver o 2“A Noite do Chupa-Cabras” . 9/10

 

o trailer ja diz a q veio o nosso cinema nacional 10

 

 
[/quote']

Não veria isso nunca. Nunca vi uma produção brasileira decente de horror. Só se explora a pobreza de recursos e tenta-se fazer trash a todo custo sem nenhum atrativo. E, sim, já tentei ver Zé do Caixão e achei uma bosta. É um terreno que o Brasil precisa crescer, uma pena ver esse gênero renegado aqui. Mas dizem que Mangue Negro é bom, procede?

 

Mr. Scofield2011-07-08 18:14:17

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true-grit-still.jpg

 

 

Bravura Indômita - True Grit 

 

Os Coen, cercados da habitual excelência técnica de seus filmes (fotografia deslumbrante de Roger Deakins e trilha lacerante de Carter Burwell), fazem aquilo que sabem fazer melhor: Construir um painel onde pessoas comuns e seus feitos incomuns, brilham com intensidade. Menina espevitada e falante contrata marshall decadente e bêbado para vingar a morte do pai, e mais, insiste em acompanhá-lo na empreitada.

 

Dizem que não é o destino final e sim o trajeto que faz a diferença, se é assim, aqui temos um trajeto dos mais pitorescos e apesar da direção de True Grit desconstruir grande parte dos clichês dos filmes de bang-bang eles ironicamente estão lá. Um filme divertido, seco, beirando o brutal, não exatamente nessa ordem.

 

 

Rio - Colorido, banal e clichezento.

 

 
Nacka2011-07-08 20:17:25
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Scofa: Ritual dos Sádicos. É um dos maiores filmes do mundo. Apesar disso' date=' acho que você vai gostar. den.gif[/quote']

 

Era exatamente o filme que iria indicar ao Scofa.den.gif

 

Mas Scofa, só por curiosidade: quais foram os filmes do Mojica que você viu?
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A Lagoa Azul (The Blue Lagoon, Randal Kleiser, 1980) 4/5

 

A vida rude que os dois levam seria visivelmente árdua, se o realismo fosse obedecido, mas a arte não precisa ser realista. A ilha é mostrada como um paraíso, com várias imagens lindas acompanhadas por uma bela trilha sonora, e não como um ambiente hostil. Existe conflito, mas não entre eles e a natureza, e sim entre um e outro. É normal pessoas que vivem juntas se desentenderem, e aqui há o diferencial de que o casal amadurece num mundo só seu e sem compreender o que está acontecendo. A tensão sexual é a maior responsável pelas dificuldades de relacionamento, sem que o conteúdo sexual fique excessivamente apelativo, embora exista algum apelo. O corpo deles fica muito a mostra, mas é tudo mantido sob uma aura de inocência e romantismo.

 

Mesmo assim há uma grande diferença entre a sociedade relativamente conservadora de onde eles vieram e a vida que levam na ilha, e que não tem a mesma repressão moral na qual eles teriam continuado não fosse pelo naufrágio; e somos sempre levados a fazer a comparação. As montagens que mostram os períodos mais felizes do casal são um tanto piegas, mas é uma pieguice que funciona, e acabam sendo uma boa forma de mostrar o cotidiano. A mentalidade dos dois, moldada pela vida na ilha e trazendo resquícios do que eles aprenderam na civilização, o relacionamento deles e as mudanças enfrentadas são a essência do filme, com a natureza servindo de moldura.

 

 

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Cilada.com (2011) - 2,5/5

 

Muitas das piadas são recicladas do programa Cilada, realizado pelo próprio Bruno Mazzeo no Multishow. Como todo bom filme brasileiro, não faltam palavrões, sexo e aquele jeitinho de programa especial da Globo. Uma linha narrativa bastante tênue liga as diversas esquetes cômicas. O filme foge da lógica de documentário farsesco (inclusive com depoimentos de especialistas) que existia no programa original. Mazzeo tem um bom timing cômico e é um dos melhores comediantes brasileiros a explorar as situações diárias em suas "piadas".

 

 cilada.com2.jpg

 

As situações algumas vezes funcionam, em outras, nem tanto. A impressão que se tem é a de estar assistindo um sitcom, feito exclusivamente para TV, estendido ao limite máximo. Quando o filme explora a velha "sacanagem entre amigos", notória para nós brasileiros, vai bastante bem. Situações fora dessa lógica parecem um tanto forçadas, mas não atrapalham o andamento do filme. No final, fica aquela risadinha amarela e a impressão de que assistimos alguma coisa levemente divertida, mas não exatamente satisfatória. Poderia passar facilmente por um daqueles especiais de fim de ano da emissora carioca, o que está longe de ser um elogio.
leomaran2011-07-09 11:45:04
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Scofa: Ritual dos Sádicos. É um dos maiores filmes do mundo. Apesar disso' date=' acho que você vai gostar. den.gif[/quote']

 

Era exatamente o filme que iria indicar ao Scofa.den.gif

 

Mas Scofa, só por curiosidade: quais foram os filmes do Mojica que você viu?

Eu fui dramático 06, só assisti a um: À Meia Noite Levarei sua Alma. Achei uma bosta.

Mas como foi o Foras fufi emorike e você quem indicaram tentarei dar mais uma chance, vai lá. Mais por ele ter indicado Banho de Sangue, etc. den.gif

Mr. Scofield2011-07-09 13:57:40

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Super 8

Agradavel matinê cujo maior charme é transpirar os anos 80 do comeco ao fim. Imagine "Os Goonies" , "Stand by Me" e "ET" juntos... pronto, eis o filme! Pivetada fazeno filme de zombis acaba presenciando estranho acidente de trem ( "O Fugitivo" ?), q aparentemente carregava um marcianinho nao mto amigavel... Direcao de arte ok, locacoes e figurino oitentistas ok..apenas ressalva pros fracos efeitos, mas beleza. Destaque pra atuacao de td elenco mirim, show de bola. Diversao bacaninha e sentimentaloide ideal pro sabado a tarde. Nada excepcional. 8,5/10

 

super8-poster.jpg
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Quiz Show (Robert Redford, 1994) 2/5

 

É um tanto ridículo as pessoas correndo para a frente da TV, ansiosas por um programa de perguntas e respostas, como se fosse a atração mais fascinante do mundo. E o apresentador canastrão treinando seu "bom dia" e anunciando o tônico Geritol não acrescentam dignidade. É justamente a intenção do filme, que expõe os podres por trás de um quiz show.

 

Um intelectual que, por ser uma figura atraente, recebe uma chance e relutamente deixa de ouvir seus escrúpulos em busca de fama e dinheiro, é interpretado por um Ralph Fiennes cheio de sorrisos e aparentando ser um bom moço. O melhor momento dele é o depoimento dramático no fim, e no restante do filme ele teria rendido rendido mais, considerando o talento do ator e o dilema moral do personagem. A melhor atuação vem de John Turturro, no papel do participante que vinha se dando bem até ser praticamente obrigado a perder. Um palerma, que fica desesperado e revoltado por não ser valorizado e por ter perdido a oportunidade de ganhar mais dinheiro.

 

Nos primeiros 40 minutos a montagem é defeituosa, porque não distribui tão bem quanto poderia a participação dos personagens, e aquilo que cada um representa fica meio jogado de qualquer jeito. O filme não é tão provocativo quanto promete, a investigação nunca empolga e o fim não consegue transmitir revolta (embora o resultado seja claramente revoltante). O conteúdo, formado pela corrupção humana e as tentações que nos levam por caminhos imorais, é quase totalmente perdido.

 

 

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A Minha versão do Amor. Adaptado de um romance, essa comédia dramática (o final é triste) gira em torno da vida de Barney (Barney's Version é o nome em inglês) que é tão cheia de altos e baixos, como a de nós todos. Aí reside o melhor e o pior do filme pois se escora em várias imperfeições existentes no cara (outra interpretação primorosa de Paul Giamatti) mostrando como elas podem ser a sua ruína, ao mesmo tempo que as usa como argumentos, rasos na maioria das vezes, para os atos do personagem. Mas a ideia é muito boa, a trilha sonora é belíssima e, no todo, o filme é "delicadamente imperfeito", como li numa crítica do cineclick. Afinal, quem nunca fez grandes bobagens que atire a primeira pedra. 8,0/10

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São Francisco (San Francisco, W.S. Van Dyke, 1936) A cena do

terremoto é realmente incrível e é o que eleva o filme. Os 90 minutos

que a precedem não chegam a ser ruins, mas tampouco memoráveis. 3,5/5

O primeiro amor (Flipped, Rob Reiner, 2010) Gosto muito de coming of age, e embora aqui a comparação desfavorável a Conta comigo seja inevitável, os filmes não partilham muitas características. Flipped tem uma proposta bem interessante, mostrando a história a partir dos dois pontos de vistas, fazendo de Juli uma personagem verdadeiramente interessante. 4,5/5

 

Em cada coração um pecado (Kings Row, Sam Wood, 1942) Um dos melhores melodramas que já vi - e talvez o único personagem interessante de Ronald Reagan. Eu gosto de toda a ideia de examinar mais a fundo os personagens e seus segredos naquela ambientação de cidade pequena - a proposta me lembra Peyton Place - e combina bastante com o estilo do Sam Wood. 5/5

 

Belinda (Johnny Belinda, Jean Negulesco, 1948) Wyman está adorável aqui, em uma atuação extremamente marcante. ótimo filme. 5/5

 

A última tempestade (Prospero's Books, Peter Greenaway, 1991) Eu não sei bem o que achar do filme, nem sei se ao menos o entendi, mas ainda assim é inegável que Greenaway é alguém que tenta expandir os limites do cinema e utilizar as possibilidades da mídia ao máximo. Os créditos iniciais, em particular, são fascinantes. 3,5/5

Celebridades (Celebrity, Woody Allen, 1998) Sempre adiei assistir esse, achando que seria um dos filmes "menores" do Allen, mas achei surpreendentemente bom, em grande parte graças ao elenco, em particular Branagh e Davis, que estão ótimos aqui. 4/5

 

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Belinda (Johnny Belinda' date=' Jean Negulesco, 1948) Wyman está adorável aqui, em uma atuação extremamente marcante. ótimo filme. 5/5[/quote']

 

Estou morrendo de vontade de assistir a esse.

 

Wyman estava maravilhosa em Virtude Selvagem, imagine nesse filme que lhe deu o Oscar, então.

 

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Se tiver oportunidade, assita sim. Além de o filme ser muito bom, a atuação de Wyman é indescritível. Fiz até uma pequena maratona Wyman depois desse filme, vi All that heaven allows e revi Virtude selvagem. Ela está, de fato, muito bem nos três.

 

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valhalla-rising-estreia.jpg

Valhalla Rising (Nicolas Winding Refn) 5/5

 

Uma sequência de acontecimentos com o propósito de nos incomodar exibindo o protagonista, que não é uma pessoa, e sim a forma como os personagens vivem. Uma vida grosseira, perigosa e monótona, criadora de seres humanos estropiados, cobertos de sujeira e enrijecidos. E ao entrarem numa luta delirante e patética por causa de religião, eles arranjam ainda mais dificuldades para si mesmos. A violência faz parte do cotidiano, e o sangue não jorra para inspirar satisfação no espectador, e sim nojo e desgosto.

 

As atuações, todas discretas, expressam raiva, rancor, tédio e decepção (destaque para o ator que permanece mudo, um tal de Mads Mikkelsen). E não existe felicidade, nem mesmo diante dos triunfos momentâneos. A fotografia e os cenários selvagens são lindos, e assim o filme cria uma oposição dolorosa, porque o visual deveria causar muito mais deslumbre, mas não consegue, pois está impregnado pela hostilidade. A beleza dos lugares é enganadora. O filme é incomum e se apóia praticamente apenas em imagens. Tudo filmado num ritmo lento admirável.

 

 

 

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Footloose (Herbert Ross, 1984) 3/5

 

Lançado no ano em que eu nasci...

 

Diverte com romance, dança, música e rebeldia. Mas tem o drama também. Toca em dois temas importantes. Um deles é o desrespeito ao direito de liberdade. O outro é a mania de procurar culpados quando adolescentes fazem algo muito errado. O filme sabe transmitir a frustração de viver tão reprimido e o desejo de se libertar do padrão imposto pela "boa" sociedade conservadora, que quer proibir tudo. Quando Ren entra no armazém e dança para extravasar sua raiva, beira o ridículo, e o que ele consegue é divertir. Não tanto quanto a cena final, quando os adolescentes de 20-e-poucos anos finalmente se liberam e dançam ao som da música tema. Só gostaria que o filme fosse mais curto. Com 107 minutos, ficou um pouco diluído.

 

 

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Em função da votação dos melhores filmes da década de 1930, de sexta pra cá eu vi:

 

 

 

O Mágico de Oz: bonitinho, mas ordinário. O início e o final, no Kansas, bem como a jornada ao castelo da bruxa são bem bons, mas o trecho musical é chatinho e arrastado. E em muitas partes há um exagero na infantilização. Sem contar que o leão deveria ser covarde, não putão, hahaha.

 

 

 

E o Vento Levou: quase uma obra-prima. Na verdade, é um primor em termos visuais, lindo do início ao fim. A primeira metade, até o intervalo, é genial. Depois, com o fim da guerra, a trama perde força, e foi esse o detalhe que o tirou da minha lista de melhores filmes ever. Mas passou perto.

 

 

 

E mergulhei nos curtas de animação, marco do período. Vi ou revi os seguintes:

 

 

 

I Love to Singa (http://www.youtube.com/watch?v=akAEIW3rmvQ)

 

 

 

Winter (http://www.youtube.com/watch?v=6EU63YfaRBQ)

 

 

 

Three Orphan Kittens (http://www.youtube.com/watch?v=Y0g_I8qLFxo)

 

 

 

The Country Cousin (

)

 

 

 

The Old Mill (

)

 

 

 

Ugly Duckling (

)

 

 

 

Flowers and Trees (

)

 

 

 

Three Little Pigs (

)

 

 

 

Ferdinand the Bull (

)

 

 

 

I Love to Singa (o único que não é da série Silly Symphony, da Disney), The Old Mill, Three Orphan Kittens e Three Little Pigs são bem bons.

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Em função da votação dos melhores filmes da década de 1930' date=' de sexta pra cá eu vi:

 

 

 

O Mágico de Oz: bonitinho, mas ordinário. O início e o final, no Kansas, bem como a jornada ao castelo da bruxa são bem bons, mas o trecho musical é chatinho e arrastado. E em muitas partes há um exagero na infantilização. Sem contar que o leão deveria ser covarde, não putão, hahaha.

 

 

 

E o Vento Levou: quase uma obra-prima. Na verdade, é um primor em termos visuais, lindo do início ao fim. A primeira metade, até o intervalo, é genial. Depois, com o fim da guerra, a trama perde força, e foi esse o detalhe que o tirou da minha lista de melhores filmes ever. Mas passou perto.

 

 

 

E mergulhei nos curtas de animação, marco do período. Vi ou revi os seguintes:

 

 

 

I Love to Singa (http://www.youtube.com/watch?v=akAEIW3rmvQ)

 

 

 

Winter (http://www.youtube.com/watch?v=6EU63YfaRBQ)

 

 

 

Three Orphan Kittens (http://www.youtube.com/watch?v=Y0g_I8qLFxo)

 

 

 

The Country Cousin (

)

 

 

 

The Old Mill (

)

 

 

 

Ugly Duckling (

)

 

 

 

Flowers and Trees (

)

 

 

 

Three Little Pigs (

)

 

 

 

Ferdinand the Bull (

)

 

 

 

I Love to Singa (o único que não é da série Silly Symphony, da Disney), The Old Mill, Three Orphan Kittens e Three Little Pigs são bem bons.[/quote']

 

 

 

Engraçado, achei justamente o contrário dos trechos musicais do "O Mágico de Oz". Mas entendo perfeitamente quem tenha achado massante. É necessário uma empatia muito grande com o mundo imaginário de Oz, e isso nem sempre é conseguido para todo o público.

 

 

 

E foi ótimo você ter colocado o link no youtube das animações. Amanhã mesmo vou vê-las.

 

 

 

Ninotchka - Esse foi o meu primeiro Lubistich, e já achei bem bom. A agilidade dos diálogos funciona muito bem, com direito a um elenco secundário fenomenal (para ser mais exato, os três russos atrapalhados), sem falar da própria Ninotchka, em que o diretor explora a fundo a persona de Greta Garbo (o que fica ainda mais claro em uma das frases que promoviam o filme na época: "Garbo laughs").

 

 

 

Nota - 9,5/10

 

 

 

O próximo da lista é "Trouble in Paradise".

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A canção "We're Off to See the Wizard" até é bem pegajosa, no refrão ("...because, because, because..."), mas mesmo ela não me cativou de verdade, apenas grudou na cabeça um pouco. Das outras nem me lembro. E isso que eu gosto bastante de musicais.

 

 

 

Mas claro que "Over the Rainbow" não entra nesse balaio, essa é linda, marcante e eterna. Um dos melhores momentos do filme.

 

 

 

Ah, eu to pegando mais filmes do que consigo ver, além dos que já tinha, to com A Regra do Jogo, A Ceia dos Acusados e São Francisco.

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Em função da votação dos melhores filmes da década de 1930' date=' de sexta pra cá eu vi:

O Mágico de Oz: bonitinho, mas ordinário. O início e o final, no Kansas, bem como a jornada ao castelo da bruxa são bem bons, mas o trecho musical é chatinho e arrastado. E em muitas partes há um exagero na infantilização. Sem contar que o leão deveria ser covarde, não putão, hahaha.

E o Vento Levou: quase uma obra-prima. Na verdade, é um primor em termos visuais, lindo do início ao fim. A primeira metade, até o intervalo, é genial. Depois, com o fim da guerra, a trama perde força, e foi esse o detalhe que o tirou da minha lista de melhores filmes ever. Mas passou perto.
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O que mais gostei no Mágico de Oz foram as músicas e a caracterização de Oz. A forma como conta a história acaba ficando meio infantiloide demais mesmo.

 

E O Vento Levou deve ser minha escolha pro primeiro lugar dos melhores da década de 30. E está na minha lista dos melhores de todos os tempos, bem próximo do topo. Achei obra-prima absoluta, embora tenha gostado bem mais da primeira parte também. Exceto por aquele final, que é fantástico.
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The Machine Girl (revisto)

São raros os filmes q costumo rever e este é um deles. Me divirto muito com este trash japonês assumidamente fetichista e detentor de um gore surrealista q provoca muitas risadas. Litros de sangue e trocentas amputacoes saltam aqui e ali nesta obra q tem um ritmo de mangá bem agil, q mistura loucamente Kill Bill com Power Rangers . Estoria imbecil impagavel: docil ninfetinha decide se vingar do irmao, vitima de bullying brutal por parte de uma ganguezinha local, onde o pai do lider é por sinal lider da Yakuza. No entanto, ela se ferra, sofre mais do q Murphy em Robocop e acaba tendo seu braço decepado (numa cena hilária). Dali tal qual Rose McDowan em Planet Terror , ou Ash de Evil Dead 2 , tem seu membro substituido por uma possante metralhadora e parte pra vingança! Não busque coerencia no enredo (cheio de furos) ou atuacoes oscarizadas. Desfrute da violencia grafica em profusão, contrabalançada pelo humor negro involuntario. Destaques pras cenas da Gangue Junior de Ninjas de Adidas, pra Gangue dos Pais Entristecidos, do sitiã broca, da guilhotina voadora e do sushi de dedos. Impossivel nao rir coma protagonista, vira e mexe, deixando visivel  seu suposto braço decepado. 9/10

 

trailer

 

1the_machine_girl_poster.jpg
Jorge Soto2011-07-11 09:50:51
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Ninotchka - Esse foi o meu primeiro Lubistich' date=' e já achei bem bom. A agilidade dos diálogos funciona muito bem, com direito a um elenco secundário fenomenal (para ser mais exato, os três russos atrapalhados), sem falar da própria Ninotchka, em que o diretor explora a fundo a persona de Greta Garbo (o que fica ainda mais claro em uma das frases que promoviam o filme na época: "Garbo laughs").

 

 

 

Nota - 9,5/10

 

 

 

O próximo da lista é "Trouble in Paradise".[/quote']

Está começando bem. Ninotchka é ótimo, e Trouble in Paradise também é bem inspirado e diferente para a época (o que garantiu seu banimento dos cinemas por um bom tempo...) Mas do Lubitsch, o meu preferido ainda é The smiling lieutenant.

 

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CINDERELA EM PARIS

 

tumblr_lecymkPBqB1qca6z9o1_500.png

 

Sempre busco seguir meu princípio de respeitar opiniões divergentes alheias, forjado com muita paciência e estoicismo - mas às vezes é difícil demais se conter diante de barbaridades, e ficar de bico calado chega a ser desonesto para comigo mesmo. Portanto, FODA-SE Emma Thompson e seus chistes contra a deusa da elegância, da beleza e da delicadeza Audrey Hepburn.

 

No dia em que Thompson criar, nas telas, um momento tão mágico quanto o de Audrey dançando no café parisiense (ou estrelar filmes tão imortais quanto, ou nos legar atuações tão icônicas, etc.), talvez eu possa dar mais ouvidos à sua cadelice tardia.

 

Sorry, isso foi mais um desabafo deselegante do que um comentário sobre o filme. Ele é uma comédia romântica musical encantadora, leve e linda de se olhar - ganhou um prêmio do National Board of Review por inovações fotográficas.

 

****/*****

 

 

 

 

 

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