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No final atentei ao nome do diretor nos creditos.. Uwe Boll..

 

Não precisava dizer mais nada. Com certeza, deve ser uma bomba atômica esse filme. Ô cara pra fazer filme ruim (ainda bem que tá caindo no ostracismo, e o povo tá esquecendo dele).
Jailcante2011-07-14 09:28:45
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ALIEN³ - versão estendida

 

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Entrando em contato com esta polêmica continuação - da qual nunca gostei - após mais uma década, passei a vislumbrar boas sacadas que a reabilitaram no meu conceito, ainda que ela passe longe da qualidade e do impacto das suas duas antecessoras.

 

A ambientação (uma refinaria de petróleo utilizada como presídio de segurança máxima) é propícia para a claustrofobia, as perseguições e o esconde-esconde do xenomorph. O fato da Tenente Ripley ser a única mulher num lugar povoado exclusivamente por criminosos masculinos aumenta a sensação de perigo. Os detentos acabam se tornando coadjuvantes interessantes, apesar de no início parecerem indistinguíveis entre si.

 

O problema é que, a esta altura do campeonato, o bichano nem mete mais medo. Na verdade, só o original de Ridley Scott funciona como um suspense aterrador - apesar de magistral, os múltiplos aliens de James Cameron servem antes como bucha de canhão para sequências de ação.

***/*****

 

 

 

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Vi o filme Paul ontem, a participação especial da Sigourney como Alien 06.gif

 

 

 

Para quem tem alguma idéia sobre filmes, este filme pode ser engraçado, já para outros talvéz não, comédia nerd, achei até original, principalmente o Alien que não é o tradicional   06.gif

 

 

 

Ritana 2002

 

 

 

Filme japonês, tem um pouco da influência do Matrix aqui, um pouco daquele humor oriental, de um cara que parece ser um assassino de aluguel que procura por um individuo que matou o amigo dele de infância, ai que surge uma bela garotinha do futuro para salvar o futuro tomado por alienígenas, pena que os efeitos especiais são bem pobres, este filme poderia ter sido melhor, surpresas no fim, achei que o filme acabaria mal, mas me surpreendeu.Angellus Lestat2011-07-14 15:12:08

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A Ceia dos Acusados (The Thin Man, 1934) - comédia divertida, sustentada pela ótima química do casal de protagonistas. O mistério que eles resolvem não é nada de extraordinariamente instigante, mas nem vi o tempo passar com as gracinhas e provocações dos dois.

 

 

 

A Grande Ilusão (La grande illusion, 1937) - ótimo drama/aventura de guerra, que parece ter sido inspiração para The Great Escape. O romance no final entra de forma meio artificial, mas serve para dar um final elegante.

 

 

 

Nada de Novo no Front, ou Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930) - até a metade, quando a maior parte do elenco está vivo e o foco é o horror da guerra, é um filmaço. Na medida em que vai se tornando "as aventuras do soldado ishperto", passa a beirar uma das continuações ruins de Loucademia de Polícia. Na média, é um bom filme, mas poderia ter sido um excelente meio-filme.

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Nada de Novo no Front' date=' ou Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930) - até a metade, quando a maior parte do elenco está vivo e o foco é o horror da guerra, é um filmaço. Na medida em que vai se tornando "as aventuras do soldado ishperto", passa a beirar uma das continuações ruins de Loucademia de Polícia. Na média, é um bom filme, mas poderia ter sido um excelente meio-filme.[/quote']

 

Estou pra assistir esse aí. Pela sua descrição, parece ter pouco a ver com o livro, em que era clara uma atmosfera de desesperança, de desgraça iminente.
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Nada de Novo no Front' date=' ou Sem Novidade no Front (All Quiet on the Western Front, 1930) - até a metade, quando a maior parte do elenco está vivo e o foco é o horror da guerra, é um filmaço. Na medida em que vai se tornando "as aventuras do soldado ishperto", passa a beirar uma das continuações ruins de Loucademia de Polícia. Na média, é um bom filme, mas poderia ter sido um excelente meio-filme.[/quote']

 

 

 

Estou pra assistir esse aí. Pela sua descrição, parece ter pouco a ver com o livro, em que era clara uma atmosfera de desesperança, de desgraça iminente.

 

 

 

A primeira metade é bem isso, Léo. Os soldados em seu primeiro contato com a guerra de verdade, o medo, as dificuldades, e tal. A força do filme vem desse clima, enquanto ele perdura.

 

 

 

Edit: só pra constar, não li o livro.Jack Ryan2011-07-14 16:36:11

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Um Lugar Qualquer (Sofia Coppola, 2010) - 3/5

 

Johnny Marco (Stephen Dorff) está entediado. Durante os primeiros quinze minutos do filme, é praticamente impossível saber que ele é um famoso ator de Hollywood. Sua vida parece um livro vazio. Ele sente sono. Dorme durante uma dupla apresentação de pole dance particularmente sexy e até durante o sexo. Neste filme, Sofia Coppola retorna à questão do cotidiano melancólico de um ator (assim como no superior Encontros e Desencontros). Em sequências longas que mostram Johnny fazendo praticamente nada, o tédio é transposto para a tela e uma vida vazia corre um sério risco de se transformar em um filme torturantemente oco. Não é o que acontece, por pouco.

 

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A salvadora da monotonia é a simpática filha (Elle Fanning, a irmã da Dakota) de onze anos de Johnny, com quem ele tem um bom relacionamento, embora seja um pai ausente. Quando a mãe decide, convenientemente, dar um tempo, eles passam a viver juntos. É onde estão os momentos mais autênticos, mais divertidos do filme. Elle tem uma aura infantil bastante verdadeira e a interação com o pai é crível.

Como tudo que é bom, isso também acaba. Johnny é como um viciado e repete sempre os mesmos comportamentos, por mais que lhe sejam desagradáveis. Percebo que meu comentário tem sido principalmente sobre ele. Isso acontece porque o filme é tão intrinsecamente a respeito de Johnny que consegue desenvolver pouco sobre outras coisas (uma crítica aqui e outra ali sobre a indústria do cinema, jornalismo e cultura de massa). O problema é que sua vida não é interessante o suficiente  e o filme, por consequência, também não. Algumas cenas são belas e o que falta é uma boa cola para juntá-las. Uma das diferenças entre este filme e Encontros e Desencontros é que, enquanto o humor naquele parecia surgir involuntariamente de situações diversas, neste as poucas cenas de comédia parecem forçadas e sem graça. O final também é pouco inspirado e contém uma metáfora improvável no contexto do filme.

leomaran2011-07-14 17:01:16
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Rammbock: Berlin Undead, ou Siege of the Dead - pra dar uma quebrada na sequência de filmes da década de 1930, fui nesse aqui, que caiu no meu colo. Nunca tinha ouvido falar, a namorada do Cavalca (ex-usuário daqui) mencionou no Facebook, peguei e vi. E vou dizer que valeu muito a pena. É um filme enxuto, de uma hora de duração, que mantém o ritmo e o clima de tensão o tempo todo, introduz umas boas sacadas na mitologia de zumbis, e conta ainda com um elenco a contento. Claro que apela pra um ou outro clichê, mas nada que comprometa.

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A Noite do ChupaCabras
Terrir tupiniquim bacaninha q recicla idéias de “Evil Dead” e “Rejeitados pelo Diabo” e as adapta ao folclore nacional. O enredo simplório, envolto numa trilha sonora de batuques e chocalhos, se limita a duas famílias capiaus rivais q se vem obrigadas a unir forças pra combater algo canibal e maligno, escancarado no titulo do filme! Destaque pros clichês, atuações canhestras e gore abundantes, assim como a caracterização da hilária família Carvalho - q parece saída de qq obscuro western spagetti -  e das divertidas macumbas do Velho do Saco. O diretor capixaba Rodrigo Aragão não chegou perto do seu recente clássico, “Mangue Negro” , mas seu produto tb não desagrada embora tenha um publico especifico. O Brasil, quem diria, se especializando cada vez mais num subgênero q pode ser chamado de “filme de terror feito por amigos”. 8,5/10

 

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Se Beber, Não Case Parte II (The Hangover Part II, Dir.: Todd Phillips, 2011) 3/4

 

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É inferior ao original, mas se ri pra dedéu também. O fato da repetição nem incomoda, já que o filme sabe lidar e brincar com isso, mas é menos engraçado que antes. E quero um 3º filme, logo, por favor. Já amo os personagens demais, difícil viver sem eles.
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ALIEN: A RESSURREIÇÃO

 

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Na cena mais poderosa e simbólica da quadrilogia, aprendemos que o pior monstro do universo pode não ser o xenomorph, mas sim alguém bem mais conhecido: nós mesmos.

 

A clone nº8 da falecida Tenente Ellen Ripley encontra as sete tentativas abortadas anteriores dos cientistas de trazê-la à vida para obterem uma rainha. São deformidades grotescas, medonhas, híbridos de alien e Ripley. Uma delas, com a face de Sigourney Weaver, ainda está viva, em agonia, e implora que a mate. 

 

Pobre Ripley. Perdeu a filha na Terra, perdeu Newt, perdeu Clemens, se sacrificou em prol da humanidade com um embrião de rainha alien em seu interior; seu clone tem gene alien, e ela acaba matando seu próprio "filho". Existe heroína mais sofrida no cinema, mesmo após a morte?

 

Desde O Oitavo Passageiro, a cobiça da "Companhia" Weyland Yutani em obter um espécime do monstro para propósitos de armamento biológico já insinuava que, enquanto os xenomorph eram a ameaça imediata para os protagonistas de cada filme, as coisa mais assustadoras eram a frieza, a ambição e a imprudência de uma grande corporação.

 

Nunca gostei de A Ressurreição, mas revendo-o, percebi que, se não chega a ser subestimado nem injustiçado, tem prós que o tornam um ótimo programa sci-fi e um bom capítulo na franquia.

 

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-07-15 12:34:50

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Ali perde filha e esposa e a polícia se mostra pouco interessada no crime.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Aqui o cenário é quase o protagonista e tudo fica apenas semi-mostrado, as cenas são silenciosas e longas e imaginar/deduzir e compor a história fica meio por tua conta. Não conte com o hermético Ali p/ isso.
Insista! O filme é lento.

O final é de uma filhadaputice irônica que faz tu pensar sobre o que mesmo que era o filme?

Tu terá que rebobiná-lo mentalmente p/ tentar captar o que deixou escapar.

Ah os filmes estrangeiros...!

Esse é uma produção Alemanha/Irã e foi dirigido, roteirizado e atuado por Rafi Pitts.

 

The Hunter” (Shekarchi” - Rafi Pitts) – 10,0/10,0

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Mais Estranho que a Ficção. Tava querendo ver desde que foi lançado mas só consegui ver ontem e não me arrependi. Embora tenha achado que a personagem de Queen Latifah (que eu amo) tenha sido subaproveitada e desperdiçada na única oportunidade que tem de se sobressair e que a cena do encontro de dois personagens (não vou contar pra não estragar a surpresa de quem não viu) não devesse existir, o que tornaria o filme extremamente coerente com sua proposta fantasiosa e onírica (e se aproximaria do belíssimo Brilho Eterno), eu gostei demais de como Marc Foster retratou a ordinária e cotidianamente ridícula vida de um homem comum. Consegue falar, em menos de duas horas, sobre os efeitos da pressão da inércia em nossas vidas, além de abordar com profundidade temas como solidão, angústia, medo da morte e consciência da finitude e pincelar sobre os métodos de criação literária (bastante corrosivos e esquisitos aqui). Criou quatro personagens centrais esplêndidos e escalou quatro atores que foram extremamente funcionais pra que eles atingissem o tom adequado (destaque para a sempre incrível Emma Thompson, numa construção natural e belíssima). Entre a comédia e a tragédia, como o protagonista diz á certa altura, o filme só não é perfeito porque deixa tudo muito evidente, muito claro a partir da cena que citei. Ainda assim, suas intenções e pretensões são muito amplas e a história pode ser interpretada de várias maneiras, ficando muito superior ás comédias burocáticas de Hollywood. 9,0/10bs11ns2011-07-15 19:57:19

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GENTE DE SORTE - 6.5/10 - É um filme de estrada convencional que se estende mais do que devia, quase dando um tiro no pé em suas pretensões, mas as boas presenças de Tim Robbins, Michael Peña e Rachel McAdams fazem o filme valer a pena. O filme tenta se valer de um subtexto envolvendo os homens e mulheres que sacrificam suas vidas ao se colocarem à disposição do exército americano, frequentemente as pessoas agradecem o trio de protagonistas pelo que eles estão fazendo, mas a verdade é que esse envolvimento fez com que a vida de cada um deles ficassem em frangalhos, sem muitas perspectivas de melhoria. Neil Burger não exagera no melodrama, mas o roteiro é repleto de lugares comuns, em alguns momentos certos conflitos são tão propositais quanto óbvios, o que enfraquece o que se vê em cena e um filme mais enxuto e equilibrado poderia dar mais conta do recado. Ainda assim, Tim Robbins deixa a canastrice de lado em entrega uma atuação sensível e simpática, Michael Peña empresta um carisma que ultrapassa o mero apelo latino do seu personagem enquanto que Rachel McAdams é simplesmente Rachel McAdams e isso é sempre muito, muito bom. Thiago Lucio2011-07-15 22:15:20
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E continuamos a corrida cinematográfica rumo a década de 30:

 

 

 

Trouble in Paradise - Esse ainda consegue ser bem melhor que "Ninotchka" (e olha que eu gostei muito desse filme). Os créditos iniciais, com o letreiro "Trouble in..." e uma cama embaixo, não só é de um bom humor incontestável como também mostra exatamente sobre o que é o filme. E aqui os diálogos estão mais afiados do que nunca, com inúmeras frases de duplo sentido (e que devem ter incentivado a criação do "Código Hays", um ano depois). E é curioso como as comédias dos anos 30 eram muito mais ousadas em certos assuntos do que boa parte das mais atuais.

 

 

 

Nota - 10/10

 

 

 

She Done Him Wrong - Seria um filme bom, mas apenas comum, se não fosse pela presença opulente (e olha que ela era quarentona quando fez o filme) de Mae West. Não só fisicamente, mas também nos seus diálogos ousados para a época, ditos por ela de uma maneira única. Com certeza ela é o grande destaque do filme.

 

 

 

Nota - 8/10 silva2011-07-15 23:20:49

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Mais Estranho que a Ficção. Tava querendo ver desde que foi lançado mas só consegui ver ontem e não me arrependi. Embora tenha achado que a personagem de Queen Latifah (que eu amo) tenha sido subaproveitada e desperdiçada na única oportunidade que tem de se sobressair e que a cena do encontro de dois personagens (não vou contar pra não estragar a surpresa de quem não viu) não devesse existir' date=' o que tornaria o filme extremamente coerente com sua proposta fantasiosa e onírica (e se aproximaria do belíssimo Brilho Eterno), eu gostei demais de como Marc Foster retratou a ordinária e cotidianamente ridícula vida de um homem comum. Consegue falar, em menos de duas horas, sobre os efeitos da pressão da inércia em nossas vidas, além de abordar com profundidade temas como solidão, angústia, medo da morte e consciência da finitude e pincelar sobre os métodos de criação literária (bastante corrosivos e esquisitos aqui). Criou quatro personagens centrais esplêndidos e escalou quatro atores que foram extremamente funcionais pra que eles atingissem o tom adequado (destaque para a sempre incrível Emma Thompson, numa construção natural e belíssima). Entre a comédia e a tragédia, como o protagonista diz á certa altura, o filme só não é perfeito porque deixa tudo muito evidente, muito claro a partir da cena que citei. Ainda assim, suas intenções e pretensões são muito amplas e a história pode ser interpretada de várias maneiras, ficando muito superior ás comédias burocáticas de Hollywood. 9,0/10[/quote']

 

 

Gosto muito desse.

 

 

 

 
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Escape from New York (John Carpenter) - desde os primeiros acordes da trilha sonora você já está no filme, em contato direto com aquela devastada prisão que é Nova York. E, putz, o Snake tá entre os melhores personagens que já vi: ele nem tá se importando com presidente algum, mas sim no próprio caminho, enfrentando qualquer dificuldade que possa vir à sua frente. Outra obra-prima do Carpenter e etc e tal.

 

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Harry Potter e as Relíqueas da Morte Parte 2 (Harry Potter and the Deathly Hallows Part 2, Dir.: David Yates, 2011) 3/4

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Não sei se isso é devido a esse filme em si, ou a esse ar de despedida desse personagem que ficou aí por 10 anos, mas aqui a gente dá conta de quanto grande era a história do Harry, que começou tímida mas foi crescendo e crescendo nesse tempo todo e como os personagens foram ficando mais ricos, mais adultos com uma história mais sombria e tudo cumina nesse filme que é um grande final para uma grande série. Bom ver a gurizada já adulta chutando bundas, depois de tudo que rolou esse tempo todo.

 

Bye, Bye Harry.
Jailcante2011-07-16 01:37:31
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She Done Him Wrong - Seria um filme bom' date=' mas apenas comum, se não fosse pela presença opulente (e olha que ela era quarentona quando fez o filme) de Mae West. Não só fisicamente, mas também nos seus diálogos ousados para a época, ditos por ela de uma maneira única. Com certeza ela é o grande destaque do filme.

 

 

 

Nota - 8/10 [/quote']

Também vi esse na última semana, e concordo que Mae West é o filme. Até mesmo Cary Grant fica completamente ofuscado ali. Há história é interessante e o filme tem um ritmo ágil (em pouco menos de 70 minutos), mas são as frases de West e os duplos-sentidos que marcam o filme. Gostei, em particular, da primeira vez que a vemos em cena:

 

- Já ouvi falar muito sobre você.

- Mas você não pode provar nada disso.

 

06

 

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Dead Snow

Divertida e curiosa produção norueguesa de zumbis (!?) q supreende pela qualidade e pelas estupendas paisagens. O roteiro batido com ecos de Evil Dead, Fome Animal e Madrugada dos Mortos se limita a um grupo de jovens confinado numa cabana nos cafundós dos fiordes noruegueses qdo sao atacados pelos mortos-vivos. Mas não são apenas desmortos, são soldados-zumbis-nazistas-velocistas (??!!) Eita porra!06 E tome carnificina e gore de categoria, num terrir embalado numa trilha rock-metal escandinavo! Clichês do genero reciclados criativamente numa fotografia q se vale do contraste da neve alva com o rubro do sangue sao os gdes destaques. Cenas antologicas: o cara pendurado nas tripas de um zumbi; a camera subjetiva de uma vitima observando a propria evisceração; a mina desnorteada, soterrada pela avalanche ; e o hilário dialogo do heroi consolando um amigo, preocupado por ter sido mordido por um zumbi.. "Nâo se preocupe, eles não recrutam judeus!"06. Nao se apegue as falhas da continuidade, furos do roteiro e final quase surpresa.  Td não pasa de brincadeira com criativas mutilações e, claro, umas gostosas norueguesas q vou te contar.. 9/10

 

http://www.horrorphile.net/images/dead-snow-movie-poster22.jpg

 

 
Jorge Soto2011-07-16 14:57:35
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Interiores

Allen entrega mais um filme inacreditável. Lindamente triste e com um roteiro repleto de diálogos perversos, mas nunca gratuitos e sempre prezando pela sutileza, Interiores conta com mais um inspirado e excelente trabalho de direção de Allen, que agrupou também um dos seus melhores elencos (muito provavelmente o meu preferido entre seus filmes).

A fotografia tem um papel essencial e é muito bem utilizada. Algumas das melhores cenas do filme (entre elas, claro, a da praia no final) não seriam as mesmas sem o precioso trabalho de fotografia.

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Para o elenco, é necessário destinar mais elogios. Apesar do bom trabalho dos atores, é nas atrizes que o elenco encontra a maior força (e uma força rara de ser vista como é aqui). Geraldine Page tem aquele que talvez seja o personagem mais difícil, mas a atriz consegue ir além ao construir uma Eve sempre prestes à explodir, mesmo que tente controlar cada um dos seus passos e reações. Um trabalho marcante.

Diane Keaton e Mary Beth Hurt entregam trabalhos vigorosos como as filhas de Eve, tão diferentes, mas que ao mesmo tempo têm em comum a negligência que sofreram por parte de seus pais. Maureen Stapleton brilha no pouco tempo em que aparece. Um trabalho aparentemente muito simples, mas que jamais deve ser diminuído.

Interiores vai fundo na alma dos personagens, e, de forma muito interessante, vai fundo também nas estranhas das casas daqueles seres. Mais um trabalho de alto nível do mestre Woody Allen. Um dos meus preferidos do diretor e, claro, conta com lugar garantido entre os filmes que tenho orgulho de ter assistido.
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Acabou. Pelo menos tecnicamente. Harry Potter acaba sua história em um capítulo final extremamente emocionante que transborda sentimento.

 

 

 

O filme começa de onde parou. Exatamente. E já no seu início mostra as suas personagens principais com um tom em meio a grande tempestade que se aproxima, e essa característica que o diretor David Yates explora em todo o filme, e que diferencia seus Harry Potters de muito blockebusters: Seus personagem. E desde desse belíssimo início até o último plano, são eles que são importantes, já que estes provam ser a grande força da série.

 

 

 

O filme corre em seu primeiro ato. Mesmo assim, o ritmo é extremamente natural, permitindo que uma terrível criatura tenha uma maravilhosa veia emocional. O primeiro ato é extremamente bem sucedido em criar uma ligação entre a primeira parte e a segunda, e o roteirista Steve Kloves nos faz relembrar do necessário sem didatismo.

 

 

 

E quando o longa e o trio principal chegam a Hogwarts (Esta deixando de ser um refúgio maravilhoso, se tornando aqui em uma espécie de reformatório militar), o filme realmente toma forma, e Yates mostra um talento memorável pra apresentar o pânico, a tristeza, a guerra e a morte com pequenos momentos de humor.

 

 

 

E quando a guerra se inicia, heróis aparecem, segredos são descobertos e amigos são perdidos, e com um primor técnico de se admirar, Harry Potter não cai na armadilha das batalhas a lá Transformers, cada ação tem uma reação emocional dos personagens, e é nesse momento que as melhores atuações da série se revelam.

 

 

 

Daniel Radcliffe consegue novamente evoluir como ator, carregando o filme nas costas, com cenas extremamente impactantes, o rapaz responde altura. Emma Watson e Rupert Grint estão convincentes, e finalmente Rony e Hermione finalmente reconhecem o amor que um tem pelo outro. O elenco jovem funciona maravilhosamente, sendo os destaques Mathews Lewis como o corajoso Neville e Evanna Lynch como a encantadora Luna.

 

 

 

Mas o elenco adulto se mostra ainda mais impecáveis, mesmo que alguns só façam pontas. Maggie Smith traz a força que Minerva McGonagall sem demonstrou ter, Ralph Fiennes dá uma complexidade ainda maior ao vilão, Lord Voldemort, mas é Alan Rickman , em uma atuação estupenda que tem o melhor papel do filme, com uma seqüência extremamente emocionante e que traz uma complexidade a seu personagem e a série que nem pode ser medido.

 

 

 

Algumas cenas falham em não ter emoção necessária, principalmente uma que se passa numa espécie de “limbo”, que é decepcionante. Mas essa falta de emoção passa despercebida diante de sequências de chorar como um intenso flashback ou algumas mortes de personagens queridos.

 

 

 

No final, David Yates consegue escapar de um clichê, não acabando a série com tomadas séries, mas sim com um maravilhoso plano dos personagens principais. Eles são a força da série. E essa força , viverá para sempre.

 

 

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