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Tensor
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A Missão do Gerente de Recursos Humanos
Interessante road-movie israelense q  - sob o plot de um simplório transporte funerário – fala da perda/recuperação da identidade e desagregação familiar. Imigrante funcionaria duma padoca de Jerusalem morre num atentado, e compete a seu chefe levar o corpo à sua terra natal, nos cafundós do Leste Europeu. Com ecos tragicômicos de “Pequena Miss Sunshine” e “Familia Rodante”, o diferencial é a critica acida q faz à burocracia e corrupção local. Reparar q a única personagem q possui nome (e sobrenome) em td a película é a falecida. 9/10
 

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The 24th Day (Tony Piccirillo, 2004) 3/5

 

Scott Speedman prende em seu apartamento James Marsden, com a promessa de soltá-lo sob uma condição, que não sabemos se vai se realizar. As típicas tentativas de fuga acontecem, e mesmo sendo óbvio que ele não vai conseguir, deveriam ser nervosas, mas o diretor falha. Os flashbacks são ainda piores, por causa da direção tosca e das músicas erradas, além de serem desnecessários, já que mostram o que nós entendemos através dos diálogos. E é graças a eles que o filme não afunda.

 

É uma produção de baixo orçamento, na qual a falta de mais dinheiro não atrapalha. Usa praticamente um único cenário, onde o diretor deixa os atores falarem bastante e extravasarem seus sentimentos. É difícil dizer qual dos dois causa mais pena. O prisioneiro está na situação mais desesperadora, mas quem demonstra alguma profundidade é o sequestrador, um homem comum, meio patético e cheio de sofrimento. Quando ele conta sua história triste, poderia facilmente ser piegas, mas não é, pela naturalidade e sinceridade do filme. Os dois atores trabalham bem, e sem o esforço deles os diálogos teriam menos força. No fim a revelação é feita sem alarde, o que não implica frieza.

 

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Eu encontrei olhando a filmografia de James Marsden, e o único outro filme que me interessou foi A Caixa. Teria me interessado por Intrigas também, se já não tivesse assistido. Será que A Caixa é bom?...

 

 

 

 

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Os Estranhos (The Strangers, Bryan Bertino, 2008) 4/5

 

Sem panfletagem ou pieguice, o diretor se preocupa em nos fazer lembrar que qualquer um de nós pode ser vítima de um maluco e sofrer uma morte violenta. A maior parte do esforço está em tornar os lindos atores de Hollywood um casal de verdade, e os dois convencem como gente comum. Existe um clima palpável de terror, que nem todo diretor sabe construir. Cada passo dos personagens dá medo, porque parece que em cada canto está escondida uma ameaça. E o isolamento do local é perfeito.

 

Em suas aparições, aqueles que rondam a casa são habilmente filmados, de modo a torná-los figuras misteriosas. Não são humanizados, ao contrário do casal. Aos 40 minutos de filme meu medo já havia sido substituído por satisfação e expectativa de me divertir ainda mais, porque, sem nenhum motivo aparente, eu passei para o lado dos bullies. É um filme sádico, mas na maior parte do tempo a tortura é psicológica. Perto do fim, quando a violência física chega ao ápice, eu tive aquela sensação que nós temos quando queremos que algo aconteça e ao mesmo tempo sentimos medo.

 

 

Lucyfer2011-07-20 09:05:28

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BATMAN BEGINS

 

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A abordagem 'realista' e séria de Nolan favorece a caracterização dos personagens e o arco de suas jornadas na mitologia, impactando a maneira como a plateia os enxerga - mais como gente de verdade do que meras encarnações caricatas e exuberantes de figuras de HQs. É possível sentir a gravidade dos perigos a que Bruce Wayne se sujeita e as implicações de suas decisões. Apesar de fantasioso por natureza, Batman Begins ostenta uma fisicalidade, um ar de verossimilhança que convence.

 

Essa é a principal contribuição do cineasta ao universo das adaptações de aventuras de super-heróis e quadrinhos - que salta à vista se comparada à infantilidade cartunesca dos episódios cometidos por Joel Schumacher.

 

Dito isso, ao contrário de Tim Burton, Nolan não me parece ter se estabelecido como um criador de imagens particularmente inspirado (embora esteja evoluindo nesse quesito), recostando-se mais na densidade do texto e na funcionalidade da montagem (Lee Smith, talvez o mais promissor editor da nova guarda, imprime um ritmo vigoroso à ação).

 

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-07-20 09:50:27

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Begins não' date=' mas Inception tem várias imagens impressionantes para serem apreciadas.

[/quote']

 

É por isso que disse que ele está evoluindo... Em Inception, que considero seu ápice, ele cria algumas imagens interessantes, como a cidade que se dobra sobre si e a luta em gravidade zero. Suspeito que The Dark Knight Rises será o mais memorável da trilogia no quesito ação.

 

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Os Estranhos (The Strangers' date=' Bryan Bertino, 2008) 4/5Sem panfletagem ou pieguice, o diretor se preocupa em nos fazer lembrar que qualquer um de nós pode ser vítima de um maluco e sofrer uma morte violenta. A maior parte do esforço está em tornar os lindos atores de Hollywood um casal de verdade, e os dois convencem como gente comum. Existe um clima palpável de terror, que nem todo diretor sabe construir. Cada passo dos personagens dá medo, porque parece que em cada canto está escondida uma ameaça. E o isolamento do local é perfeito.Em suas aparições, aqueles que rondam a casa são habilmente filmados, de modo a torná-los figuras misteriosas. Não são humanizados, ao contrário do casal. Aos 40 minutos de filme meu medo já havia sido substituído por satisfação e expectativa de me divertir ainda mais, porque, sem nenhum motivo aparente, eu passei para o lado dos bullies. É um filme sádico, mas na maior parte do tempo a tortura é psicológica. Perto do fim, quando a violência física chega ao ápice, eu tive aquela sensação que nós temos quando queremos que algo aconteça e ao mesmo tempo sentimos medo.

 

 

 

 

 

[/quote']

 

 

 

Boa! Eu adoro filmes com essa temática, onde o personagem fica ilhado em certo ambiente com a ameaça rondando, a espreita... (esse, Temos Vagas, Mother's Day, Espinhos, etc), me chama muita atenção. Em filmes de terror posso dizer que é minha temática preferida até. Mas esse é realmente diferenciado. A intimidação por sons, a atmosfera, o visual dos estranhos... Aliás, pra mim um dos grande lances do filme é justamente o visual deles, são realmente apavorantes. O simples fato deles surgindo por de trás das sombras (e que cena bem filmada), ou até sentados em um balanço em um plano elegante já te cria arrepios. Eles são tanto visualmente perturbadores, quanto intrinsecamente, com aquela personalidade débil, como se fossem seres de outro planeta, apenas a procura de um novo estranho pra assombrar (e é o que eles realmente fazem, assombram)... Esse filme só cresce comigo.

 

 

 

Posso dizer que hoje é meu segundo filme de terror preferido da década, perde só pra Viagem Maldita.   

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Um Conto Chinês
Ótima comédia dramática argentina q nada mais é uma fábula sobre o encontro inesperado de duas pessoas diferentes, com uma gde pitada fantástica de “Magnólia” . No caso, o encontro inusitado do vendedor Roberto (Ricardo Darin) com um chinês perdidaco em Buenos Aires, q aos poucos vai mudando seu metódico estilo de vida, apesar da deficitária comunicação entre ambos em virtude do idioma. Um filme redondinho cujo roteiro simples parece saído dum tablóide sensacionalista, daqueles q o protagonista adora colecionar noticias e onde os efeitos especiais abundam. Claro q o filme tb vinga pela ótima química da dupla principal, onde Darin comprova mais uma vez q eleva o nível artístico de qq produção com sua presença. Destaque pra cena da janta de “puchero” e das Malvinas. 9/10

 

UnCuentoChinoPoster.jpg
Jorge Soto2011-07-20 16:25:17
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Boa! Eu adoro filmes com essa temática' date=' onde o personagem fica ilhado em certo ambiente com a ameaça rondando, a espreita... (esse, Temos Vagas, Mother's Day, Espinhos, etc), me chama muita atenção. Em filmes de terror posso dizer que é minha temática preferida até. Mas esse é realmente diferenciado. A intimidação por sons, a atmosfera, o visual dos estranhos... Aliás, pra mim um dos grande lances do filme é justamente o visual deles, são realmente apavorantes. O simples fato deles surgindo por de trás das sombras (e que cena bem filmada), ou até sentados em um balanço em um plano elegante já te cria arrepios. Eles são tanto visualmente perturbadores, quanto intrinsecamente, com aquela personalidade débil, como se fossem seres de outro planeta, apenas a procura de um novo estranho pra assombrar (e é o que eles realmente fazem, assombram)... Esse filme só cresce comigo.

 

 

 

Posso dizer que hoje é meu segundo filme de terror preferido da década, perde só pra Viagem Maldita.   [/quote']

 

Já viu "Eles (Ils)", Tensor?

 

Eu adoro "Os Estranhos", mas acho esse ainda melhor.

 

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A Caixa (The Box, Richard Kelly, 2009) 2/5

 

 

 

É fácil gostar da personagem de Cameron Diaz, com a sua simpatia e seus

olhares preocupados, resultado de uma atuação acima da média. E o visual

retrô dá charme ao filme. São duas qualidades ofuscadas pelo rumo que a

história toma. No início é simples: existe a caixa misteriosa, o dilema

moral, a consciência pesada e o medo daquilo que vai acontecer. Depois a

trama se complica e as bizarrices aumentam, atrapalhando o filme, ao

invés de engrandecê-lo. Só volta a ficar bom nos últimos 20 minutos,

quando vemos a situação sob outro ponto de vista, e somos confrontados

com as consequências de um ato egoísta que nós mesmos poderíamos ter

realizado. Mas o impacto do final é reduzido pelo emaranhado ridículo

que vem antes. O filme poderia ter menos complicação e 30 minutos a

menos.

 

Boa! Eu adoro filmes com essa temática' date=' onde o personagem fica ilhado em certo ambiente com a ameaça rondando, a espreita... (esse, Temos Vagas, Mother's Day, Espinhos, etc), me chama muita atenção. Em filmes de terror posso dizer que é minha temática preferida até. Mas esse é realmente diferenciado. A intimidação por sons, a atmosfera, o visual dos estranhos... Aliás, pra mim um dos grande lances do filme é justamente o visual deles, são realmente apavorantes. O simples fato deles surgindo por de trás das sombras (e que cena bem filmada), ou até sentados em um balanço em um plano elegante já te cria arrepios. Eles são tanto visualmente perturbadores, quanto intrinsecamente, com aquela personalidade débil, como se fossem seres de outro planeta, apenas a procura de um novo estranho pra assombrar (e é o que eles realmente fazem, assombram)... Esse filme só cresce comigo.

 

 

 

Posso dizer que hoje é meu segundo filme de terror preferido da década, perde só pra Viagem Maldita.   [/quote']

Eu também acho interessante. Dos que você citou eu só assisti Temos Vagas e não foi até o fim, como eu já te disse. Eu tenho um problema com filmes de terror e não conheço muitos. Vou procurar informação sobre os outros dois e aquele outro que mencionaram.

 

Lucyfer2011-07-20 20:11:46

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Mais um visto por causa de amigos. 06

 

Harry Potter and the Death Hallows Part II

 

Para mim algumas coisas são confusas porque só vi um deles e nem me lembro o nome. 06

Mas no geral deu para entender e, a despeito dos ótimos efeitos especiais na maior parte do filme e alguns pontos (a cena em que Voldemort voa com HP e as feições se fundem é espetacular), simplesmente não consigo ser dragado para o mundo de fantasia da estória, daí não tem jeito. É incrivelmente besta aquele tanto de mulheres véias e homens feitos jogando feitiços com varinhas e, principalmente, pronunciando palavras mágicas. Não funciona nem a pau.

 

E acrescentando que o filme não tem ar nostálgico, os personagens não foram representativos para mim quando assisti o outro, não acompanhei a estória dos filmes anteriores, Harry não é alguém carismático e eu não me importo com 98% do elenco de personagens, não adianta, continuo achando um filme que tenta ser sombrio sob medida para um público específico de adolescentes, o que para mim não é uma qualidade. Valeu só porque o pessoal queria muito ver e eu os acompanhei (como fiz também na semana passada com Transformers 0706, mas HP é bem melhor).

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2011-07-21 00:19:40

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Mais um visto por causa de amigos. 06

Harry Potter and the Death Hallows Part II

Para mim algumas coisas são confusas porque só vi um deles e nem me lembro o nome. 06
Mas no geral deu para entender e, a despeito dos ótimos efeitos especiais na maior parte do filme e alguns pontos (a cena em que Voldemort voa com HP e as feições se fundem é espetacular), simplesmente não consigo ser dragado para o mundo de fantasia da estória, daí não tem jeito.
É incrivelmente besta aquele tanto de mulheres véias e homens feitos jogando feitiços com varinhas e, principalmente, pronunciando palavras mágicas. Não funciona nem a pau.

E acrescentando que o filme não tem ar nostálgico, os personagens não foram representativos para mim quando assisti o outro, não acompanhei a estória dos filmes anteriores, Harry não é alguém carismático e eu não me importo com 98% do elenco de personagens, não adianta, continuo achando um filme que tenta ser sombrio sob medida para um público específico de adolescentes, o que para mim não é uma qualidade. Valeu só porque o pessoal queria muito ver e eu os acompanhei (como fiz também na semana passada com Transformers 0706, mas HP é bem melhor).

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É claro que, se você não aceitar a premissa, é difícil aceitar a história e não achar tudo uma grande bizarrice. Mas, dentre os filmes do HP, é um dos que acabam se encaixando melhor com o jeitão da série.

 

Não consigo falar sobre HP como um não-fã e sem nostalgia (como já disse alguns posts acima) e não acho estranho que quem tenha pouco contato com a história encare tudo como uma palhaçada, o que, de certa forma, não deixa de ser. O Harry até tem carisma, mas teve o azar de ser interpretado pelo Radcliffe, que tem menor capacidade de atuação do que o saudoso Wilson do Náufrago. Acho que os filmes foram muito irregulares e não sou exatamente um entusiasta da série cinematográfica também.
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Efeito Borboleta 3 - Revelação (The Butterfly Effect 3: Revelations, Dir.: Seth Grossman, 2009) 0/4

 

efeito-borboleta-3-2.jpg

 

Mais uma "continuação" inútil, mas menos ruim que a anterior (o que não quer dizer muito porque ambas são sofríveis). E que elenco feio! Cruzes. Nem com as mulheres, resolveram colocar umas bonitinhas, são todas meio... nhé. Ou seja, não sobra nada. (E esse Revelação no título? Não vi "revelação" nenhuma aqui, ou pelo menos algo que acrescente algo ao que já foi dito nos anteriores)
Jailcante2011-07-21 09:43:05
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Boa! Eu adoro filmes com essa temática' date=' onde o personagem fica ilhado em certo ambiente com a ameaça rondando, a espreita... (esse, Temos Vagas, Mother's Day, Espinhos, etc), me chama muita atenção. Em filmes de terror posso dizer que é minha temática preferida até. Mas esse é realmente diferenciado. A intimidação por sons, a atmosfera, o visual dos estranhos... Aliás, pra mim um dos grande lances do filme é justamente o visual deles, são realmente apavorantes. O simples fato deles surgindo por de trás das sombras (e que cena bem filmada), ou até sentados em um balanço em um plano elegante já te cria arrepios. Eles são tanto visualmente perturbadores, quanto intrinsecamente, com aquela personalidade débil, como se fossem seres de outro planeta, apenas a procura de um novo estranho pra assombrar (e é o que eles realmente fazem, assombram)... Esse filme só cresce comigo.

 

 

 

Posso dizer que hoje é meu segundo filme de terror preferido da década, perde só pra Viagem Maldita.   [/quote']Já viu "Eles (Ils)", Tensor?Eu adoro "Os Estranhos", mas acho esse ainda melhor.

 

 

 

Não. Eu baixei esses dias mas não achei legenda sincronizada nem a pau (e nunca funciona quando eu mesmo tento sincronizar). Então vou ter que procurar outro. 12.gif Mas dois filmes de terror é a prioridade.

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A FIRMA

 

The-Firm.jpg

 

Sydney Pollack poderia ter engatado uma marcha a mais na tensão e no suspense, mas a trama é tão atiçadora e a ameaça tão convincente que a relativa brandura de tom do filme não se torna um pecado fatal.

 

O elenco de apoio é espetacular - pense em Holly Hunter, Hal Holbrook, David Strathairn, Wilford Brimley, Ed Harris. Tom Cruise está em um de seus melhores dias.

 

***/*****

 

 

 

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Eu vi o primeiro Efeito Borboleta e achei bem bom. Ignorei solenemente a primeira continuação, mas acabei vendo o terceiro filme com uma ex-namorada que fez questão (era a vez dela escolher o filme). Bá, me arrependo até hoje, que filme ruim, ruim mesmo!

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Mais um visto por causa de amigos. 06Harry Potter and the Death Hallows Part II Para mim algumas coisas são confusas porque só vi um deles e nem me lembro o nome. 06Mas no geral deu para entender e' date=' a despeito dos ótimos efeitos especiais na maior parte do filme e alguns pontos (a cena em que Voldemort voa com HP e as feições se fundem é espetacular), simplesmente não consigo ser dragado para o mundo de fantasia da estória, daí não tem jeito. É incrivelmente besta aquele tanto de mulheres véias e homens feitos jogando feitiços com varinhas e, principalmente, pronunciando palavras mágicas. Não funciona nem a pau.E acrescentando que o filme não tem ar nostálgico, os personagens não foram representativos para mim quando assisti o outro, não acompanhei a estória dos filmes anteriores, Harry não é alguém carismático e eu não me importo com 98% do elenco de personagens, não adianta, continuo achando um filme que tenta ser sombrio sob medida para um público específico de adolescentes, o que para mim não é uma qualidade. Valeu só porque o pessoal queria muito ver e eu os acompanhei (como fiz também na semana passada com Transformers 0706, mas HP é bem melhor).[/quote']

 

 

 

Mas aí complica, né Scofa?06.gif Não que eu seja fãzaço da série, mas assistir nessas condições fica impossível de curtir mesmo. Se Harry Potter tem um mérito, pra mim é justamente o amadurecimento psicológico, emocional, e até atmosférico, que acompanhamos durante os oito filmes. Do molequinho que descobriu um mundo mágico quando mal tinha saído das fraldas, para o bruxo que precisa enfrentar o pior bruxo enquanto desvia da pilha de corpos de seus melhores amigos no chão. A fantasia ingênua sendo totalmente desmoronada, deixando apenas pequenos rastros, vestígios, que impeça o esquecimento daquela galerinha entrando deslumbrada pela primeira vez naqueles portões, como o beijo inesperado, por exemplo.

 

 

 

Não sou fã, mas é uma série respeitável pelo menos. Mas precisa assistir nas condições ideal. Tenta aí, pra pelo menos malhar com mais propriedade 06.gif

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O Homem do Prego

Nesse, que é mais um grande filme de Sidney Lumet, Rod Steiger interpreta Sol Nazerman, um homem que guarda muita dor, mas que soube (ou aparentemente, sabia) deixá-la escondida dentro de si, a ponto de se tornar praticamente imune à dor de pessoas sofridas que todos os dias ele precisa conviver em seu trabalho.

Se Lumet entrega mais um grande trabalho de direção, Steiger muito provavelmente entrega algo ainda maior, "simplesmente" a atuação de sua carreira. O que Steiger faz ali é um trabalho muito sutil, que pode facilmente passar desapercebido (algo semelhante ao que Gene Hackman fez em A Conversação, por exemplo). Não é qualquer ator que conseguiria tal feito, mas ter o apoio do mestre Lumet certamente em muito contribuíu.

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Há de se destacar também a diversidade do elenco, que em muito refletia algo que Lumet quase sempre prioriza: a complexidade dos grandes centros urbanos. O elenco de apoio está excelente e muito bem utilizado.

A perfeita sintonia entre Lumet, Steiger e elenco de apoio possibilitou a criação de cenas antológicas, todas, claro, protagonizadas por Steiger, como a do seu testemunho sobre o que levou os judeus à serem tão bons em "fazer dinheiro", os poucos (mas sempre intensos) encontros de Sol Nazerman com Marilyn, Tessie e seu pai, e também com Rodriguez, além do excelente final. Há ainda o contido e correto uso de flash-backs.

Com tantas qualidades (o que o torna um belíssimo exemplar não somente do subgênero "filme sobre nazismo"), O Homem do Prego é obrigatório e precisa ser descoberto. Daqueles filmes que só tendem a melhorar com o tempo.
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Mas aí complica' date=' né Scofa?06.gif Não que eu seja fãzaço da série, mas assistir nessas condições fica impossível de curtir mesmo. Se Harry Potter tem um mérito, pra mim é justamente o amadurecimento psicológico, emocional, e até atmosférico, que acompanhamos durante os oito filmes. Do molequinho que descobriu um mundo mágico quando mal tinha saído das fraldas, para o bruxo que precisa enfrentar o pior bruxo enquanto desvia da pilha de corpos de seus melhores amigos no chão. A fantasia ingênua sendo totalmente desmoronada, deixando apenas pequenos rastros, vestígios, que impeça o esquecimento daquela galerinha entrando deslumbrada pela primeira vez naqueles portões, como o beijo inesperado, por exemplo.

 

 

 

Não sou fã, mas é uma série respeitável pelo menos. Mas precisa assistir nas condições ideal. Tenta aí, pra pelo menos malhar com mais propriedade 06.gif[/quote']

Mas, aí que está, Tensão. O aprendizado de HP ainda se limita a um mundo incrivelmente infantil para mim. Daí ele permanece um jovem pré-adolescente. Essa visão é, de fato, muito relativa e depende dos filmes anteriores.

Não dá para eu falar de amadurecimento enquanto o protagonista continua a viver em um mundo de palavrinhas mágicas, varinhas e bruxos, para mim vai ficando cada vez mais retardado cada vez que as idades avançam no tempo (por isso insisto em dizer que o fracasso do filme para mim foi não conseguir me transportar para dentro dele, já que, por exemplo, o Retorno do Rei é absurdo e acho excelente).

A verdade é que não gosto da estória de HP e dificilmente teria um filme da série que eu gostaria. Mas quem sabe vou vendo aos poucos quando não tiver nada para fazer? Depois de ter visto Transformers e esse (que eu falei que não ia ver de jeito nenhum), tudo é possível. 06

 

Mr. Scofield2011-07-21 13:51:15

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Frankenstein (idem, 1931) - para a época, pode ter sido um precursor, pelo menos em termos de cinema de terror americano, mas não me impressionou muito. Vá lá que tem seus méritos técnicos, e é enxuto, mas o vejo como um filme bom, praticamente indistinto da média.

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Mas, aí que está, Tensão. O aprendizado de HP ainda se limita a um mundo incrivelmente infantil para mim. Daí ele permanece um jovem pré-adolescente. Essa visão é, de fato, muito relativa e depende dos filmes anteriores.
Não dá para eu falar de amadurecimento enquanto o protagonista continua a viver em um mundo de palavrinhas mágicas, varinhas e bruxos, para mim vai ficando cada vez mais retardado cada vez que as idades avançam no tempo (por isso insisto em dizer que o fracasso do filme para mim foi não conseguir me transportar para dentro dele, já que, por exemplo, o Retorno do Rei é absurdo e acho excelente).
A verdade é que não gosto da estória de HP e dificilmente teria um filme da série que eu gostaria. Mas quem sabe vou vendo aos poucos quando não tiver nada para fazer? Depois de ter visto Transformers e esse (que eu falei que não ia ver de jeito nenhum), tudo é possível. 06

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Mas aí também não tinha como mudar isso no filme, a não ser que o roteirista reescrevesse toda a história da Rowling. E o ridículo seria se o Harry saísse desse mundo no final, que é justamente o grande atrativo da série. Seria, no mínimo, uma grande decepção.

 

Pra se ter uma ideia de como a série cresceu, é só dar uma olhada naquela cena onde todos os elfos estão mortos e ensanguentados no chão, enquanto o Voldemort caminha ensandecido entre eles. Os primeiros filmes passavam longe desse tipo de violência.
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