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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
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Frankenstein (idem' date=' 1931) - para a época, pode ter sido um precursor, pelo menos em termos de cinema de terror americano, mas não me impressionou muito. Vá lá que tem seus méritos técnicos, e é enxuto, mas o vejo como um filme bom, praticamente indistinto da média.[/quote']

 

Pra mim, também foi um filme mediano. A Noiva de Frankenstein é melhor, mas não chega a ser muito acima da média não.
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 Fight-Club_682_1007967a.jpg

 

16

Revisto:

Clube da luta (David Fincher) 11/10

 

Após Ler A obra original o filme cresce ainda mais no meu conceito e ganha nuaces ,dimensoes, cores novas!

Sençasao fantástica de como tudo se encaixa...O trabalho de David Fincher é Absurdamente genial, passa a sensaçao de que o livro foi feito após o filme, dificil de explicar...

 

O filme ousa demais, no entanto, toda o trabalho de encenaçao e escolha dos personagens nao corre perigo de exceder ou fugir da essencia da historia! Aumenta-se a complexidade,no entanto, sem extrapolar o espaço cicunscrito, sem ferir o tema proposto.

 

é como se o "espirito" da coisa (livro) se transformou na adaptaçao e nao ficou reduzido apenas a uma pura reproduçao,supera,transcende 06 e nao se limita a ser um mero reflexo.

 

Com toda a educaçao do mundo....

Puta merda...Que filme!

 

 

O filme é muito foda, sem mais.
Calvin2011-07-21 14:20:28
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Frankenstein (idem' date=' 1931) - para a época, pode ter sido um precursor, pelo menos em termos de cinema de terror americano, mas não me impressionou muito. Vá lá que tem seus méritos técnicos, e é enxuto, mas o vejo como um filme bom, praticamente indistinto da média.[/quote']

 

 

 

 

 

Pra mim, também foi um filme mediano. A Noiva de Frankenstein é melhor, mas não chega a ser muito acima da média não.

 

 

 

Pois é, eu tava pensando se valeria a pena ver a continuação, tendo tantos outros já engatilhados. Acho que não vai rolar.

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Pois é' date=' eu tava pensando se valeria a pena ver a continuação, tendo tantos outros já engatilhados. Acho que não vai rolar.[/quote']

 

O Jovem Frankenstein, a paródia do Mel Brooks, vale a pena ver. É bem engraçado, principalmente nas referências ao original.
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Pois é' date=' eu tava pensando se valeria a pena ver a continuação, tendo tantos outros já engatilhados. Acho que não vai rolar.[/quote']

 

 

 

 

 

O Jovem Frankenstein, a paródia do Mel Brooks, vale a pena ver. É bem engraçado, principalmente nas referências ao original.

 

 

 

Sim, sim, esse é genial. Meu favorito do Mel Brooks. 16.gif

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Patrik 1.5
Comédia dramática sueca redondinha q surge no momento em q grupos homossexuais daqui discutem casório e adoção de crianças. Na trama um casal gay decide adotar um bebê, mas por erro da assistência social recebem um adolescente rebelde e homofóbico. Pronto, a partir daí vem as situações tragicômicas q decidirão se o moleque irá ficar ou não com eles. O interessante é ver q na supercivilizada Suécia  - q a gente chama e paga pau como “Primeiro Mundo” – tb não deve em nada a problemas das minorias/diversidade qto intolerância e a falsa moralidade q aqui. Além de mostrar q os gays podem ser tão (ou mais) preconceituosos qto os heteros. Simples, simpática e agradável, esta produção é apenas uma boa matinê ao expor de forma sutil q o conceito de família pode ser bem relativo, seja aqui ou em terras escandinavas. Destaque pra trilha sonora bem brega, fotografia colorida e pras cena em q o pivete fica invocado qdo os vizinhos o chamam de “bicha”. 9/10


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Mas, aí que está, Tensão. O aprendizado de HP ainda se limita a um mundo incrivelmente infantil para mim. Daí ele permanece um jovem pré-adolescente. Essa visão é, de fato, muito relativa e depende dos filmes anteriores.

Não dá para eu falar de amadurecimento enquanto o protagonista continua a viver em um mundo de palavrinhas mágicas, varinhas e bruxos, para mim vai ficando cada vez mais retardado cada vez que as idades avançam no tempo (por isso insisto em dizer que o fracasso do filme para mim foi não conseguir me transportar para dentro dele, já que, por exemplo, o Retorno do Rei é absurdo e acho excelente).

A verdade é que não gosto da estória de HP e dificilmente teria um filme da série que eu gostaria. Mas quem sabe vou vendo aos poucos quando não tiver nada para fazer? Depois de ter visto Transformers e esse (que eu falei que não ia ver de jeito nenhum), tudo é possível. 06

[/quote']

 

Mas aí também não tinha como mudar isso no filme, a não ser que o roteirista reescrevesse toda a história da Rowling. E o ridículo seria se o Harry saísse desse mundo no final, que é justamente o grande atrativo da série. Seria, no mínimo, uma grande decepção.

 

Pra se ter uma ideia de como a série cresceu, é só dar uma olhada naquela cena onde todos os elfos estão mortos e ensanguentados no chão, enquanto o Voldemort caminha ensandecido entre eles. Os primeiros filmes passavam longe desse tipo de violência.

Você descontextualizou, Leo. Note que o Tensor apontou algo sobre o personagem ter se tornado mais maduro e eu expliquei qual o meu contraponto psicológico a esta afirmação (dificilmente eu o consideraria maduro num mundo desse tipo).

Não entendi a relação com elfos mortos e ensaguentados no chão serem retratos de crescimento da série. Talvez você queira dizer "tornar o ambiente mais adulto", e aí eu discordo. Não é a presença de sangue no filme que o torna mais forte e sim a forma como é utilizado (tanto em quantidade quanto em ênfase). É claro que entendo o que diz para efeito comparativo com os outros, mas para quem não os viu, é irrelevante.  No entanto, creio que, no caso, a ideia parece ser se aproximar dos efeitos "reais" da morte e não fazê-lo se destacar. O sangue ali é altamente contextual, compõe a cena como coadjuvante e se você reparar nem há destaque algum, a câmera passa por ele sem se ater (o destaque são os gigantescos ogros ou a quantidade de "amigos de Potter" perdidos na horrível guerra, conferindo um tom dramático ao filme).

Note que, em Transformers III, por exemplo, o sangue praticamente não existe, mas por uma opção de estilo, já que como o filme tem uma ênfase "mecânica" pelo fato dos extraterrestres se transformarem em veículos e a presença das diversas engrenagens, máquinas, etc aprofundam a ambientação fictícia desejada (mesmo que se distancie do real). Daí a preferência por aniquilar as pessoas como pó e não mostrar banhos de sangue (que faria com que o cenário adquirisse uma conotação bem diferente).

Mr. Scofield2011-07-21 17:39:20

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Pigmaleão (Pygmalion, 1938) - da mesma peça que inspirou My Fair Lady, este aqui é um filme divertido, emocionante, com timing excelente e que explora bem os tiques londrinos dos personagens. Não tem o brilho da versão mais famosa (e, é claro, ninguém se compara a Audrey), mas o Higgins aqui é mais vivo e mais interessante. Uma bela pedida.

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Você descontextualizou, Leo. Note que o Tensor apontou algo sobre o personagem ter se tornado mais maduro e eu expliquei qual o meu contraponto psicológico a esta afirmação (dificilmente eu o consideraria maduro num mundo desse tipo). [/quote']

 

Mas aí é que está. O personagem amadureceu dentro do seu próprio mundo, que pode não ser necessariamente um mundo maduro se comparado a outras representações da realidade. E, de certa forma, esse ambiente que o cerca também amadurece e tem sua importância aumentada, só que sem quebrar suas próprias regras (varinhas, palavras mágicas, bruxarias, cachos de baratas, essas coisas).


Não entendi a relação com elfos mortos e ensaguentados no chão serem retratos de crescimento da série. Talvez você queira dizer "tornar o ambiente mais adulto"' date=' e aí eu discordo. Não é a presença de sangue no filme que o torna mais forte e sim a forma como é utilizado (tanto em quantidade quanto em ênfase). É claro que entendo o que diz para efeito comparativo com os outros, mas para quem não os viu, é irrelevante.  No entanto, creio que, no caso, a ideia parece ser se aproximar dos efeitos "reais" da morte e não fazê-lo se destacar. O sangue ali é altamente contextual, compõe a cena como coadjuvante e se você reparar nem há destaque algum, a câmera passa por ele sem se ater (o destaque são os gigantescos ogros ou a quantidade de "amigos de Potter" perdidos na horrível guerra, conferindo um tom dramático ao filme).
[/quote']

 

Me expressei mal. Não quis dizer que a série cresceu porque mostrou sangue ou algo assim, mas pela forma como passa a tratar da morte (dessa forma mais real, como você citou) e das perdas com que os protagonistas têm que conviver. E, nesse caso, acho que só é algo perceptível se comparado aos outros filmes, por ser justamente uma mudança gradual.
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Mas aí é que está. O personagem amadureceu dentro do seu próprio mundo, que pode não ser necessariamente um mundo maduro se comparado a outras representações da realidade. E, de certa forma, esse ambiente que o cerca também amadurece e tem sua importância aumentada, só que sem quebrar suas próprias regras (varinhas, palavras mágicas, bruxarias, cachos de baratas, essas coisas).[/quote']

Curioso. Ao mesmo tempo em que você aponta a contextualização como necessária para compreender o amadurecimento na qual o Tensor fala, detecto que você comete um "erro" de contextualização na discussão. Explico: você se esquece que a premissa do meu comentário é o primeiro post que eu escrevi e este aí já é mais "amadurecido", considerando o que já havia sido explicado nos anteriores, que ressaltam que o filme falha ao tentar me transpor para seu universo, e portanto ele mantém o cunho infantilizado. Todos os outros, obviamente, decorrem dele e suas consequências (não dá para ficar colocando em cada post o que eu escrevi no anterior e acrescentando novas ideias). Ou seja, sua afirmativa, diante da minha percepção do filme, já foi explicada. Se eu responder de novo, ficará o cachorro correndo atrás do rabo e a discussão não evoluirá. Note que seu post é quase idêntico ao do Tensor.

 

Me expressei mal. Não quis dizer que a série cresceu porque mostrou sangue ou algo assim' date=' mas pela forma como passa a tratar da morte (dessa forma mais real, como você citou) e das perdas com que os protagonistas têm que conviver. E, nesse caso, acho que só é algo perceptível se comparado aos outros filmes, por ser justamente uma mudança gradual.
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Pois é, qualquer crescimento não tem sentido se não for comparado a algo. O problema para mim aqui é que há vários "inconvenientes". Não adianta para mim criar uma atmosfera sombria e detalhada quando os "instrumentos" de ação no final das contas são bobos e infantis. E aí vale algo para não perdermos de vista: ficar menos bobos e infantis, não é deixar de ser bobos e infantis. Exagerando ao máximo, é como recriar a cabana de Evil Dead com aquele balanço assustador e aquela estrutura claustrofóbica e colocar lá um backyardigan. 06

 

backyardigans.bmp

 

 

 

 

 

 

Mr. Scofield2011-07-22 07:08:56

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BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES

 

snow-white-seven-dwarfs5.jpg

 

Só agora - adulto, vendo-o pela terceira vez - dei-me conta de quão belo, completo, original e arquetípico este conto de fadas animado realmente é. Prova, para mim, de que "desenhinhos" não apelam apenas a crianças.

****/*****

 

 

 

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Mas, aí que está, Tensão. O aprendizado de HP ainda se limita a um mundo incrivelmente infantil para mim. Daí ele permanece um jovem pré-adolescente. Essa visão é, de fato, muito relativa e depende dos filmes anteriores.

 

[/quote']

 

Então vá ver logo os filmes anteriores, pô! 06

 

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Enterrado Vivo (Rodrigo Cortés' date=' 2010)

Que lamentável isso. Já nos primeiros cinco minutos eu imaginei que não teria como o filme se manter interessante por uma hora e meia naquela caixão, mas também não pensei que seria tão porco. O cara tinha um puta material pra pelo menos criar algumas situações sufocantes aqui ou ali, mas definitivamente não funciona em momento algum. A única coisa que o Ryan Reynolds faz é gritar e gemer. As tentativas de resgate no telefone são inacreditavelmente ridículas, o texto é lamentável. As atitudes do protagonista beiram a mongolice, e estou dando o devido desconto ao nervosismo da situação. 60% do filme é uma tela preta, os outros 40 são a cara do Ryan Reynolds iluminada e aquela expressão de medo dele constrangedora. Vez ou outra a câmera tenta dar uns loopings naquele caixão, fazer umas piruetas, mas a pretensão chega a ser involuntariamente hilária. Isso aqui é um desastre do primeiro ao ultimo minuto. [/quote'] 

 

Ah vá! o desfecho é sufocante...veja bem, APENAS o desfecho...
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Já faz umas duas semanas, but who cares?

 

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I (David Yates) - 4/5

 

Harry-Potter-300x214.jpg

 

Revisto

em BD. Deu uma melhorada nessa revisada, mas ainda fica a impressão que

tudo o que rola aqui poderia ser condensado junto com a parte 2 num

único filme. Mas o Yates mostra mais uma

vez a competência de orquestrar cenas que parecem saídas de um filme de

terror. A cena da tortura no final é especialmente "urgh" ainda mais

considerando que está se falando de um filme de fantasia infantil. igualmente para a sequência em Godric's Hollow que, apesar de ser totalmente descartável (que aconteceu ali, anyway?), tem um climão que nada fica a dever para os mestres do terror.

 

 

 

Dook2011-07-22 12:56:17

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Mas, aí que está, Tensão. O aprendizado de HP ainda se limita a um mundo incrivelmente infantil para mim. Daí ele permanece um jovem pré-adolescente. Essa visão é, de fato, muito relativa e depende dos filmes anteriores.

 

[/quote']

 

Então vá ver logo os filmes anteriores, pô! 06

Sim! Sofrerei 6 vezes mais só para poder supostamente apreciar um filme que não gostei. 06

 

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Aguirre, a Cólera dos Deuses (Werner Herzog, 1972) - 5/5

Através dos dúbios relatos do Frei de Carvajal, Herzog conta a história de uma expedição às selvas peruanas, que se desdobra em uma insana busca pela cidade de Eldorado. Em suas fantasias pela floresta amazônica, o filme parece desconhecer a necessidade de um roteiro extremamente elaborado ou de continuidade cinematográfica. Interessam as imagens e o retrato que a obra faz da megalomania extrema, no emblemático personagem do conquistador espanhol Aguirre. Para isso, ninguém melhor do que Klaus Kinski, que eleva a outro patamar a definição de loucura (reflexo, segundo relatos, de um certo desequilíbrio na vida real).

aguirrecut.jpg

 

A cena final, um monólogo declamado sobre uma balsa coalhada de cadáveres e macaquinhos barulhentos, é chocante e se insere dentro de um realismo falso, que é a melhor especialidade de Herzog. Em seus filmes, a realidade parece próxima, pela fluência dos diálogos e acontecimentos e pela beleza aparentemente verídica dos cenários retratados. Em Aguirre, o diretor utiliza cores estouradas, que destacam o verde predominante da paisagem, em contraste com a insignificância da pequena jangada descolorida ao sabor das águas do rio. Porém, a suposta realidade demonstrada também soa falsa, por ser provinda de situações altamente improváveis e surreais (lembrando o navio subindo a montanha em Fitzcarraldo ou as roupas impecavelmente limpas dos expedicionários em meio ao caos da selva).

O rio, no contexto do filme, representa a incerteza de seus protagonistas, a entrega de suas aventuras às mãos do destino. Os cursos fluviais são recorrentes em Herzog, aparecendo com importância vital também em Fitzcarraldo e em sua versão do Nosferatu. É apenas mais um elemento da fascinante narrativa da loucura, que, assim como em Kubrick, em Herzog obedece sua própria lógica caricatural, seguindo a todo vapor em direção a um objetivo sabidamente impossível.

leomaran2011-07-22 14:15:17
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Kidnapped
Thriller de suspense espanhol de prender na cadeira, q retrata de forma crua, violenta e intenso realismo um dos maiores medos do mundo contemporâneo: a invasão do lar. Lembrou dos pasteurizados “Funny Games” e “Os Estranhos” ? Pois esqueça. As cirscunstancias e ambientação são mto mais próximas à nossa realidade o q faz com q nos identifiquemos facilmente com as infelizes vitimas, vistas aos montes nos noticiários do Datena. Trio de assaltantes (filhosdaputa mesmo!) entra numa casa e faz de refém família; enqto um deles sai com o patriarca sacar grana nos caixas eletrônicos da cidade, o resto faz a mãe e filha passarem o cão dentro do próprio lar. Td isso no decorrer de uma noite. Grata surpresa q se centra apenas na família atacada e se vale de vários recursos pra isso, desde a somatória de longos planos sequencias e duas divisões de tela nos momentos certos, o q nos coloca no meio do horror em tempo real. Vale destacar da tríade de personagens a estupenda atuação da pirralha, cujo mero olhora já estampa o horror e agonia do q é passar por uma situação dessas. O final não dá concessões e joga com nossas expectativas; qdo vemos uma luz no fim do túnel nos damos conta q na verdade é um trem! Programa barra-pesada  ideal praqueles q se opõem à pena de morte. 9,5/10

SECUESTRADOS-cartel-OK-criticas-717x1024.jpg

 
Jorge Soto2011-07-22 16:00:36
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Como Treinar seu Dragão (How to Train your Dragon, Dir.: Dean DeBlois e Chris Sanders, 2010) 3/4

 

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Com certeza, o melhor animação da Dreamworks desde Shrek e até melhor que ele, diria (pelo jeito o estúdio se dá melhor com histórias medievais). Queria ter visto em 3D, deve ser bem bonito.

 

A Rede Social (The Social Network, Dir.: David Fincher, 2010) 2/4

 

A-Rede-Social-divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg

 

Depois do enorme tropeço com o insosso O Curioso Caso de Benjamim Button, qualquer coisa que o Fincher filmasse soaria bem melhor, até se fosse um filme dos Teletubbies. No caso, aqui ele realmente faz algo bem melhor, filma algo que o deixa mais próximo do que ele constuma entregar, tanto em história e estilo. Apesar de não ser 100%, tá mais a cara dele, mais redondo. Mas espero bem mais num próximo filme, Fincher.
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MEU VIZINHO MAFIOSO 2 - 2/10 - O maior defeito de uma comédia é não ter graça alguma e este está presente em "Meu Vizinho Mafioso 2" que recicla boa parte dos clichês vistos no filme anterior, mas sem repetir a mesma criatividade e o mesmo senso de humor, dando uma nítida sensação de uma produção feito às pressas para pegar carona no inesperado sucesso do primeiro filme. A narrativa é de uma pobreza enorme e basicamente se resume a uma troca de reféns entre os personagens de Bruce Willis e Kevin Pollak (sob uma pesada maquiagem) e uma patética participação de Matthew Perry. O eterno Chandler faz uma daquelas típicas atuações que provoca vergonha alheia, pois ele não consegue equilibrar o timming cômico do seu personagem, especialmente quando divide a cena com Willis, e ainda acaba sendo constantemente sabotado pela obsessão do diretor Howard Deutch pelas gags físicas, uma mais ridícula que a outra. Ainda assim Willis oferece uma atuação cômica burocrática, Amanda Peet é desperdiçada e Natasha Henstridge, coitada, é apenas beleza física, sem talento algum. Um filme sem graça do início ao fim, sendo que o único que parece tentar se divertir é o Pollak com uma atuação altamente canastrona, mas o roteiro só lhe dá bola quadrada, o que não ajuda muito em sua composição.

Thiago Lucio2011-07-23 21:29:54
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ARMADILHA DO DESTINO - 6.5/10 - Em "O Pianista", a trajetória do personagem central, interpretado por Adrien Brody, era uma violenta jornada de superação física e emocional em meio a 2ª Guerra Mundial e o ator com seu semblante frágil e corpo franzino personificou aquele drama com extrema dedicação, apresentando uma transformação física incômoda e condizente com a proposta. Podemos dizer que "Armadilhas do Destino", péssima tradução para "Wrecked" (algo como "estragado"), se aproveita dessa mesma imersão física de Brody ao personagem para realizar um drama em que um homem acorda sem memória e gravemente ferido em um carro acidentado no meio de uma floresta. Ao mesmo tempo em que ele tenta lutar pela sobrevivência, algumas pistas são lançadas para que o quebra-cabeça que levou o personagem até ali seja montado. Os esforços de Brody são louváveis, mesmo quando claramente a moral do personagem torna-se discutível pelo pouco que sabemos, a angústia, a raiva, o sofrimento do personagem na sua luta pela sobrevivência faz com que o apelo do personagem nunca se perca, mas Brody parece o ator certo para compor este tipo, fragilizado, ferido, arrebentado, sofrido. Ele é a própria personificação da dor do personagem. Já o diretor Michael Greenspan consegue explorar ocasionalmente o potencial do cenário, mas na maioria das situações opta por soluções óbvias e comuns, sendo ajudado e muito pelo trabalho de montagem. Mas o que faz com que o filme se torne menos memorável é o roteiro de Christopher Dodd que se inicialmente se mostra intrigante justamente pela falta de informações, à medida que a narrativa se desenvolve vai se apoiando em álibis que enfraquecem a história gradativamente, como a utilização da visão de uma mulher, de um cachorro, itens encontrados na floresta que dão sobrevida ao personagem, mas principalmente pelo próprio mistério em si que acaba sendo totalmente anti-clímax pelo seu desfecho abrupto e politicamente correto, além de fazer questão de deixar tudo explicado, apoiado unica e exclusivamente pelos flashes de memória do personagem que surgem sempre que o roteiro precisa. Dá uma certa impressão de ser um curta que ganhou um tratamento para virar longa e o resultado é apenas mediano.

Thiago Lucio2011-07-24 09:57:47
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Enterrado Vivo (Rodrigo Cortés' date=' 2010) Que lamentável isso. Já nos primeiros cinco minutos eu imaginei que não teria como o filme se manter interessante por uma hora e meia naquela caixão, mas também não pensei que seria tão porco. O cara tinha um puta material pra pelo menos criar algumas situações sufocantes aqui ou ali, mas definitivamente não funciona em momento algum. A única coisa que o Ryan Reynolds faz é gritar e gemer. As tentativas de resgate no telefone são inacreditavelmente ridículas, o texto é lamentável. As atitudes do protagonista beiram a mongolice, e estou dando o devido desconto ao nervosismo da situação. 60% do filme é uma tela preta, os outros 40 são a cara do Ryan Reynolds iluminada e aquela expressão de medo dele constrangedora. Vez ou outra a câmera tenta dar uns loopings naquele caixão, fazer umas piruetas, mas a pretensão chega a ser involuntariamente hilária. Isso aqui é um desastre do primeiro ao ultimo minuto. [/quote'] 

 

 

 

Ah vá! o desfecho é sufocante...veja bem, APENAS o desfecho...

 

 

 

 

 

Vou dizer que nem o final funcionou comigo. Achei extremamente previsível e também não temia pelo bem estar daquele personagem. O cara é irritante demais.

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TÁ CHOVENDO HAMBURGUER - 7/10 -  "Em "Tá Chovendo Hamburguer", o roteiro consegue se tornar coadjuvante se comparado à eficiência, o senso de humor e de aventura dos diretores Chris Miller e Phil Lord que se aproveitam de uma premissa absurda utilizada em um roteiro fraco para brincar com a própria loucura proposta. Possuindo uma boa dose de personagens carismáticos, incluindo seu personagem principal, o filme consegue estabelecer uma dinâmica bastante agradável especialmente por extrair visualmente, especialmente através de gags e piadas irônicas, o contexto que se resume a um mundo que está prestes a sofrer uma tempestade gastronômica de proporções mundiais. O resultado é bastante divertido, esteticamente os personagens são atraentes, a qualidade da computação gráfica é ótima e a aposta em cores extravagantes e características físicas exageradas favorece o tom pastelão da animação. É lógico que se trata de uma animação que não oferece muitas ambições em sua proposta, a narrativa gira em torno de uma idéia única praticamente e até mesmo a questão de levantar a bandeira da alimentação sadia fica lá bem escondida, mas o bom humor é garantido.

 

A RAZÃO DO MEU AFETO - 6/10 - A proposta de "A Razão do Meu Afeto" é bem interessante já que aposta na interação entre uma mulher (Aniston) e seu melhor amigo gay (Rudd) quando ela descobre estar grávida de um homem que não ama. Tanto Aniston como Rudd são atores extremamente generosos, sensíveis e carismáticos que conseguem tornar o espectador cúmplices de suas angústias e anseios, mas o roteiro escrito a várias mãos não tem o menor interesse em estabelecer um verdadeiro conflito diante da possibilidade dos dois se envolverem romanticamente. Após uma insinuação pouco sutil, a narrativa da metade até o fim só se encarrega de reforçar a idéia de que eles não merecem ficar juntos, colocando ele como um homossexual promíscuo e ela como uma mulher ciumenta e possessiva. E cada conflito criado para cada um nas subtramas são rapidamente solucionados na sequência seguinte, como quando o ex-namorado decide não fazer parte da vida da criança para algumas cenas depois retomar o contato. O filme acerta ao fugir do desfecho óbvio e clichê, mas não deixa de ser igualmente óbvio já que havia sinais claros do menor interesse em subverter a relação de amizade, embora seja, teoricamente, sobre isso que trate a premissa.
Thiago Lucio2011-07-24 13:45:47
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Um Dia de Cão

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Daquelas obras-primas que transcendem os gêneros e os rótulos. Não que Um Dia de Cão deixe de ser um filme que retrata um assalto à banco baseado em fatos reais, mas enquadrá-lo apenas nesse sub-gênero é, de certa forma, diminuir sua força e relevância. Al Pacino entrega uma daquelas atuações que explicam o motivo de ele ser considerado o mito que é. Sidney Lumet explora espaço e tempo limitados de uma forma inteligente e inovadora, indo além do simples ato em si e esmiuçando (sem usar de flash-backs, por exemplo) as razões, o ato e as consequências. O elenco coadjuvante também merece reconhecimento.

Dirigindo no Escuro

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Não é dos melhores de Woody Allen, mas ainda assim é muito divertido e especialmente interessante por retratar (mesmo que de forma superficial) os bastidores por trás da produção de um filme. Allen está muito bem no papel principal, bem como todo o elenco (dessa vez, todo formado por atores que o diretor não tem o costume de trabalhar). Não é especialmente brilhante, mas, ainda assim, conta com momentos inspirados. Allen continua intácto para mim.
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A Condessa Descalça (Joseph L. Mankiewicz, 1954) - 4/5

“A vida, de vez em quando, se comporta como se tivesse assistido muitos filmes ruins, em que tudo se encaixa bem demais – o começo, o meio, o fim – do fade-in ao fade-out”

À primeira vista, o filme parece um grande veículo de promoção para a persona de Ava Gardner. É só notar a demora, o suspense que cresce em torno de sua primeira aparição. Mesmo durante a cena de sua dança, só nos é permitido ver a reação dos espectadores, que aplaudem e se animam com a apresentação. Alguns sinais (além do fato óbvio de ser Ava Gardner) também deixam claro que ela é muito bela. No decorrer desse tempo, somos presenteados com pequenas pílulas de informação sobre Maria Vargas, sua personagem. “Ela nunca se senta com clientes”, “ela não gosta de se misturar”, etc. E então, quando Maria finalmente nos é apresentada, aparece por detrás de uma cortina, em um encontro nada lisonjeiro com um “primo”. Um anticlímax que, mais para frente, engrandece inteligentemente sua personalidade. Por um simples fator: a torna próxima de nós, tendo seus defeitos e limitações.

 BarefootContessa3.jpg

 

Estruturalmente, o filme não é inovador, mas explora bem a sua fórmula narrativa. No funeral de Maria, seus principais conhecidos narram seus momentos com ela, numa tentativa de explicá-la a nós. O interessante é que, quanto mais se conta, menos entendemos de Maria. A obra também rompe com alguns lugares comuns do cinema (e constantemente clama que o faz, para que o espectador não deixe de perceber). Humphrey Bogart, por exemplo, não é seu interesse amoroso e revela-se apenas um amigo preocupado. Apesar de ter sido alcoólatra, em nenhum momento sofre perigo de cair em uma recaída. Mesmo o conto de fadas da vida da condessa não passa de um embuste, uma armação com desdobramentos trágicos.

O estilo narrativo da direção de Mankiewicz é por demais literal e algumas cenas são desnecessariamente longas e cansativas. As atuações são ótimas, mas não memoráveis. Bogart é o melhor, sem nunca sair de seu habitual cinismo e amargura, característicos de seus personagens. Embora relate problemas nas classes mais ricas da sociedade, não traça um conflito riqueza/pobreza, que seria comum em uma produção como essa. Parece se preocupar mais em mostrar a decadência social como um todo, sem poupar praticamente ninguém (com exceção, talvez, de Bogart).

leomaran2011-07-24 19:31:25
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