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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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E aí entra o maior problema de todos. É que, por mais que se tente enfeitar, não passa de um filme de assalto tipicamente hollywoodiano, só que feito com o “jeitinho brasileiro”, que aqui é preguiçoso, canastrão e nem um pouco inspirado. Pra tentar garantir que a fórmula dê certo, os diálogos encaixam diversas frases supostamente inteligentes e engraçadas, herança subutilizada de Cidade de Deus e Tropa de Elite. E, como ainda assim não funciona, entra um “caralho” ou um “filho da puta” no meio, que tudo bem. Perpetua-se o silêncio nesse limbo que é o cinema comercial brasileiro.

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Vale salientar também as atuações pavorosas do elenco. O Barão é até interessante em alguns momentos, mas os outros são um lixo completo. Giulia Gum interpreta uma personagem incrivelmente besta. Na verdade, a maior falha do filme para mim é subestimar o espectador. As revelações, as descobertas e a forma de pensar do personagem de Lima Duarte (que teoricamente deveria concretizar a "porção intelectual" do filme, capaz de decifrar as mazelas e estratégias dos bandidos) são demasiadamente triviais e só gritam a ingenuidade dos outros que compõem a estória. Para piorar, o protagonista Eriberto Leão (Mineiro) é praticamente insuportável.

 

Quanto às particularidades do filme, que o diferem de um "Cidade de Deus" ou os hollywodianos, a mais evidente é o que parece ser falta de dinheiro para a produção, com cenários pobres e ausência de perseguições intensas "causando um caos incrível em uma grande cidade conhecida por todos" típicas das terras do Tio Sam.

 

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Vale salientar também as atuações pavorosas do elenco. O Barão é até interessante em alguns momentos, mas os outros são um lixo completo. Giulia Gum interpreta uma personagem incrivelmente besta. Na verdade, a maior falha do filme para mim é subestimar o espectador. As revelações, as descobertas e a forma de pensar do personagem de Lima Duarte (que teoricamente deveria concretizar a "porção intelectual" do filme, capaz de decifrar as mazelas e estratégias dos bandidos) são demasiadamente triviais e só gritam a ingenuidade dos outros que compõem a estória. Para piorar, o protagonista Eriberto Leão (Mineiro) é praticamente insuportável.
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Dá vontade de bater no Eriberto Leão de tão ruim que ele tá 06 

 

Já o Tonico Pereira e o Milhem Cortaz estavam razoáveis. O problema do Lima Duarte, pra mim, foi mais do personagem, que é bem rasteiro, do que da atuação em si. E a Giulia Gam, com aquela história totalmente desnecessária de ela ser lésbica, pra mim é o grande mico.

 

O roteiro me parece muito mal escrito e eles não tiveram a mínima vontade de explorar a cidade como cenário, com exceção de algumas cenas no início do filme. Eu estava esperando que revelassem que, na verdade, um dos comparsas tinha planejado tudo pra escapar com a grana. Porque, pela forma como o filme é montado, dá a entender que alguma coisa importante vai ser descoberta. Do jeito que foi, dava pra saber o que ia acontecer já na segunda ou terceira cena. E a forma como acontece também não contém um mínimo de interesse.
leomaran2011-07-30 00:31:08
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dracula-1931a.jpg

 

 

 

Dracula (idem, 1931) - o tão lembrado clássico estrelado por Bela Lugosi tem, realmente, uma grande atuação do astro. Entretanto, isso ofusca outra ótima atuação, de Dwight Frye como Renfield. A fotografia é muito boa, particularmente nas cenas da Transilvânia. O ritmo, entretanto, fica comprometido da metade pro fim, pois a trama anda em círculos durante algum tempo para, de repente, encerrar-se de forma abrupta e quase sem sal. Ainda assim, é um filme que vale a pena assistir. Mas não é pra top.

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Tu anda arrebentando nos filmes que está vendo, hein Marcelo? Só não concordei muito com a análise de Branca de Neve, pois o considero um filme muito rico em conteúdo psicológico. Além de lindo de morrer.

 

 

 

Aliás, a Disney das décadas de 30 e 40 é extraordinária. Dumbo, Fantasia, A Bela Adormecida... E o melhor deles, Pinóquio, eu considero um dos filmes mais lindos da história do cinema. Desde sempre.

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Tu anda arrebentando nos filmes que está vendo' date=' hein Marcelo? Só não concordei muito com a análise de Branca de Neve, pois o considero um filme muito rico em conteúdo psicológico. Além de lindo de morrer.

 

 

 

Aliás, a Disney das décadas de 30 e 40 é extraordinária. Dumbo, Fantasia, A Bela Adormecida... E o melhor deles, Pinóquio, eu considero um dos filmes mais lindos da história do cinema. Desde sempre.[/quote']

 

 

 

Pinóquio, sério? Eu sempre achei que tu amava Fantasia acima de todas as animações. Nem me lembro de Pinóquio, tenho certeza de que vi na infância, mas tenho que rever.

 

 

 

Já Branca de Neve foi estranho mesmo, pois eu tinha lembrança dele ser ótimo. Dessa vez não me desceu essa narrativa em que as coisas dão certo simplesmente pq os bonzinhos devem se sair bem. Acho que to ficando adulto. 06.gif Mas é bonito, e consegue ser até opressivo nas cenas "do mal".

 

 

 

Mas, se tu deres uma olhada pelos tópicos, vais ver que estamos num "esforço conjunto", Silva, leomaran, -felipe-, na década de 1930, mais agora o pessoal que tá se motivando pro Festival de Cinema Francês. Obrigado pelo elogio, mas eu to é na carona dessa turma genial. 01.gif

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The Ward (John Carpenter, 2010)

 

 

 

E o véio voltou com tudo. E eu entendo direitinho porque nessa volta ele resolveu optar justo por um filme como esse, já que aqui é realmente como se ele estivesse em casa. O que vemos é um Carpenter apaixonado pelo ambiente de insanidade que ele próprio cria, apaixonado não pelos personagens, mas pelo medo que esses criaram por terem tido aquelas paredes como companhia por tanto tempo. Um Carpenter que por vezes parece se distrair do que está querendo contar, ficando "preso", deslumbrado pelo seu próprio recurso atmosférico, passeando por aqueles corredores simplesmente, mostrando uma ameaça sobrenatural insana estampada em cada canto, sem esconder o jogo, sem enrolação, o demônio já aparece exposto praticamente de cara. E é um demônio com uma aura fantasmagórica equipado com todos as conveniências carnais, como se fosse um açogueiro do além. Aparecendo em qualquer canto não simplesmente pra lhe lançar alguns sustos, mas pra justificar toda a carnificina que insinuam. E sustos... Esse cara que já nos apresentou o inferno tantas vezes, de tantas formas, volta pelo menos mais um vez pra mostrar que sabe uma ou outra coisa da arte de realmente criar sustos.

 

 

 

Ahhh, Carpenter, não demore mais 10 anos pro próximo.

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Jules e Jim (Jules et Jim, François Truffaut, França, 1962)

 

Eu gostei do ritmo ágil (não tão ágil), do clima bem humorado e da personalidade de Catherine. Mas não costumo gostar de narração em terceira pessoa em filmes, porque pra mim é um recurso que não combina com cinema. O grande problema é que, aparentando preguiça, Truffaut empurrou um narrador para dizer aquilo que poderia ser mostrado, ou mesmo para dizer o óbvio. Até a forma como uma pessoa sorri é anunciada. Desisti depois ter passado 35 minutos torcendo para a "obra-prima" de Truffaut parar de se esconder atrás da narração. Poucos filmes me irritaram tanto.

 

Em seguida eu assisti Beijos Proibidos e ele se redimiu.

 

 

Tu anda arrebentando nos filmes que está vendo' date=' hein Marcelo? Só não concordei muito com a análise de Branca de Neve, pois o considero um filme muito rico em conteúdo psicológico. Além de lindo de morrer.

 

 

 

Aliás, a Disney das décadas de 30 e 40 é extraordinária. Dumbo, Fantasia, A Bela Adormecida... E o melhor deles, Pinóquio, eu considero um dos filmes mais lindos da história do cinema. Desde sempre.[/quote']

 

Eu queria gostar muito Pinóquio, porque o filme é sombrio, mas não dá. 06

 

O melhor que eu posso dizer sobre ele é que os cenários estão entre os

melhores da animação. E não sei dizer por que não gosto tanto dele.

 

 

 

Fantasia é o ápice da união entre imagens e música. A Bela Adormecida é o cúmulo da elegância. E Dumbo é bonitinho e tristinho.

 

 

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Monstros (Freaks, 1932) - 4,5/5

 

Um filme que explora as deficiências físicas e mentais de seus personagens/atores de uma forma que eu nunca tinha visto. Eles são colocados no contexto de um circo, dentro do qual são vergonhosamente discriminados. O filme é pesado e não faz concessões, com exceção do final, que tem uma certa qualidade redentora. De resto, é um retrato cruel, objetivo e aparentemente verdadeiro de seres humanos marginalizados por ocorrências que estão fora de seu controle.

 

Depois desse, tive que mudar minha lista da década de 30.
leomaran2011-07-30 20:23:47
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Mas olha que coincidência com o Jack:

 

 

 

Dracula (idem, 1931) - Realmente a ambientação na primeira metade do filme é sensacional, dá a impressão de que teremos uma OP (ou algo próximo disso). Sem falar na atuação do Dwight Frye como Renfield, ofuscando até mesmo o Bela Lugosi. Pena que na segunda metade há uma correria desenfreada, finalizando de forma muito abrupta. Sendo assim, o que poderia ser uma OP acaba se tornando apenas bom.

 

 

 

Nota - 7/10

 

 

 

Hoje devo assistir "Dr. Jekyll and Mr. Hide" (O Médico e o Monstro)

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Tu anda arrebentando nos filmes que está vendo' date=' hein Marcelo? Só não concordei muito com a análise de Branca de Neve, pois o considero um filme muito rico em conteúdo psicológico. Além de lindo de morrer.

 

 

 

Aliás, a Disney das décadas de 30 e 40 é extraordinária. Dumbo, Fantasia, A Bela Adormecida... E o melhor deles, Pinóquio, eu considero um dos filmes mais lindos da história do cinema. Desde sempre.[/quote']

 

 

 

Pinóquio, sério? Eu sempre achei que tu amava Fantasia acima de todas as animações. Nem me lembro de Pinóquio, tenho certeza de que vi na infância, mas tenho que rever.

 

 

 

Já Branca de Neve foi estranho mesmo, pois eu tinha lembrança dele ser ótimo. Dessa vez não me desceu essa narrativa em que as coisas dão certo simplesmente pq os bonzinhos devem se sair bem. Acho que to ficando adulto.06.gif Mas é bonito, e consegue ser até opressivo nas cenas "do mal".

 

 

 

Mas, se tu deres uma olhada pelos tópicos, vais ver que estamos num "esforço conjunto", Silva, leomaran, -felipe-, na década de 1930, mais agora o pessoal que tá se motivando pro Festival de Cinema Francês. Obrigado pelo elogio, mas eu to é na carona dessa turma genial. 01.gif    

 

 

 

Isso é bem verdade, Alexei. Estamos meio que correndo contra o tempo para compor o nosso top da década de 30 a tempo. Por isso a quantidade de filmes da época por aqui. E devo dizer que está sendo sensacional esse mergulho pela década.

 

 

 

Jack, só não concordo em relação a todos sermos geniais, eu pelo menos estou bem longe disso... 06.gifMas valeu pelo elogio... 01.gif

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Monstros (Freaks' date=' 1932) - 4,5/5

 

 

 

Um filme que explora as deficiências físicas e mentais de seus personagens/atores de uma forma que eu nunca tinha visto. Eles são colocados no contexto de um circo, dentro do qual são vergonhosamente discriminados. O filme é pesado e não faz concessões, com exceção do final, que tem uma certa qualidade redentora. De resto, é um retrato cruel, objetivo e aparentemente verdadeiro de seres humanos marginalizados por ocorrências que estão fora de seu controle.

 

 

 

Depois desse, tive que mudar minha lista da década de 30.
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Esse eu sou fã, e acho uma OP, mesmo com a redenção do final.

 

 

 

O momento do jantar, quando a Cleopatra é "aceita" por todos ("One of Us"!), é um dos melhores do cinema.

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Monstros (Freaks' date=' 1932) - 4,5/5

 

Um filme que explora as deficiências físicas e mentais de seus personagens/atores de uma forma que eu nunca tinha visto. Eles são colocados no contexto de um circo, dentro do qual são vergonhosamente discriminados. O filme é pesado e não faz concessões, com exceção do final, que tem uma certa qualidade redentora. De resto, é um retrato cruel, objetivo e aparentemente verdadeiro de seres humanos marginalizados por ocorrências que estão fora de seu controle.

 

Depois desse, tive que mudar minha lista da década de 30.
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Esse eu sou fã, e acho uma OP, mesmo com a redenção do final.

O momento do jantar, quando a Cleopatra é "aceita" por todos ("One of Us"!), é um dos melhores do cinema.

É uma cena fortíssima, com certeza a melhor do filme.

Achei uma obra fantástica, mas que ficaria perfeita se simplesmente cortasse aquela última sequência. A cena anterior seria um final muito melhor.
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Parem com isso, eu não consigo ver todos os filmes que vcs citam! 06.gif

 

 

 

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Do Mundo Nada se Leva (You Can't Take it With You, 1938) - a essa altura do campeonato, já não esperava ser pego de surpresa pelo Capra; mas fui. Tem uma cena em Do Mundo Nada se Leva que me deixou com os olhos marejados. É o bom e velho conto de alegria popular e de triunfo da esperança e da bondade em momentos de dificuldade. Capra dominou essa linha como ninguém, e este aqui é uma clara evolução em relação a O Galante Mr. Deeds e um ótimo prenúncio das duas obras majestosas que ele viria a realizar, A Mulher Faz o Homem e A Felicidade não se Compra. Mais até do que Aconteceu Naquela Noite, Do Mundo Nada se Leva é um lembrete de que Capra foi, sem dúvida, um gênio.

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Monstros (Freaks' date=' 1932) - 4,5/5

 

Um filme que explora as deficiências físicas e mentais de seus personagens/atores de uma forma que eu nunca tinha visto. Eles são colocados no contexto de um circo, dentro do qual são vergonhosamente discriminados. O filme é pesado e não faz concessões, com exceção do final, que tem uma certa qualidade redentora. De resto, é um retrato cruel, objetivo e aparentemente verdadeiro de seres humanos marginalizados por ocorrências que estão fora de seu controle.

 

Depois desse, tive que mudar minha lista da década de 30.
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Esse filme tá na minha lista há algum tempo já, mas acho que vou me impressionar.

Eu me impressiono à toa...

 

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Fogo de Outono (Dodsworth' date=' 1936) - sabe aquilo que Foi Apenas um Sonho, do Sam Mendes, quis ser? Dodsworth é. Um retrato sensível das diferenças entre as pessoas, dos medos que afligem cada idade e cada gênero. Ao mesmo tempo que traz os defeitos e coloca sob o holofote, não deixa de ter respeito e simpatia pelo fato de que eles são parte das pessoas, e não as tornam necessariamente vilões. Não, todo mundo tem qualidades e defeitos, e todo mundo quer felicidade, o que quer que ela seja. Algumas pessoas descobrem tarde o que ela é. Tarde demais.[/quote']

Também vi esse há pouco tempo e gostei muito. Wyler é um diretor que consegue sempre extrair muita sensibilidade da história - além de grandes atuações - e em Dodsworth essa análise das pessoas e de seus relacionamentos fica bem interessante.

 

Por falar em Wyler, vi essa semana Beco sem saída (Dead end). Um filmaço pouco lembrado dele. Sem disfarçar a origem teatral, ele consegue deixar bem crível os caminhos daquelas pessoas que se cruzam ali, e onde suas escolhas as levarão. 4,5/5

 

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Parem com isso' date=' eu não consigo ver todos os filmes que vcs citam! 06.gif

 

 

 

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Do Mundo Nada se Leva (You Can't Take it With You, 1938) - a essa altura do campeonato, já não esperava ser pego de surpresa pelo Capra; mas fui. Tem uma cena em Do Mundo Nada se Leva que me deixou com os olhos marejados. É o bom e velho conto de alegria popular e de triunfo da esperança e da bondade em momentos de dificuldade. Capra dominou essa linha como ninguém, e este aqui é uma clara evolução em relação a O Galante Mr. Deeds e um ótimo prenúncio das duas obras majestosas que ele viria a realizar, A Mulher Faz o Homem e A Felicidade não se Compra. Mais até do que Aconteceu Naquela Noite, Do Mundo Nada se Leva é um lembrete de que Capra foi, sem dúvida, um gênio.[/quote']

 

 

 

Na verdade sou eu que deveria dizer isso para vc, Jack! Com certeza você é o recordista de filmes da década de 30 nesse momento...06.gif

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Bom, eu tinha dito que veria "Dr. Jekyll and Mr. Hyde", mas um problema no arquivo me forçou a ver outro filme. E não me arrependi:

 

 

 

Grande Hotel (Edmund Goulding, 1932) - Bastante inovador em sua narrativa, além de um ótimo trabalho na direção, não só por explorar bem os cenarios grandiosos do Hotel em questão, como também por equilibrar, na medida do possível, tantos astros na época em um só filme. Além do fato desse filme ter sido a fonte de inspiração de Robert Altman em boa parte de seus filmes.

 

 

 

Tenho que pensar com um pouco mais de calma, mas provavelmente entrará no top.

 

 

 

Nota - 8,5/10silva2011-07-31 01:01:07

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Tu anda arrebentando nos filmes que está vendo' date=' hein Marcelo? Só não concordei muito com a análise de Branca de Neve, pois o considero um filme muito rico em conteúdo psicológico. Além de lindo de morrer.

 

 

 

Aliás, a Disney das décadas de 30 e 40 é extraordinária. Dumbo, Fantasia, A Bela Adormecida... E o melhor deles, Pinóquio, eu considero um dos filmes mais lindos da história do cinema. Desde sempre.[/quote']

 

 

 

Pinóquio, sério? Eu sempre achei que tu amava Fantasia acima de todas as animações. Nem me lembro de Pinóquio, tenho certeza de que vi na infância, mas tenho que rever.

 

 

 

Já Branca de Neve foi estranho mesmo, pois eu tinha lembrança dele ser ótimo. Dessa vez não me desceu essa narrativa em que as coisas dão certo simplesmente pq os bonzinhos devem se sair bem. Acho que to ficando adulto. Mas é bonito, e consegue ser até opressivo nas cenas "do mal".

 

 

 

Mas, se tu deres uma olhada pelos tópicos, vais ver que estamos num "esforço conjunto", Silva, leomaran, -felipe-, na década de 1930, mais agora o pessoal que tá se motivando pro Festival de Cinema Francês. Obrigado pelo elogio, mas eu to é na carona dessa turma genial.

 

 

 

Realmente, essa "competição" e discussão pelos filmes da década de 30 está me deixando bastante (felizmente) invejoso, pois - mesmo de férias, como não baixo filmes - estou sem condições de me dedicar ao cinema e acho que boa parte dessas obras deve ser de difícil acesso no Brasil. Muito legal acompanhar a troca de sugestões e comentários, que continuemos assim!

 

 

 

Quanto às animações, eu também acho Branca de Neve espetacular (meu filme favorito dentre as animações 'tradicionais' após O Rei Leão) e o começo da Disney fantástico, apesar de precisar rever Pinóquio. Nos anos 40, teve também Bambi, injustiçado pela simplicidade e pela conotação homofóbica a ele associado.

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Dolan's Cadillac (2009)

 

 

 

Filme mediano, para colocar o nome Stephen King, se esperava algo mais do que foi exibido neste filme, interpretações fracas, a ideia do filme é até boa (obviamente porque é baseado nesse grande autor), porém não vemos nem as doses típicas das historias do King que nos prende, Wes Bentley é um ator limitado pelas suas expressões faciais e sem emoção apesar de ter um Bafta nas costas por Beleza Americana, Christian Slater apesar de ser um ator já com alguma bagagem, acho que não combina com o personagem do filme, acho que se ele lembra-se os dias em que ele batia em mulheres na vida real, poderia ter ido melhor no papel, convencendo como o vilão da estória. 09.gif

 

 

 

Alias a ex-saco de pancadas do Christian deve ter adorado o filme, talvés era a vingança que ela também queria... 06.gif

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Quanto às animações' date=' eu também acho Branca de Neve espetacular (meu filme favorito dentre as animações 'tradicionais' após O Rei Leão) e o começo da Disney fantástico, apesar de precisar rever Pinóquio. Nos anos 40, teve também Bambi, injustiçado pela simplicidade e pela conotação homofóbica a ele associado.[/quote']

Pra quem gosta de Bambi, que é um dos meus preferidos, e também pra quem não gosta, vale a pena ver o curta The Old Mill, que foi feito como um estudo de técnicas de animação que viriam a ser utilizadas em Bambi.

 

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Lucyfer2011-07-31 03:58:49

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The Old Mill é um dos que eu vi naquela mini-maratona de curtas de animação lá no começo da montagem do top dédaca de 1930. E é muito tri mesmo! 16.gif

 

 

 

Ah, Silva, então vou deixar vocês me alcançarem, hahaha.

 

 

 

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O Balão Vermelho (Le ballon rouge, 1956) - este filme francês é até o momento o único curta a ganhar um Oscar fora das categorias destinadas a curtas (venceu melhor roteiro original). E tem todos os méritos pra isso. A estória é uma singela e linda homenagem à infância. Há todo um subtexto a ser explorado em torno do que o balão representa, mas o filme, a bem da verdade, nem precisa disso, pq o diretor filma cenas fantásticas. Excelente.

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Capitão América - O Primeiro Vingador

 

Não tem muito o que dizer sobre esse filme. Ele se resume aos músculos do Chris Evans, o escudo sendo lançado e o 3D te jogando um pouco pra trás, explosões, tiros, um romancezinho incrivelmente sem sal e... É isso.

 

O vilão não põe medo. O herói nunca parece sofrer algum perigo de verdade. A mocinha é meio apática, e é um pouco idiota vê-la desfilando com todo aquele rebolar entre soldados, mas se fazer de cruel. Algo do tipo "é pra olhar, mas não pode comer". Blé.

 

Não sou fã de quadrinhos, mas, pelo visto, o que vale a pena (pros fãs) é a cena depois dos créditos finais.

 

Nota 6.

 

 

 

Renata2011-07-31 11:19:23

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Por uma Vida Melhor

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Sam Mendes faz um belíssimo pequeno filme, simples em sua estrutura, mas que não deixa de ser inspirado e até mesmo encantador em alguns momentos. Maya Rudolph e John Krasinski dão vida à um casal com o qual logo nos identificamos e os coadjuvantes também se destacam. O final é lindíssimo. Deu até para sentir o vento que invadia a casa. A viagem foi muito importante para os protagonistas, mas nada como encontrar um lar e não ter a menor dúvida de que ali é o lugar deles. Nem precisava de "anunciantes" fazendo propaganda de suas casas e cidades (e, de certa forma, de suas vidas).

Rain Man

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Os protagonistas e a estrutura do filme são velhos, mas merece reconhecimento a forma honesta e singela como é construída a relação entre os irmãos Babbitt. Vejo um esforço do roteiro em se livrar dos clichês habituais e também belíssimo trabalho técnico (com destaque para a trilha econômica e bem utilizada e uma fotografia excelente). Dustin Hoffman é, entretanto, o grande destaque do filme, e, de certa forma, nem poderia deixar de ser. Um erro ali e dificilmente teríamos algo positivo. Há ainda diversas cenas belíssimas, mas sempre singelas, o que, ao meu ver, foi um acerto.
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TOMMY

 

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Eis a sinopse, transplantada do IMDb: um menino psicossomaticamente surdo, mudo e cego se torna um jogador de pinball mestre e objeto de um culto religioso por causa disso.

 

Imaginem esse fiapo de história nonsense expandido para o cinema na forma de uma rock opera 100% musicada, com álbum e letra pelo The Who, dirigida pelo maitre fou Ken Russell.

 

A entrega total de Russell em seu estilo enfaticamente free form de encenar e editar por vezes arranca um "uau!" pela inventividade visual, quando não está próxima de induzir a uma crise de epilepsia pelos seus excessos. E, numa questão de puro gosto pessoal, a música de Pete Townsend ora me fez bater os pezinhos acompanhando o ritmo, ora me fez querer tampar os ouvidos em desespero.

 

Tommy é daqueles filmes que se ama e se odeia enquanto é assistido.

 

***/*****

 

 

Cremildo2011-07-31 12:05:23

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Alguns que vi recentemente:

The Pride of the Yankees (1942; Sam Wood) Gostei bastante de todos os filmes que vi do Wood. Ele não tem nenhuma grande marca ou coisas do tipo, mas discretamente dirige belas histórias e deixa seus personagens cativantes e interessantes. 4/5

 

All This, And Heaven Too (1940; Anatole Litvak) Depois de assistir li que essa foi a tentativa de Jack Warner em fazer seu próprio ...E o vento levou. Embora a semelhança se limite à grandiosidade da produção, esse também é um belo filme, a sua própria maneira. Além das grandes atuações, o filme nunca chega a ser excessivamente melodramático, apesar da história (baseada em uma história verdadeira). É o tipo de filme com aquele estilão clássico que Hollywood fazia tão bem. 4,5/5

 

Libeled Lady (1936; Jack Conway) Ótima comédia, bem década de 30, com diálogos inteligentes e as tiradas a que tem direito. A dupla Harlow/Powell ficou impagável e Mirna Loy está adorável como nunca. 4/5

 

Revi também O morro dos ventos uivantes, que é uma história interessante e um filme bem conduzido, mas que, pelo menos pra mim, nunca chega a ser um filmão. E revi Diabo a quatro, que é ótimo. Hilário do começo ao fim.

 

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