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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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E estamos na reta final dos filmes da década de 30:

 

 

 

A Regra do Jogo (Jean Renoir, 1939) - O filme é um barato, a visão de dois mundos aparentemente distintos (o dos empregados e o dos "patrões"), mas igualmente desestruturados é de uma elegância sublime na maior parte do tempo. Mas é quando os dois mundos colidem na srgunda metade do filme e temos as consequências disso é que o filme realmente ganha corpo, com uma visão irônica que com certeza influenciou muito Robert Altman. Filmaço.

 

 

 

Nota - 9/10

 

 

 

A Idade do Ouro (Luis Bunuel, 1930) - Uma história emblemática de um "amor louco" e o que um casal pode fazer para alcançá-lo. É quase como um prolongamento do que o próprio Bunuel fez em "Um Cão Andaluz". As imagens emblemáticas e surreais ainda estão presentes, mas o fio condutor é bem mais claro aqui. Sem falar que algumas cenas são bastante ousadas e, por que não dizer, com uma carga erótica bastante grande para a época.

 

 

 

Nota - 8,5/10

 

 

 

A Ilha das Almas Selvagens (Erle C. Keaton, 1932) - Essa é a primeira obra cinematográfica feita tendo "A Ilha do Dr. Moreau" como inspiração. E, mesmo não sendo uma OP, se sai muito melhor do que aquela feita pelo John Frankenheimer. O comentário feito por mim em "She Done Him Wrong" vale para esse filme: seria um filme correto apenas, não fosse Charles Laughton como Dr. Moreau. A sua postura britânica e ameaçadora caiu como uma luva para o papel.

 

 

 

Nota - 8/10

 

 

 

Próximos filmes da década de 30 (e últimos, pelo jeito) - O Atalante e O Anjo Azul

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AMOR SEM LIMITES - 3/10 - Quando "Um Amor Sem Limites" aparentava ser apenas um romance feito pra TV, melodramático, previsível, artificial e clichê eis que ele se transforma em um ofensivo drama gospel extremamente panfletário e presunçoso, apesar do bom elenco. A narrativa acompanha um experiente publicitário que, apesar de divorciado já que a sua ex-mulher simplesmente desapareceu, vive uma vida colorida cercado pelo filho que tanto ama, pelo colega de trabalho que tanto ama e por uma jovem e bela namorada que tanto ama. Como se estivesse vivendo em um imenso arco-íris de energia, eis que o destino o coloca diante da sua ex-esposa, ressurgida das cinzas, incapaz de reconhecer seu próprio filho após 10 anos de ausência com as desculpas mais esfarrapadas da história do cinema para justificar seu sumiço. Eis que roteiro e direção forçam a mão que marido e mulher devem voltar a ficar juntos, mas existe um problema. Ela virou cristã, é devota da igreja e ele não é cristão, logo não podem ficar juntos, pois assim é a vontade de Deus. E se ele não se converter, eles não poderão ficar juntos. O elenco de atores é muito bom, especialmente Anthony Tyler Quinn que consegue interpretar um homem íntegro e decente, mesmo que para os propósitos do filme, ele não seja cristão. Eis um drama que quer vender uma idéia ao espectador totalmente equivocada sobre o amor, a fé e a religião. Cuidado, se você não gostar dele, você não vai pro céu. Thiago Lucio2011-08-02 21:30:50
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Quem Tem Medo de Virginia Woolf? Uma filme fodão pela construção, pelo texto e pelas duas extraordinárias atuações - sobretudo da Taylor. Mas tem que ter paciência, prestar atenção nos subtextos. Não é um filme fácil. Mas eu amei! Vou ver de novo! 10/10

 

 

 

Bons Costumes. Deliciosa comédia de época com um texto ágil, figurinos excepcionais, montagem dinâmica e uma Kristin Scott Thomas brilhante! Leve e inteligente, como quase todo filme inglês. 9,0/10

 

 

 

Um Novo Despertar. Ótima leitura sobre dramas pessoais partindo de um viés original e com desfechos plausíveis e competentes como só Jodie Foster poderia fazer, embora tenha se equivocado na opção narrativa ameu ver. Ainda assim, principalmente por ter apostado em Gibson, que entrega uma atuação dramática competente e acima do nível, merece ser visto. 8,0/10

 

 

 

Caminho da Liberdade. Embora tenha algumas ressalvas com relação ao andamento e ao modo como a história foi construída, a fotografia, o texto e os atores são impecáveis, principalmente Farell que entrega, pra mim, a melhor atuação de sua carreira. Deveria ser ao menos lembrado como coadjuvante nas premiações. 7,5/10bs11ns2011-08-02 21:44:47

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 Corpo Fechado - 5' date='0/5,0

 

 Simplesmente, genial. Shyamalan, muito provavelmente, em seu melhor momento como cineasta e roteirista. Consegue ser melhor que "Sexto Sentido" (e olha que eu gosto muito, muito desse filme...).

 

 Preciso, enxuto, ritmo certo. A melhor história-em-quadrinhos-que-nunca-foi-história-em-quadrinhos já filmada.

 

 

 

 

 

 

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obra-prima.

 

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Capitão América: O Primeiro Vingador (Joe Johnston, 2011) - 4,5/5

 

Um dos filmes mais agradáveis do ano até o momento. Não perde o ritmo e acerta na contextualização do uniforme do Capitão, como uma estratégia para vender créditos de guerra e, secundariamente, levantar o moral das tropas. Se o filme não ridicularizasse a si mesmo, correria o risco de ficar realmente ridículo. Da forma como foi, é apenas deliciosamente divertido.

 

Red Skull é um vilão completamente à altura e as cenas de ação são bem dirigidas, sem correr o risco de se tornar cansativas em momento algum. O único problema é o romance totalmente descartável entre Steve Rogers e Peggy Carter, por quem ele parece se apaixonar apenas por ser uma mulher e estar no exército. Com ela, acontecem também algumas das piores cenas , geralmente envolvendo beijos entrevistos ou dados em momentos impróprios até mesmo para um filme de super-herói. De resto, confesso que considerei um dos melhores filmes do ano, na frente até de X-Men: Primeira Classe.
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O FUNDO DO CORAÇÃO

 

OneFromTheHeart2.jpg

 

Uma simples história de amor (musicada) entre um casal em crise que sai pelas ruas de uma Las Vegas fantasiosa e artificial, encontrando novos parceiros.

 

Após finda a sessão, percebe-se que o enredo é raso, comum e previsível. Enquanto se assiste, porém, a impressão é outra: a criatividade experimental presente na cenografia estilizada, nas trucagens visuais e na iluminação dinâmica (de Vittorio Storaro) confere identidade ao filme, equilibrando as coisas, sem perder a leveza e o romantismo. Caso Coppola tivesse optado por um relato literal, O Fundo do Coração poderia ter sido tão supérfluo quanto um teledrama qualquer.

 

Dito isso, apesar da originalidade de sua visão, Coppola não conseguiu me envolver totalmente. Almejava ser arrebatador e evocativo, talvez poético, mas estaciona direto na fileira das curiosidades artísticas que ficaram aquém da própria pretensão. E pobre de quem não se entusiasma com a voz de Tom Waits!

***/*****

 

 

 

 

Cremildo2011-08-03 12:03:57

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A Idade do Ouro (L'âge d'or, 1930) - sem ser tão transgressor quanto Um Cão Andaluz, nem ter a coesão narrativa de O Anjo Exterminador, este aqui não consegue ser tão bom nem quanto um, nem quanto outro. Muitas das cenas, por outro lado, são bastante interessantes, e não por serem chocantes ou desconexas, mas pelo senso estético mesmo. A trilha sonora é um destaque fácil na obra, fantástica. E adorei o "documentário sobre escorpiões" no começo, hehehe.

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A Idade do Ouro (L'âge d'or' date=' 1930) - sem ser tão transgressor quanto Um Cão Andaluz, nem ter a coesão narrativa de O Anjo Exterminador, este aqui não consegue ser tão bom nem quanto um, nem quanto outro. Muitas das cenas, por outro lado, são bastante interessantes, e não por serem chocantes ou desconexas, mas pelo senso estético mesmo. A trilha sonora é um destaque fácil na obra, fantástica. E adorei o "documentário sobre escorpiões" no começo, hehehe.[/quote']

 

 

 

Eu já fui mais concescendente na minha avaliação.

 

 

 

Vejo esse filme como uma etapa de transição do Bunuel em busca de sua narrativa própria, em busca de uma identidade. Por isso ele se situa entre os dois filmes que vc citou. Mas ainda assim é um filme que contém muitas qualidades. A parte onde os dois amantes se encontram é sensacional, na minha opinião.

 

 

 

 

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Vi o tal Scotty Pilgrin (*/*****)

 

 

 

Alguém me explica porque tanta gente aqui no fórum' date=' e na crítica, gostou tanto desse despeRdício absoluto de tempo?

 

 

 

Visualmente inventivo, de fato. Efeitos visuais bem realizados e vários elementos narrativos novos. Ok.

 

 

 

Mas tudo isso para uma história absolutamente chata, esquecível, super repetitiva e cheia de personagens chatos e aborrecidos.

 

 

 

Longuíssimo, não acaba nunca e Tem diversos finais. Uma bobagem e das maiores enganações do ano.

 

 

 

E esse Michael Cera é um cara insuportááável. Dá vontande de dar uns tapas na cara dele pra ver se ele acorda. [/quote']

Concordo, também não vejo nada de demais neste filme.

Eu gosto muito desse. Já eu achei os personagens bem interessantes e um humor muito afiado, mas achei que, apesar de ser sua proposta, o filme cai um pouco justamente durante os combates contra os ex-namorados. Acho que eu teria preferido como uma "simples" comédia.

 

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Vi o tal Scotty Pilgrin (*/*****)

 

 

 

Alguém me explica porque tanta gente aqui no fórum' date=' e na crítica, gostou tanto desse despeRdício absoluto de tempo?

 

 

 

Visualmente inventivo, de fato. Efeitos visuais bem realizados e vários elementos narrativos novos. Ok.

 

 

 

Mas tudo isso para uma história absolutamente chata, esquecível, super repetitiva e cheia de personagens chatos e aborrecidos.

 

 

 

Longuíssimo, não acaba nunca e Tem diversos finais. Uma bobagem e das maiores enganações do ano.

 

 

 

E esse Michael Cera é um cara insuportááável. Dá vontande de dar uns tapas na cara dele pra ver se ele acorda. [/quote']<font face="Times New Roman, Times, serif" size="3">Concordo, também não vejo nada de demais neste filme.

Eu gosto muito desse. Já eu achei os personagens bem interessantes e um humor muito afiado, mas achei que, apesar de ser sua proposta, o filme cai um pouco justamente durante os combates contra os ex-namorados. Acho que eu teria preferido como uma "simples" comédia.

 

Concordo. Até uma meia hora ele tava mais ou menos interessante, trazendo o Cera com o amigo, curioso por causa da moça de cabelo rosa. Agora, quando começam as lutas intermináveis, cansativas e idênticas...vai ficando mto chato.

 

 

 

Acho os efeitos espetaculares. Aquela (SPOILER) luta dos sons com os gêmeos é linda.

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Downloading Nancy
Curioso e sórdido drama independente q é um mix de “Meninamá.com” com “Irreversivel” , ao falar das varias formas de auto-punição como forma de alivio. O filme mostra o trágico pacto sado-masô q a tal Nancy  faz com um pervertido via internet, q o seu marido vai desvendando no decorrer da película ao mesmo tempo em vai conhecendo mais a psique perturbada da esposa, q guarda um forte trauma da infância. O bacana é q o filme (bem simples, diga-se de passagem) perturba sem gdes arroubos de gore ou acão desenfreada, apresenta uma narrativa não linear, com vários flashbacks q parecem não sê-los q ajudam a entender o q se passa na tela. Com poucos personagens, sem trilha, paradão e escassas externas, escancara visceralmente a violência emocional de uma pessoa (q apenas sobrevive) q supera de longe à física, onde as vezes o pior é mesmo q serve pra anestesiar a alma. Maria Bello carrega o filme nas costas de forma intensa como a masoquista do filme. Destaque pras cenas dela com a terapeuta. 8,5/10
 

 

downloading_nancyy.jpg

 

 
Jorge Soto2011-08-04 09:45:32
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Downloading Nancy

Curioso e sórdido drama independente q é um mix de “Meninamá.com” com “Irreversivel” ' date=' ao falar das varias formas de auto-punição como forma de alivio. O filme mostra o trágico pacto sado-masô q a tal Nancy  faz com um pervertido via internet, q o seu marido vai desvendando no decorrer da película ao mesmo tempo em vai conhecendo mais a psique perturbada da esposa, q guarda um forte trauma da infância. O bacana é q o filme (bem simples, diga-se de passagem) perturba sem gdes arroubos de gore ou acão desenfreada, apresenta uma narrativa não linear, com vários flashbacks q parecem não sê-los q ajudam a entender o q se passa na tela. Com poucos personagens, sem trilha, paradão e escassas externas, escancara visceralmente a violência emocional de uma pessoa (q apenas sobrevive) q supera de longe à física, onde as vezes o pior é mesmo q serve pra anestesiar a alma. Maria Bello carrega o filme nas costas de forma intensa como a masoquista do filme. Destaque pras cenas dela com a terapeuta. 8,5/10

 

 

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Eu gostei bastante desse. Curioso que ele tenha sido tão mal recebido pela crítica e, mesmo com o tema bem polêmico, pouco comentado pelo público.

 

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LADRÕES DE BICICLETA

 

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Foi possível vislumbrar, através da cópia sofrível disponível em DVD no Brasil, o profundo entendimento dos roteiristas e do diretor Vittorio de Sica a respeito das condições de vida que impelem um pobre pai de família colador de cartazes a vagar por Roma em busca dos ladrões de sua preciosa bicicleta, forçando-o às raias do desespero e da moralidade.

 

É um filme que, além de pegar direto no coração, notadamente pela interação do pai com seu filho pequeno, também serve de referência sobre a pobreza, o desemprego e a economia da Itália logo após a II Guerra Mundial.

 

****/*****

 

 

 

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É um filme que, além de pegar direto no coração, notadamente pela interação do pai com seu filho pequeno, também serve de referência sobre a pobreza, o desemprego e a economia da Itália logo após a II Guerra Mundial.

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E aquele final, hein?
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Marebito
Curioso, bizarro e intrigante drama-de-terror-psicológico japonês q tem algo de “Guinea Pig” teatralizado, aparentemente filmado sob efeito de psicotrópicos potentes. Com referencias a obra de Lovercraft e Poe, é digerivel apenas à alguns paladares e q possibilita vários niveis de entendimento. Trama pinel: Cameraman grava acidentalmente o suicídio de um tiozinho no metrô, q acabam gerando uma obcecada busca das causas pelos subterrâneos de Tokio (!). Lá, descobre uma espécie de submundo (!!) de onde liberta uma garota primitiva de dentes pontudos (!!!) q leva pro seu apê, mas q por sua vez desperta as trevas do cara (!!!!), mostrando a progressiva degeneração de seu comportamento humano. É mole ou quer mais? Ah, sim.. a garota se alimenta de sangue (!!!!!) Ritmo lento com narrativa intimista, fotografia escura com atmosfera claustrofóbica, monólogos extensos, esta é mais uma opção cabeça a quem gosta de decifrar certas produções experimentais, e saber o q é paranóia ou realidade no perturbado protagonista. E tire sua própria conclusão. 9/10

 

marebito.jpg
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O HOMEM URSO - 8/10 - "O Homem Urso" é um documentário intrigante que investiga a natureza de Timothy Treadwell, um homem que abdicou 13 anos de sua vida para conviver ao lado de ursos em uma reserva selvagem no Alasca. Até ser morto por um. Fascinante por apresentar um espécime humano raro e estranhamente insano, mas que se deixou perder pela sua ideologia sustentada por uma visão afetada e distorcida da sociedade humana. Não tem como não ficar impressionado pela falta de bom senso de Tim e das pessoas que o cercam em não identificar que a proposta da ideologia, legítima, acabou tornando-se uma mera desculpa para que o mesmo se isolasse e o levasse ao seu trágico fim. E o principal mérito de Herzog seja justamente esse, o de mostrar que a natureza humana é frágil não apenas em seu aspecto físico, mas também é capaz de se perder na sua fragilidade psicológica e emocional. Não é um documentário homogêneo, a passagem em que o legista detalha as mutilações dos corpos de Tim e da namorada parece recém-saídos de um filme gore (até a fisionomia dele é explorada de forma assombrosa), mas ainda assim reserva alguns momentos intrigantes, como quando a ex-namorada acompanha Herzog ouvindo os ruídos da gravação do ataque mortal a Tim. Intrigante, no mínimo. Thiago Lucio2011-08-04 21:14:45
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Marido Por Acaso. Comédia romântica bem bobinha que não apresenta nada de novo no gênero. O mais interessante é acompanhar o estilo de vida intempestivo e intenso do bombeiro vivido por Jeffrey Dean Morgan. Algumas cenas portagonizadas por Thurman são engraçadas mas nada especial. Sessão da Tarde. 5,0/10

 

 

 

Tinha Que Ser Você. Dustin Hoffman e Emma Thompson foram indicados pro Globo de Ouro de melhor ator e atriz de comédia por esse filme e realmente são o que vale nele, assim como seus personagens. O modo como o diretor nos mostra os persongens e se utiliza da cenografia pra que conheçamos os dois é bem feito e a atuação iluminada de Thompson (como amo essa mulher!) ajuda você a torcer pra que eles sejam felizes longe dos problemas. Bem bacaninha. 7,0/10

 

 

 

Almoço em Agosto. Comédia italiana muito boa que dá um panorama bem realista sobre o desemprego e a terceira idade mostrando o comportamento deles durante o Ferragosto (um dos feriados mais populares da Itália) como pano de fundo. Curioso notar o modo coerente e natural com que o diretor mostra as personagens mais velhas. A cenografia tbém é bem cuidada e o filme caminha sem pressa: a história simplesmente passa! Gostei demais! 9,5/10bs11ns2011-08-04 22:02:11

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Vanishing Point

Road-movie setentista foderoso q, mesclando ação e arte, certamente inspirou “Thelma & Louse”, “Runaway Train” e trocentos outros filmes do gênero. É o ” Into The Wild” motorizado da contra-cultura, ou melhor, a resposta ao seu irmão mais notório, “Easy Rider” .  Genérico porém detentor de atributos próprios, e com quatro rodas! Um Zé-Ninguem sai rasgando num carrão o deserto do oeste americano desvairadamente em tempo recorde, afim de cumprir uma aposta. E não está disposto a tirar o pé do acelerador, chamando a atenção da policia, do povão e da mídia. O motorista e o carro se fundem num  personagem só e aos poucos tomamos conhecimento do seu passado (Vietnâ!), do qual fogem em alta velocidade. Contudo, esse Zé-Ninguém, alçado à condição de “herói americano das estradas da vida” pela mídia e pelo publico, liga o “foda-se” e abraça o tal pto de fuga q nomina o filme. Poucos diálogos e mais ação (sem CGI, claro!), enbalada em ótimas canções da época, cultura-hippie-free-sex, etc. Destaque pras cenas com o DJ cego. Baixe obrigatoriamente a ótima trilha sonora! 9/10 

 

vanishing-point-corrida-contra-o-destino.jpg

Jorge Soto2011-08-05 17:06:49

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Cópia Fiel. Interessante e original retrato sobre a personalidade humana tendo como pano de fundo a autenticidade artística. A montagem e a cenografia são serenos e belíssimos e fazem parte do filme tanto quantos seus personagens estupendamente bem criados. William Shimmel é bárbaro, principalmente na parte final do filme. Mas Binoche está sensacional! Mereceu o prêmio em Cannes e todos os outros que vier a ganhar (ou já ganhou). Falando em três idiomas, a mulher faz o que quer até o final e entrega, talvez, a melhor atuação da carreira. O único senão do filme é o excesso de texto q tira um pouco da contemplação dos olhares silenciosamente gritantes dos dois. Me irritou á certa altura. De resto, o filme é amplo, complexo e primoroso, principalmente por Binoche. 9,0/10

 

 

 

A Espiã. Um acerto em cheio de Verhoeven. Retratação de época na medida, roteiro redondinho, dinâmico, cheio de reviravoltas, original e com ótimas atuações, é um excepcional retrato da vaidade humana sob várias perspectivas. 10/10

 

 

 

Ligações Perigosas (revisto). Um filme magnífico do começo ao fim! Uma história provocante e envolvente, um texto espetacular, figurinos e direção de arte absurda de tão perfeita e atuações inacreditáveis. Dois destaques: a sensacional Marquesa de Merteuil, talvez uma das personagens mais bem construídas, complexas e maquiavélicas que eu já tenha visto no cinema e a fantástica atuação do Malkovich, que mata a pau o filme inteiro. O modo como esse ator manipula as próprias emoções pra jogá-las na tela da forma que necessita é algo que pra mim não existia. já sabia que ele era ótimo ator, mas tinha esquecido que - embora tenha cara de alguém que saiu do manicômio - essa é a melhor atuação de sua carreira. Filme fodástico! 10/10

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Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses, 2011) - 3,5/5

 

Não esperava muito desse filme (ainda mais com essa tradução horrenda) e fui surpreendido. É uma comédia bastante engraçada, com atuações de peso de Kevin Spacey, Jason Bateman e até da Jennifer Aniston. O conceito principal do filme não é dos melhores ou mais originais, mas, como a trama aposta na comédia de situação, funciona muito bem durante quase todo o tempo. O filme até flerta, em alguns momentos, com uma sátira aos filmes de planos perfeitos e assassinatos. Um exemplo é a ótima cena em que os três personagens principais se confundem para sair de um estacionamente, observados por uma câmera aérea.

 

 kevin-spacey-jason-bateman-charlie-day-horrible-bosses.jpg

 

Há alguns problemas, como o personagem sub-aproveitado do Farrell e um certo exagero mesmo dentro do contexto absurdo do filme, que chega ao auge na personagem de Aniston. Porém, o objetivo principal é claramente fazer rir. E faz.
leomaran2011-08-06 00:52:42
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