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VELOZES E FURIOSOS - 6.0/10 - A princípio a trama se mostra apenas como uma variação genérica e mesclada com o que foi visto nos dois primeiros filmes, mas o diretor Justin Lin consegue conferir energia a boa parte das sequências de ação, especialmente aquela que acompanha o recrutamento do novo piloto que irá trabalhar para um perigoso traficante, mas também pelas sequências que se passam em um túnel na fronteira entre os EUA e México. Aqui, Dominic Torello age por conta própria em busca de vingança em uma frágil tentativa de humanizá-lo, mas sem deixar de representá-lo como um anti-herói. E Brian O´Conner é mais uma vez o policial infiltrado mais escorregadio do cinema, capaz de cometer as mais estúpidas ações policiais, sob disfarce, mas ainda se manter intocável. Paul Walker vacilante como sempre, Vin Diesel na sua, naquela sua balada de sempre. A dinâmica entre os dois, ponto forte do primeiro filme, aqui fica no piloto automático, mesmo que seja o filme que marque o reencontro entre os dois personagens centrais da série. Ainda assim um filme de ação bem decente e me arrisco a dizer que é levemente superior ao primeiro já que Lin coloca o Cohen no chinelo.

TOP VELOZES:

 

VELOZES E FURIOSOS - 6.0/10

MAIS VELOZES E FURIOSO - 1.5/10

VELOZES E FURIOSOS: DESAFIO EM TÓQUIO - 1.0/10

VELOZES E FURIOSOS 4 - 6.0/10
Thiago Lucio2011-08-27 15:18:07
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Curioso você comentar sobre "Velozes e Furiosos" e "Harry Potter", pois são duas cinesséries que eu realmente nunca me interessei ou me empolguei com o que vi também. Tô tirando do atraso desta primeira pra ver o "Operação Rio"... mas com certeza vc não está perdendo nada. Espero que a ação compense... 

Thiago Lucio2011-08-27 21:04:04
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tai uma cinesserie q nao vi nadicas... tal qual Harry potter..sera q perdi algo da Sétima Arte??

 

 

 

Sobre Harry Potter, eu tb passei a maior parte do tempo ignorando, fiz uma maratona ano passado pra poder acompanhar o fim da saga, e te digo que gostei. Não tem grandes variações de qualidade, a meu ver, com exceção do último, que é realmente um baita filme. Os outros têm teores diferentes, mas achei todos divertidos.

 

 

 

Já sobre Velozes e Furiosos, o primeiro é aquele sonho de guri: tiros, explosões, carrões, mulheres bonitas. E faz isso bem, consegue criar uma atmosfera legal, o suficiente para justificar o que importa mesmo, que é a ação. Pra não gostar desse, tem que ser meio viado. Depois, o dois e o três são difíceis de aguentar. O três ainda tem a vantagem de pelo menos mudar de ares, mas qualquer um deles pode ser ignorado sem perda. O quarto filme retoma o pique do primeiro, sem o mesmo frescor, mas tb diverte. E prepara para o quinto, que é um dos melhores filmes de ação recentes. Sério, quem não viu e não gostou se fudeu, pq é Velozes e Furiosos 5 é do c*r*lho!

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VELOZES E FURIOSOS 5: OPERAÇÃO RIO - 6/10 - Não consegue ser tão superior aos melhores filmes da série, mas ainda assim é um baita filme de ação. Até a sequência que acompanha uma perseguição a pé de agentes americanos aos personagens clássicos da série em meio a uma favela carioca com o antagonismo de traficantes armados e perigoso, "Velozes e Furiosos 5" mantém um ritmo alucinante que beira o frenético. O diretor Justin Lin está se revelando um diretor de ação bem interessante ainda mais com o bom clímax que, levada as devidas proporções, fez lembrar os melhores momentos do mão-pesada Michael Bay. Talvez seja a hora apenas de assumir um projeto fora da franquia pra criar sua identidade. Agora, o filme cai no erro de dar destaque e atenção demais a sua própria falta de inteligência, gastando praticamente o 2º ato inteiro com o plano de assalto a uma delegacia de polícia que guarda a fortuna de um poderoso traficante brasileiro (é um daqueles absurdos pra lá de perdoáveis), numa versão mal sucedida de "Onze Homens e Um Segredo" com mais testorena, deixando a ação de lado, perdendo ritmo e valorizando o que nunca foi o forte da série. E o filme vai capegando, sem ser veloz, muito menos furioso até o seu eficiente clímax.

 

TOP VELOZES

 

1) VELOZES E FURIOSOS 4 - 6/10

2) VELOZES E FURIOSOS - 6/10

3) VELOZES E FURIOSOS 5: OPERAÇÃO RIO - 6/10

 

 

 

4) MAIS VELOZES E FURIOSOS - 1.5/10

5) VELOZES E FURIOSOS 3: DESAFIO EM TÓQUIO - 1.0/10

 

Alguns outros comentários sobre "Operação Rio":

 

- Nunca pensei que assistiria uma sequência de ação ao som de "Vai Popozuda". Tem coisas realmente que não tem preço... rsrsrs

 

- Onde que o pessoal encontrou aquele deserto e aquele trem de carga/passeiros no RJ? Era no RJ mesmo, sei lá... rs. Mas a sequência ficou muito bacana.

 

- Aquele japonês, dentro da série, já não era pra estar morto? Spoilers... o cara morre no 3º filme em Tóquio, aparece no início do 4º e termina falando que iria pro Japão. Cronologicamente, a ação do 3º e 4º filmes podem ser simultâneas, logo ele não conseguiria estar vivo ainda. É um detalhezinho besta, pode até ser uma forma dos produtores ignorarem por completo o 3º filme, enfim...

 

- Gostei daquela atriz que vive a policial brasileira, não me lembro de tê-la vista em outras produções nacionais (ah, acabo de ver que se trata da atriz espanhola Elsa Pataky), agora ambientar um filme no RJ e colocar aquela atriz linda, mas sem muitos atributos físicos, pra seduzir um brasileiro com aquele biquinão, isto é um erro inaceitável... rsrsrs
Thiago Lucio2011-08-28 09:37:16
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MEU TIO DA AMÉRICA

 

My_American_Uncle_1_-_Courtesy_Criterion_Collection_lowres-detail-main.jpg

 

Por meio das observações do teórico do comportamento humano Henri Labori, Alain Resnais biografa três personagens fictícios: René, Jean, Janine.

 

Os comentários do professor sobre a anatomia e o funcionamento do cérebro humano permanecem objetivos e cientificos; as exeperiências de vidas do trio, que servem para ilustrá-los empiricamente, são confusas, contraditórias e caóticas.

 

Original e inteligente como poucos outros que se propuseram a decifrar nossas ações.

 

*****/*****

 

 

 

Cremildo2011-08-28 18:58:18

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Thomas%20Vinterberg

 

“Submarino” começa pela infância ruim de dois irmãos, filhos de mãe alcoolatra e violenta e uma tragédia marcante.

Adultos e distanciados, enqto Nick, o mais velho ligou o botão do foda-se, o mais novo esperneia p/ tocar a vida, ambos, tentando lidar com a culpa, levando uma vida vazia, sem grandes desejos, ...
Isso no entanto, não parece suficiente p/ mantê-los com a cabeça acima d’água.
Ambos, são leis de Murphy ambulantes e não importa o qto se debatam estão submergindo.
Injusto que p/ alguns, sonhos simples, comuns pareçam tão inatingíveis.

By the way, seguindo indicação baixei filme errado... ou certo!

Submarino” – (Thomas Vinterberg) – 11,0/10,0
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Hannah e Suas Irmãs

 

Mais uma obra de mestre de Woody Allen (cuja filmografia há um bom tempo vem sendo vasculhada por mim e, a cada nova obra assistida, mais passo a admirar seu trabalho), que aqui atinge mais uma vez o topo de sua forma como roteirista e diretor, além de novamente encantar com sua presença também à frente das câmeras.

 

Passeando bem pelos gêneros habituais de sua carreira, Allen faz mais um brilhante painel de personagens e situações comuns que, sob sua batuta, ganham contornos ainda mais envolventes. Os dias, as semanas, os meses e, finalmente, os anos vão passando e a evolução dos personagens, das velhas e das novas relações mantêm-se interessantes e facilmente identificáveis.

 

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Com mais um poderoso texto e um inspirado trabalho de direção de Allen, o resultado que vemos da parte do elenco é não menos notável e irrepreensível. Os premiados Michael Caine e Dianne Wiest fizeram por merecer suas vitórias. Barbara Hershey e Woody Allen também estão excelentes. Mia Farrow, interpretando a "onipresente" Hannah, prova por que foi uma das melhores parceiras de Allen em mais uma competente atuação.

 

Allen ainda encanta com o constante uso da música, da literatura e, numa das sequências mais belas do filme, da sua paixão pelo cinema, além, claro, de alguns temas recorrentes em seus filmes, que aqui, como em seus outros grandes filmes, soam como novos e altamente relevantes. Allen mais uma vez "mitando".
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A Mãe e a Puta (Jean Estauche, 1973) - 1,5/5

 

É o tipo de filme que seria chato se durasse apenas uma hora. Como tem quase a mesma duração de E O Vento Levou, se torna uma verdadeira tortura chinesa. Todos os personagens são metidos a intelectuais, as situações são aleatórias, parecem ter sido inventadas de improviso. Ok, alguns diálogos têm seus méritos e etc, mas o nível de chatice é insuportável.

 

 

 

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O último filme que vi foi Stand by me (conta comigo) e não tem mais o que falar desse filme, pois o próprio nome já esta feito na história.

 

 

 

Tenho um respeito enorme por esse filme porque pelo menos pra mim, é muito nostalgico e me lembra os velhos tempos de criança.

 

 

 

9,5/10

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Revi Um Lugar ao Sol esse fim de semana e cada vez esse filme fica maior pra mim! Não consigo deixar de me sensibilizar com a história desse cara que quer manter o status social e não consegue se livrar da mulher humilde e honesta com quem se envolveu antes de alcançar tal situação. Gosto muito da humanidade dos três personagens centrais, sobretudo da Alice, uma maravilha de atuação da Shelley Winters. Cada vez amo mais o filme!!!  bs11ns2011-08-29 09:22:38

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Revisto CHICAGO

 

Chicago-movie-01.jpg

 

Almas egoístas, egocêntricas que fazem de tudo para permanecer sob a luz dos holofotes da fama: eis os protagonistas de Chicago. Permanecer em evidência é o único pensamento a ocupar suas mentes, a impulsioná-los. Eles amam sua plateia porque ela os ama. Noções como respeito à vida alheia e decência são meros detalhes que, se estiverem atrapalhando o caminho para a fama, serão atropelados sem pestanejar.

 

Talvez a palavra adequada nem seja 'alma', já que Velma, Roxy e Billy tão definidos pela gana em brilhar que acabam se tornando peças unidimensionais no esquema amplo do roteiro cortantemente cínico de Bill Condon, interessado em expor o espetáculo (do showbiz, da imprensa, de julgamentos, de execuções) como exímio manipulador de pessoas suscetíveis ao sensacionalismo, capaz inclusive de distorcer a percepção da realidade.

 

O genial número em que a aspirante a estrelinha (e adúltera homicida) Roxy e o espalhafatoso advogado Billy agem como titeteiros controlando os jornalistas presentes no tribunal como marionetes resume a 'tese' atemporal e a índole faceira porém impiedosa do filme.

 

****/*****

 

 

 

Cremildo2011-08-29 12:00:48

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Gosto bastante de Chicago, porém discordo das vertentes extremas que se formaram em relação ao filme. Aquele típico caso onde ou se ama ou se odeia determinado filme. Por mim, não teria levado o Oscar, mas isso não deve ser usado para depreciá-lo. Rob Marshall, entretanto, foi jogado ao limbo ainda mais rápido do que o previsto.

 

Um Lugar ao Sol é obra-prima, e temo que tenha perdido o Oscar de Melhor Filme injustamente (é, não vi Sinfonia de Paris, mas naquele ano ainda havia outra obra-prima na disputa, Uma Rua Chamada Pecado, ficava difícil decidir então).

 

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Revisto CHICAGO


Almas egoístas, egocêntricas que fazem de tudo para permanecer sob a luz dos holofotes da fama: eis os protagonistas de Chicago. Permanecer em evidência é o único pensamento a ocupar suas mentes, a impulsioná-los. Eles amam sua plateia porque ela os ama. Noções como respeito à vida alheia e decência são meros detalhes que, se estiverem atrapalhando o caminho para a fama, serão atropelados sem pestanejar.

Talvez a palavra adequada nem seja 'alma', já que Velma, Roxy e Billy tão definidos pela gana em brilhar que acabam se tornando peças unidimensionais no esquema amplo do roteiro cortantemente cínico de Bill Condon, interessado em expor o espetáculo (do showbiz, da imprensa, de julgamentos, de execuções) como exímio manipulador de pessoas suscetíveis ao sensacionalismo, capaz inclusive de distorcer a percepção da realidade.

O genial número em que a aspirante a estrelinha (e adúltera homicida) Roxy e o espalhafatoso advogado Billy agem como titeteiros controlando os jornalistas presentes no tribunal como marionetes resume a 'tese' atemporal e a índole brincalhona porém impiedosa do filme.

****/*****
[/quote']

 

Essa aí é a melhor sequência do filme, belíssima mesmo. Também não achei que merecia ter levado o Oscar. O Pianista, a meu ver, é muito superior.

 

Mas Chicago é realmente um filme muito bom, apesar de eu desconfiar que isso se deva mais à grande qualidade que o musical já tinha do que aos méritos do diretor. O Marshall andou fazendo só filmes medíocres depois dele.
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Haviam filmes melhores que Chicago entre os indicados, claro, mas a Academia soube ao menos dividir bem os prêmios. E se ela tivesse seguido os prêmios dos Sindicatos e, além das 6 estatuetas que levou, Marshall e Zellweger também saíssem premiados pelo filme? Enfim, O Pianista, As Horas, Adaptação, entre outros, são títulos hoje bem mais lembrados e reconhecidos (passado o lobby momentâneo, o que fica é o merecimento).

 

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Já eu teria votado em Chicago mesmo, dentre os indicados daquele ano, que, ao meu ver, foram apenas bons. Para mim, os melhores do ano a Academia ignorou, e não eram do feitio dela mesmo (Femme Fatale, Minority Report, Fale com Ela, Longe do Paraíso, Sinais).

 

----------------------

 

Um Lugar ao Sol é obra-prima' date=' e temo que tenha perdido o Oscar de Melhor Filme injustamente (é, não vi Sinfonia de Paris, mas naquele ano ainda havia outra obra-prima na disputa, Uma Rua Chamada Pecado, ficava difícil decidir então).[/quote']

 

Acho que o musical de Minnelli mereceu somente os Oscars de Figurino, Direção de Arte e Fotografia. O resto eu daria para Uma Rua Chamada Pecado.

 

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GILBERT GRAPE - APRENDIZ DE SONHADOR - 8/10 - É um drama de rara beleza melancólica. É sobre níveis de desapego, a transição da adolescência para a vida adulta, de tudo aquilo que devemos deixar pra trás para seguirmos em frente a partir da narrativa de uma família de desajustados procurando um sentido pra vida. Se peca por alguns diálogos expositivos já que algumas idéias deveriam ficar mais subentendidas em uma frágil necessidade de verbalizá-las, o diretor Lasse Hallström evita com competência a pieguice e o sentimentalismo barato, características que seriam raras até mesmo em sua própria filmografia com o passar dos anos. Boas atuações, inclusive de Johnny Depp na difícil missão de defender um personagem introspectivo e uma inesquecível performance de Leonardo DiCaprio, daquelas em que o ator é capaz de desaparecer a favor do personagem. Triste, porém belo em sua melancolia.

Thiago Lucio2011-08-29 11:30:36
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GILBERT GRAPE - APRENDIZ DE SONHADOR - 8/10 - É um drama de rara beleza melancólica. É sobre níveis de desapego, a transição da adolescência para a vida adulta, de tudo aquilo que devemos deixar pra trás para seguirmos em frente a partir da narrativa de uma família de desajustados procurando um sentido pra vida. Se peca por alguns diálogos expositivos já que algumas idéias deveriam ficar mais subentendidas em uma frágil necessidade de verbalizá-las, o diretor Lasse Hallström evita com competência a pieguice e o sentimentalismo barato, características que seriam raras até mesmo em sua própria filmografia com o passar dos anos. Boas atuações, inclusive de Johnny Depp na difícil missão de defender um personagem introspectivo e uma inesquecível performance de Leonardo DiCaprio, daquelas em que o ator é capaz de desaparecer a favor do personagem. Triste, porém belo em sua melancolia.

[/quote']

Copiando e colando meu comentário do FB aqui, porque Gilbert Grape merece elogios em todos os lugares possíveis.

 

É

uma história que atrai a pieguice, e a ausência dela também chamou a

minha atenção. A atuação de DiCaprio é a que mais se destaca, pelo papel

que ele pegou, e é uma das melhores dele. Uma daquelas transformações

nas quais os atores mais competentes

conseguem se colocar. Eu também gosto muito de Depp, com uma revolta

escondida embaixo de camadas de preocupações e obrigações envolvendo a

família, e sem saber como se desenterrar dali. Quando a gente olha pra

ele, vê o que Gilbert está passando...

Boas atuações, inclusive de Johnny Depp na difícil missão de defender um personagem introspectivo[/quote']

Um ator no nível de Depp quando interpreta um personagem introspectivo me deixa feliz.

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Também não gosto de Chicago. Acho enjoativo, repetitivo, estridente e insuportável em alguns momentos. Deve ser porque não gosto nem da Zeta Jones (uma vergonha o Oscar pra ela) muito menos da Zellweger (até é melhor atriz do que a senhora Douglas) e o filme é muito centrado principalmente nas duas. Enfim, O Pianista me tocou muito mais com uma história muito mais simples e humana. Pra mim o Chicago era totalmente desnecessário.

 

Assisti Sinfonia de Paris há uns dez anos (era adolescente ainda) e o filme nunca mais saiu da minha cabeça. Dá de vinte a zero no Chicago e em vários outros musicais. É lindo do começo ao fim. Sou suspeito pra falar do filme porque sou fã mesmo. Mas acho que os três (ele, Um Lugar... e Uma Rua....) estão em pé de igualdade.
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UMA COISA NOVA: AS SURPRESAS DO CORAÇÃO - 4/10 - Difícil acreditar que produções como esta ainda sejam necessárias. Apostando em um tom de comédia romântica é um filme que aborda o tema do preconceito racial a partir da visão preconceituosa dos negros com relação à discriminação racial que sofrem e/ou sofreram, o tal do "imposto por ser negro" como chega a ser mencionado várias e várias vezes. Kenya (Sanaa Lathan) é uma solteirona, mas bem-sucedida contadora que por influência da família e das amigas deseja encontrar um pretendente negro, afinal raças não podem se misturar. Quando ela conhece Brian (Simon Baker, o protagonista de "The Mentalist"), um paisagista branco, ela se apaixona, mas ele tem o pecado de ter nascido com uma cor diferente, mais clara, o que é inaceitável. Sim, as situações que são exploradas para reforçar esse preconceito são retratadas em todas as esferas da vida da personagem, das formas menos sutis possíveis, chegando ao ponto de Brian após a sua 1ª noite de amor com Kenya "descobrir" que ela usa aplique de cabelo liso, pedindo para que ela fique com seu cabelo natural e outros tipos de bobagens e/ou sequências constrangedoras de preconceito dos negros contra si mesmos. Seria um tipo de filme desprezível se o casal de protagonistas Sanaa Lathan e Simon Baker não fossem atores tão carismáticos, mesmo que a personagem dela se esforce pra ser detestada pela sua lógica distorcida ou que ele aceite tão facilmente esse estereótipo do preconceito. É aquele tipo de casal que desperta simpatia do espectador, mas que se esforça para não ficar junto, felizmente o final é previsível e feliz justamente por desqualificar e desmoralizar tudo o que foi visto anteriormente.Thiago Lucio2011-08-29 17:59:18
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UMA COISA NOVA: AS SURPRESAS DO CORAÇÃO - 4/10 - Difícil acreditar que produções como esta ainda sejam necessárias. Apostando em um tom de comédia romântica é um filme que aborda o tema do preconceito racial a partir da visão preconceituosa dos negros com relação à discriminação racial que sofrem e/ou sofreram, o tal do "imposto por ser negro" como chega a ser mencionado várias e várias vezes. Kenya (Sanaa Lathan) é uma solteirona, mas bem-sucedida contadora que por influência da família e das amigas deseja encontrar um pretendente negro, afinal raças não podem se misturar. Quando ela conhece Brian (Simon Baker, o protagonista de "The Mentalist"), um paisagista branco, ela se apaixona, mas ele tem o pecado de ter nascido com uma cor diferente, mais clara, o que é inaceitável. Sim, as situações que são exploradas para reforçar esse preconceito são retratadas em todas as esferas da vida da personagem, das formas menos sutis possíveis, chegando ao ponto de Brian após a sua 1ª noite de amor com Kenya "descobrir" que ela usa aplique de cabelo liso, pedindo para que ela fique com seu cabelo natural e outros tipos de bobagens e/ou sequências constrangedoras de preconceito dos negros contra si mesmos. Seria um tipo de filme desprezível se o casal de protagonistas Sanaa Lathan e Simon Baker não fossem atores tão carismáticos, mesmo que a personagem dela se esforce pra ser detestada pela sua lógica distorcida ou que ele aceite tão facilmente esse estereótipo do preconceito. É aquele tipo de casal que desperta simpatia do espectador, mas que se esforça para não ficar junto, felizmente o final é previsível e feliz justamente por desqualificar e desmoralizar tudo o que foi visto anteriormente.[/quote']

Eu fiquei com raiva dela vendo o trailer.

 

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É Lucyfer, não há como não sentir raiva de uma personagem com uma lógica tão distorcida... mas honestamente já vi piores. Recentemente vi um filme em que, resumidamente, a mulher decidiu não retomar a relação com seu ex-marido e amor da sua vida porque ela havia se tornado cristã e ele era "do mundo". Com esta eu fiquei com muito, mais muito mais raiva... rsrsrs Thiago Lucio2011-08-29 20:39:23
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