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Filmes sobre pessoas que estão beirando a morte...

O Tempo que Resta (Le temps qui reste, François Ozon, França, 2005) 2/5

A maior parte do filme é muito clara e enfatiza cores brilhantes. O efeito é bonito, mas é alegre e não combina com a história. As cores quentes ou mortas, predominantes em algumas cenas, funcionam melhor. Romain é um homem jovem e que está bem na vida, até descobrir que não vai viver além de 12 meses. E o que fazer quando ficamos sabendo que nosso futuro foi drasticamente reduzido? O trabalho do ator poderia ser superior, mas ele consegue, sem excessos, expressar tristeza. Os poucos flashbacks da infância, que acontecem com naturalidade e sem melodrama, também ajudam. O problema é faltar na direção algo que teria criado um apego ao personagem, realçado a dor da perda futura e formado o desejo de vê-lo sobreviver. Não deixa de ser um filme triste, mas é de uma tristeza quase indiferente, sem nos dizer que a vida dele não vale nada e que, portanto, nada irá se perder.

Eu ADORO O Tempo Que Resta, aliás como tudo que vejo do Ozon!!! É triste mesmo, um tanto pessimista e indiferente sim, concordo. Mas o Ozon extrai justamente daí a lição do filme. Pra mim, mostrou que a consciência de finitude tem que nos levar a viver a vida do modo mais simples e afetuoso o possível. Fazer com que valha alguma coisa pra não ter que se redimir apenas quando ela já não valer mais nada, como é o caso do Romain. Sei lá, me tocou bastante e me soou como alerta em vários aspectos. E o Poupaud é o máximo!!!
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RESIDENT EVIL 4: RECOMEÇO - 4/10 - O começo é animador. O roteirista e diretor Paul W. S. Anderson busca "amarrar" as pontas soltas deixadas ao final do segundo e terceiro filme, não que necessariamente tudo faça sentido (como é que a Alice do 3º filme se "misturou" aos seus clones sugeridos ao final do 2º filme?), mas que resultou em uma eficiente sequência de abertura e um ritmo ágil para desenvolver a "nova" trama. Quando o cenário se mostrava livre e fresco para que ele levasse a franquia à frente eis que ele se "prende" e prende um grupo de personagens a um determinado local físico, idéia repetida a exaustão em todos os filmes anteriores e mais de uma vez. E a partir daí inicia-se a contagem de um coadjuvante insignificante morto a cada 10 minutos com um efeito de ação levemente interessante aqui e ali até que se chegue ao seu frustrante clímax ambientando no maior navio porta-avião do mundo (só pode ser) onde simplesmente chega-se a sensação de que a tal trama relacionada à Alice e a Umbrella praticamente não se alterou, permanecendo no mesmo estágio alcançado ao final do segundo filme. Mila Jovovich foi feita para este tipo de papel, a sutileza no casting é tamanha que chamaram Wentworth Miller (protagonista de "Prision Break) para interpretar o personagem que sabe como fugir do prédio em que estão isolados (quem iria questionar?) e a bela e sexy Ali Larter não tem muito espaço para usar seus atributos. Me arrisco a dizer que esta franquia está pra lá de morta, só esqueceram de enterrar.

 

TOP "RESIDENT EVIL":

 

RESIDENT EVIL: O HÓSPEDE MALDITO - 3/10

RESIDENT EVIL 2: APOCALIPSE - 6/10

RESIDENT EVIL 3: A EXTINÇÃO - 2/10

RESIDENT EVIL 4: RECOMEÇO - 4/10
Thiago Lucio2011-09-05 09:41:54
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Star Wars Episódio IV - Uma Nova Esperança (Star Wars' date=' Dir.: George Lucas, 1977) 4/4

 

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Star Wars Episódio V - O Império Contra Ataca (Star Wars Episode V The Empire Strikes Back, Dir.: Irvin Kershner, 1980) 4/4

 

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Versões Originais de Cinema.05
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Onde?

 

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RESIDENT EVIL 4: RECOMEÇO - 4/10 -

 

 

 

O começo é animador. O roteirista e diretor Paul W. S. Anderson busca "amarrar" as pontas soltas deixadas ao final do segundo e terceiro filme' date=' não que necessariamente tudo faça sentido (como é que a Alice do 3º filme se "misturou" aos seus clones sugeridos ao final do 2º filme?), mas que resultou em uma eficiente sequência de abertura e um ritmo ágil para desenvolver a "nova" trama. Quando o cenário se mostrava livre e fresco para que ele levasse a franquia à frente eis que ele se "prende" e prende um grupo de personagens a um determinado local físico, idéia repetida a exaustão em todos os filmes anteriores e mais de uma vez. E a partir daí inicia-se a contagem de um coadjuvante insignificante morto a cada 10 minutos com um efeito de ação levemente interessante aqui e ali até que se chegue ao seu frustrante clímax ambientando no maior navio porta-avião do mundo (só pode ser) onde simplesmente chega-se a sensação de que a tal trama relacionada à Alice e a Umbrella praticamente não se alterou, permanecendo no mesmo estágio alcançado ao final do segundo filme. Mila Jovovich foi feita para este tipo de papel, a sutileza no casting é tamanha que chamaram Wentworth Miller (protagonista de "Prision Break) para interpretar o personagem que sabe como fugir do prédio em que estão isolados (quem iria questionar?) e a bela e sexy Ali Larter não tem muito espaço para usar seus atributos. Me arrisco a dizer que esta franquia está pra lá de morta, só esqueceram de enterrar.

 

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Turum tum tss

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NEBLINA E SOMBRAS

 

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Com fotografia P&B, iluminação e cenografia que evocam o Expressionismo Alemão - particularmente na abertura sem diálogos -, Woody Allen concebeu uma comédia mesclada com suspense e humor negro cujo propósito do enredo é difícil de vislumbrar quanto o assassino camuflado pela espessa névoa a tomar as ruas lúgubres e desertas da cidade inominada durante uma noite.

 

Estaria o autor tecendo uma ambiciosa metáfora sobre a natureza ilusória do cinema, ou algo relacionado ao temor da morte? Opto por deixar as respostas a críticos/ensaístas/pensadores. Limito-me a notar que este é o trabalho mais estranho de Allen, ao mesmo tempo servindo de resposta àqueles que o acusam de não ousar com a mise-en-scène, mas frustrando quem nunca duvidou de seu talento nesse campo.

 

Vale pelas poucas passagens de tensão - a melhor delas liderada por Donald Pleasance como um legista, com falas que (inadvertidamente?) evocam o Dr. Loomis da série Halloween - e pelo elenco estelar (Farrow, Foster, Tomlin, Bates, Malkovich, Madonna).

 

***/*****

 

 

 

Cremildo2011-09-06 10:35:47

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Doc West 2009

 

 

 

Depois de décadas, e talvez cansado de viver um padre em Don Matteo, finalmente vemos Terence Hill voltando dos antigos Western Spaguetti que o marcaram e o colocaram na fama, alguns junto com a sua sombra de inumeros filmes que nos divertiram o Bud Spencer que vemos hoje numa entrevista no youtube bem idoso amassando uma maça, mostrando que o veio ainda tem força.

 

 

 

Mas enfim, neste filme de faroeste, vemos um Terence Hill solo, num filme tranquilo longe dos seus grandes filmes do passado, sem aquela comédia tipica de alguns deles, grandes filmes que impediram o ator de voltar ao faroeste, provavelmente é por isso que o Clint nunca mais voltou ao faroeste.

 

 

 

Aqui ele é um individuo que tem por trás um trauma de ter perdido uma vida nas suas mãos, abandonando a profissão de médico, cavalgando por ai, reunindo dinheiro para alimentar a boca de um órfão, resultado de tal erro médico, voltamos a ver-lo com suas habilidades em uma mesa de poker, ele também se mostra ser um pistoleiro, tendo em mãos ajudar um povoado ou não, foi filmado nos mesmos ranchos de "Bonanza" e do filme "Lucky Luke"

 

 

 

Este filme não é único que ele fez na sua volta ao gênero, ele fez uma continuação com o filme Triggerman (2009).

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A Geisha (Gion bayashi, Kenji Mizoguchi, Japão, 1953) 3/5

 

É interessante observar os traços culturais daquela sociedade, como a gola do quimono e a maquiagem valorizando a nuca e uma pequena parte das costas, de acordo com o padrão de beleza, ou o hábito de mudar o nome da moça quando ela começa a trabalhar. O filme não é colorido, então não podemos admirar inteiramente a aparência das gueixas, com seus quimonos sofisticados, seus penteados cheios de adornos e sua maquiagem do tipo “boneca de porcelana”. Mas o preto e branco faz sentido, mesmo que não tenha sido uma opção artística, pois o filme mostra que por trás da beleza das moças e da animação das festas, a vida delas é cinza e não corresponde ao ideal lisonjeiro sobre o que elas representam para a cultura do país. Duas gueixas enfrentam o interesse indesejado dos homens e a pressão para que façam mais do que a profissão oficialmente exige. Dançar, cantar e conversar animando reuniões, que é o trabalho delas, acaba não sendo suficiente, por mais que se esforcem para resistir. 

 

 

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Filmes do fim de semana:

 

 

 

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As Diabólicas (Les diaboliques, 1955) - bom, mas irregular. Tem um começo fantástico, mas o desenvolvimento sacrifica um pouco da narrativa com o intuito de construir o final, que é muito bom. Exceto pela última cena, que é um twist amador e tolo.

 

 

 

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Fat Girl (À ma soeur!, 2001) - acima da média, recomendado, mas tem algumas falhas por tentar ser social em excesso. Mais comentários no tópico Festival CeC de Cinema Francês.

 

 

 

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Serpentes à Bordo (Snakes on a Plane, 2006) - tem a grande vantagem de não se levar a sério, não passa de uma espécie de homenagem ao cinema B, com a estranha presença de Samuel L. Jackson. O interessante é que o filme chega a ser bem interessante antes de as tais serpentes entrarem em ação. Os personagens são tão WTF que é possível gostar deles. Depois, vira um festival de clichês, mas é possível se divertir. Não é um filme para rever, por outro lado.

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Star Wars Episódio IV - Uma Nova Esperança (Star Wars' date=' Dir.: George Lucas, 1977) 4/4

 

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Star Wars Episódio V - O Império Contra Ataca (Star Wars Episode V The Empire Strikes Back, Dir.: Irvin Kershner, 1980) 4/4

 

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Versões Originais de Cinema.05
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Onde?

 

Em DVD mesmo, que foram lançados há um tempo. Achei esses 2 por 9,90 no Extra (Pena que não tinha o Retorno de Jedi também).
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Ventre
Curiosa e ousada ficção-cientifica-retrô (ou seria drama futurista intimista?) q guarda ecos de “A Ilha” com a sensibilidade de “Não Me Abandone Jamais” . Na trama, a belezura Eva Green perde seu gde amor de infancia num acidente e decide dar vida a um clone do finado, usando seu próprio ventre pra gestação pra então criá-lo como “filho-alma-gêmea”. É incesto artificial. Mas isso não sera nada facil numa sociedade preconceituosa com “copias”, ou ainda mais qdo seu filho se apaixona por outra pessoa (e não ela). O filme no fundo é uma estória de amor crua e bela q discute de forma seria as questões ético-morais da clonagem humana sob o pto de vários ptos de vista, eventualmente dando brecha sutil por incesto, a falta de identidade e o erotismo, mas sem nunca cair na vulgaridade. Fotografia maravilhosa q destaca tons cinzas e ocres da praia destoam do resto, assim como a ausência total de trilha sonora. Francamente, acho esta a melhor interpretação da Green, ao lado do seu par, Matt Smitt, q faz o amado/filho. Otimo filme q peca apenas pelo ritmo, q carece de momentos dramáticos q os sustentem. Ainda assim vale uma olhada, pois apesar dos porens a pelicula esta longe de ser copia de qq outro já batido por abordar um tema tão delicado como esse. 9/10

 

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RESIDENT EVIL 4: RECOMEÇO - 4/10 - O começo é animador. O roteirista e diretor Paul W. S. Anderson busca "amarrar" as pontas soltas deixadas ao final do segundo e terceiro filme, não que necessariamente tudo faça sentido (como é que a Alice do 3º filme se "misturou" aos seus clones sugeridos ao final do 2º filme?), mas que resultou em uma eficiente sequência de abertura e um ritmo ágil para desenvolver a "nova" trama. Quando o cenário se mostrava livre e fresco para que ele levasse a franquia à frente eis que ele se "prende" e prende um grupo de personagens a um determinado local físico, idéia repetida a exaustão em todos os filmes anteriores e mais de uma vez. E a partir daí inicia-se a contagem de um coadjuvante insignificante morto a cada 10 minutos com um efeito de ação levemente interessante aqui e ali até que se chegue ao seu frustrante clímax ambientando no maior navio porta-avião do mundo (só pode ser) onde simplesmente chega-se a sensação de que a tal trama relacionada à Alice e a Umbrella praticamente não se alterou, permanecendo no mesmo estágio alcançado ao final do segundo filme. Mila Jovovich foi feita para este tipo de papel, a sutileza no casting é tamanha que chamaram Wentworth Miller (protagonista de "Prision Break) para interpretar o personagem que sabe como fugir do prédio em que estão isolados (quem iria questionar?) e a bela e sexy Ali Larter não tem muito espaço para usar seus atributos. Me arrisco a dizer que esta franquia está pra lá de morta, só esqueceram de enterrar.

 

TOP "RESIDENT EVIL":

 

RESIDENT EVIL: O HÓSPEDE MALDITO - 3/10

RESIDENT EVIL 2: APOCALIPSE - 6/10

RESIDENT EVIL 3: A EXTINÇÃO - 2/10

RESIDENT EVIL 4: RECOMEÇO - 4/10
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Franquia zumbi mesmo 06

 

Acredito que não cheguei a assistir nenhum dos três primeiros inteiros, sempre pegava do meio para frente ou parava de assisitir antes de acabar(Como gosto do jogo, fui assisitir o primeiro no cinema, mas fui acompanhado e acabei não assistindo nada 06). Do quarto filme nunca vi nenhum trecho.
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Revisto AVATAR

 

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Quando o fuzileiro naval paraplégico Jake Sully abre os olhos, na pele de seu ágil avatar, ele percebe que reconquistou sua liberdade física. Para ele, o cotidiano com seu corpo paralisado é um sonho ruim, e as aventuras/missões no ambiente hostil de Pandora com o corpanzil alienígena, uma realidade arriscada, porém liberadora. Não demora para ele se apaixonar pela floresta, pelos Na'vi, por Neytiri.

 

Também fiquei maravilhado com o ecossistema da lua e o respeito do povo Omaticaya pelo ambiente que os cerca. "Eu vejo você", eles dizem, até para a caça abatida, no sentido que eles a sentem. A espiritualidade dos azuis é proveniente da natureza. As raízes das árvores se comunicam entre si, as memórias dos falecidos permanecem impressas numa vegetação especial, as espécies podem se conectar física e mentalmente, a energia sempre flui, tudo é interligado.

 

A 'mensagem' ambientalista de Cameron toca mais a fundo que a transparente metáfora sobre a política externa estadunidense na Guerra do Iraque (unobtanium = petróleo, e.t. = estrangeiros, etc).

 

****/*****  

 

 

 

 

Cremildo2011-09-06 12:31:55

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Revisto AVATAR

 

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Também fiquei maravilhado com o ecossistema da lua e o respeito do povo Omaticaya pelo ambiente que os cerca. "Eu vejo você", eles dizem, até para a caça abatida, no sentido que eles a sentem.

A espiritualidade dos azuis é proveniente da natureza. As raízes das árvores se comunicam entre si, as memórias dos falecidos permanecem impressas numa vegetação especial, as espécies podem se conectar física e mentalmente, a energia sempre flui, tudo é interligado.

 

Sou apaixonado por esse filme e por toda essa filosofia que o Cremildo citou. Sensacional o modo como o Cameron criou todo esse universo. Tá certo que o roteiro é basicão, sem nada de novo: bons (defensores da natureza) x maus (detratores dela). Mas essa relação das pessoas com o lugar em que elas moram, Jesus!!!!! Arrepiou até onde não tinha como hehehe....Lembro que saí do cinema com vontade de catar um avatar e levar pra casa!

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 Earthlings (Terráqueos) - um fiar imagético sem fim e detalhado das coisas mais horrendas e deprimentes que nós, seres humanos, somos capazes de inflingir à animais para, acreditem, simplesmente subsistirmos, vestirmos, divertir-nos e para termos "saúde"...

 

 Fazia tempo que um filme não me deixava tão triste e envergonhado por fazer parte da espécie humana.    

 

 

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Revisto BEM-AMADA

 

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Alguma outra vez, antes ou depois, uma grande produção (orçamento de 80 milhões) abordou as chagas da escravidão negreira nos Estados Unidos de forma tão dolorosa e sem concessões? Não. Longo, pesado, atuado e dirgido com maestria, Bem-Amada naufragou nas bilheterias por representar um desafio às grandes plateias, não por ser ruim.

 

Por outro lado, esta história de fantasma há de ser das mais heterodoxas já filmadas, dados o seu pano de fundo histórico e os eventos que acionam as manifestações sobrenaturais. Em vez de sustos ou calafrios, Jonathan Demme atinge o público com uma tristeza profunda.

 

Beloved (Thandie Newton) ressurge dos mortos como a personificação do sofrimento e do sacrifício de sua mãe Sethe (Oprah Winfrey), um legado distorcido, irracional e monstruoso das barbaridades desumanas motivadas pela exploração violenta de um pelo outro.

 

****/*****

 

 

 

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DIZEM POR AÍ - 8.5/10 - "Dizem Por Aí" é uma comédia romântica muito bem equilibrada que conta com personagens carismáticos e complexos em uma narrativa que aborda temas maduros e complexos com sutileza, competência e bom humor. O diretor Rob Reiner e o roteirista Ted Griffin fazem um excelente trabalho já que através de uma narrativa aparentemente de apelo limitado, conseguem extrair um apelo cômico, dramático e universal que se mantém ao longo de todo o filme que acompanha a indecisa Sarah (Aniston) que prestes a se casar com o boa-praça Jeff (Mark Rufalo) descobre através da sua avó Katharine (Shirley MacLaine) que ela pode ser filha não do seu pai (Richard Jenkis), mas sim de um "affair" que sua mãe teve com o conquistador Beau Burroughs (Kevin Costner). A narrativa consegue ser leve e apropriada mesmo quando aposta em direções espinhosas (como a sugestão de romance entre pai e filha), mas a grande base de sustentação e de qualidade do filme reside na maturidade com que os personagens são registrados naquele momento da vida onde decisões importantes precisam ser tomadas, mas cujas dúvidas são perfeitamente naturais no processo. Todo o elenco está fantástico, todos dignos de menção. Simpático, suave, leve, despretencioso e extremamente cativante.  Thiago Lucio2011-09-07 19:35:05
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Minha Versão do Amor. Comédia dramática que conta com o carisma e o talento do Paul Giamatti pra percorrer a vida de Barney em todas as suas perfeitas imperfeições. Acerta mais do que erra pincipalmente quando se foca na personalidade esfuziante, passional e apaixonante de um ser humano tão errático quanto qualquer um de nós. O final é comovente. 7,5/10

 

Presságio. Começou de modo promissor, com uma premissa relacionada a catástrofes mundiais juntamente ao fim do mundo, e poderia realmente ter sido algo decente se o tal do Proyas não tivesse escorregado na casca da banana e batido com a cabeça antes de terminar o filme. Além disso, tá dose de aguentar a cara de "I'm froze in the past" do Nicholas Cage. A nota 5,0 vai pros 40 minutos iniciais.

 

Assalto ao Banco Central. Tem personagens demais, histórias paralelas desnecessárias ao não acrescentarem nada á central, uma trilha sonora insuportável e um erro na escolha do Eriberto Leão como "protagonista". A história por si só é boa (isso não é mérito do roteiro), a montagem é dinâmica (tenta imitar o chatinho do Plano Perfeito) e o restante dos atores (tirando a Hermila Guedes) é bem competente (o Cazarré, o Martinez, o Pereira e, principalmente, o Cortaz são o máximo). Valeu a diversão! 6,0/10
bs11ns2011-09-07 23:04:08
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Revisto A.I.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

 

air26.jpg

! SPOILERS !

Num futuro em que casais só podem ter filhos mediante licença governamental, a

limitação à humana necessidade de procriar e amar sua cria abre um nicho de

mercado para uma fabricante de robôs lucrar com mães e pais com afeto para dar,

mas sem um objeto para recebê-lo. Um mecha à imagem e semelhança de uma criança,

programado para simular um sentimento de amor incondicional para aquele que

disser sete palavras aleatórias preprogramadas enquanto pressiona sua nuca, é a solução? Qual nossa responsabilidade diante da concepção de brinquedinhos sencientes e autoconscientes? Os orgas – ou seja, nós – conseguiríamos retribuir?

 

Spielberg chega perto de solucionar

essa última indagação, sugerindo uma resposta afirmativa. No entanto, em meio aos

conflitos explorados no primeiro ato do filme, focado na família Swinton, é inserido

um elemento distraidor que resulta no abandono de David, o garoto artificial,

já ativado para adorar Monica, sua ‘mãe’, para sempre. Ele terá de enfrentar o

mundo, cheio de orgas odiadores de mechas, obcecado em encontrar a fada azul

e se tornar um menino real após ouvir a estória de Pinóquio, achando, assim, que será acolhido de volta ao lar, nos

braços carinhosos de Monica.

 

O que se segue é uma aventura

existencialista de sobrevivência e anseio filial que poderia ser descrita como

a tortura emocional de um infante, a qual será ambiguamente amenizada num desfecho que evidencia a envergadura temática do roteiro de Spielberg,

quando, 2000 anos depois, diante de mechas

hiper-avançados (cujas formas esguias evocam os aliens de Contatos Imediatos), únicos sobreviventes de uma nova era do gelo

que dizimou a humanidade, David e suas memórias surgem como o último lembrete de como um dia foram

os ‘pais’, criadores da vida artificial.

 

*****/*****

 

 

 

 

 

Cremildo2011-09-08 19:18:52

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vertov-camera.jpg

 

 

 

Um Homem com uma Câmera (Chelovek s kino-apparatom, 1929) - obra-prima de Dziga Vertov, é talvez o maior estudo da criação de um filme. Enquanto um cameraman filma uma cena, outro homem filma o cameraman. E isso tudo é mostrado à plateia de um cinema, que por sua vez é filmada também. Temos aqui um estudo de um dos dois principais pilares da criação cinematográfica: a captação de imagens. O outro pilar, a montagem, é estudado também, além de ser explorado na prática ao longo de toda a obra, com cenas sendo usadas e reutilizadas, primeiro sozinhas, depois em contexto, construindo gradativamente significado e mostrando ao espectador como um filme é feito. Uma das obras mais essenciais do cinema.

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vertov-camera.jpg

 

 

 

Um Homem com uma Câmera (Chelovek s kino-apparatom' date=' 1929) - obra-prima de Dziga Vertov, é talvez o maior estudo da criação de um filme. Enquanto um cameraman filma uma cena, outro homem filma o cameraman. E isso tudo é mostrado à plateia de um cinema, que por sua vez é filmada também. Temos aqui um estudo de um dos dois principais pilares da criação cinematográfica: a captação de imagens. O outro pilar, a montagem, é estudado também, além de ser explorado na prática ao longo de toda a obra, com cenas sendo usadas e reutilizadas, primeiro sozinhas, depois em contexto, construindo gradativamente significado e mostrando ao espectador como um filme é feito. Uma das obras mais essenciais do cinema.[/quote']

 

 

 

Este está na minha lista de filmes essenciais para assistir. E o comentário do Jack me instigou ainda mais...

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A Chave de Sarah

Ótimo drama francês q mistura “A Escolha de Sofia” com “Incêndios” , embora seja mais uma adaptação literária (q não li) q toca nos desdobramentos de um caso verídico e desconhecido do Holocausto: a deportação de judeus franceses pra campos de concentração. Amparada em duas linhas narrativas, acompanhamos a busca obsessiva de uma jornalista-investigativa em apurar os fatos ocorridos apenas pra descobrir q sua vida se cruza com a de uma família vitima desse triste acontecimento, mostrada em flashbacks. Kristin Scott Thomas está razoável como a jornalista, mas o destaque mesmo fica pra jovem Melusine Mayance, como a pequena Sarah, espécie de “Anne Frank galesa”. Um filme decente e feito com poucos recursos q descortina um novo viés pra um tema tão batido qto delicado. 9,5/10


 

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Revi ontem Manderlay e, definitivamente, não me identifico com o universo do Von Trier. Ok, a temática é interessante, aqui é mais bem desenvolvida do que em Dogville, por exemplo, e é até menos forte do que esse. Mas porque o Von Trier insiste em ter esse lado péssimo de ver as coisas? Trata da questão da intolerância racial e social, vinda de personagens que não têm a menor ética, caráter ou humanidade e sempre reagem com violência (física, psicológica, emocional) a todos que os confrontam, com mais violência e falta de caráter ainda. Pra que???

 

Os negros são reativos, combativos e maquiavélicos (uma personagem negra fala isso a certa altura) a ponto de armarem um plano de vingança. Ou seja, a mensagem de Von Trier, mais uma vez, remete ao lado ruim de tudo sem que haja a menor possibilidade das pessoas aprenderem com aquilo. Meu, então pra que a gente continua vivendo???

 

Mostra a podridão humana e diz pra vc agir sendo ainda mais podre se quiser se defender???? Como assim???? No Dogville é a mesma coisa, no Melancolia idem e no Anticristo igualzinho (se bem que esse é o que mais gosto pela modo como ele expôs os personagens e pelas atuações). Meu, tô cansando já! Quero só ver Breaking The Waves. Se for essa mesma caca eu desisto!!!

 

Acredito na vida! Amo viver! Já sei que a maioria das pessoas são ruins, podres e que fazem o que podem pra se aproveitar. Não preciso do Von Trier pra ficar me dizendo que nada é bom e a tendência é piorar. Ele não deve ter sido amado de verdade. Não sabe o que é isso! Por isso tem essa visão medíocre da vida! E eu tô cheio dele! 5,5/10
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