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ALÉM DA VIDA

 

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É o estilo Clint de narrar uma estória, de criar imagens, de iluminá-las, de cadenciar eventos, de mergulhar na humanidade de seus personagens. Ou seja, com serenidade.

 

Além da Vida pode fazer alguns torcerem o nariz com seus elementos fantásticos, como visões psíquicas e experiências de quase-morte. Para os céticos, fica uma dica: desarmar-se, pois o roteiro de Peter Morgan não pretende ser um libelo pró-sobrenatural que faça o espectador mudar seu posicionamento a respeito do assunto ou forçar goela abaixo uma tese persuasiva. O teor enfatizado é outro, terreno, um problema enfrentado por gente comum, cotidianamente: aceitação.

 

Matt Damon, Cécile de France e Frankie McLaren precisam assimilar verdades que estão barrando o pleno desenvolvimento de sua felicidade, seja a própria mediunidade (é uma bênção ou uma maldição?), o legado deixado por eventos extremos (e transformativos) ou a morte de um ente próximo (e a solidão resultante da perda). Rearranjos internos.

 

Com calma, cativando aos poucos, por meio de uma abordagem low key, sendo impactante apenas nos momentos necessários, Eastwood desata esses nós, impressiona e comove.

 

A- 

 

 

 

Cremildo2011-10-17 10:59:09

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Como Esquecer. Tem momentos parecidos com A Single Man e os conflitos abordados me lembraram de metade do que Do Começo ao Fim poderia ter sido e não foi. Metade justamente porque não é tudo no filme que funciona e uma das coisas que mais me irritaram foi a intelectualóide e desnecessária narração em off. Aquele texto poderia simplesmente ter sumido e as cenas onde a potagonista aparece sozinha poderiam ser permeadas por trilha ou silêncio (como faz brilhantemente a Coppola no Encontros e Desencontros)' date=' uma vez que o filme também aborda solidão e desencontro.

 

A parte que funciona é a que mostra o sofrimento e a dor que atinge a vida da protagonista (embora hajam subtramas que também falam sobre a dor, os personagens que as representam - interpretados por uma Natalia Lage no máximo esforçada e por um Murilo Rosa apenas interessante - acabam servindo apenas pra potencializar o drama da personagem principal). É pela interpretação natural e corajosa de Ana Paula Arósio, por sinal, que esse drama consegue despertar um pouco de simpatia pois a personagem, retratada como uma mulher amarga, solitária, distante e fria, poderia facilmente cair na pieguice e despertar mais repulsa do que compaixão. Mas Arósio constroi uma atuação delicada, intimista, cheia de minimalismos e nuances que fazem vc torcer pra ela sair daquela tristeza toda.

 

Bianca Comparato passa pela vida da professora como um tufão que quer desenterrar uma bolha de aço. Mal colocada, acaba perdendo a função e mais perturba do que agrada. A artista plástica que dará novas cores á vida da protagonista cumpre sua função diretinho, ajudada pela beleza e talento de Arieta Corrêa.

 

O filme não é ruim. Só poderia ter aproveitado melhor seu roteiro, que acaba se resolvendo de forma um tanto aguada e rasa. Faltou acreditar mais na força dessa estória, que tem na bela composição de Arósio (surpresa pra mim, confesso) seu maior trunfo. 6,0/10
[/quote']

Depois de ler a parte sobre a narração, eu me vi odiando Como Esquecer.

 

Aproveitando a oportunidade... Do Começo ao Fim eu achei razoavelmente bom quando assisti, mas algumas vezes o efeito muda com o tempo, mesmo sem que eu tenha revisto, e hoje eu tenho ódio do filme.

 

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Uma Noite Mais Que Louca
Quem curte filmes oitentistas' date=' isto é, q tenham a década de oitenta como pano de fundo assista a deliciosa comédia romantica “Take Me Home Tonight”.. Produção recente q foi mal nas bilheterias ianques e foi direto pras locadoras. Ainda bem. Com um pezinho na trama de Alta Fideldade (so q passada numa locadora) está matinezinha é tão inofensiva como agradável, do mesmo naipe de "The Wedding Singer", "Romy & Michelle" e do recente "Hot Tub Machine".. A trilha sonora então, maravilhosamente nostalgica: Duran Duran, The Buggles, Yazoo, Kim Carnes, Men Without Hats, Whang Chung, The Cure e Human League, entre outros.. Baixando imediatamente! 9/10

 

PS:  Veja o clipe da trilha sonora e repare nas trocentas referencias a varios classicos dos 80.. Rambo, Ghostbusters, Harry & Sally, Iluminado, entre trocentos outros.. Atente pro Michael Bieh durante a parodia do Terminator..06

 

 [/quote']
O vídeo é uma obra-prima! Que coisa mais linda. Os filmes da minha adolescência. emorike

 

 

relacao de tds os filmes homenageados no clipe...0216

 

Say Anything, Dirty Dancing, Ghostbusters, Weird Science, Ghost, Sixteen Candles, Pee Wee's Playhouse, Karate Kid, E.T., SW, When Harry Met Sally, Poltergeist, Top Gun, Splash, Teen Wolf, Back to the Future, Risky Buisness, Indiana Jones, Ferris Bullers Day Off, The Shining, Weekend at Bernie's, Fast Times, Rambo, Big, Cocktail, Flashdance, Freddy vs Jason, Can't Buy Me Love, Twins, Caddyshack, Terminator, Norma Rae, Little Shop of Horrors, Blues Brothers, and The Breakfast Club. Missing 2!
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Maîtresse - Barbet Schroeder, França, 1975

 

Homem conhece uma dominatrix, fica fascinado por ela e os dois começam a namorar. Com ele, ao contrário do que acontece quando está com os clientes, ela não pode ser totalmente dominante, embora também não seja submissa. E ele é ao mesmo tempo atraído e repelido por quem ela é e pela vida que ela leva. Não são elementos bem explorados. É quase como se o diretor tivesse concluído que o aspecto sexual, por si só, tornaria atraente o desenrolar da história. É o mesmo problema das cenas que mostram o trabalho da dominatrix. A violência não é perturbadora, não é nada, é só uma exibição pornográfica vazia. Nem escancarando a bizarrice em cenas explícitas, Maîtresse consegue ser tão provocativo quanto parece.

Lucyfer2011-10-17 19:39:35

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drumeline.jpg

 

 

 

Drumline 2002

 

Filme diferente de qualquer coisa que já tenha visto, diferente porque envolve competição de bandas de marcha americana, envolve música com baterias, tambores, trompetes e coreografias.

 

 

 

Devon que é feito pelo ator Nick Cannon hoje marido da Mariah Carey, interpreta um aluno cheio de si, egocêntrico, porém baterista nato e com grande talento acima da média, entra para uma universidade de Atalanta, uma universidade que parece em sua maioria uma universidade tradicionalmente para alunos negros, numa universidade que tem a tradição de bandas de marcha americana, conhece então uma aluna que quer seguir a dança interpretada pela bela atriz morena do momento Zoe Saldana (Colombiana, Avatar, Star Trek, The Losers) que para mim é a sucessora da atriz Thandie Newton, continuando, Devon tem seus altos e baixos, porém nada o fez e faz entrar num mundo negativo da vida (que é isso que compensa um pouco todo aquele egocentrismo), mesmo com o pai ausente e criado apenas pelo amor da mãe, então descobrem nessa universidade que ele pode ser uma fraude que não vou mencionar para não estragar para quem vai assistir, com a chance de entrar numa Universidade mais conceituada, acaba optando pelo melhor caminho.

 

 

 

O filme tem interpretações medianas, achei o filme mais ou menos, porém pelo lado da musica, para quem gosta de batuque e do Olodum (risos) é uma boa, fora a beleza da Zoe nas suas danças e coreografias que acompanham o ritmo das bandas de marcha, apesar de que se viu visivelmente nervosa nas suas interpretações, o mesmo para o protagonista.

 

 

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FLASHDANCE - EM RITMO DE EMBALO

Intere
ssante... Não vivi este fenômeno de bilheteria dos anos 80, já conhecia as músicas, por óbvio, mas, enquanto assisti a ele, senti como se estivesse experienciando um clássico pop nostálgico.

O enredo é previsível, batido e superficial: pobre garota trabalha como soldadora de dia e dançarina de bar à noite. Ela ama a dança e, em meio a complicações amorosas, busca realizar o sonho de ser admitida numa escola de balé.

Se o filme acaba pecando por sua mínima densidade dramática, ele compensa o espectador com uma energia cinética hipnotizante nas sequências musicais, filmadas, iluminadas e editadas com o intuito de causar o máximo de excitação sensorial. Funciona - a vontade é levantar da poltrona e chacoalhar o esqueleto junto de Jennifer Beals (que atuação de garra!).

E a trilha? Flashdance... What a Feeling e Maniac, dentre outras... Dispensa comentários, espero.

****/*****

[/quote']

 

Até gosto bem do Flashdance (até mais que Embalos de Sábado à noite e Footloose), mas chocoalhar o esqueleto com a Jennifer Beals nem dá, porque ela ia no banheiro toda vez que a personagem dela ia dançar, então colocaram uma dublê pra fazer as cenas. Nem acho problema nisso mas é que não conseguiram disfarçar muito bem, dá pra ver que não é ela na maioria das vezes e isso me brocha um pouco em relação ao filme.

 

Poderiam ter colocar uma atriz que realmente dançasse, ou que treinassem ela pra fazer as cenas (não é nenhuma coisa muito difícil aquilo ali, acho que ela poderia fazer, se a produção gastassem um pouco de dinheiro e tempo com as aulas de dança pra ela)
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esse filme o q influenciou mta menininha da epoca a colocar maiô, colant e meia calça pra sair dancando por ai nao ta no gibi! minha irma foi uma delas..06 naquela epoca nao existia ginastica aerobica..mas apos esse filme surgiram trocentas aulas de um tal de jazz...

depois foi a vez de Rocky 3 colocar mto adolescente pra correr e marombar por ai... como eu..0806
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Isso é uma coisa que fez Matrix ser Matrix, enquanto o Reeves e todo o elenco ficavam meses treinando artes marciais, um filme com este pelo jeito pode ser jogado no lixo, se é isso mesmo que você falou, mas não dá para falar nada já que a Portman ganhou Oscar graças a sua duble bem parecida provavelmente e ao diretor que soube esconder essas coisas...

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A atuação de Portman em Cisne Negro é uma das melhores da carreira dela' date=' e não é por causa do balé. O uso da dublê foi indispensável e não é nenhum demérito, já que ninguém aprende a ser bailarino e dançar O Lago dos Cisnes em semanas ou meses.

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Concordo e já vi muitas pessoas usando o discurso da dublê do balé para reduzir o trabalho da atriz como se a atuação dela se bastasse nisso.

 

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CAPITÃO AMÉRICA - 7.5/10 - Se eu posso encontrar algum grande defeito neste filme é o de que ele é corriqueiro, dá aquela sensação de que o filme foi feito com um pouco de pressa ou foi picotado/acelerado na mesa de edição para se tornar mais ágil e dinâmico, embora ainda seja relativamente longo, mas confesso que me surpreendi e positivamente. Chris Evans deixa o "Tocha Humana" pra trás e encarna um herói simpático, carismático, dotado de personalidade e que não deixa de transparecer em nenhum momento seu lado humano, algo fundamental para que possamos acompanhar a sua jornada. O roteiro segue aquela esquete de apresentação de personagem com começo, meio e fim bastante definidos, sendo que em termos de ação a narrativa se resume a meros ataques dos soldados sendo liderados pelo Capitão que se não resulta em uma grande cena, pelo menos gera uma sequência de ações curtas, porém eficientes. O vilão de Hugo Heaving acaba sendo sub-aproveitado, tornando-se uma versão genérica do "Motoqueiro Fantasma" do meio para o fim e os embates com o herói soam burocráticos. E se a premissa com potencial sobrenatural fica na promessa, o argumento peca também por perder o impacto nos momentos de maior carga dramática. Ainda assim, o saldo é pra lá de positivo, pois trata-se de um filme digno de um herói que certamente poderia se tornar pedante e patriótico, mas conseguiram torná-lo uma figura de apelo universal.Thiago Lucio2011-10-17 20:40:58
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A atuação de Portman em Cisne Negro é uma das melhores da carreira dela' date=' e não é por causa do balé. O uso da dublê foi indispensável e não é nenhum demérito, já que ninguém aprende a ser bailarino e dançar O Lago dos Cisnes em semanas ou meses.

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Não me lembro de uma atuação tão superestimada como esta nos últimos anos.  Ela passa a maior parte do filme com cara de dor de barriga e só tem algo realmente merecedor de tantos elogios no início do ato final.  Creio que tenha sido a menor das indicadas ao Oscar esse ano. 

 

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Nada a ver a comparação feita entre a Jennifer Beals e a Portman. Não é demérito nenhum utilizar um dublê quando necessário. Fosse assim, a grande maioria dos filmes de ação e aventura não seriam o que são.

 

Quase todos têm a utilização de dublês e ninguém fala nada. No Cisne Negro a dublê era, sim, indispensável por causa do grau excessivo de dificuldade das cenas. Mas o que realmente interessa é que a Portman atinge um nível de atuação técnica e física tão importantes para o resultado final do filme quanto foi a dublê.

 

E eu nem vou mais discutir sobre o comentário da cara dor de barriga porque a minha já começa a embrulhar só de lê-lo!
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Revistos:

 
 
SDA - A Sociedade do Anel, versão extendida. Precisa dizer que estou em estado de graça com esse box em dvd? Imagem bem cuidada, som espetacular e acabamento primoroso. O filme ganha muito mais que uma metragem maior, ganha coesão. As cenas cortadas fazem de SDA - A Sociedade do Anel (extendido) um filme digno de figurar no patamar dos grandes épicos e das melhores adaptações já filmadas. Emocionante.
 
 
Episodio III - A Vingança dos Siths - Esta apresentação do filme de George Lucas em bluray é bacana mas eu não gostei de algumas coisas, os menus do dvd eram mais bonitos, o som continua (mesmo em HD) inexplicavelmente baixo, embora a imagem esteja no mesmo nível dos filmes mais recentes. Curiosamente não foi nada disso que me chamou a atenção para este filme, "descobri" que ele tem um roteiro primoroso, tanto que nem prestei atenção aos "gadgets". A transformação do maior vilão da história com todas as suas nuances, ganhou toda a minha atenção.
 
 
  

Nacka2011-10-17 23:37:09

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Eu acho que a carinha dela em O Profissional ajudou um pouquinho para quem acompanha a carreira dela como fã, não acho a Portman tudo aquilo não, a ponto de ganhar um Oscar naquele filme, se fosse uma atriz desse tamanho, tem filmes em que ela não convence e vemos o total nervossismo dela na tela em determinadas cenas.

 

Isso é uma opinião de cada um, esse negocio de defender ou não é de acordo com cada um, e se formos discutir sobre o assunto, eu acho que fugiriamos de uma conversa sem fim, porque cada um pensa diferente de outro.

 

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SDA - A Sociedade do Anel' date=' versão extendida. Precisa dizer que estou em estado de graça com esse box em dvd? Imagem bem cuidada, som espetacular e acabamento primoroso. O filme ganha muito mais que uma metragem maior, ganha coesão. As cenas cortadas fazem de SDA - A Sociedade do Anel (extendido) um filme digno de figurar no patamar dos grandes épicos e das melhores adaptações já filmadas. Emocionante.[/quote']

 

Gosto da versão extendida de A Sociedade do Anel, mas a de cinema é ligeiramente melhor. É um filme redondinho, redondinho, perfeito mesmo. O que é acrescentado na extendida não prejudica em quase nada. Mas como disse a de cinema já é redondinha, redondinha...

 

Agora, em As Duas Torres, sim. A versão extendida é outro filme. E outro filme muito melhor. Tira da lanterna e põe no topo no ranking da trilogia.
Lucas2011-10-17 23:59:45
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Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, Paul W.S. Anderson, EUA, 2011)

As parafernálias tecnológicas que incrementam a ação não fazem sentido naquela época, muito menos o absurdo dirigível em forma de navio. A estrutura daquelas roupas não possibilitava que mulheres bem vestidas tivessem tanta liberdade de movimento, além das proibições socialmente impostas. E a essência do livro foi muito alterada, então não é um filme dos Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas. Ainda bem que diversão não depende de fidelidade e realismo.

A evolução de D'Artagnan acontece rapidamente, já que não dava pra “perder” tempo desenvolvendo personagens, e eu adorei a pressa, porque a impetuosidade e os ideais românticos dele não me conquistaram. Porthos, Athos e Aramis exibem algum charme, mas são subaproveitados. Milady é resultado de uma atuação over, mas deixou uma boa impressão. Buckingham, Rochefort e o Cardeal não ajudam nem atrapalham. E o meu personagem preferido é Louis XIII, que é um bobão alheio a tudo, mas compensa sendo andrógino e sexy, sempre muito interessado em quais cores estão na moda.

A ação e as intrigas garantem a diversão. A ação é boa, apesar de ser exagerada demais para um filme que se passa no século XVII. Mesmo não sendo necessário tudo aquilo, o diretor conseguiu inserir seus exageros sem ficar muito idiota (confesso que tive dificuldade para exercer a suspensão de descrença). Em alguns momentos a câmera lenta incomodou, mas nada muito grave. E os diálogos são simplórios, alguns deles constrangedores. Filme estúpido e esquecível, mas divertido. Melhor do que eu esperava.

Lucyfer2011-10-19 09:12:44
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I Am Slave
Produção britânica q parece mistureba da antiga cinessérie “Raizes”, “Flor do Deserto” e “A Cor Púrpura”. Mostra a dura trajetória de uma jovem sudanesa vendida nos cafundós da Africa e q vai parar em Londres, ainda como escrava duma família de diplomatas árabes. Entremeada de flashbacks da infância da personagem, o filme mesmo se sustenta pela otima atuação da atriz-titulo. Economica em diálogos, basta olhar pra dita cuja pra saber o q ta pensando ou quer dizer, enqto passa pelo calvário de sofrimento tanto psicológico qto fisico. Pronto, o drama ta instaurado até a pergunta q paira ate o final é: ela vai sair dessa situação ou não? Se o filme se propõe a denunciar trabalho (real) escravo na atualidade nos países desenvolvidos, conseguiu. A direção fria e claustrofóbica nos aprisiona juntametne com a desafortunada atriz, onde qq semelhança com Guantanamo não será mera coincidência. 9/10
 

 

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INVERNO DA ALMA | A atmosfera do filme é a realização da qual a cineasta Debra Granik tem mais motivos para se orgulhar.

 

A localização geográfica - os Ozarks, no coração do país -, com seu clima frio e seco, céu permanentemente nublado, cores cinzentas e pinheiros, por vezes faz duvidar se a trama está se desenrolando, de fato, nos EUA que conhecemos das telonas. Os habitantes, pobres, fechados, ameaçadores, com rostos embrutecidos, de vida difícil, complementam o cenário. Tudo é tão carente de calor humano, desolador, envolto em mistério que assistir a Inverno da Alma passa longe de ser um passatempo agradável ou uma diversão tradicional. Mesmo a condução de Granik mantém-se minimalista, básica, destacando, por conseguinte, os elementos naturalistas já fortes do filme.

 

No fim das contas, só não se torna opressivo em excesso (e insuportável) porque a protagonista Ree (Jennifer Lawrence) e sua motivação servem de exceção às características acima mencionadas. B

 

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Pessoal, assisti a este filme quase agonizando de desconforto, após sair de uma temporada no hospital. Receio não ter entrado no clima ou de ter-me distraído, portanto, minha opinião está influenciada por esses fatores externos. Espero reassistir ao filme algum dia, em condições normais.

Cremildo2011-10-20 20:17:17

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Gigantes de Aço
Simpática fantasia futurista q consegue entornar no mesmo caldo “Transformers” , “Rocky 4” , “Karate Kid” , “Falcão, Campeão dos Campões” ou qq outro filme onde “pai-ausente-tenta-reatar-contato-com-filho-rejeitado” ancorado nalgum esporte. Em suma, uma estória de redenção e superação batida e repleta de clichês bem conhecidos. No caso, o “Sr. Miagy” da vez é o Wolverine q aqui treina um robô-sucata pruma espécie de UFC cibernético ao mesmo tempo em q se reaproxima com filho. Mas o q faz desse plot batido interessante é justamente o carisma do Hugh Hackman e seu entrosamento perfeito com o moleque, o desconhecido Dakota Goyo (o jovem “Thor” , aqui um clone-mirim do Justin Bieber!), q por sua vez rouba as cenas do mutante canadense. Lutas empolgantes, efeitos bem especiais e trilha sonora genérica na medida certa. Resumindo: filme-família bacana q cumpre seu papel de divertir, desde q não se espere mais q isso. E mesmo sabendo de antemão o final, emociona. Produção q já garante sua passagem em futuras “Sessão da Tarde”. 9/10

 

real_steel_ver4_xlg-716x1024.jpg

Jorge Soto2011-10-21 06:52:39
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Lanterna Verde, Dir: Martim Campbell

 

Lanterna%20Verde

 

O piloto de teste Hal Jordan e escolhido pelo moribundo Abin Sur para se tornar o primeiro Lanterna Verde humano, mas ele e enexperiente e indiciplinado e tem lidar com outros membros da tropa com Sinetro e Kilowog e enfrentar a ameaça do espaço Parallaxx, tinha tudo para ser ser uma ótima aventura mas deperdiça boa parte do bom casting Tim Robbins, Angela Basset,Peter Sarsgaard com trama fraca e sem emoção e acerta nas cenas do espaço. mas longe de ser uma bomba e sim o proximo filme da sessão da tarde

 

Lanterna%20Verde

 

Aterrorizada, Dir: John Carpenter

 

Apos incendiar uma casa Kristen e internada num hospicio para um severo tratamento e junta a outras 4 jovens problematicas, que enfrentam uma misteriosa paciente, e uma versão sombria do Sucker Punch com uma pitada de horror e suspense, bem bacana pois cumpre oque promete

 

Cartaz

 
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The Bubble
Filmão israelense q no fundo trata de amor, vida e política, ao abraçar a rotina de 4 amigos, boa parte deles bibas. Noutras, alem de ser um “Romeu & Julieta” gay ou “Brobeck Mountain” israelense, pode ser tb um “Friends” hebraico, arco-iris e politizado q expõe um doce, fatal e emblemático retrato da juventude gay no oriente médio, q se divide entre nóias de relacionamentos, raves, ecstasy, putarias e engajamento político. Produção simpática q se valoriza pelo quarteto de atores q cativa desde o inicio. O titulo se refere à Tel Aviv, onde tds vivem alheios à guerra. O vinculo das diferenças e intolerância é trabalhado em tds niveis, de forma sensível e tocante, principalmente qdo há o amor gay entre um palestino e um israelense, apresentando as trocentas barreiras destes “inimigos” potenciais. O paralelo do homosexualismo com a guerra é sua gde sacada. Cenas antológicas: a de sexo gay; do casamento triste; e do inevitável agridoce final. Atente pra Bebel Gilberto na eclética e ótima trilha sonora, com destaque pra belíssima “Song for a Siren”. Moral da estória: Faça amor, não a guerra. 10/10

 

The%20Bubble
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SDA - A Sociedade do Anel' date=' versão extendida. Precisa dizer que estou em estado de graça com esse box em dvd? Imagem bem cuidada, som espetacular e acabamento primoroso. O filme ganha muito mais que uma metragem maior, ganha coesão. As cenas cortadas fazem de SDA - A Sociedade do Anel (extendido) um filme digno de figurar no patamar dos grandes épicos e das melhores adaptações já filmadas. Emocionante.[/quote']

 

Gosto da versão extendida de A Sociedade do Anel, mas a de cinema é ligeiramente melhor. É um filme redondinho, redondinho, perfeito mesmo. O que é acrescentado na extendida não prejudica em quase nada. Mas como disse a de cinema já é redondinha, redondinha...

 

Agora, em As Duas Torres, sim. A versão extendida é outro filme. E outro filme muito melhor. Tira da lanterna e põe no topo no ranking da trilogia.

 
 
Vi Duas Torres ontem e concordo com você Lucas. Filmaço! Muita coragem do PJ levar aquela versão para os cinemas, especialmente tendo em mãos algo muito melhor, deve ter vivido um dilema na sala de edição.  
 
 
Mais uma vez, muito curioso para ver isso aqui em full hd. A imagem e o som (13) do dvd não deixa dúvidas, deve ser uma experiência e tanto. 10
 
 
 
 
 
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Eu assisti as versões extendidas de "A Sociedade do Anel" e "As Duas Torres" no cinema. No caso do primeiro, é apenas uma cereja no bolo, já que ele é muito bom, independente de qualquer coisa. Agora, o segundo melhora sensivelmente, mas ainda assim acho "As Duas Torres" o mais "fraco" da trilogia. Thiago Lucio2011-10-22 18:54:57
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