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Assisti Warrior, a principio achei que daria numa versão atual de Rocky IV, fiquei surpreso pela originalidade, muito comovente com final inesperado, a tempo que não vejo um filme de luta tão bom como as da época do Rocky Balboa, o filme prende, porém ainda não vi The Fighter e o The Wrestler que estão já aqui para assistir-los

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CONTÁGIO - Soderbergh filma a origem, o espalhamento, as tentativas de contenção e o caos social de uma pandemia fictícia com um desapego tal que parece se desenrolar um documentário diante dos nossos olhos em vez de um thriller de ficção científica onde o destino da humanidade está em jogo. A intenção talvez fosse conferir um verniz de aparente autenticidade ao roteiro: os personagens são cientistas, médicos, figurinhas importantes do setor de saúde do governo, blogueiros políticos. Soderbergh, no entanto, deve ter igualado, em sua cabeça, distanciamento emocional com legitimidade artística, logo, seria perdoável caso a plateia igualmente trocasse as bolas, sentindo alienação e indiferença no lugar de tensão e envolvimento. Do lado positivo, a montagem firme, a música modernosa de Cliff Martinez e o elenco estrelado (aceno para Jennifer Ehle e Kate Winslet). B-

 

 

 

Cremildo2011-12-27 19:56:36

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Assisti Warrior' date=' a principio achei que daria numa versão atual de Rocky IV, fiquei surpreso pela originalidade, muito comovente com final inesperado, a tempo que não vejo um filme de luta tão bom como as da época do Rocky Balboa, o filme prende, porém ainda não vi The Fighter e o The Wrestler que estão já aqui para assistir-los[/quote']

 

The Fighter e The Wrestler são mais cultuados do que Warrior mas eu curti mais ainda esse último, embora os outros sejam bem legais também. Sei lá, me cativou mais, talvez porque o filme tenha um pulso muito forte, uma espécie de autoridade com relação ao alcance emocional da história, que por mais tradicional que seja nunca deixa de ser autêntica.

 

As relações irmão-irmão pai-filho já foram exploradas em outros filmes do tipo (como nesses dois outros citados) mas as atuações extremamente naturais dos três atores principais também ajudam a colocar Warrior mais lá em cima. É um filme fácil de se identificar por diversas razões, independente de qual personagem tu se apegue mais... seja ele o "azarão" ou o "favorito"

 

Mas tanto The Wrestler como The Fighter são bem recomendáveis também. Vale a pena ver.

 

 

Beckin2011-12-27 18:51:59

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50/50

Tem spoilers

Apesar do tema forte' date=' é mais uma comédia do que um drama mesmo. As palhaçadas do Rogen fazem ficar nessa linha do humor, como usar a doença pra pegar as garotas na festa. Ou falando de famosos que tiveram cancer, que o Armstrong vive pegando cancer e ta ai vivao, ou o Patrick Swayze, onde é informado pelo Gordon que o Ghost morreu06 Mas mostrando estar ao lado do cara, mesmo de um jeito despirocado, doidao, ta la oa lado dele!


Mas mesmo ahando que o tom de comedia prevalece, o Gordon sempre mostra a tensão nele, o sorriso meio timido, meio com medo do minuto seguinte, com uma expressao de com ele diz perto do fim, "querendo que tudo acabe logo".

A cena pré e pós cirurgia foi as mais fortes, a quando ele descobre o efeito de "para de ouvir, parar de ver", foi pelo efeito, mas nao passou o impacto tao forte como essas outras duas cenas. E a quel ele explode e desabafa no carro tb foi bacana!

E como nao se apaixonar por uma terapeuta daquelas?!08

Um comedia-drama com final feliz. 8,5/10


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Contágio

Fraco. Um elenco recheado, mas que não decola, parece quase um documentario, fica sempre morno, e nao acontece nada. Esperava bem mais desse. Não é chaterrimo, nao deu sono, mas parecia documentario da discovery, em momento algum tem um "ohhhh13".

5/10

[/quote']

 

Deve haver uma explicação alienigena de como colocam comédia um drama desses...aff!

As pouquissimas cenas engraçadas se resumem a Rogen fazendo graça, aliás a razão da presensa dele é apenas essa.

 

Ponto positivo de "Contágio" é mostrar a epidemia de quase todos os ângulos, tipo, da população (e faz sentido tudo o que se diz nos filmes qto ao pânico), a dos cientistas, descobertas de vacinas, cobaias, interesses e filhadaputices governamentais e nem deixaram de fora o poder da mídia aqui.

Mas tem razão sobre o tamanho do elenco, ficou tudo muito fracionado e daí inexistir a angustia e pilhação que tu sentiu em "Epidemia" ou "Extermínio", por exemplo.
Mas eu daria uns 8,0.
jujuba2011-12-27 19:48:26
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Deve haver uma explicação alienigena de como colocam comédia um drama desses...aff!

As pouquissimas cenas engraçadas se resumem a Rogen fazendo graça, aliás a razão da presensa dele é apenas essa.

 

Ponto positivo de "Contágio" é mostrar a epidemia de quase todos os ângulos, tipo, da população (e faz sentido tudo o que se diz nos filmes qto ao pânico), a dos cientistas, descobertas de vacinas, cobaias, interesses e filhadaputices governamentais e nem deixaram de fora o poder da mídia aqui.

Mas tem razão sobre o tamanho do elenco, ficou tudo muito fracionado e daí inexistir a angustia e pilhação que tu sentiu em "Epidemia" ou "Extermínio", por exemplo.

Mas eu daria uns 8,0.

[/quote']

 

Mas ai que tá, a doença por si só ja é louca, só o nome da doença ja causa arrepios, ter esse contraponto comico nofilme acho que tenta mostrar isso, que mesmo por pior que seja, não adianta se desesperar totalmente, temque ter ainda um pouco de humor, igual os dois velhinhos la, o que morre, tinha metastase mas tava de boa, rindo e etc!

E tem varias cenas do Roger engraçadas,alias, quase todasque ele ta na tela ele faz algumapalhaçada,seja nonsense ou seja graça mesmo06

 

Ah, o Contagio meoio que parecia que tava vendoDiscovery. E realmente, 5 é pouco, mas na hora que tendo dado 8,5 pro 50/50, acabei pesando ele 06

 

Felipe, entao o Roger de verdade foi o amigo do cara no processo?

 

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Copacabana. Assisti esse filme ontem levado pelo nome da Isabelle Huppert no elenco já que não conhecia nem o diretor nem os outros atores. E não me decepcionei!

 

Tem um texto muito inspirado com diálogos extremamente realistas e crus (como o da estação de ônibus entre mãe e filha, o do restaurante entre a Babou e o namorado, etc.) que mostram que nem sempre as pessoas amadurecem como todos gostariam que fosse. As atitudes de Babou sempre estão relacionadas á sua personalidade jovial e esfuziante, dando um viés sutilmente naturalista a personagem, formidavelmente construída.

 

Como o filme é todo em cima da visão dela do mundo, o diretor acertou em cheio ao executar os planos de modo a transparecer a percepção dela acerca de tudo e todos que estão a seu redor. Em cima disso, os atos dela são justificados e, mesmo que as consequências sejam inaceitáveis pra alguns, para Babou e pro que ela sente são absolutamente plausíveis, dando ao roteiro bastante credibilidade, uma vez que tudo o que acontece com ela condiz com o que espera da vida.

 

A trilha sonora brasileira, quase toda permeada por músicas da época da bossa nova, é lindíssima e cai como uma luva pra construção do universo dela. Não há como não se encantar ao ouvir música brasielira de qualidade  num filme rodado em belíssimas paisagens da Europa.

 

Toda esse ótimo desenvolvimento do roteiro não seria suficiente se a personagem principal não fosse entregue a uma atriz tão talentosa a ponto de conseguir encantar, seduzir, divertir e emocionar ao mesmo tempo em um simples piscar de olhos. Huppert faz um trabalho formidável com sua Babou desde a primeira cena emprestando todo seu charme, beleza e força no olhar pra construir esta personagem tão possível e encantadora quanto qualquer outra mulher nesta idade.

 

Embora simples e sem muitas pretensões, essa comédia dramática funciona justamente porque cumpre apenas aquilo a que se propõe de forma competente, honesta, inteligente, além de contar com a excelente performance de Huppert. 9,0/10
bs11ns2011-12-28 08:44:50
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The Shunning - filme feito para a TV, passa-se dentro de uma comunidade amish. A vantagem é que, ao contrário do que é comum, os amish aqui não são abordados como os esquisitões. De resto, é um filme família comum, tanto em forma quanto em conteúdo. Nada a destacar, para o bem ou para o mal.

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HISTÓRIAS CRUZADAS

 

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Ambientada em Jackson, Mississippi, nos anos 60, a trama concerne as ajudantes negras que cozinhavam, passavam, limpavam, faziam as compras e criavam os filhos das patroas, com quem aqueles por vezes desenvolviam uma relação filial mais íntima do que com a própria mãe. Dando-se voz a essa minoria subalterna, desprezada, privadas de outras perspectivas de vida a não ser servir aos senhores brancos que têm nojo dela e a ignora e a sabota, são exemplificados não apenas os atentados diários (sejam explícitos ou insidiosos) da sociedade à sua dignidade, mas também a perseverança que a permite seguir em frente, em face da necessidade.

 

Palatável para as grandes plateias, ameno e bem-humorado, o filme abre mão de táticas denuncistas e troca uma tentadora estética brutal (possíveis caso tivesse caído no colo de Spike Lee ou Lee Daniels) pelo classicismo para provar seu ponto. Ainda que alheio a ousadias técnico-narrativas, Histórias Cruzadas tira proveito das suas atrizes para extrair o máximo de veracidade emocional do tema. Que chovam prêmios para Octavia Spencer, Jessica Chastain, Allison Janney, Viola Davis e companhia, pois é graças a ela que a experiência prova ser tão compulsivamente deleitosa.

 

B+

 

 

Cremildo2011-12-28 18:49:24

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For Lovers Only

 

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Praticamente só os dois contracenam, 95% são eles. Até meio monotono, mas no fim a media é legal.

Lembrei muito de "Antes do pôr do sol", mas se em Before sunset os dois conversam sobre aquilo que nunca ocorreu, o que podia ter acontecido, ficam ali remoendo, expondo, vivendo a emoção do reecontro da paixao avassaladora, mas só na conversa, como que apreciando o momento e lamentando o nao ocorrido, aqui eles se entregam vivem intensamente aqueles momentos que estão passando juntos.

 

Não é explicado o que ocorreu, pq nao ficaram juntos, de onde surgiu a paixao, o que aconteceu. Mas nos mostra que eles sã colocados frente a frente e topam se entregar, mesmo tendo aliança no dedos, se entregam a paixao, e usam como um casal totalmente apaixonado. Só deixam essa felicidade de lado ao lembrar que a vida deles nao é aquela, mas logo voltam ao extase feliz.

 

E o que estava escito na carta? Um "desculpe, te amo mas vou voltar para minha filha"? "Te amo, vou voltar, resolver as coisas e voltar para vc, para te amar todas as noites como esses dias"? "Vamos ficar juntos, mesmo com nossas vidas paralelas"? O que significou o vestido/camisola que ela entrega no quarto? Um sim? Um não? Uma lembrança? Não sei, mas deixou Sofia com uma cara de "acordei vendo o passarinho verde".

 

PS: a legenda nao tava das melhores, espero nao estar falando besteira06

 

 

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O tema era muito legal, curti o trailer mas o filme, nheeem, sei la, em

momento algum decola, parece que ficou corrido (sem trocadilho com o

filme06) e ao mesmo tempo arrastado.

 

E a culpa nao é o Timberlake nao. É o filme em si que vai nesse marasmo.

O personagem do Murphy parece inverso aos Jasons, Ghostfaces, etc.

Enquanto os assassinos por mais longe que estão, sempre pegam suas

vitimas, ele por mais perto que esteja, sempre deixa o Timberlake e a

moça fugirem. E a morte dele então, que morte besta, não a morte em si,

mas a forma como foi direta, "ah, cabou o tempo, tchau". Esperava bem

mais do filme, me decepcionei.

 

 

 

 

J.McClane2011-12-28 19:56:41

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MISSÃO: IMPOSSÍVEL - PROTOCOLO FANTASMA - 7.5/10 - Um divertido filme de ação. Pode parecer pouco, mas o que mais me surpreendeu positivamente neste novo filme da franquia foi o senso de humor, afinal ele nunca esteve tão bem inserido como aqui e o "timming" entre roteiro e elenco está muito bom. O diretor Brad Bird não faz feio na sua 1ª incursão em um filme "live-action", realizando um filme de ação competente e eficiente seja quando explora certos eventos mais megalomaníacos e grandiosos, como a explosão do Kremlin ou a sequência em Dubai que começa no mais alto prédio do mundo e termina com uma tempestade de areia, seja em sequências em ambientes menores e mais controlados, como na Índia. A trama segue uma lógica um tanto quanto conhecida (não existe lá uma grande engenhosidade, é apenas a perseguição a determinado vilão e seus comparsas), mas ela flui, que é o mais importante. Um dos aspectos que me incomoda é que em meio aos absurdos prazerosos do filme existe espaço para alguns detalhes bobos, como telefones e/ou scanners da MIF "misturados" aos cenários reais, sem contar que certas sequências só acontecem pela combinação de uma série de coincidências só pra realçar o grau absurdo do filme. Tom Cruise extremamente à vontade, Simon Pegg impecável, Jeremy Renner defendendo bem seu personagem (se bem que o seu "casting" enfraquece qualquer surpresa), Paula Patton deslumbrante e eficiente, enfim, todos a serviço de um divertido filme de ação.

 

TOP "MISSÃO: IMPOSSÍVEL":

 

MISSÃO: IMPOSSÍVEL 3 - 7.5/10

MISSÃO: IMPOSSÍVEL - PROTOCOLO FANTASMA - 7.5/10

MISSÃO: IMPOSSÍVEL - 7.5/10

 

MISSÃO: IMPOSSÍVEL 2 - 5/10
Thiago Lucio2011-12-29 18:31:07
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Thiago, Jeremy Piven não está em MI 4, aquele lá é Jeremy Renner.

 

Achei o filme excelente. Brad Bird dirige muito bem as cenas de ação (a cena do Burj é de roer as unhas) e sim, o humor está extremamente bem inserido tornando o filme leve e descontraindo nos momentos de tensão, além de resgatar com classe situações de MI 1. Devo rever semana que vem.

 

Sorte dos que puderem vê-lo em uma telona IMAX. 13

 

 

 
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 M.I.4 - Protocolo Fantasma - 8,0/10,0

 

 Um adjetivo define esse filme: eficiente. Bird, J.J e Cruise entregam (com capricho) exatamente o que prometem. Destaque para a inserção muito bem vinda do humor (Simon Pegg à vontade) e para a criatividade das situações e das traquitranas tecnológicas. Bird brinca com várias referências de modo sútil e prova, de vez, que é um excelente diretor.

 

 PS 1: não sei se foi impressão minha, mas me parece que Tom Cruise se "solta" mais depois da primeira hora de projeção, ficando mais à vontade.

 

 PS 2: Paula Patton... Quê é aquilo??! den Prefiro as loiras, mas essa morena... Potaquepariu!!

 

 PS 3: a cena da escalada é foda. Fico imaginando em IMAX.      

    

 
Deadman2011-12-29 09:34:56
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Achei o MI 4 bem melhor que o terceiro e em pé de igualdade com o segundo só que com mais humor (muito bem inserido com o ótimo Simon Pegg). O roteiro é bem bobo mesmo, não há muita novidade e a intenção nem é a de fazer alguma coisa inteligente e sagaz: é só divertir, entreter e animar. Nisso, o filme é extremamente competente pois, além do humor, entrega ótimas cenas de ação (principalmente a do Kremlin) e sequências bastante movimentadas. Não é um puta filme, nem mudou nada no cinema ou na vida de ninguém. Mas é competente e eficiente e, claro, tem o Cruise....sempre o Cruise rs! 7,0/10

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Incêndios - o início é apelativo - poderiam bem ter posto logo um clipe do Radiohead de uma vez - e o final é forçado para tentar engrandecer a mensagem do filme, mas entre os dois pontos há uma estória de primeira, filmada, se não com brilhantismo, pelo menos com muita eficiência e estilo.

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GUERREIRO - Tão dolorosas quanto as pancadas que os irmãos dão e levam na arena de MMA são as palavras carregadas de rancor que eles disparam contra si e o pai alcoólatra e omisso. O racha familiar entre esses três indivíduos vem de longa data; o tempo acentua as mágoas ao invés de enfraquecê-las. O rompimento definitivo - ou a reconciliação - ocorrerá em pleno torneio, possivelmente na luta final. Percebe-se que há mais em jogo do que o prêmio de 5 milhões de dólares, do qual ambos necessitam. O trunfo do diretor Gavin O'Connell é evitar a obviedade da conclusão, telegrafar o caminho que o roteiro percorrerá: quando chega o clímax, não há aquela decepcionante sensação de "eu já sabia", ainda que talvez o público desconfiasse. Performances de garra de Tom Hardy e Nick Nolte.

 

B-

 

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Thiago, Jeremy Piven não está em MI 4, aquele lá é Jeremy Renner.

 

Achei o filme excelente. Brad Bird dirige muito bem as cenas de ação (a cena do Burj é de roer as unhas) e sim, o humor está extremamente bem inserido tornando o filme leve e descontraindo nos momentos de tensão, além de resgatar com classe situações de MI 1. Devo rever semana que vem.

 

Sorte dos que puderem vê-lo em uma telona IMAX. 13

 

 

 
[/quote']

 

Pois é Nacka, eu confundi os Jeremies, vou arrumar lá.

 

Excelente, excelente eu não achei, mas me diverti pacas como filme de ação. Ainda assim gosto mais do 3º. Eu ainda acho que falta a franquia uma trama, uma narrativa que não se contente em apenas ser "exxxperta" e seja inteligente e/ou engenhosa. Acho que as tramas muito derivativas do gênero "caça ao terrorista da vez". Mas gosto que o filme não se leve a sério. Equilibrilidade... rsrsrs
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Amizade Colorida - comédia romântica de estrutura simples, com direito a mão excêntrica, problema familiar pra dar profundidade, mal-entendidos, etc. Mas funciona pq tem alguns momentos genuínos e, mais ainda, pq o elenco todo manda bem (sim, até o Timberlake). Cada vez mais eu gosto da Mila.

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I am Curious (yellow)/ Jag är nyfiken - en film i gult (1967) Director: Vilgot Sjöman

 

 

Uma nada suave critica que vem a desconstruir a suposta universalização do engajamento político/ politização da juventude pré-(maio de)1968 que não estava satisfeita com o status quo e vislumbrava melhorias através da pacificação, distribuição de renda e injeção de democracia revelando também o lado "modinha" do movimento.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

 

Tomando como ponto de partida a imersão no universo psicológico da "curiosa" atriz Lena, que leva a vida de forma por demais espontânea e peculiar, todo o seu discurso e simpatia com as ideologias libertarias se mostram estéreis e superficiais, blindados pelo seu individualismo(simbolizado na cena em que expõe o ódio que sente por nao ter a exclusividade no relacionamento com o rapaz).Deste modo fica latente um comportamento "poser" de flerte com tudo e comprometimento com nada.

 

Nota-se uma postura de demonizaçao das formas de regime de controle socialista ao mesmo tempo em que se critica a divisão de renda contraditoriamente seduzindo-se pela mão invisível do estado em defesa da agradável ordem capitalista  ...tal postura fica evidente em uma  de suas muitas entrevistas após a sequencia em que jovens desfilam com bandeiras "SOCIALISMO SEM TIRANIA" em crítica as manifestações socialistas czaristas no lado soviético europeu e na china :

 

"Lena:

- Disseram que nossos cartazes mentiam.

 

Entrevistada:

- É muito simples.Milhões de pessoas em todo o mundo vivem na pobreza,

algo que você, Lena Nyman,não suportaria nem cinco minutos.Se você escolhe a solução capitalista,terá livre iniciativa,será capaz de falar,fazer coisas agradáveis,mas o desenvolvimento demorará 300 anos.

 

Lena:

- Pois que demore 300 anos.

 

Entrevistada

- Pois se houvesse cooperação em 30 anos poderia falar-se em erradicação do analfabetismo, e instalações de industrias em países que vivem na miséria"

 

Há de se notar nas atitudes de Lena uma postura que traduz a tendencia que também convivia com as atitudes revolucionárias e conservadoras ou oscilivam entre essas duas na Suécia  da década de 60...de mero hedonismo.Também figurado nas cena <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em que Lena tenta momentaneamente aderir a um estilo de vida zen, e frustra-se por nao conseguir fazer as poses de ioga do livrinho...

  

 

Vale a pena conferir essa polemica obra, que apesar de parecer meio superficial - ou de se perder pela notoria alternativa exposiçao do roteiro(?)mesclada de entrevistas com ares de documentario plus erotismo polemico e indigesto para o conturbado período dos anos 60 - o filme lança mão de um fantástico recurso que confunde à todo momento o espectador ao colocar como protagonista uma atriz deixando em alguns momentos a eterna dúvida pairando no ar sobre quem pertencem determinadas atitudes Lena personagem ou Lena atriz?

 

Enfim, a seu modo, com toda a sua polemica e inaugurando alguns excessos de exibicionismo no cinema essa ousada e controversa obra sueca enfrentado batalhas judiciais sendo banido e  reputado ilegal em diversos países trouxe imensas contribuiçoes ao cinema e se mantem, com toda razao, na lista dos mais polemicos filmes do cinema...foi um "Anticristo" da década de 60 hehehe. 

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Assisti Warrior' date=' a principio achei que daria numa versão atual de Rocky IV, fiquei surpreso pela originalidade, muito comovente com final inesperado, a tempo que não vejo um filme de luta tão bom como as da época do Rocky Balboa, o filme prende, porém ainda não vi The Fighter e o The Wrestler que estão já aqui para assistir-los[/quote']The Fighter e The Wrestler são mais cultuados do que Warrior mas eu curti mais ainda esse último, embora os outros sejam bem legais também. Sei lá, me cativou mais, talvez porque o filme tenha um pulso muito forte, uma espécie de autoridade com relação ao alcance emocional da história, que por mais tradicional que seja nunca deixa de ser autêntica. As relações irmão-irmão pai-filho já foram exploradas em outros filmes do tipo (como nesses dois outros citados) mas as atuações extremamente naturais dos três atores principais também ajudam a colocar Warrior mais lá em cima. É um filme fácil de se identificar por diversas razões, independente de qual personagem tu se apegue mais... seja ele o "azarão" ou o "favorito" Mas tanto The Wrestler como The Fighter são bem recomendáveis também. Vale a pena ver.

 

 

 

 

 

 

Também fico com The Warrior, achei mais emocionante, o The Fighter é bom filme, porém não é um filme que surprende e tem pouco originalidade, segue aquele tipico desses filmes , o The Wrestler é um pouco mais original, nunca gostei do Rourke, mas dos três este é o segundo melhor, mas é muito mais dramático e o Rourke acho que achou o papel da vida dele, já até se meteu na área do Boxe mesmo, o que o deixou com algumas cicatrizes e não há duvidas que ele colocou algo, algum bottox sei lá, o cara está quase com o rosto da mãe do Stallone, já teve sua época de galã a muito tempo, este papel o fez levantar um pouco.

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Marley & Eu (Marley & Me, Dir: David Frankel, 2008) 2/4

 

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É o que tem que ser: uma boa Sessão da tarde, nada mais que isso.

 

Gosto do Owen e da Jennifer, e o cachorro é simpático, mas enfocaram demais nas travessuras dele sem mostrar o lado bom, então fiquei me perguntando: "Como esse pessoal consegue agüentar esse cachorro doido o tempo todo?" (Só no final o Owen disse que o cachorro ficou do lado do filho dele o tempo todo quando este ficou doente, aí fiquei com cara de "nossa, esse cachorro louco fez isso? Putz! Ok, então tá justificado, ele realmente tinha um lado bom, mas porque não mostraram essa cena?"). E

: chorei no final porque não posso com cachorro morrendo.

 

Vi na Globo mesmo semana passada.
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For Lovers Only

Praticamente só os dois contracenam' date=' 95% são eles. Até meio monotono, mas no fim a media é legal.
Lembrei muito de "Antes do pôr do sol", mas se em Before sunset os dois conversam sobre aquilo que nunca ocorreu, o que podia ter acontecido, ficam ali remoendo, expondo, vivendo a emoção do reecontro da paixao avassaladora, mas só na conversa, como que apreciando o momento e lamentando o nao ocorrido, aqui eles se entregam vivem intensamente aqueles momentos que estão passando juntos.

Não é explicado o que ocorreu, pq nao ficaram juntos, de onde surgiu a paixao, o que aconteceu. Mas nos mostra que eles sã colocados frente a frente e topam se entregar, mesmo tendo aliança no dedos, se entregam a paixao, e usam como um casal totalmente apaixonado. Só deixam essa felicidade de lado ao lembrar que a vida deles nao é aquela, mas logo voltam ao extase feliz.

E o que estava escito na carta? Um "desculpe, te amo mas vou voltar para minha filha"? "Te amo, vou voltar, resolver as coisas e voltar para vc, para te amar todas as noites como esses dias"? "Vamos ficar juntos, mesmo com nossas vidas paralelas"? O que significou o vestido/camisola que ela entrega no quarto? Um sim? Um não? Uma lembrança? Não sei, mas deixou Sofia com uma cara de "acordei vendo o passarinho verde".

PS: a legenda nao tava das melhores, espero nao estar falando besteira06

[/quote']

Herege !!! Tu deveria ser linchado pelos spoilers... aff! bailan.gif

 

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Eu achei ele escancaradamente romântico!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

E meio clichê, tipo, parece meio obrigatório tu viver uma história de amor estando em Paris.

Daí que se dois ex-amantes se reencontram lá e quase previsivel que ligarão o botão do foda-se p/ suas vidas e se entregarão adolescentemente ao que sentem.

 

Quase cansa as cenas do casal sempre em close...aff! (tolerável por serem lindos).

Isso somado a câmera meio tremula que te catapulta p/ dentro do filme, mas que pelo excesso acabam te enfastiando, prejudicando mesmo tu curtir o filme.

Sou herege e não curto muito o tal recurso artístico P&B (prontofalei!icon_redface). Sinto falta dos contornos, da nitidez que as cores dão.

Anyway, gostei e tb achei meio “Before Sunrise” com mais beijos e “Nine Song”  menos explícito.

 

“For Lovers Only” – 8,0/10,0

 
jujuba2011-12-30 11:33:41
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NÃO TENHA MEDO DO ESCURO - 2.5/10 - Não tem como entender o porquê do Guillermo Del Toro ter topado ser produtor deste filme de suspense já que ele é uma espécie de anti-"Labirinto do Fauno" justamente por tentar usar das mesmas analogias dramáticas vistas no filme do mexicano apenas para assustar a audiência, logicamente que sem a mesma criatividade e sensibilidade. A pequena Sally (Bailee Madison, fraquinha) é forçada a morar com seu pai Alex (Guy Pearce, precisando pagar o aluguel) e a madrastra Kim (Katie Holmes, precisando fazer papel de mulher) em uma mansão que se descobrirá mal assombrada como bem sabemos. O roteiro, que não é um dos mais sutis, funciona apenas no comecinho ao explorar este desconforto da garota como uma forma de ilustrar que este isolamento permitiu que ela passasse a visualizar algumas criaturas do mal que querem "brincar" com ela e seus dentes. Sim, é uma espécie de versão macabra da fada dos dentes assim como o australiano "No Cair da Noite", mas é claro que sabemos que não se trata do fruto da imaginação da garota (como o "plot" faz questão de provar), mas na cartilha do incompetente diretor Troy Nixey um filme que tem este nome só poderia funcionar se a fotografia fosse forçadamente escura justamente para realçar o "escuro da escuridão" e que mesmo de dia o interior da mansão deveria ser o mais escuro possível e que a mesma deveria contar com o sistema de iluminação mais frágil da história do cinema pra reforçar essa necessidade já que os tais seres malignos são avessos a luz. E mesmo diante disso, o filme também não consegue explorar o potencial da premissa ao explorar o medo infantil do escuro já que a cada sequência mais tensa, trata-se apenas de uma repetição do que já havia sido visto anteriormente, como se os próprios personagens tivessem esquecido do que lhes havia ocorrido anteriormente. E sem contar que no clímax, surpresa, a iluminação da mansão é cortada. Sem conseguir explorar o bom designer estético e arquitetônico da mansão e terminando sem deixar pra trás nenhuma carga dramática que qualifique as implicações do seu final, "Não Tenha Medo do Escuro" não deixa saudades, não dá medo, não fede, nem cheira.

Thiago Lucio2011-12-30 12:22:34
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TUDO PELO PODER - 9.5/10 - O filme pode ser condenado por "chutar cachorro morto" ou "chover no molhado" a partir da sua premissa e narrativa simples, mas trata-se de um ótimo drama político que sabe sustentar muito bem as suas idéias através de uma base sólida. Parece preparado/ensaiado para dar certo. Ironicamente, é claro. Ou não. Direção, roteiro e montagem se encarregam de entregar um filme "fino" sobre os bastidores de uma campanha política em que os interesses pessoais são maiores e mais importantes que a verdade e a ética é um valor mutável. Trata-se de um filme inteligente, enxuto e cínico, como bem ilustram os discursos do candidato principal e as conversações nos bastidores entre ele e membros da sua equipe. Os personagens complexos em sua ambiguidade se apropriam do filme e o torna mais contundente. O elenco é "recheado" de talentos do porte de Paul Giamatti, Marisa Tomei, Phillip Seymour Hoffman, Evan Rachel Wood, George Clooney (diretor e co-roteirista), mas a "cereja" é Ryan Gosling, um ator que nitidamente está acima da média dos atores da sua geração, pois é talentoso, competente e consistente. Vale a pena acreditar nele, no seu trabalho, em suas atuações. A recompensa é garantida.Thiago Lucio2011-12-30 17:34:23
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