Members Cremildo Posted December 30, 2011 Members Report Share Posted December 30, 2011 MARGIN CALL - O DIA ANTES DO FIM O contexto é o colapso do mercado financeiro, há três anos, por conta do estouro da bolha imobiliária. A ambientação se restringe quase inteiramente ao prédio da firma onde se iniciou o catastrófico efeito-dominó que atingiu todas as economias do planeta. A ação se passa às vésperas e no dia do cataclisma especulativo. Os personagens se dividem entre os novatos (Jeremy Quinto), os intermediários (Stanley Tucci, Paul Bettany, Kevin Spacey, Demi Moore) e o manda-chuva (Jeremy Irons). As conversas se alternam entre crises de egoísmo, lampejos de consciência, elocubração de estratégias emergenciais e pragmática indiferença no tocante ao tsunami que está prestes a atingir todos. O filme apresenta visual austero, não se importa com música, move-se com uma passada calma, embora preserve um fio de tensão ao longo da metragem. É rarefeito, porém recomendado pelas atuações de Tucci, Irons e Spacey. B- Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members cinéfilo Posted December 31, 2011 Members Report Share Posted December 31, 2011 Os Vampiros que se Mordam O menos pior filme da dupla que cometeu filmes ruins como o Deu a Louca em Hollywood Scott Pilgrim contra o Mundo a linguagem de HQ com videogame deixou esse filme bem divertido Shrek Para Sempre: Ao contrário de muitos aqui, eu gostei desse filme: ele é bem melhor que o Shrek Terceiro, complementou os dois primeiros filmes, e relembrou a cena do I'm a Beliver (a diferença é que a cena acontece com os personagens do Shrek para sempre e o Burro não canta dessa vez) Gato de Botas: minha opinião tá no tópico sobre o filme Missão Impossivel: Protocolo Fantasma Muito bom esse filme cinéfilo2011-12-31 15:02:00 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members J.McClane Posted December 31, 2011 Members Report Share Posted December 31, 2011 Herege !!! Tu deveria ser linchado pelos spoilers... aff! [/quote'] Nao, nao, nada de linchamento Sim' date=' o Rogen foi o amigo do cara (Will Reiser, o roteirista do filme) na vida real e interpreta o papel inspirado nele próprio. [/quote'] Nao sabia. Legal isso! ---------------------------- Tem spoilers, Shy, entao, cuidado! Amor a Toda Prova 6-10 Bem fraquinho, bem chatinho. O lenga lenga do Carrel com a Moore é chaterrimo, eles nao tiveram quimica. A cena melhor que achei é a cena pré foto, pela situação em si. Mas o Gosling dessa vez nao faz cara de "vou chorar a qualquer momento". E a Emma Stone, ai ai! ---------------------- Cowboys e Aliens - 7/10 Bacaninha, esperava mais, mas é um filme bem sessão da tarde, bem assistível. Indiana + 007 podia rolar algo mais legal, mas a historia era meio doida, aliens na caça do ouro () e de humanos para experiencias, mas que só o Craig e a mulher dele foram pegos pra tais experiencias, o resto ficava la olhando pro globo branco, vai ver esperando o som começar pra agitar a festa. Mas vale assistir, e o Ford nao sendo o mocinho, o boa praça! MoneyBall - 7/10 Filme simplesao sobre o manager do time de baseball tentando montar a equipe sem grana. Sai legal, e acaba torcendo pra tatica dar certo, pena que nao tenha ganho o campeonato E o Pitt ta velho e gordo J.McClane2011-12-31 22:42:08 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Mr. Scofield Posted January 1, 2012 Report Share Posted January 1, 2012 The Future (2011, Miranda July) 6.5/10 Existe uma certa mágica no espetáculo da vida. Delimitada por marcos temporais insuperáveis de início e fim, compete-lhe um papel de se desenovelar por entre esses dois pontos de forma imprevisível. Vida permeada por conceitos individuais, cujo sucesso e felicidade dependem de um emaranhado de eventos que determinam personalidades e conferem subjetividade às percepções do cotidiano. Provavelmente decorrem daí as infinitas linguagens possíveis de lidar objetivando dialogar e filosofar sobre seus fundamentos. Sim, porque independente do fator subjetivo existe uma série de fatores que, em critérios dos mais gerais possíveis, é possível denominar como comuns e identificáveis em todos os seres humanos. É como se o início e o fim fossem ligados por uma linha sempre feita de um mesmo material específico, mas cujas combinações a partir de então fossem tão numerosas e variáveis que seria impossível construir uma tese que engloba tudo. Assim, só de pensarmos em quantos fios compõem a linha ou qual a organização deles ou qual a cor ou tonalidade ou se eles apresentam ou não pequenas formas repetitivas na composição ou ainda que formas são essas; permaneceríamos um tempo infinito elencando as possibilidades. Mas uma coisa não podemos perder de vista: efetivamente todo mundo POSSUI uma linha. A identificação desse fator em comum, quando aplicado nas diversas circunstâncias, é entretanto, muito mais fácil quando partimos do fator comum. Infelizmente, normalmente isso não é possível. Como perceber tal elemento quando ele perscruta pelos arredores íntimos de questões complexas? É ousado dizer que ele sempre existe, por mais que permaneça oculto? A percepção do “fator comum” poderia bem ser uma teoria. Ela podia ser usada para explicar um monte de eventos a partir de um referencial humano, conjugando tanto fatores emocionais quanto racionais e lógicos. Testando essa ideia, poderíamos testar inúmeros “exercícios” psicológicos. Designado como experimental, The Future, de Miranda July bem que poderia ser um desses exercícios. Apresentados a um casal totalmente não convencional ou simpático, a qual a matéria bruta é composta de melancolia, estaticidade e obsessão pelo tempo, tentamos encontrar algo com o qual nos identificamos ali. Eles contemporizam a adoção de um gato doente, Paw Paw, a qual poderiam buscar após 30 dias depois do qual poderia ser sacrificado se não encontrasse um lar. Naturalmente a adoção promoveria uma responsabilidade pela vida do bichano e ensejaria um contexto de mudanças radicais para o casal. A situação cria um limite de tempo para o “fazer algo diferente”. Enquanto a moça tenta adquirir popularidade criando uma sequência temporal de dança e compartilhando no youtube, o rapaz percebe que deveria se destinar a questões mais amplas, de cunho importante, que lhe confiram um papel na sociedade. Os dois abandonam seus empregos anteriores e passam a viver em torno de suas causas, sem perceber que as alterações proporcionadas por suas escolhas os levarão a um caminho totalmente distinto decorrente de suas frágeis decisões. Há o tempo todo a sensação de algo errado com os dois. Uma tristeza ímpar, a falta de lugar no mundo, algo que encontra canal na simbólica espera do gato e seus pensamentos existencialistas. The Future é um filme difícil, muito pesado e artístico, que conta com uma excelente atuação da própria Miranda July no papel principal e gera um desconforto absoluto no espectador. Vale uma visitada pela originalidade e reflexão, muito embora a lentidão e a falta de empatia dos protagonistas cause uma enorme distância entre o filme e quem aprecia a obra. Mr. Scofield2012-01-01 14:40:42 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 1, 2012 Members Report Share Posted January 1, 2012 Amor a Toda Prova 6-10Bem fraquinho' date=' bem chatinho. O lenga lenga do Carrel com a Moore é chaterrimo, eles nao tiveram quimica. A cena melhor que achei é a cena pré foto, pela situação em si. Mas o Gosling dessa vez nao faz cara de "vou chorar a qualquer momento".E a Emma Stone, ai ai!----------------------MoneyBall - 7/10Filme simplesao sobre o manager do time de baseball tentando montar a equipe sem grana. Sai legal, e acaba torcendo pra tatica dar certo, pena que nao tenha ganho o campeonatoE o Pitt ta velho e gordo[/quote'] Esse tem um senão, acho que quem entende melhor de baseball curtirá tremendamente mais.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Nas cenas iniciais eles citam jogos e nomes de jogadores que foram lendas é mesmo uma paixão por lá. By the way, eu não senti Pitt tãooo conectado ao papel como em “Queime depois de Ler”. Aqui ficava estranho os rompantes de raiva do cara, atirando coisas em momentos de crise, mas nunca esbravejar, gritar e tals Anyway, tem a sub-história das várias tentativas de volta por cima de Billy, uma compensação pelo pprio fiasco da promessa de sucesso fail, que se percebe um fardo humilhante p/ ele. E é fascinante acompanhar Billy e Peter nessa ousada abordagem nova, meio matemática de se escalar um time, arriscando possibilidades mais seguras em momentos realmente críticos. E “Pitt velho e gordo” ?! Afff! No way !!! E "Crazy, Stupid Love" só vale pelas cenas com a Emma Stone e o tanquinho do Gosling jujuba2012-01-02 08:15:46 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Thiago Lucio Posted January 1, 2012 Members Report Share Posted January 1, 2012 O HOMEM QUE MUDOU O JOGO - 6.5/10 - A narrativa aborda um tema que ainda custa caro na prática esportiva, ainda é visto como um tabu. Até que ponto a estatística pode determinar o sucesso de um time? Ou simplesmente tudo se resolve dentro de campo/quadra? Qual é o peso que cada variável merece ter? Há como racionalizar um time campeão? Partindo da história real do gerente Billy Beane é claro que os roteiristas Aaron Sorkin e Steve Zaillian defendem a tese matemática, sem deixar de mostrar, por exemplo, que os resultados também só vieram a partir do momento que o gerente se "aproximou" um pouco mais dos atletas para que eles melhorassem suas performancem, porém logo minimizam a importância do técnico e por isso acabam enfraquecendo a proposta, mesmo que ela seja relativamente feliz ao questionar a cultura imediatista do esporte pelos resultados. Vamos dizer que a partir do momento que o filme decide destacar a "Revolução Matemática" promovida por Billy (Brad Pitt) e seu assistente Peter (Jonah Hill), ele "reduz" a perspectiva e as demais variáveis, limitando o próprio alcance do filme. O diretor Benett Miller, felizmente, nos encarrega de lembrar que não está nem um pouco interessado em fazer um filme de esportes, logo as sequências dos jogos de beisebol acabam assumindo uma participação coadjuvante, muitas vezes até mesmo sintetizadas em imagens de arquivo e/ou televisão (o que, no entanto, não justifica a utilização dos jogadores em estúdio, simulando uma partida, o que chama a atenção pra si, dando um efeito negativo) e sempre fazendo o bom uso do isolamento do som ambiente, o que dá uma conotação muito mais melancólica. O apelo do filme se sustenta muito pelo carisma de Brad Pitt, não digo que é uma performance marcante, o que não chega a ser um demérito, mas existe aqui e ali, sinais de um sujeito que foge do estereótipo cinematográfico, o que colaboradora para a atuação crível do ator (você nota que o "personagem" não tem a mínima vocação para discursos inflamados e dificilmente verbaliza suas frustrações, mas o desconforto nunca deixa de ser perceptível pelo bom trabalho do ator também). Jonah Hill realiza uma perfomance discreta, porém eficiente e Phillip Seymour Hoffman entra muda e sai calado, pelo seu personagem ser enfraquecido pela própria proposta, logo sua participação só se justifica por uma "dívida" com o diretor de "Capote". O desfecho consegue "amarrar" as principais idéias do filme, a sequência da "metáfora" é propositalmente expositiva, mas cumpre seu papel. Ainda assim o filme peca por acreditar demais nas idéias dos seus personagens, como se só existisse uma verdade absoluta, quando na verdade, a importância da idéia não deveria vir obrigatoriamente com a relativização de todas as outras coisas que fazem parte da análise esportiva, algo que certamente deve ter feito parte do cotidiano dos retratados neste filme. Thiago Lucio2012-01-01 18:38:11 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Cremildo Posted January 1, 2012 Members Report Share Posted January 1, 2012 O VINGADOR DO FUTURO - Um ponto em comum nas ficções centíficas boas de Paul Verhoeven é seu humor algo satírico, daquele que os de língua inglesa apelidam de 'tongue in cheek'. Vide Robocop, Vingador e Tropas Estelares. A única pisada na bola foi com o seríssimo O Homem Sem Sombra. Talvez o diretor sinta que não é vantajoso levar a sério a natureza fantástica do gênero, preferindo realçar os absurdos em vez de tentar integrá-los a qualquer espécie de 'realismo', como se a exposição do artificialismo contido tanto na dramaturgia quanto na estética dessa estirpe de filmes fosse um atalho para melhor aproveitá-la. Daí surgem viagens delirantes e hilárias como as três primeiras supracitadas, dentre as quais esta é a que mais se recosta na galhofa, na falsidade dos cenários e na crueza das atuações - enfim, no exagero. Entre um chacoalhar de cabeça e uma sonora risada, a diversão é garantida. B- Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Jack Ryan Posted January 1, 2012 Members Report Share Posted January 1, 2012 Missão Madrinha de Casamento - chato, exagerado e previsível, este aqui se escapa do fracasso total por uns poucos momentos engraçados, uns poucos momentos fofinhos e por causa do elenco. Kristen Wiig interpreta muito bem (embora a personagem não seja boa), Rose Byrne colabora, e Melissa McCarthy dá um show. Ainda assim, não é lá grande coisa.Jack Ryan2012-01-01 22:44:05 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Calvin Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Trilogia dólares!!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Por um Punhado de Dólares (Per un Pugno di Dollari, Sergio Leone 1964) Man level: Clint Eastwood ... se vc não usa uma manta muito doida like a boss e não fuma uns mil cigarros de palha por dia, desista vc nunca será macho igual a esse cara. Sim, Leone pegou o fodastico roteiro do kurosawa.OK. Adaptou fodasticamente, recontextualizou e fez uma sublime e ORIGINAL obra.Sim, original.Depois de assistir "yojimbo" e "Per un Pugno di Dollari" dizer que se trata da mesma coisa como eu vi em muitos comentários é no mínimo forçar a barra. Por uns Dólares a Mais (Per Qualche Dollare in Più, Sergio Leone 1965) The awkward moment, did you realize that you’re watching the whole movie with the "me gusta" expression in the face :DD Simplesmente clássico-épico-faroeste da melhor qualidade possivel....os recursos visuais,sonoros e trilhas utilizados esbanjam criatividade! Tudo funciona aqui perfeitamente. Showw! Filmaçoo! Top da trilogia. Três Homens em Conflito(Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo, Sergio Leone, 1966,) Showw, com metallica na trilha e tudo uhaeuueaeukkkkkkkkk Nao sei se a versao extendida influenciou minhas impressoes,apesar de eu ter achado 3 homens em conflito excelente, achei o menos foda da trilogia dólares. Achei o feeling mais envolvente nos anteriores.Neste nao tem tanta açao porem releva-se um pouco do elemento comédia, bem como a sutil poesia que pode ser conotada em diversas sequencias. Tenho a sensaçao de que a posicisao 4# no Imdb top movies de todos os tempos é tendenciada pelo fato de fazer referencia a guerra civil americana.já que filmes que fazem mençao a episodios de guerra,ainda que de forma sutil, acabam tendo comoçao e receptividade garantida dos americanos, vide gangues de nova york, o discurso do rei, resgate do soldado ryan...enfim, a lista é interminavel. Só para frisar gosto MUITO da trilogia... mas acredito que existe uma tenue hierarquia Por uns dolares a mais > Por um punhado de dolares > 3 homens em conflito O Médico e o Monstro (1931) Dr. Jekyll and Mr. Hyde, Rouben Mamoulian Masterpiece!! Show de bolaaa!Os recursos visuais sao empregados com maestria. Fascinante...da de <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />10 a zero em muito filme atual que mesmo com toda a tecnologia disponível nao consegue fazer efeitos visualmente bem feitos,de qualidade, às vezes... Só achei que poderia ter usado mais a trilha sonora tao legal da introduçao ao longo do filme,principalmente nas cenas de suspense Sybil (1976, Daniel Petrie) 3 horas de "Angustiante feelings” Amor à Queima-Roupa(True Romance, Tony Scott, 1993) Fucking awesome! Best Love story ever.Sensivelmente falando,estupra todas as outras. dot. "-you are a whore?? -NO! I'm a Call-girl. That's different!!" A direçao aqui é excelente, não faz muita falta a do Tarantino não!Sublime... o ÚNICO aspecto que eu acredito que poderia ser melhorado, concordo,realmente,de fato,de repente, poderia ser,digamos assim, a trilha sonora.Porque de resto, é impecável. Garin fucking Oldman, Finado, porém eterno em nossos coraçoes, Dennis fucking Hopper, Christofer fucking walken, Patricia sublime hot beautiful horny Arquette, Samuel jackson em 5 segundos(?), e Brad Fucking Pitt Make everbory shit bricks and laughing out loud.Just Perfect. 5 estrelas cheias, 10/10, integrante da minha lista de favoritos.Top. Sem mais. A Noite dos Desesperados(1969,They Shoot Horses, Don't They?;Sydney Pollack) Pure Drama.,140%. Um soco de mão cheia na boca do estomago. Uow!Que retrato da Great depression americana! Belíssimo retrato da natureza humana, capaz de tudo, até mesmo tirar lucro da miséria e humilhaçao humana...pois é ainda nos tempos de hoje nao tem como ser mais atual e real...nao mudou nada: big brother brasil, topa tudo por dinheiro, se vira nos 30, silvio santos,jornal local sensasionalista...Enfim.We keep laughing and enjoying all the misery and make fun with our kind,and treating our people like shit. Fico imaginando, se fosse feita uma refilmagem brasileira ia beirar o impossível fazer parecer ficçao.É..O tempo passa e tudo continua exatamente igual (e piorando?). Com certeza a tradução foi muito feliz...ou seria melhor "mas não se matam cavalos?"...o trocadilho nao surte o mesmo efeito traduzido ao pe da letra. Óbvio. ___________________That's All!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members leomaran Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Por uns dolares a mais > Por um punhado de dolares > 3 homens em conflito Que legal! A minha ordem de preferência é igual a essa, só que ao contrário E a versão extendida do Três Homens em Conflito, como geralmente acontece, é inferior à original e acrescenta algumas cenas bem desnecessárias. A versão original está no meu top 10 de todos os tempos. Talvez até no top 5, não tenho certeza. leomaran2012-01-02 12:47:48 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Calvin Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 O VINGADOR DO FUTURO - Um ponto em comum nas ficções centíficas boas de Paul Verhoeven é seu humor algo satírico, daquele que os de língua inglesa apelidam de 'tongue in cheek'. Vide Robocop, Vingador e Tropas Estelares. A única pisada na bola foi com o seríssimo O Homem Sem Sombra. Talvez o diretor sinta que não é vantajoso levar a sério a natureza fantástica do gênero, preferindo realçar os absurdos em vez de tentar integrá-los a qualquer espécie de 'realismo', como se a exposição do artificialismo contido tanto na dramaturgia quanto na estética dessa estirpe de filmes fosse um atalho para melhor aproveitá-la. Daí surgem viagens delirantes e hilárias como as três primeiras supracitadas, dentre as quais esta é a que mais se recosta na galhofa, na falsidade dos cenários e na crueza das atuações - enfim, no exagero. Entre um chacoalhar de cabeça e uma sonora risada, a diversão é garantida. B-[/quote'] Poo é verdade,tinha esquecido... vi esse aqui semana passada!!Filmaço... a cena do inicio da tv de tela plana dá uma estranha sensaçao de previsao futurista que deu certo no meio dos inevitáveis desacertos hauhsuhuahsuashaus quase impossivel acertar nos exageros tecnologicos de um futuro distante....vide Brazil do gillliam, Startrek,Guerra nas estrelas, filmes futuristas e afins.. visualmente é muito foda! caracterizaçao dos personagens é muito legal! e sempre presente aquele tóque sagaz do verhoeven de crítica ácida da sociedade americana!Nas mãos desse cara um Blockbuster sempre sai com algo a mais, em detrimento de meros Mchael Bay's e Roland Emmerich's e demais mediocres...sim, mediocres...Nao basta dinheiro pra fazer filme de açao. Cara, desculpe a ignorancia, mas B- equivaleria a quanto em um escala de um a dez?valeu! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Cremildo Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Cara' date=' desculpe a ignorancia, mas B- equivaleria a quanto em um escala de um a dez?valeu![/quote'] Aproximadamente 7. Ignorância nada, colega! É que quase ninguém usa esse sistema de nota no Brasil mesmo! Cremildo2012-01-02 12:00:26 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Trilogia dólares!!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Por um Punhado de Dólares (Per un Pugno di Dollari' date=' Sergio Leone 1964) Por uns Dólares a Mais (Per Qualche Dollare in Più, Sergio Leone 1965) Três Homens em Conflito(Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo, Sergio Leone, 1966,) O Médico e o Monstro (1931) Dr. Jekyll and Mr. Hyde, Rouben Mamoulian Sybil (1976, Daniel Petrie) A Noite dos Desesperados(1969,They Shoot Horses, Don't They?;Sydney Pollack) That's All!! [/quote'] Orra, Calvin !!! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bs11ns Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Meus três últimos filmes de 2011: 1 - Um Conto Chinês: ótima comédia dramática argentina que retrata através da solitária vida de um homem a importância do convívio em sociedade. A amargura, a tristeza, a falta de perspectivas, a mediocridade de uma vida com uma rotina imutável, metódica e que parece ser dominada por quem a vive, além da própria solidão são expostas de modo simples, bonito e sutil com a chegada de um chinês (cujo ator dá um show de interpretação) que é literalmente jogado na vida desse argentino rabugento, mal humorado, que fala inúmeros palavrões mas que tem uma capacidade de amar guardada por muitos anos e pronta para ser utilizada. A imprevisibilidade da vida afetará diretamente a rotina desse cara (vivido com maestria e muita sensiblidade pelo maravilhoso Ricardo Darín) e provará que nada é definitivo e controlado por nós. 9,0/10 2 - Juntos Pelo Acaso: como já diz o título em português, o casal (vivido por Josh Duhamel e Katherine Heigl, belíssimos mas muito melhores separados do que juntos em cena) se unirá pela inesperada presença de uma criança que terão de criar por causa de um acontecimento trágico. É claro que os clichês estão lá, a dissolução dos conflitos em soluções fáceis também, bem como o finalzinho bem água com açúcar. Mas o que funciona aqui é a exposição do casal ás dificuldades de assumir responsabilidades concernentes á uma família. Ainda mais quando você sabe que não está preparado para tal. A bagunça que a pequena e encantadora Sophie faz na vida dos dois mostra (sem muita profundidade, claro) que não é fácil viver um vida não planejada, não desejada e ter de abrir mão de planos, sejam eles pessoais ou profissionais, pra construir o que mantém uma família unida, por mais piegas que possa parecer: o amor. Obviamente não muda a vida de ninguém mas se tivesse pego um diretor com outra visão esse roteiro bacana certamente seria bem melhor desenvolvido. 6,5/10 3 - Bíutiful: embora goste bastante de Amores Brutos e 21 Gramas, esse filme de Iñárritu é muito aborrecedor. Ele bem que tenta realizar o retrato do sofrimento de um homem que leva uma vidinha medíocre e se vê ás portas da morte, sabendo que seus filhos (a única coisa boa de sua vida) estarão bastante desamparados já que a mãe deles é uma viciada descontrolada que se envolve seu irmão. Mas não rola! Todo o universo do Uxbal (encarnado com muita coragem, desapego e entrega pelo excepcional Bardem) é humilhante, pra não dizer desgraçado e nada atenua as dificuldades dele e seus métodos pouco ortodoxos de ganhar a vida. Acima de toda essa pobreza, miséria e desesperança sem fim, as subtramas são mal desenvolvidas e acrescentam bem pouco á uma estória que carece de uma linha narrativa mais enxuta, coesa, focada e dinâmica: há uma excessiva lentidão na montagem que faz você desistir do filme á certa altura. Cansa aguentar o cara passar mais de duas horas se culpando, lamentando e rastejando por não conseguir ser melhor e por sequer buscar alterar a realidade. É muito von Trier pro meu gosto (do lado negativo, claro). 4,0/10bs11ns2012-01-02 13:00:30 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Bruno Knott Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 A trilogia dos dólares é algo de fantástico... Três Homens em Conflito é top 5 da minha vida, não canso de assistir. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Não sei o que pensar sobre esse filme. É meio chocante uma história assim, lesbianismo (transsexualismo ?) em tal época de moral, posturas tão austeras. Mirabolante o projeto de felicidade de Albert, demandando tanto tempo, horas de trabalho duro, tão matematicamente calculado, masss de repente ele ousa sonhar tb em não ser mais só. Pena que não saber de sua história antes não te causa empatia nenhuma pela personagem. By the way, essa Glen Close é mesmo camaleoa! É redundância dizer que ela está estupenda aqui, nunca sei se a atriz se supera ou se o talento é tanto que desempenhar qquer papel não consiste mais em desafio a essas alturas de sua carreira (ou de repente seja só idolatria minha). Será que depois de 032847546 indicações fiasquenta ela leva o Oscar esse ano ?Anyway, o filme vale mais pelas atuações mesmo, falando nisso, pay attention a McTeer ! “Albert Nobbs” – 8,0/10/0 jujuba2012-01-02 19:43:20 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Cremildo Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 10,000 aC Quando um filme abre espaço para o espectador divagar durante a sessão, pensando, por exemplo, "por que diabos estou perdendo tempo vendo esta joça" ou "por Deus, isso é ridículo, como supostos profissionais botam essas coisas na tela sem se envergonhar?", o mínimo possível de se deduzir é que se trata de um fracasso em duas frentes: como obra artística e como entretenimento. Alguns cineastas de talento pisam na bola, sendo que as inconsistências são geralmente notadas depois, lendo a respeito ou refletindo de forma séria a respeito. No caso de Roland Emmerich, a feiúra visual, a primariedade das composições, o timing errado na hora de cortar, as atuações capengas, as piadas rasteiras, as emoções forçadas, o ridículo dos diálogos, o nonsense do enredo, a incapacidade de gerar tensão ou excitação saltam aos olhos, distraindo, incomodando, servindo o tempo inteiro de lembrete de que se está diante de um produto ruim. Nem é o caso da magia se dissipar por um momento - ela nem sequer chega a comoçar a existir. C Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Angellus Lestat Posted January 2, 2012 Members Report Share Posted January 2, 2012 Arvore da vida, fiquei como se estivesse enfrentado um vestibular, visual excelente, entendimento quase zero, muito poético para meu gosto, e sou ateu ainda...,bom de se ver e horrível de se entender, quase rimou. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Angellus Lestat Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Just Friends Comédia Romântica de 2005, sobre um garoto gordinho (Reynolds) gosta de uma garota (Amy), só que ele o vê como o seu melhor amigo e mais nada, depois de uma cena traumática (engraçada) ele some por 10 anos, pelo destino acaba voltando já com uma vida de sucesso, como o conhecemos hoje e encontra os amigos e o amor da sua vida na infância, será que aquela amizade virá amor? Até que o Reynolds para mim é mais um ator de comedia (deve ser por isso que não o via como um Lanterna Verde), alias ele mostra ser feito para isso (o solo dele movimentando a boca é hilária demais no final), uma especie de Tom Hanks, começa na comedia e vai para os dramas, porém não acredito que o Reynolds possa um dia chegar aos feitos do Hanks, mas vai que estou enganado, é apenas uma opinião pessoal, a Amy dispensa comentários, loira de tirar o folego, até que é um filme engraçado e agradável para a seção da tarde.Angellus Lestat2012-01-03 03:01:38 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Cremildo Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 A REDE SOCIAL David Fincher, a partir do roteiro de Aaron Sorkin, trabalha com ironias. Mark Zuckerberg tem um intelecto invejável, raciocina numa velocidade incomum, estuda em Harvard, cercado de bons contatos - e é socialmente aleijado. Formula um inovador site de relacionamento nos quais os usuários podem agregar amigos e compartilhar informações pessoais - em meio ao sucesso, o garoto-prodígio cria inimigos, sofre processos e perde seu companheiro mais próximo (ou, talvez, o único). No plano virtual, a rede interativa prolifera, enquanto na realidade do protagonista, ela rui. Resta a solidão. Embora a esmagadora maioria dos cinéfilos e da crítica especializada tenha considerado a visualização dela por Fincher uma "obra-prima" "emblemática" da geração atual, esta verborrágica, friamente distanciada, asséptica e hiperativa exploração da dualidade entre intenções e consequências é apenas interessante. B- Cremildo2012-01-03 13:24:53 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members bs11ns Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Três primeiros filmes de 2012: 1 - Revolução em Dagenham. Ótimo filme britânico que conta com belíssima recriação de época (da cenografia até a maquiagem) e uma emocionante história sobre a busca de igualdade entre sexos sob todos os aspectos, dando-se maior ênfase aqui ao profissional e financeiro. Uma direção bastante competente e enxuta e um elenco afiado e em sintonia (do qual destaco a baita atuação de Sally Hawkins) são apenas alguns dos fatores responsáveis pela qualidade desse drama. 9,0/10 2 - Trabalhar Cansa. Essa estória sobre um pai de família que se vê perdido após perder o emprego é um pouco complicada de avaliar pois comporta várias interpretações. Os abalos que a família sofre bem como o modo que eles lidam com isso é bem construído e tem seu ponto alto na belíssima e difícil interpretação do casal central (Helena Albergaria e o sensacional Marat Descartes). Porém há pontos que são um tanto difíceis de serem compreendidos porque o filme lida com muita sublinguagem. Depois de uma hora de projeção, você pode perder o interesse porque não há qualquer explicação para certos acontecimentos. É inegável que incomoda, instiga, perturba e não é palatável. E, justamente por essa restrição, não foi feito pra todos os públicos, me parecendo mais filme para a crítica do que para o público. Mas quem quiser conferir algo diferente do que geralmente é feito no cinema brasileiro, está aí uma boa oportunidade. 6,0/10 3 - Volver. Cada vez gosto mais dessa que considero uma das OP's do Almodóvar. A construção de suas personagens é incrível, a facilidade com que ele as introduz no mundo é absurda e o que consegue extrair de seu elenco é inacreditável. Destaque para a memorável cena de Penelope cantando e sua mãe escutando num choro silencioso e cortante dentro do carro. Divina!!! 10/10bs11ns2012-01-03 12:39:46 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Guastinha Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Fogo no Ceú Fire in The Ski - 1993 Primeira vez que posto aqui no fórum e vou começar falando de um filme um pouco antigo, de sci fi. Um relato verídico de uma abdução. Trata-se do clássico Fire In The Sky, filme que é sempre citado nos textos sobre abduções. Relatando um caso verídico ocorrido em 1975 nos EUA, o filme é bem aceito tanto pela critica cinematográfica quanto pela comunidade ufóloga. Eu achei o roteiro bem enxuto, com clima de documentário. Só não gostei das interpletações dos atores, principalmente do ator que faz o Travis Walson, o personagem central da trama. Com isso não me apeguei muito á situação vivida por Walson. Apesar de que acredito que o filme tem mais o objetivo de relatar o acontecimento vivido por Travis, do que emocionar o expectador. NOTA: 8/10 IMDB: 6,3 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members leomaran Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Carnage (Roman Polanski, 2011) É triste que, ao final, o filme deixe um ar de total irrelevância. O roteiro é bom e os atores ótimos, mas, ainda assim, o longa não deixa de ser só engraçadinho, sem aproveitar as chances reais de chocar o espectador ou de apresentar cenas de total banimento das convenções sociais. Waltz e Foster estão excelentes nos papéis mais exagerados e difíceis da trama e Reilly está bem à vontade em sua atuação. Winslet me pareceu a mais fraca e artificial entre os quatro, embora também esteja boa. Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members jujuba Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Coincidência! Cabei de torresmar esse now! Fogo no Ceú Fire in The Ski - 1993 Primeira vez que posto aqui no fórum e vou começar falando de um filme um pouco antigo' date=' de sci fi. Um relato verídico de uma abdução. Trata-se do clássico Fire In The Sky, filme que é sempre citado nos textos sobre abduções. Relatando um caso verídico ocorrido em 1975 nos EUA, o filme é bem aceito tanto pela critica cinematográfica quanto pela comunidade ufóloga. Eu achei o roteiro bem enxuto, com clima de documentário. Só não gostei das interpletações dos atores, principalmente do ator que faz o Travis Walson, o personagem central da trama. Com isso não me apeguei muito á situação vivida por Walson. Apesar de que acredito que o filme tem mais o objetivo de relatar o acontecimento vivido por Travis, do que emocionar o expectador. NOTA: 8/10 IMDB: 6,3[/quote'] Herege! Apenas 8 ?! Me lembro de qd vi esse filme pirei ans cenas de dentro da nave...aff! Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
Members Angellus Lestat Posted January 3, 2012 Members Report Share Posted January 3, 2012 Esse Fire in the Sky eu não assisti ainda, mas pelo trailer não vi muita coisa de interessante do que não tenha visto num programa na Discovery, acho que isso depende da época que se assistiu ao filme, hoje é algo que deve ser algo similar a um clichê hollywoodiano, já The Fourth Kind achei algo original, apesar de não ter ido tão bem de critica.Angellus Lestat2012-01-03 15:22:13 Quote Link to comment Share on other sites More sharing options...
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