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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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Desejo e Perigo. Um ótimo filme de ação, suspense,

espionagem e amor do chinês Ang Lee que, embora não alcance a beleza sublime e

emoldurada por contornos minimalistas de Brokeback Mountain, consegue prender

pela facilidade de envolver o par central em uma trama que se desenvolve a

partir de sentimentos bastante genuínos e intensos. Brilhante, contundente, vigorosa e corajosa atuação do Tony Leung. 9,5/10

 
Sem Limites. O começo do filme é bem interessante e sugere que a estória vá engrenar para um fim bombástico. Mas isso não ocorre porque o diretor atira tudo água abaixo quando faz escolhas equivocadas e termina o filme de modo constrangedor e extremamente raso. Só o carisma do Cooper e a primeira parte não deixam o longa ser um desastre total. 5,5/10
 
Amor a Toda Prova. Com um roteiro bacaninha, e mais dramático do que cômico, esse longa que fala sobre os amores e desamores que permeiam nossas vidas tem na atuação inspiradíssima de Steve Carell e no garoto que faz seu filho mais novo (e rouba a cena em boa parte do longa) seus maiores acertos. Diverte natural e previsivelmente sem abusar demais dos clichês. 6,5/10
 
 

 

bs11ns2012-02-05 23:31:55

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Amsterdam Heavy - 2011

 

Um homem sai de dentro de um pequeno contêiner,e como um

animal começa a agredir os outros e foge. Sem memória, ele tem que se lembrar

de quem é, porque está ali e porque estão tentando matá-lo.  Contando apenas com seus punhos e um ardente

desejo de vingança, ele entra de cabeça no submundo violento e criminoso de

Amsterdam para recuperar sua identidade 

e encontrar e matar as pessoas que o traíram.

 

Mulheres seminuas, herói 

musculoso que passa a metade do filme sem camisa e dando porrada, explosões,

brigas, tiroteios, mortes, pouca historia e ação pura e descerebrada. Para quem

curte este tipo de filme pode ser que esta produção agrade. Eu já achei o filme

bem chato, cheio de personagens caricatos que aparecem em cena somente para

fazer poses.  Sem contar que o

protagonista parece uma espécie de Houdini, ele consegue escapar de situações

que daria inveja ao mágico mestre das fugas. Infelizmente não valeu nem os 90

minutos perdidos, que contei os segundos para passar.

 

 

 

IMDB: 2,7

NOTA: 2/10

 

Recomendado para quem curte filmes de ação com muita

porrada.

 

 

 

 

Guastinha2012-02-06 10:48:04

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O Abrigo
Curioso e interessante indie com ecos tanto do intimista “Um Homem Sério” como do filme-catastrofe “Donnie Darko” . Pai de familia é atormentado por visões apocalípticas e resolve construir obsessivamente o titulo do filme afim de proteger sua familia. Mas será q ele deve mesmo fazer isso ou o fulano ta apresentando sintomas de principio de esquizofrenia? A produção levanta essa questão durante td a longa duração da película-catastrofe-intimista com sensibilidade e delicadeza, misturando fantasia e realidade numa metáfora escancarada da natureza real do q representa o tal “abrigo”. Se Michael Shannon interpretar o “General Zod” (no próximo filme do Snyder) com um terço do fodastico potencial e competencia com q interpretou o personagem principal desta fita já estamos no lucro, e o “Homem de Aço” terá um vilão á altura, roubando o filme pra si, a semelhança deste. Jessica Chastain tb não faz feio como a sofrida esposa do dito cujo. Destaque pra poderosa cena em q Shannon surta num jantar beneficiente; e no intrigante desfecho da película, dando margem a varias interpretações. 9/10 

 

 

take-shelter-poster

 

 
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SEXY BEAST

 

A história? Batida: gângster aposentado é recrutado para um último golpe contra a vontade. O modo como ela foi encenada? Estiloso, distinto, surpreendente.

 

Caso o diretor estreante Jonathan Glazer (do posterior Reencarnação) e o gigante Ben Kingsley não estivessem envolvidos, Sexy Beast provavelmente em nada se diferenciaria de incontáveis thrillers baratos despejados direto em DVD ano após ano. Nas mãos desses artistas - um atrás, outro na frente da câmera -, há espaço para tensão controlada, humor surreal, uma gama de floreios estilísticos pontuais que conferem personalidade e vigor ao relato, sem sufocá-lo nem drenar sua espontaneidade.

 

O protagonista (Ray Winstone) é inusual: criminoso reformado, nada cínico, amoroso, tranquilo, dotado de um intelecto apenas razoável, capaz de tremer feito vara verde na presença dos 'superiores'. Suas receosas tentativas de recusar o ultimato disfarçado de convite comunicado pelo pavio-curto Kingsley rendem confrontos verbais que eletrizam a tela; este último, aliás, compõe um vilão ao mesmo tempo patético e ameaçador como poucos. Foi indicado ao Oscar de coadjuvante, e a estatueta teria ficado em boas mãos caso tivesse sido chamado ao palco. B+

 

 

Cremildo2012-02-07 21:29:50

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CONTRA O TEMPO

 

O cinema registra e proporciona momentos. Seria coincidência a raiz temática deste segundo longa de Duncan Jones (Lunar) tratar justamente disso - o fato de podermos viver intensa e plenamente mesmo que durante apenas alguns minutos? Os pontos altos e baixos de uma existência, por definição, não podem se dar de forma contínua.

 

Jones incentiva a plateia a divagar sobre isso depois do término dos créditos. Enquanto conduz sua montanha-russa de expectativa e mistério, o diretor mantém firme a adrenalina e a atenção dos seus passageiros, empregando a melhor artimanha que a ficção científica inteligente oferece: a possibilidade de despertar a imaginação por meio do fantástico, do desconhecido. Sensação tão preciosa quanto rara a evocada por Jones, em clara evolução como narrador em relação à sua estreia: excitação por estar diante do imprevisível.

 

É possível apontar uma imperfeição aqui ou acolá, como os falsos finais que criam uma barriga na parte final, freando uma conclusão que poderia ser mais climática, e a redundante música açucarada despejada em cenas que dela desnecessitavam - poréns cujo dano acaba sendo absorvido pela força do conjunto.

 

A-   

 

 

Cremildo2012-02-08 17:33:49

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Assombração
Filme de terror razoável dos irmãos Pang q ta mais pra suspense e fantasia. Mix de “Historia sem Fim” dark com “Dark City” e até um  “Alice no Pais das Maravilhas” mais adulto, trata superficialmente de alguns temas sociais, como aborto e abandono, arriscando um tom politico subliminar. Escritora passa a ter visões devido a pressão de terminar de escrever seu novo romance q intitula a película, mas daí ela acaba caindo numa outra dimensão onirica de horror q aparenta ter ligação com o q ela escreve, no caso, coisas do além..búúúú! Com ares de super-producao, destaque pra belíssima direção de arte e efeitos especiais competentes num enredo até batido (confusa reciclagem de varias referencias) e sustos previsíveis, porém mostrado de outra forma. E embora a “visita ao inferno” seja até perturbadora, não deixa de lembrar mto a de “Constantine” . Enlatado chinês de realismo fantastico apenas interessante. 8/10

 

re-cycle-movie-poster-2006.jpg

 

 
Jorge Soto2012-02-08 07:14:31
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Eu também vi a Spencer em uns episódios da primeira temporada de Ugly Betty.  Digo que seus recursos faciais em nada se diferenciam da Minny.  Imagino que será daquelas atrizes que tem "um grande momento" e só.  No estilo M'onique, Jeniffer Hudson...  Mas eu gosto muito dela em The help, embora meu voto fosse pra Chastain.

 

 

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A ÁRVORE DA MALDIÇÃO - É útil assistir à entrevista que complementa o DVD. Nela, William Friedkin esclarece que seu interesse não era fazer outro filme de horror, e sim uma versão contemporânea de algo na linha de um conto dos irmãos Grimm. Tendo isso em mente, a decepção poderá ser menor diante da completa escassez de emoções e da insignificância da trama (ao menos para quem não se preocupa com druidas nem babás malvadas). C+

 

QUEM É O INFIEL? - Permanece inusitadamente moderno na sua narrativa não-linear (três longos flashbacks se encarregam de dar base à premissa), no emprego de efeitos sonoros (falas musicadas distorcidas a ponto de parecerem música eletrônica anunciam o inicio e o fim de lembranças) e no retrato do cortejo entre Linda Darnell e Paul Douglas, além das críticas de Kirk Douglas ao consumismo e à frivolidade cultural proporcionadas pelo rádio (substitua-o pela televisão de hoje e a mensagem permanece válida). Intrigante, bem urdido e magnificamente atuado, em especial por Ann Sothern, Kirk, Darnell e Thelma Ritter. B+

 

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INSTINTO SELVAGEM

Seria imprudente desvalorizar os méritos de Instinto Selvagem
na condição de 'suspense erótico' sensacionalista - provocador como
sempre, Verhoeven incendeia a tela com a química sexual entre Michael
Douglas e Sharon Stone, coreografando minuciosamente o encontro de
olhares, a comunicação corporal, a tensão entre a desconfiança e a
atração mútuas.

Inobstante
esse trunfo nada desprezível, é enquanto jogo psicológico de
gato-e-rato que o filme brilha com maior intensidade. Douglas parece
caminhar rumo à própria destruição ao se enredar com receoso prazer na
teia de sedução tecida pela suspeita - e brilhante - Stone. O duelo
mental de esperteza entre opostos que se atraem, a linha borrada a
distinguir caçador da caça, quase como uma dança ritualística de morte,
rende tanto mistério quanto a espera pela resposta sobre a identidade da
expert em manusear picadores de gelo para dar cabo dos
amantes. A música lânguida de Jerry Goldsmith sublima os sentimentos
dúbios e fatais mantidos pelos protagonistas para criar uma atmosfera
apropriada, ao passo que os cortes precisos do subestimado Frank J.
Urioste faz os ânimos do público escalarem até níveis adrenalinescos.

Por vezes hilário, improvável, provocante, artificial - um pedaço de entretenimento que trepida de vivacidade.

A-


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PERFUME

 

Este

filme - um dos melhores que tive o prazer de assistir - me ajudou a

encerrar uma etapa de dúvida, comum na jornada de amadurecimento de

qualquer jovem adulto, que vinha persistindo por anos a fio. Vou

escrever sobre cinema, algum dia, no futuro, ainda que não ganhe a vida o

fazendo, ao menos como hobby, para manter a saúde mental,

alimentar a chama da criatividade, estender em direção ao horizonte a

capacidade de compreender o próximo ou o distante e desbravar o mundo.

Minha musa inspiradora - o cinema.

Vislumbrar

versões da existência, interpretar e indagar o que por convenção

chamamos de realidade, por meio dos olhos de artistas - de gênios como Tom Tykwer

e sua equipe -, enfim, agregar à nossa bagagem a enriquecedora

contribuição de terceiros cujas epifanias sejam de alcance e interesse

universal. Perfume reúne em si os maiores méritos do cinema

enquanto arte: seus picos de beleza tiram o fôlego, os mergulhos na

escuridão exasperam, os achados audiovisuais causam estupefação pela

inventividade, a reconstituição do tempo e do espaço em que se situa

captura e leva a pessoa a um mundo estrangeiro do passado, os

sentimentos depreendidos calam fundo e se mostram relevantes porque

fazem sentido à condição de humanidade dos personagens do lado de lá da

tela e ao espectador de cá.

Magia,

mistério, emoção, reflexão, questionamento, elucidação - tornados

possíveis graças à maestria presente em e compartilhada por algumas das

mentes mais puramente visionárias da Europa. O cinema é um potente

invento que propicia a materializar do indizível, via a coordenação de

imagens e sons, talvez como um espelho que reflita em sua superfície a

essência de algo - o quê, dependerá de quem estiver olhando.

 

A

 

 

 

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A Dama de Ferro
“J. Edgard”
inglês q busca fazer uma cinebiografia da carrancuda primeira-ministra britânica Margareth Thatcher q, mesmo sendo irregular e relativamente superficial, é mto mais empolgante q o filme do Eastwood. Claro q não dá pra comparar o bolachudo DiCaprio com a estupenda Meryl Streep, q carrega este filme nas costas com mta facilidade mesmo com toneladas de maquiagem. Com uma narrativa de idas e vindas no tempo, vamos conhecendo a forte personalidade dessa galega véia retada q tinha frases de efeito e, principalmente, carisma. Interessante reparar a postura dela perante o preconceito a mulher, ao IRA, ao desemprego e, principalmente, ao q se refere as Malvinas, q a meu ver ficou maniqueísta (e populista) demais. Enfim, mais um bom filme feito pra faturar Oscar com alguma responsa, mas nada excepcional. Apesar da performance, quem leva o oscar sera a Viola Davis pelo chororô meloso de "The Help" . 9/10

 

Dama-de-Ferro-poster-nacional.jpg 

 
Jorge Soto2012-02-14 13:51:28
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A Invenção de Hugo Cabrito
Filmaço do Scorcese q, sob fachada de matinê infantil de época mto bem produzida, esconde uma bonita e merecida homenagem à historia do cinema. Algo como fez “Cinema Paradiso” e faz o contemporâneo “O Artista” . No inicio do século passado, moleque de rua encontra robô (!) e vai atrás de respostas pra cima dum tiozinho rabugento q nada mais é q o George Meliés (!!), o primeiro contador de historias do cinema (!!!). Esta viagem lúdica, nostálgica e repleta de metáforas está presente em td momento, seja nas engrenagens constantes do relógio ou nas cenas de filmes antigos. Emocionante, conta com uma direção de arte/fotografia fenomenal e atuações sinceras por parte de td elenco. 10/10
 

hugo_ver9_xxlg.jpg
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Compramos um Zoológico
“Sessão da Tarde”
redondinha pra família cuja moral “quem não arrisca não petisca” cairia na mesmice não fossem as boas atuações. Versão mto mais light de “Os Descendentes” , pai solteiro tenta recomeçar sua vida pra sair da deprê pela perda da esposa; pra isso compra o titulo do filme (!?) q pretende recuperar até o verão. E tome lições de vida.. Matt Damon fragilizado e Scarlett Johansson com menos decote estão ok, mas não tem química no previsivel romance. E quem rouba cada cena em q aparece é a fofuchinha Maggie Elizabeth Jones, como filha do personagem principal. Atente pra ótima trilha sonora com rockão do U2, Pearl Jam, Neil Joung, Led Zep, etc. 8,5/10

 

 

zoo.jpg
 

Jorge Soto2012-02-15 16:04:05
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Paul
Besteirol razoável da dupla Simon Pegg-Nick Frost q desta vez satiriza a ficção-cientifica com toques de road-movie. Trama? Dupla de nerds sai da Comic-Com, tropeça com marciano e passa a ajudá-lo a voltar p/ sua casa enqto sao perseguidos pelo governo. Noutras, “ET, o Extraterrestre” encontra “Starman” e "Homens de Preto" . Com trocentas referencias a cultura geek ( “Fanboys” ) q farão a diversão da nerdaiada, o filme é o mais fraco da dupla de “Shaun of Dead” e “Hot Fuzz” , aqui ofuscada pelo hilário e politicamente incorreto alienígena, feito em CGI. Além do mais, o humor deste filme difere por ser produção americana ( do diretor de “Superbad” ), ou seja, é mais explicito e idiota. Se fosse dirigido pelo Edgar Wrigth teria sido um filmão. Diverte, mas em se tratando da dupla deixa a desejar. Nao atente pro titulo imbecil q recebeu por aqui..“Paul, contatos imediatos com essa figura” (!?)  7,5/10

paul-movie.jpg
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Espíritos - A Morte Está ao Seu Lado

 

Lembro que sai dos cinemas assombrado depois de assistir

este filme, isso em 2004. Oito anos depois decidi rever-lo para poder ver a sua

seguencia, que alias, não tem nada haver com o primeiro. Mesmo tendo passado

todo esse tempo, algumas imagens ainda estavam gravadas na minha mente. Sinal

que o filme é bom.

 

Fantasmas e fotografias sempre tiveram uma relação, digamos,

 “intimista”.  Todo mundo já viu ou ouviu falar de espíritos

que fazem suas aparições em fotos. Isso é praticamente uma lenda mundial, que

já apareceu até mesmo em games, no caso o Fatal Frame, que faz uso de uma

câmera fotográfica para assustar e derrotar fantasmas. No cinema essa temática

é menos explorada, e este filme coreano cobre bem essa lacuna.

 

Contando a historia de um casal que após um acidente passam

por estranhas situações.  Ele, fotografo,

começa a perceber borrões em suas fotos, e a sua namorada começa a ter alguns

sonhos bem assustadores.  Eles acabam

descobrindo que estão sendo assombrados por um espírito.

 

Como disse antes, o filme me impressionou bastante nos

cinemas, mas em sua releitura eu já não achei tão bom quanto naquela

época.  Até porque é o tipo de filme que

perde muito da graça depois que se sabe do mistério, e principalmente do final.

Porem eu tive a oportunidade de notar como o roteiro trabalhou detalhes que

trouxe fortes arrepios, assim como artifícios já manjados para provocar sustos

gratuitos. 

 

Mesmo sendo  mais um

daqueles filmes orientais com meninas fantasmas de cabelos compridos, ele

merece destaque,principalmente em suas cenas finais recheadas de sustos  fechando  o filme com um final perturbador. Para mim uma

das melhores definições do que venha ser um “encosto”.

 

 

 

 

 

IMDB:  7,1

NOTA: 8/10

Recomendado para quem curte terror asiático.

 

 

 

 

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Espíritos 2 - Você Nunca está Sozinho

 

Nem fiquei sabendo do lançamento deste segundo filme na

época. Só tomei conhecimento após um amigo muito me recomendar. Nesta

seguencia, que na verdade não é seguencia coisa nenhuma.Só  aqui no Brasil que saiu com esse titulo, já

que a única semelhança entre os filmes é serem dos mesmos diretores e

tratar  do tema de fantasmas, mas a

historia é totalmente diferente.  O nome

foi apenas um pretexto para pegar uma carona no sucesso do primeiro.  Algo que vejo ser desnecessário, pois este é

tão bom quando o seu suposto antecessor.

 

A premissa deste “ Espíritos” é também  muito interessante.  A relação com gêmeos já gera um bom motivo

para fazer filmes tensos, agora imagine gêmeos siameses. A ligação é ainda

maior. Nesta trama, uma moça tailandesa tem que voltar para o seu país de

origem para resolver problemas de saúde de sua mãe, e acaba tendo que lidar

também com problemas de seu passado. Atormentada por sua irmã já morta ela

começa a perceber a presença da falecida em todo lugar o tempo todo.  Para resolver essa bizarra situação ela terá

que lidar com lembranças já esquecidas.

 

O filme conta com um roteiro inteligente que privilegia mais

as cenas de tensão do que situações para provocar puramente sustos. Claro que ainda

tem os famigerados e previsíveis clichês dos filmes de terror, mas que são

totalmente aceitáveis, considerando que, também produção tem uma preocupação estética

com o longa. Fazendo uso de fotografia bem elaborada que traz cores frias nas

partes que mostram o presente da personagem e cores quentes com tons de sépia para

ilustrar seu passado, tentando assim passar sentimentos como tristeza,

saudades, alegria e nostalgia através de tons e texturas que combinam bem os

filtros escolhidos para captação das imagens para cada situação. Destaque

também para os talentosos atores que são responsáveis por grande parte da

qualidade do projeto.

 

Tão bom quanto o “primeiro” este herda também as características

de qualidade e de uma boa historia com um final surpreendente para ficar

marcado na memória.

 

 

 

IMDB: 6,4

NOTA: 8/10

 

Recomendado para quem curte bons filmes de terror.

 

 

 

 

 

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El_Infierno_con_censura.jpg

 

 

 

El infierno 2011 (O inferno) - Luis Estrada

 

 

 

Filme Mexicano muito bom, assisti ele pelo audio em espanhol, com uma nota 8,1 no IMDB com mais de 1000 votos, quase um fenômeno do pais que não sei se terá o mesmo efeito em outros, vai depender do legender.

 

 

 

Uma comedia, drama, criminal, que aborda de uma forma intensa, realística e deprimente de um pais, o narcotráfico, politica e religião de uma forma humorada, ironizada, sobre um cara que deixa uma pequena cidade do pais e uma cidade chamada São Miguel Arcanjo e vai para os EUA tentar uma vida melhor, deixando a mãe e o irmão, depois de 20 anos ele volta sem nada, então começa no que deu titulo ao filme, um verdadeiro inferno por todos os lados, violencia, corrupção na politica, policia, religião todos movidos pelo dinheiro das drogas, liderados por uma família em guerra que tem os mesmos nomes de santos da religião cristã, o pai José, a mãe Mari e o filho Jesus 06.gif, e o que o nosso personagem principal não esperava, que o irmão era conhecido como O Diabo na região, ao saber que ele tinha sido morto, ele precisa sobreviver num local sem trabalho onde só o trafico de drogas domina em todos os aspectos e querendo saber quem matou o irmão, tudo no bicentenário da independência Mexicana.

 

 

 

Ironia, humor negro, critica, fala de tudo, instituições do governo corrompidos de um estado fracassado, da hipocrisia de uma Igreja Católica apodrecida, de uma sociedade desumana e egoísta, este filme faz uma reflexão atual do México, com tal domínio e exatidão, que impressiona quem vê, tem algumas cenas fortes e violentas.

 

 

 

TRAILER LEGENDADO:

 

Angellus Lestat2012-02-17 18:47:20
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Poder sem Limites

“X-Men” + “Smallville” encontram “Bruxa de Blair” , “Cloverfield”, “Atividade Paranormal” ou qq outra produção q se valha de câmera digital na mão definem esta ótima surpresa. Variante de filme de super-heroi, quinem “Kick-Ass” ,  so q tocado em tom documental/caseiro. Trama? Três adolescentes, tal qual Peter Parker, recebem subitamente “poderes especiais” q não saberão controlar. É legal acompanhar as façanhas do trio (telecinesia, vôo, superforça, etc), tal qual como se deslumbrassem com os primeiros pelinhos pubianos crescendo; mas depois a coisa fica preta qdo um deles (vitima de bullying) resolve descontar td sua raiva no mundo ( “Revenge of Siths” ? “Elefante” ? Ohhhh! ). Tecnicamente é um dos mais impressionantes levando em conta o precário orçamento “índie”. Apesar das atuações marromenos, vale a pena uma conferida por levar o gênero além dos sustos fáceis do “sai-capeta”, mas q te envolve de uma forma q vou te contar, principalmente pelo realismo das cenas! Ode às turbulentas transformações na adolescência ou critica ao sistema escolar gringo? Tanto faz, é um bom filme, ainda + se repararmos q o roteiro foi escrito por Max Landis, filho de um certo John, q já tem vasta experiência no cinema fantástico. 9,5/10
 

 

 

Chronicle-Poster-005.jpg
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Nao atente pro titulo imbecil q recebeu por aqui..“Paul' date=' contatos imediatos com essa figura”[/quote']

Putz, que título horrível.07 O filme em si eu gosto, acho bem divertido, principalmente a personagem religiosa da Kriten Wiig.06

 

 

http://www.movieposterdb.com/posters/11_08/2011/1931470/l_1931470_a12be291.jpg

 

La guerre est déclarée Esse me parecia realmente promissor e, no entanto, me deparei com um filme em que nada, absolutamente nada, se salva. A história é tratada com superficialidade, o filme muda de foco constantemente sem saber em que se apoiar e ainda há um narrador irritante que se limita a repetir o que estamos vendo na tela (Juliette ficou nervosa; Juliette pegou o telefone). Alguns momentos chegam a dar vergonha alheia, como quando, logo após descobrir sobre o tumor do filho, o casal entoa um dueto musical. 1/5 -felipe-2012-02-17 11:13:37

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