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SOMBRAS DE GOYA - Para Forman e Carrière (corroteirista), a opressão - seja em nome da fé ou da razão - só pode resultar em morte e insanidade. A triste ironia, corroborada pela História, é observar os personagens sendo dizimados pelo obscurantismo inclemente da Santa Inquisição apenas para depois caírem nas garras da imposição à base de sangue dos ideais revolucionários franceses ("igualdade, liberdade, fraternidade"). Forman privilegia a observação crítica dessas contradições do poder institucionalizado sobre o indivíduo, optando por um relato estrutural e formalmente clássico, o que não torna o filme menos interessante.

 

 

Cremildo2012-02-17 11:43:52

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Nao atente pro titulo imbecil q recebeu por aqui..“Paul' date=' contatos imediatos com essa figura”[/quote']
Putz, que título horrível.07 O filme em si eu gosto, acho bem divertido, principalmente a personagem religiosa da Kriten Wiig.06


 

 

pois e, felipao... o filme da pro gasto.. mas pra quem viu os dois primeiros filmes da dupla ficou esperando aquele plus a mais...o q fez diferencial nessas ocasioes..
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OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES - 4/10 - O filme sueco padece de uma falta de ambição cinematográfica que chega a dar nos nervos. A direção de Niels Arden Oplev é um trabalho medíocre por oferece um típico trabalho de produção televisa com uma sucessão de planos e contra-planos sendo alternados por cortes secos e não há nenhum trabalho de fluidez da montagem para garantir que as sequências se encaixem de maneira orgânica. Os roteiristas Nikolaj Arcel e Rasmus Heisterberg criam diálogos que provocam aquela sensação de vergonha alheia, pois eles não possuem sutileza alguma e os personagens perdem força à medida que precisam se expôr sem qualquer cerimônia, apenas pra estabelecer de maneira rápida e prática o seu papel dentro da história. Não existe nenhuma tensão na investigação policial (o filme a resume com o personagem central colocando fotos na parede e as observando até chegar o momento dele tirar alguma conclusão daquilo), os álibis para criar uma certa dúvida no responsável pelo crime são mal estabelecidos e as interpretações beiram a caricatura novelesca da pior natureza possível. O canastrão Michael Nyqvist fracassa na sua tentativa de tornar o jornalista Mikael Blomqvist num sujeito inteligente e perspicaz ou mesmo digno de pena. Cabe a Noomi Rapace com o pouco material que tem em mãos fazer de Lisbeth Salander o que há de mais interessante no filme pelo arco dramático que ela possui dentro do filme.

 

PS: Como adaptação, o maior problema do filme é deixar de acreditar nos personagens, de investir no desenvolvimento do escritor e da hacker e confiar demais no apelo da investigação policial que é o calcanhar de Aquiles do livro. Os personagens centrais, os seus dilemas morais e os conflitos gerados a partir disso é que tornam o livro minimamente interessante (e o livro é, no máximo, apenas mediano - 6/10). Os roteiristas até acertam em colocar escritor e hacker, quando separados, traçando investigações paralelas, algo que não ocorre no livro já que ela só descobre sobre o caso quando vai ao encontro dele, e o desfecho é melhor resolvido que o do livro embora seja praticamente o mesmo, mas o filtro que fizeram para estabelecer o que é realmente importante pra ser colocado no filme faz que uma cena leve à outra sem um pingo de envolvimento emocional ou pelo apelo da narrativa. Muito fraquinho.
Thiago Lucio2012-02-18 06:11:58
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Andei comentando muito com meus amigos e cheguei a escrever uma resenha sobre ele, publicada num site de textos científicos: Durval Discos. Eu o assisti em 25/01 último, na Cultura. Justamente por ser aniversário da cidade, fui comparando os fatos do filme com os jeitos de ser da nossa cidade. Ia vendo a decadência da casa e da loja, a relutância do Durval em ao menos dialogar com as novas tecnologias, ele tão avesso a mudanças e ela tão ansiosa por uma que fosse...Vi o Durval e a sua mãe como representativos das forças que se movem nesse lugar que se ama e se odeia.   03.gif04.gif

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tyranossaur-destacada.jpg

 

 

 

Tiranossauro É interessante como o filme não tenta suavizar as atitudes do protagonista para conquistar a empatia do público' date=' pelo contrário, é justamente a história tão seca e crua de pessoas sem qualquer perspectiva na vida que torna o filme tão atraente. 4/5[/quote']

Tb vi este essa semana.

Muito bom.

Me impressionou.

Achei absurdamente interessante como o filme trata as duas mãos  da violencia aqui, a de quem pratica e a de quem a sofre e de como, num crescente tudo se  altera,  inverte.

 

Ótima atuações, essa Olivia Colman é estupenda ! 10

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Este eu o peguei na locadora: Meia-noite em Paris. Achei fantástico os primeiros minutos do filme, mostrando a Paris que é tão bela.Gosto de filmes que rompem com formatos pre-estabelecidos e este é um deles.O protagonista lembra um diretor e ator muito famoso, falante e magrinho ( lembrou? ) não na aparência, mas no jeito inusual de ser.Não comungo com a sinopse da capa e a mensagem no final do filme, que afirmam que a felicidade está no presente, atribuindo um valor menor ao passado. Penso que as experiências do passado, nossas representações dele e as contribuições que nos forma legadas pelos que vieram antes contribuem em muito em nossas possibilidades.Foi preciso que o roteirista frustrado voltasse ao passado (lembra A máquina do tempo, que no filme é uma carruagem)para que sanasse suas dúvidas quanto a casar ou não, permanecer na França ou voltar para os EUA, dedicar-se à escrita de um romance ou continuar a escrever roteiros de filmes comerciais. A melhor época, penso, é aquela que nos auxilia a descobrir o que somos e o que queremos.

 

Ainda sobre o filme:encantador poder ver os grandes da Arte, sejam da pintura ou da escrita, desfilando no filme.Para mim foi o ponto alto do filme. 10.gif02.gif

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Esqueci de falar que o filme El Infierno ganhou do Biutiful no prêmio Ariel no México, só porque o Javier Bardem está nesse que ganhou mais destaque internacionalmente, alias, Damián Alcázar do El infierno ganhou do Bardem também como melhor ator, fora melhor ator coadjuvante para Joaquín Cosio.

 

 

 

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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 - Esse filme é um pesadelo, ou melhor, é um drama familar que nas mãos da diretora e co-roteirista Lynne Ramsay torna-se a ilustração de um pesadelo a partir do momento que a gravidez de Eva (Tilda Swinton) a torna uma mulher depressiva capaz de rejeitar o próprio bebê algo que se transfere no sentimento de frieza do próprio filho com relação a própria mãe nos 18 anos que acompanhamos de sua vida. O mais frustrante e o mais intrigante no filme é que ele não tem a mínima intenção de oferecer respostas sobre as motivações e sim apresentar uma linha narrativa sobre efeitos e consequências, ações e reações a partir de um núcleo familiar visivelmente fora de sintonia e sincronia. E o roteiro, juntamente com o ótimo trabalho de montagem, acerta ao balancear a narrativa entre ações presentes e futuras justamente para observarmos que a mãe também sofre as consequências dos atos do filho. E fica evidente que estamos diante de dois personagens que fogem de qualquer convenção. É uma mãe que não quer e/ou não sabe ser mãe, não sabe lidar com as frustrações que isso lhe causou e simplesmente é impotente emocionalmente em lidar com as atitudes egoístas e destrutivas do filho, ou seja, é muito fácil julgar as atitudes da mãe e/ou condenar o maniqueísmo utilizado para construir a figura do filho, mas é a partir da construção destas 2 caricaturas que o filme ilustra que os laços efetivos entre mãe e filho nunca são muito fortes. Existe um teor doentio presente nos 2 personagens que dentro do filme também o torna mais complexo e fascinante.

Thiago Lucio2012-02-19 10:55:48
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A CASA DOS SONHOS - 4/10 - Difícil acreditar que Daniel Craig, Rachel Weisz e Naomi Watts tenham se submetido a participar de um filme como este com um roteiro tão furado. A não ser que eles tenham se enganado na mesma proporção pelo envolvimento do diretor Jim Sheridan. Podemos dividir "A Casa dos Sonhos" em 2 filmes: o primeiro que se mostra razoável a partir do estabelecimento da premissa remetendo a um genérico filme de casa mal assombrada, mas que conta com uma generosa colaboração em cena de Craig e Weisz enquanto que Watts surge em cena extremamente canastrona. A partir da sua metade, o filme segue ladeira abaixo justamente por uma suposta reviravolta que é simplesmente lançada dentro do filme sem a menor intenção de fazer sentido com tudo o que foi apresentado antes. Ou não. Dá aquela sensação que o roteirista David Loucka deu uma de louco, não sabia como amarrar a narrativa e simplesmente quis desconstruir o filme a partir da sua metade. Nesse momento o filme comete suicídio e somente com muita boa vontade há de se aceitar o que se vê e a confusão do personagem torna-se uma confusão do próprio filme (difícil acreditar que o roteirista quer sugerir que a encenação inicial se deu com um grupo de pessoas, mas em um outro local). De Sheridan, a única coisa que se identifica é a sua capacidade para conduzir o elenco infantil, porque em nada mais é possível notar a personalidade de um diretor talentoso. O filme é convencional ao extremo e indefensável, mas ainda assim é possível se sensibilizar com o relativo esforço dramático de Rachel Weisz e o Daniel Craig até se esforça para conferir relativa credibilidade ao seu personagem, algo que Naomi Watts nem se esforça (difícil acreditar que ela ofereça uma atuação tão ruim como aqui), mas com tantos furos e com um clímax tão ruim, a única sorte que se tem é que o filme é curto e passa rápido.

Thiago Lucio2012-02-20 08:44:53
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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 - Esse filme é um pesadelo, ou melhor, é um drama familar que nas mãos da diretora e co-roteirista Lynne Ramsay torna-se a ilustração de um pesadelo a partir do momento que a gravidez de Eva (Tilda Swinton) a torna uma mulher depressiva capaz de rejeitar o próprio bebê algo que se transfere no sentimento de frieza do próprio filho com relação a própria mãe nos 18 anos que acompanhamos de sua vida. O mais frustrante e o mais intrigante no filme é que ele não tem a mínima intenção de oferecer respostas sobre as motivações e sim apresentar uma linha narrativa sobre efeitos e consequências, ações e reações a partir de um núcleo familiar visivelmente fora de sintonia e sincronia. E o roteiro, juntamente com o ótimo trabalho de montagem, acerta ao balancear a narrativa entre ações presentes e futuras justamente para observarmos que a mãe também sofre as consequências dos atos do filho. E fica evidente que estamos diante de dois personagens que fogem de qualquer convenção. É uma mãe que não quer e/ou não sabe ser mãe, não sabe lidar com as frustrações que isso lhe causou e simplesmente é impotente emocionalmente em lidar com as atitudes egoístas e destrutivas do filho, ou seja, é muito fácil julgar as atitudes da mãe e/ou condenar o maniqueísmo utilizado para construir a figura do filho, mas é a partir da construção destas 2 caricaturas que o filme ilustra que os laços efetivos entre mãe e filho nunca são muito fortes. Existe um teor doentio presente nos 2 personagens que dentro do filme também o torna mais complexo e fascinante.

[/quote']

Mas o filho é um psicotico.

Eva  não sabe  como lidar com o desprezo do filho,  de nunca ter querido ser mãe e a culpa por tudo isso.

 

Não acho em absoluto que seja culpa dela, pq é triste vê-la tentando vencer isso, de não ter o famigerado instinto materno e tentar se ligar ao filho.

Somado a isso ela é a única a perceber  a crueldade incomum do filho  e ele sabe. 

Talvez seja essa a ligação entre os dois. Dele saber que ela lhe conhece.

Daí que de repente ser mãe seja isso tb.

Haja visto o final do filme, né?

 

Pay attention p/ o ator que faz Kevin com 6 anos, o olhar do menino é de gelar os ossos...aff!

 

jujuba2012-02-20 10:04:46

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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 - Esse filme é um pesadelo, ou melhor, é um drama familar que nas mãos da diretora e co-roteirista Lynne Ramsay torna-se a ilustração de um pesadelo a partir do momento que a gravidez de Eva (Tilda Swinton) a torna uma mulher depressiva capaz de rejeitar o próprio bebê algo que se transfere no sentimento de frieza do próprio filho com relação a própria mãe nos 18 anos que acompanhamos de sua vida. O mais frustrante e o mais intrigante no filme é que ele não tem a mínima intenção de oferecer respostas sobre as motivações e sim apresentar uma linha narrativa sobre efeitos e consequências, ações e reações a partir de um núcleo familiar visivelmente fora de sintonia e sincronia. E o roteiro, juntamente com o ótimo trabalho de montagem, acerta ao balancear a narrativa entre ações presentes e futuras justamente para observarmos que a mãe também sofre as consequências dos atos do filho. E fica evidente que estamos diante de dois personagens que fogem de qualquer convenção. É uma mãe que não quer e/ou não sabe ser mãe, não sabe lidar com as frustrações que isso lhe causou e simplesmente é impotente emocionalmente em lidar com as atitudes egoístas e destrutivas do filho, ou seja, é muito fácil julgar as atitudes da mãe e/ou condenar o maniqueísmo utilizado para construir a figura do filho, mas é a partir da construção destas 2 caricaturas que o filme ilustra que os laços efetivos entre mãe e filho nunca são muito fortes. Existe um teor doentio presente nos 2 personagens que dentro do filme também o torna mais complexo e fascinante.

[/quote']
Mas o filho é um psicotico.
Eva  não sabe  como lidar com o desprezo do filho,  de nunca ter querido ser mãe e a culpa por tudo isso.

Não acho em absoluto que seja culpa dela, pq é triste vê-la tentando vencer isso, de não ter o famigerado instinto materno e tentar se ligar ao filho.
Somado a isso ela é a única a perceber  a crueldade incomum do filho  e ele sabe. 
Talvez seja essa a ligação entre os dois. Dele saber que ela lhe conhece.
Daí que de repente ser mãe seja isso tb.
Haja visto o final do filme, né?


Pay attention p/ o ator que faz Kevin com 6 anos, o olhar do menino é de gelar os ossos...aff!

 

Mas eu também vejo as coisas como você as coloca aqui. O que eu escrevi que lhe deu a entender que eu pensasse diferente? Concordo com tudo o que você disse. A mãe não é a única culpada e seja no filme ou em qualquer outra situação, culpar a educação pelo comportamento de uma pessoa é uma visão parcialmente equivocada.
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A INVENÇÃO DE HUGO CABRET - 10/10 - A partir de um conto de fadas infantil, o diretor Martin Scorsese realiza um drama honesto sobre pessoas que buscam seu lugar no mundo e sobre a importância da arte e sua preservação. A mensagem pode até não ser das mais sutis, mas é formidável reconhecer em um filme de um diretor tão reconhecido e respeitado, o respeito que ele tem com seu público em mostrar a consciência de que a sua obra o afeta assim como a sua generosidade com relação a outros que desempenham o mesmo trabalho que ele, especialmente do passado. Tecnicamente, o filme é deslumbrante. Desde o hipnotizante trabalho de fotografia de Robert Richardson que realça o tom de fábula adotado pela narrativa, a trilha sonora lúdica de Howard Shore que remete ao gênero da fantasia além da direção de arte de Dante Ferreti que realça os ambientes urbanos e suntuosos seja o da estação de trem, o interior que mostra a engrenagem dos relógios assim como a livravria que "esconde" uma vasta bibilioteca. A história acompanha um menino órfão (Asa Butterfield, grata revelação) que na tentativa de consertar um robô autômato que era a obsessão do seu pai (Jude Law) acaba descobrindo segredos sobre o passado do dono de uma loja de brinquedos (Ben Kingsley). Ela flui através de um bom ritmo sempre procurando estabelecer o jovem como um sujeito pelo qual vale a pena se envolver emocionalmente e criando um saudável mistério sobre os segredos em torno do dono da loja ao mesmo tempo que lança um olhar simpático para outros personagens menores, mas cujos eventos futuros irão atingí-los direta ou indiretamente. O elenco está muito homogêneo, até mesmo Sacha Baron Cohen em uma composição afetada e caricata totalmente condizente com a proposta, afinal de contas seu personagem é a principal "ameaça" para os planos do garoto. A jovem e talentosa Chloe Moretz talvez seja a única que destoe um pouco, principalmente no começo, quando sua atuação é excessivamente espirituosa, soando pouco natural, algo "corrigido" da metade para o final. Scorsese realiza um belíssimo drama com uma roupagem claramente inspirada em contos de fada, mas dizer que o filme é "infantil" é uma falha colossal, uma redução e um preconceito contra o apelo do filme e ele demonstra grande habilidade para fugir da pieguice dramática, algo que Spielberg, por exemplo, ora ou outra sempre escorrega, apesar da sua reconhecida competência. "A Invenção do Hugo Cabret" é um filme extremamente generoso, é aquele tipo de produção que oferece um tipo de emoção genuína e autêntica com a intenção de conquistar o coração do espectador de forma íntegra e honesta. Permita-se sonhar.

Thiago Lucio2012-02-21 15:10:23
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50% - 9.5/10 - Trata-se de um drama que tinha tudo para ser convencional, mas que é abordado sob uma "roupagem" jovem, descolada e com um senso de humor que torna a narrativa mais inusitada e atraente. Adam (Joseph Gordon-Levitt) é um jovem pacato, saudável e responsável de 27 anos que descobre que adquiriu um tipo raro de câncer na coluna e a partir deste evento irá se deparar com uma série de situações que irão fazer com que ele reveja a sua vida. Só pela premissa já da pra imaginar que a história é pra lá de manjada, mas o diretor Jonathan Levine e, especialmente, o roteirista Will Reiser conseguem imprimir uma agradável dinâmica na narrativa através dos personagens e seus conflitos tornando a abordagem mais inusitada e diferente, seja através do desbocado e falastrão melhor amigo de Adam (Seth Rogen), seja pela namorada egoísta e imatura (Bryce Dallas Howard) passando pela inexperiente, mas bem intencionada terapeuta (Anna Kendrick) e pela opressora e super protetora mãe de Adam (Angelica Houston). Amparado por um elenco pra lá de confiável dentro do que os personagens exigem, o diretor Jonathan Levine tem a possibilidade de se mostrar presente como condutor da narrativa, mas se inicialmente as suas intervenções ajudam na roupagem do filme, em determinado momento os recursos empregados surgem mais distrativos do que propositais. O roteiro, repleto de humor negro e boas referência à cultura pop, ao menos mantém a integridade de todos os personagens intacta até o desfecho pra lá de satisfatório. Um filme carismático, envolvente e pra lá de eficiente.Thiago Lucio2012-02-21 18:31:20
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Maravilhosas as atuações de Precisamos Falar Sobre Kevin! A forma como o filme é construído, sem julgar seus personagesn principais e nem culpá-los é extremamente inteligente e acertado. Um filme perturbador, psicológico e fascinante, principalmente pela construção de Eva e pela grande atuação desconstruída de Swinton! Fodástica!

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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 ...

Mas eu também vejo as coisas como você as coloca aqui. O que eu escrevi que lhe deu a entender que eu pensasse diferente? Concordo com tudo o que você disse. A mãe não é a única culpada e seja no filme ou em qualquer outra situação, culpar a educação pelo comportamento de uma pessoa é uma visão parcialmente equivocada.[/quote']

 

E que não acho que o desamor da mãe seja responsável pelas atitudes do filho. Tenho p/ mim que crianças com esse grau de crueldade, cinismo e falta total de empatia ja nasce pronto.

 

Acho Eva mais vitima mesmo, por estar a

merce de um filho manipulador, da culpa-de-mãe que a deixa inerte p/ medidas mais drásticas, de um marido, que é omisso, conivente.]

 

 

jujuba2012-02-21 19:58:13

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Acho We Need Talk About Kevin insuportável... filme maniqueísta, mal dirigido por uma verdadeira sociopata que tem paixão pela cor vermelha e tem necessidade de usar isso, em um verdadeiro simbolismo óbvio, sem graça e irritante. E numa das piores atuações da história do cinema: Erza Miller. Um verdadeiro horror cinematográfico.

 

 

 

http://culturacin.blogspot.com/2012/01/critica-precisamos-conversar-sobre-o.html Minha opinião aqui no meu blog.

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PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 ...

Mas eu também vejo as coisas como você as coloca aqui. O que eu escrevi que lhe deu a entender que eu pensasse diferente? Concordo com tudo o que você disse. A mãe não é a única culpada e seja no filme ou em qualquer outra situação, culpar a educação pelo comportamento de uma pessoa é uma visão parcialmente equivocada.[/quote']

E que não acho que o desamor da mãe seja responsável pelas atitudes do filho. Tenho p/ mim que crianças com esse grau de crueldade, cinismo e falta total de empatia ja nasce pronto.

Acho Eva mais vitima mesmo, por estar a

merce de um filho manipulador, da culpa-de-mãe que a deixa inerte p/ medidas mais drásticas, de um marido, que é omisso, conivente.]

 

Eu também não acho, mas não acho por não acreditar que seja a única variável que faz parte do processo. Crianças já nascem prontas assim, mas da mesma forma que vemos "monstros" nascendo de lares destruídos e doentios, existem crianças que são saudáveis e íntegras o bastante para ir contra qualquer probabilidade. E da mesma em lares receptivos, nem por isso vão deixar de gerar crianças boas ou más. Agora, analisando exclusivamente o filme fica evidente que a mãe por não desejar o filho potencializa algo que fazia parte da sua natureza, que seja... agora, vítima, ela não é totalmente.
Thiago Lucio2012-02-21 21:07:08
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AMANHECER - 3.5/10 - Esse filme intensifica ainda mais os elementos que fazem com que a saga seja tão bem vista pelas mulheres, afinal de contas neste aqui, o ideal romântico é colocado em prática como manda o figurino por mais discutível que seja a evolução dos fatos que levaram o filme até ali. A mocinha, Bella, irá se casar com o homem, no caso vampiro, que ela tanto ama, logo acompanhamos o casamento e também a lua de mel dos dois. Logicamente que não se trata de um cerimonial comum, afinal de contas o preço que ela tem que pagar em consumar esta relação pode levá-la à morte (em "menor escala" morrer e transformar-se numa vampira). Os diálogos não são dos melhores (trocadilhos com relação "à eternidade" são corriqueiros), a direção de Bill Condon não faz muito a diferença a favor do que se vê, logo o filme se transforma quase que em uma experiência fetichista, afinal o espectador está sendo testemunha dos momentos de maior felicidade e de maior intimidade do casal. Eis que Bella fica grávida e o filme tem que fazer uso da sua surrada mitologia para legitimar a ação que os lobos desempenharão a partir de agora e as implicações que pode gerar no futuro para Bella e, inclusive, Jacob através de um recurso martelado várias vezes durante o filme que se resume pelo "imprinting" (algo que pode ser entendido como a missão que um lobo tem em proteger alguém que lhe foi designado para receber tal proteção), que de certa forma muda a relação entre entre e Bella vista até então. Ou não. E como já foi visto nos filmes anteriores, a ação é extremamente falha já que ela só ocorre para que o filme ganhe tempo, mas nunca se mostra com um propósito e/ou com uma finalidade e quase sempre, como no clímax deste aqui, termina de maneira frustrante.

 

TOP SAGA "CREPÚSCULO":

 

CREPÚSCULO - 5/10

LUA NOVA - 4/10

AMANHECER - 3.5/10

ECLIPSE - 3/10
Thiago Lucio2012-02-21 21:28:22
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Maravilhosas as atuações de Precisamos Falar Sobre Kevin! A forma como o filme é construído' date=' sem julgar seus personagesn principais e nem culpá-los é extremamente inteligente e acertado. Um filme perturbador, psicológico e fascinante, principalmente pela construção de Eva e pela grande atuação desconstruída de Swinton! Fodástica![/quote']

 

Achei que o filme colocou quase a culpa inteira em cima do Kevin (talvez por ser pelo ponto de vista do personagem da Swinton). A meu ver, transformou o personagem em um monstro, a ponto de absolutamente nada justificar as ações que teve em toda a trama.

 

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Maravilhosas as atuações de Precisamos Falar Sobre Kevin! A forma como o filme é construído' date=' sem julgar seus personagesn principais e nem culpá-los é extremamente inteligente e acertado. Um filme perturbador, psicológico e fascinante, principalmente pela construção de Eva e pela grande atuação desconstruída de Swinton! Fodástica![/quote']

 

Achei que o filme colocou quase a culpa inteira em cima do Kevin (talvez por ser pelo ponto de vista do personagem da Swinton). A meu ver, transformou o personagem em um monstro, a ponto de absolutamente nada justificar as ações que teve em toda a trama.

Pra mim a diretora não culpa o Kevin por suas atitudes. Pelo contrário até questiona se não seria sua mãe responsável por tudo o que ele faz. E a atuação da Swinton deixa essa provável culpa bem clara, talvez por ela não desejar aquela vida, não desejar o filho ou talvez porque conhecia muito bem o filho e pensa que não fez nada para impedí-lo! Monstro ele é pelo que fez mas o filme não suscita essa questão. Trata das prováveis origens de tal comportamento! Não tem justificativa? Até concordo mas eu fiquei pensando o tempo todo se aquilo já não era uma tragédia anunciada pela forma como a criança cresceu! Poderia ter sido evitada? Controlada? Contornada? Talvez sim, talvez não! É esse tipo de dúvida, de não culpabilidade que o filme deixa pro espectador responder e imputar! Por isso, pra mim, é brilhante!
 
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San Martín: El cruce de Los Andes/Revolucion: El cruce de Los Andes

 

 

 

Filme de guerra Argentino, sobre San Martín, sobre a campanha que deu a independência a Argentina, Chile e Peru, um heroi de guerra que lutou por Napoleão, que originou a lenda do cruzamento dos Andes deste bravo herói.

 

 

 

Mostra as adversidades que o General enfrentou para dar uma pátria independente para três paises do nosso continente, um bom filme histórico que vale ver se gostarem do gênero e saber da história pouco explorado pelos brasileiros.

 

 

 

Trailer legendado:

 

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Pra mim a diretora não culpa o Kevin por suas atitudes. Pelo contrário até questiona se não seria sua mãe responsável por tudo o que ele faz. E a atuação da Swinton deixa essa provável culpa bem clara' date=' talvez por ela não desejar aquela vida, não desejar o filho ou talvez porque conhecia muito bem o filho e pensa que não fez nada para impedí-lo! Monstro ele é pelo que fez mas o filme não suscita essa questão. Trata das prováveis origens de tal comportamento! Não tem justificativa? Até concordo mas eu fiquei pensando o tempo todo se aquilo já não era uma tragédia anunciada pela forma como a criança cresceu! Poderia ter sido evitada? Controlada? Contornada? Talvez sim, talvez não! É esse tipo de dúvida, de não culpabilidade que o filme deixa pro espectador responder e imputar! Por isso, pra mim, é brilhante!
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É claro que os pais sempre têm muita influência na criação dos filhos. No filme, porém, o que mais me incomodou acabou sendo a atuação totalmente condescendente do pai, que me pareceu uma verdadeira mula durante a história toda. Mas, de uma forma ou de outra, não consegui gostar muito não. Pra mim, o roteiro simplesmente traça um monte de caricaturas e repete o mesmo comportamento deles à exaustão.

 

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Maravilhosas as atuações de Precisamos Falar Sobre Kevin! A forma como o filme é construído' date=' sem julgar seus personagesn principais e nem culpá-los é extremamente inteligente e acertado. Um filme perturbador, psicológico e fascinante, principalmente pela construção de Eva e pela grande atuação desconstruída de Swinton! Fodástica![/quote']

 

Achei que o filme colocou quase a culpa inteira em cima do Kevin (talvez por ser pelo ponto de vista do personagem da Swinton). A meu ver, transformou o personagem em um monstro, a ponto de absolutamente nada justificar as ações que teve em toda a trama.

Pra mim a diretora não culpa o Kevin por suas atitudes. Pelo contrário até questiona se não seria sua mãe responsável por tudo o que ele faz. E a atuação da Swinton deixa essa provável culpa bem clara, talvez por ela não desejar aquela vida, não desejar o filho ou talvez porque conhecia muito bem o filho e pensa que não fez nada para impedí-lo! Monstro ele é pelo que fez mas o filme não suscita essa questão. Trata das prováveis origens de tal comportamento! Não tem justificativa? Até concordo mas eu fiquei pensando o tempo todo se aquilo já não era uma tragédia anunciada pela forma como a criança cresceu! Poderia ter sido evitada? Controlada? Contornada? Talvez sim, talvez não! É esse tipo de dúvida, de não culpabilidade que o filme deixa pro espectador responder e imputar! Por isso, pra mim, é brilhante!
 

O filme pode até deixar o espectador responder, mas acho que insinua a culpa sim: Da mãe. Por que ela não falou sobre o comportamento do filho com os outros? Por que não procurou ajuda? Por que esse não foi um assunto extremamente importante, já que só ela sabia o demônio que ele era? Por que a frase "Eu quero que você me diga o porquê" foi jogada só quando nada mais podia ser feito ou evitado pra que ele não se transformasse num monstro psicopata?

Ela sabia que ele era mau, sabia que boa coisa não ia sair dali. A culpa é da personalidade do guri? Sim. A culpa é dela por não ter sequer tentado dar um jeito nisso? Óbvio.

 

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