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A INQUILINA - 2.5/10 - Este filme dirigido por Antti Jokien e co-roteirizado pelo mesmo ao lado de Robert Orr possui a sutileza de um mamute. Jovem médica (Hilary Swank) decide alugar um novo apartamento para morar em Nova Iorque após o fim de seu relacionamento com o amor da sua vida (Lee Pace) e acaba se envolvendo com o proprietário do seu novo lar (Jeffrey Dean Morgan). A sutileza é tamanhã que bastam uns 2, 3 minutos de filme para que você já entenda quais são as verdadeiras intenções do senhorio já que a aproximação e o flerte que são estabelecidos entre ele e a inquilina são tão artificiais que nem mesmo em um romance clichê e piegas se mostrariam tão inconvenientes. E se não bastasse isso, os 2 roteiristas acharam-se os seres mais espertos do universos ao simplesmente a partir de um determinado evento recontar o mesmo filme que estávamos vendo até então sob uma perspectiva diferente que nada mais é do que escancarar tudo aquilo que não souberam sugerir até então. A partir daí o filme que já se mostrava fraco vai se tornando cada vez pior, pois se Swank ainda tentava inutilmente conferir certa sensibilidade emocional à personagem (e ela só consegue em uma cena que o choque é compartilhado apenas pela carga emocional demonstrada pela atriz em uma determinada passagem), ela acaba se tornando tão estúpida diante da sua ingenuidade que as ações acabam se equiparando ao seu nível de inteligência em uma sucessão de sequências genéricas e burocráticas com direito até ao desperdício de Christopher Lee em cena. Jeffrey Dean Morgan que já havia chamado a atenção em "Watchmen" e curiosamente havia sido um novo interesse romântica da personagem de Swank em "PS Eu Te Amo" é a representação do fracasso de "A Inquilina" como filme já que de uma escolha apropriada para um personagem que não consegue se estabelecer como ambíguo e/ou dúbio, resta a ele soar terrivelmente canastrão para soar como um sujeito repulsivo. E a tal sutileza de mamute coloca tudo a perder. Thiago Lucio2012-04-01 15:42:25
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CASINO (1995) - Tem filmes em que, mesmo após muitos anos a genialidade do diretor se nota fortemente, como um vinho de boa safra. Scorsese mescla violência, sensualidade e ritmo, envolvidos em uma trilha sonora composta basicamente de clássicos norte americanos, com uma trinca de atores em uma sintonia difícil de achar.Sharon Stone, Robert De Niro e Joe Pesci dão show; Sharon Stone tem interpretação marcante e se consegue acompanhar a decadência da personagem na sua atuação, nunca a vi tão bela e tão convincente em qualquer outro filme seu. Joe Pesci faz um papel que é sua marca registrada: o bandido violento e imprevisível, e o que falar de De Niro? Ele é imbatível quando o roteiro é bom. O filme é longo (quase 3 horas), a tensão vai aumentando aos poucos e o destino dos personagens fica imprevisível no desenrolar da trama, quem quiser assistir a um filme e não se decepcionar é uma ótima pedida.

 

 

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O Terminal - Steven Spielberg. Não é mais o pior dele para mim' date=' revi e acabei gostando muito.

[/quote']

Sempre gostei deste e nunca considerei o pior do Spielba. Mais do que tudo, é um filme extremamente ingênuo e engraçado.

 

Nem com muita boa vontade consigo gostar de "O Terminal", medíocre para os padrões do Spielberg junto com "Hook" e "O Mundo Perdido".
Thiago Lucio2012-04-01 21:02:31
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Red Tails
Matinê razoavelzinha do naipe de “Historias Cruzadas” q trata superficialmente de racismo em favor do espetáculo água-com-açúcar hollywodiano, tipo “Pearl Harbor” . A estória foca um grupo de  aviadores negros durante a 2ª Guerra q - não bastasse a falta de recursos pra enfrentar os alemães - ainda encara o preconceito por parte de suas próprias forças armadas. E tome lição de superação a cada frame! O esquadrão q dá nome á película é composto pelos tipos já vistos trocentas outras ocasiões (o sem-noção, o galã, o pinguço, o religioso, o bundão, etc) e interpretados de acordo, inclusive pelo rapper Ne-Yo(!?); enqto as patentes superiores ficam a cargo do insosso Cuba Godwing Jr e do boçal Terence Howard, reprisando seus papeis de caserna de “Homens de Honra” e “Homem de Ferro” , respectivamente. Mas esse contexto td é mera desculpa pras verdaderias vedetes do filme: as espetaculares batalhas aéreas, onde teço-tecos meia-boca desafiam as leis da física quinem a Millenium Falcon de forma bastante convincente (e emocionante). É um filme bacana até, mas sua pretensão de ser o ótimo “Tempo de Glória” acaba tornando-o um mero “Star Wars” ambientado no século passado. Não por acaso a produção impecável e os efeitos fantasticos são tds do titio Lucas. Desse tipo, prefiro o ótimo “Memphis Belle, a Fortaleza Voadora”. 7,5/10

 

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CASA COMIGO? - 7.5/10 - Trata-se de uma simpática comédia romântica que funciona melhor do que a encomenda graças à competência da Amy Adams em sustentar uma personagem com doçura e bom humor, mesmo quando tinha tudo para ela se tornar chata e aborrecida, além é claro da sua química com Matthew Goode que funciona perfeitamente e é essencial para nos simpatizarmos com o simpático casal. Anna (Adams) é uma decoradora de interiores que resolve fazer uma surpresa para o seu namorado durante uma viagem de trabalho dele à Irlanda, pedindo-o em casamento no dia 29 de fevereiro, como é permitido em uma lendária superstição do país. Encontrando uma série de contratempos pelo caminho, um deles se chamará Declan (Goode) que se encarrega de levá-la até o seu destino, mas sabemos muito bem o que irá acontecer. Os roteiristas Deborah Kaplan e Harry Elfont forçam a mão cada vez mais para impedir que o inapropriado casal chegue ao seu destino, logo a narrativa fica presa inicialmente a situações ocasionais para na medida do impossível se amarrar quase que desesperadamente a qualquer desculpa que surgir no caminho, inclusive trens sem hora pra passar ou moradores que só aceitam hóspedes casados. Ainda assim, o diretor Anand Tucker consegue extrair boas soluções cômicas e explorar o timming da comédia do jovem casal de atores, o que torna tudo mais carismático para uma receita pra lá de conhecida, mas que graças a estes 2 ingredientes em especial ainda consegue se tornar agradável. E a Amy Adams é linda demais, que maravilha !!!! 
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O Mistério de Grace
Pequena pérola indie de “drama de horror” q passou desapercebida a alguns anos, e q no fundo trata da fofucha bebezinha q além de emprestar seu nomezinho à pelicula, só se alimenta de sangue humano(!?). E como amor de mãe é incondicional ela atende naturalmente o pedido da rebenta, a qq custo. Mórbido, trash e parecendo misto de “O Bebê de Rosemary” com “Nasce um Monstro” , as subdramas paralelas pertinentes envolvendo sogros lelés e homosexualidade tornam a produção  plausível até a hora em q começa a pelega entre a nora e a sogra. Apesar da idéia ótima faltou uma execução mais aprimorada dessa bizarrice perturbadora td, onde de resto ta td ok. Destaque pra cena final, a melhor de tds, merecia sequencia. Aviso: grávidas e homessexuais propensos à adoção, passem longe deste filme! 8/10

 

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http://www.flix66.com/wp-content/uploads/2011/09/Everything-Must-Go-DVD.jpg

 

Pronto para Recomeçar Dramédia interessante, que segue a premissa simples de um homem que é colocado para fora de casa pela mulher e passa a viver no quintal, mergulhado em álcool, o filme cresce justamente nos contornos que dá à história, com as amizades improvavéis que vão surgindo, mas que ainda assim não preenchem o vazio terrível em que o protagonista se encontra. 4/5

 

 

 

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O Terminal - Steven Spielberg. Não é mais o pior dele para mim' date=' revi e acabei gostando muito. [/quote']Sempre gostei deste e nunca considerei o pior do Spielba. Mais do que tudo, é um filme extremamente ingênuo e engraçado.

 

 

 

 

 

<FONT size=2 face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif">Nem com muita boa vontade consigo gostar de "O Terminal", medíocre para os padrões do Spielberg junto com "Hook" e "O Mundo Perdido".

 

 

 

Acho que O Terminal consegue ser até melhor que Hook e O Mundo Perdido, que são, convenhamos, os grandes deslizes do diretor.

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Pina (2011) - 1,5/5

 

Aproveitando uma onda de documentários, fui assistir Pina, do Wenders. O que o cineasta quer fazer fica bastante claro desde o início: mostrar algumas das fascinantes coreografias da falecida Pina Bausch, muito mais do que conduzir um documentário sobre a vida ou métodos da profissional. Infelizmente, a ideia funciona pouquíssimas vezes. Ainda que alguns dos números de dança consigam manter o interesse, o filme passa uma sensação de aridez, falta de profundidade. Apreciar a beleza das bizarras danças coreografadas (uma delas, inclusive, aparece na abertura de Fale com Ela, de Almodóvar) só transmite uma maior vontade de conhecer o que está por detrás daquilo. Algo que nos é negado durante todo o documentário.

 

Em vez disso, somos apresentados a uma tonelada de dançarinos desinteressantes, em uma tentativa de refletir a força e vitalidade de Pina Bausch, que acaba falhando miseravelmente. Embora o objetivo de Wenders tenha sido claramente homenagear uma artista que admira, a homenagem acaba perdendo sentido, já que perde-se também qualquer possibilidade de admiração pelo trabalho da coreógrafa sobre a qual acabamos por não conhecer nada. Nem a dança, para falar a verdade, chega a valer a pena. Em muitos momentos, os movimentos se repetem, intercalam, confundem, e o espectador pode ter a sensação de estar assistindo exatamente a mesma coisa por horas a fio.

 

pina2.jpg

 

 

 

leomaran2012-04-03 22:39:12

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FÚRIA DE TITÃS - 4.0/10 - Nenhum tema é intocável, nem

mesmo a mitologia grega, por isso a idéia dos realizadores de "Fúria de

Titãs" de criar uma história própria a partir da fonte não chega a ser

ultrajante, mas a realização consegue ser. O filme se mostra descartável, pois

esta continuação tem uma narrativa fraca, frágil e rasa que não consegue estabelecer

um mínimo de interesse quando coloca Zeus (Liam Neeson) em perigo fazendo com

seu filho semi-deus Perseus (Sam Worthington) tenha que deixar a sua vida comum

para retomar a sua missão na Terra. A produção é tão pouco caprichada, tão

pouco criativa e tão pouco inspirada que a sensação que se tem é que o filme

foi feito com as sobras da produção anterior já que as sequências soam

requentadas, sem um mínimo senso de aventura revelando a mão pesadíssima do

diretor Jonathan Liebesman, como se vê na sequência de abertura que acompanha

um ataque no vilarejo em que Perseu vivia em que tudo se resume a coisas

atiradas já que não se vê o que se ataca, mas sem um mínimo de sutileza ou

tensão, ou durante as batalhas em planos abertos que soam artificiais e burocráticas.

Até mesmo os personagens soam desinteressantes já que Sam Worthington parece

ter deixado o seu carisma no set do filme anterior ou até mesmo em Pandora,

soando um mero fantoche para um roteiro pedestre. Se as presenças de Liam

Neeson e Ralph Fienes, como Hades, conferem certa serenidade, apesar de serem

constantemente sabotados por diálogos reducionistas e/ou expositivos, Bill

Nighy parece que ainda não se esqueceu dos trejeitos de Davy Jones de

"Piratas do Caribe", soando canastrão e enfraquecendo o apelo do seu

personagem Nefesto, uma espécie de deus caído. Rosamund Pike, ótima atriz, é um

mero adorno feminino em cena e o diretor se encarrega de garantir os closes em

Andrômeda como se estivesse encantado pelo rosto da atriz. Edgar Ramirez surge aborrecido

na figura de Ariés, o grande vilão desta continuação, o que não é

necessariamente um elogio e cabe a Toby Kebbell garantir os raros momentos de

humor fazendo pelo menos que Agenor, filho de Poseidon (Danny Huston), sirva de

alívio cômico. Contando com péssimos efeitos especiais, "Fúria de Titãs

2" consegue desperdiçar o potencial da sequência que se passa no inferno

de Tártaro e o clímax se torna frouxo já que é sustentado pela revelação de um

vilão que é apenas um grande efeito especial ruim que se resume a lava, carvão,

fumaça e fogo. Ou seja, a possibilidade de decepção com o filme é titânica não

se justificando como continuação qualquer que seja a desculpa, mas certamente

não se mostra ruim por abusar da mitologia grega já que é ruim por méritos

próprios mesmo.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Thiago Lucio2012-04-06 14:40:13

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Cumpre o que se espera: Ação ! Ação !  Ação !

Estão lá todas as cenas kamikazes + geringonças + planos mirabolantes.

Ainda que  menos pilhante que o 1 e 2,  a começar pela abertura com uma releitura da música tema menos “vigorosa”. (Eminem salva)

Sei lá pq, a cena da foto me pareceu ‘plageada” de “Esquadrão classe A”.

Pay  attention p/ o físicão de Cruise,  envelhecendo bem p/ caramba!  Hot! Hot! Hot!

Bom elenco (Renner está nele)

 

Mission: Impossible - Ghost Protoco” – (Brad Bird) 8,5/10,0

.

.

.

.

Spoiler: mas que filhadaputice herege foi essa de matar o Sawyer !.

 

jujuba2012-04-07 18:06:03

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Meu Filho Olha o Que Fizeste!: A estranheza onipresente neste filme
anda de mãos dadas com a ruptura do protagonista com a realidade dentro
da história. Portanto, não é mero capricho de Herzog para se destacar
atrás das câmeras, como teorizam alguns detratores ávidos em descartar
os floreios estilísticos do diretor. Esses detalhes deslocados, sejam
eles visuais, sonoros ou editoriais, funcionam como notas dissonantes
numa composição que não apenas fala sobre loucura, mas também pretende
suscitar sensações incômodoas no espectador. B

Os Duelistas:
Exasperante o duelo contínuo e aparentemente interminável entre os dois
protagonistas, por ser irracional, ocasionado por um incidente menor que
feriu os brios supersensíveis do personagem de temperamento explosivo
de Keitel e continuado pelo outro porque tirar o corpo fora destruiria
sua honra. Ridley Scott, em sua estreia no cinema, nem de longe deixa
antever os cortes rápidos e a energia de longas recentes como Gladiador e
Robin Hood: aqui, o estilo foi inspirado pelo pitoresco e compassado
Barry Lyndon, de Kubrick, lançado dois anos antes. B

Voo United 93:
Passível de ser encarado como uma exploração emocionalmente pornográfica
dos últimos momentos das vítimas de um ataque terrorista sabotado ou
uma extraordinária aula de tensão que valoriza o calvário sofrido pelos
passageiros do avião que perderam suas vidas ao evitar uma tragédia
maior, impedindo que ele atingisse seu alvo. Fico com a segunda opção:
após absorver o nervosismo da experiência, o que resta é o respeito por
aquele grupo de pessoas comuns que, talvez inadvertidamente, salvaram
outras dezenas de vidas. A-

O Diário de Anne Frank: Em seu bojo, o filme trata da coexistência
humana universal em nível reduzido, como um microcosmo: mesmo vivendo
escondido durante anos num ambiente limitado, um grupo de judeus caçados
em plena II Guerra Mundial passa a se conhecer e desenvolver laços que -
limitações específicas à parte por causa do contexto extraordinário-,
refletem aqueles do mundo em geral. Mesmo o desabrochar amoroso da
personagem-título recém-entrada na adolescência mostra-se possível. O
diretor George Stevens dirige com sensibilidade e contenção, sem contudo
amenizar a claustrofobia nem deixar a carga dramática resvalar no
exagero. B

Patton - Rebelde ou Herói?: A personalidade de Patton é o
fio condutor. É raro um clássico vencedor do Oscar ser baseado no
caráter e nos humores de uma pessoa; os americanos prezam fazer e
assistir a obras voltadas ao enredo, a acontecimentos que moldam aqueles
que neles estão envolvidos. Complementam esse perfil distinto a trilha
de Jerry Goldsmith e a atuação mercurial de George C. Scott. B

Frida:
Se a dramaturgia nem sempre convence, com brigas entre amantes que
pouco se elevam acima do que se costuma ver em novelas, a concepção
visual não desapontaria a própria biografada. As dores físicas, as
angústias internas e a fortaleza de espírito da pintora foram gravadas
em seus quadros; o filme literalmente dá vida tanto às obras quanto aos
sentimentos da protagonista, com criatividade e cor, embora pule com
certa pressa de um evento ao próximo. B



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A

Serbian Film

 

Finalmente vi o tão comentado filme. É bem pesado mesmo,

mas não é um sick ou extreme movie na minha opinião, já vi bem mais

fortes.

O filme é conduzido com a visão de um protagonista são e que tem

os valores morais bastante definidos, o que o descaracteriza para mim

como tal. Ele é nitidamente uma vítima de pessoas que não parecem

doentes, mas nojentas e sedentas por grana a qualquer custo e que

parecem também saber muito bem o que estão fazendo e optarem por isto.

É...daquelas que você quer ver mortas na cadeira elétrica e não numa

instituição para tratamento mental.

Normalmente sick movies são amorais,

eles não julgam as ações ou valores dos personagens, que são realmente

doentes (ver um filme como Pig, por exemplo, cujo nome original não me

recordo, é uma experiência muito mais traumática, mesmo com o desfecho). Não é raro também em

filmes do gênero a celebração dos horrores com euforia e a ausência de

punição para os envolvidos. Isto não isenta, entretanto, de considerar o

filme bastante acêntrico e restritivo. Embora chocante, é possível

também identificar uma estória coesa e objetiva ali. Não é muito fácil

dizer que gostei ou não do filme, mas o que posso dizer é que considero

corajoso por ir ao fundo do que propõe sem concessões e que há um padrão

artístico ali bastante singular e ousado. O suficiente para afastar qualquer espectador de limites comuns, mas que não faz cócegas se comparar com um Slaughtered Vomit Dolls, por exemplo.

 

Mr. Scofield2012-04-08 10:16:02

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Não vi nenhum dos dois, Shy.

 

Mas quanto a Serbian Film, acho que não é nem facilmente impressionável (pode dar uma impressão errada), são pessoas que gostam do horror, relativamente, mas se revoltam com alguns níveis de ficção como se aquilo estivesse ocorrendo na realidade. Esses eu recomendo passar bem longe mesmo.

 

 

 

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O Enigma de Kaspar Hauser

Um dos mais memoráveis clássicos de Herzog, no qual somos convidados a

refletir após testemunharmos as implicações surgidas da ausência de

contato humano e de conhecimento - o que é de uma pessoa sem eles? B+

 

Uma Mulher Sob Influência

Pode-se tentar compreender a ansiedade exarcebada de Mabel como uma

reação involuntária ao peso oriundo das responsabilidades como esposa,

mãe e dona de casa. Seria esclarecedor caso o roteiro retrocedesse à

época em que Mabel não era casada e nem tinha filhos, mas o foco de

Cassavetes é outro - o de registrar os sintomas em vez das causas,

criando o retrato de uma família que, a despeito de apresentar

características aparentes de disfunção, segue funcionando, de sua

maneira particular nada convencional, conforme sugere o desfecho. Gena

Rowlands, uma panela de pressão prestes a explodir, faz jus a frases de

efeito que dizem se tratar de uma das grandes performances das telas.

Raro caso em que tais elogios não são hiperbólicos. B+

 

U.S. Marshals - Os Federais

Subtraíram de O Fugitivo o astro Harrison Ford e o diretor Andrew Davis

e, na caradura, ofertaram às massas um caça-níquel supérfluo que não

brilha em aspecto nenhum. É aquele típico caso de fitinha de segunda

categoria que nem pode ser acusada de inútil pois pode preencher uma

hora e meia de indolência num domingo chuvoso para pessoas pouco

criteriosas ou que não têm criatividade para escolher passatempos

melhores. C-

 

O Leão no Inverno

Cinema potente - não só em termos de valores de pordução, mas sobretudo

no que tange aos diálogos, às atuações e à intensidade dos conflitos de

uma família real, uma verdadeira colisão de temperamentos distintos

temperada com intriga palaciana. Quem geralmente considera "épicos de

época" sonolentos deveria dar uma chance a este. A-

 

 

 

 

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Não vi nenhum dos dois, Shy.

 

Mas quanto a Serbian Film, acho que não é nem facilmente impressionável (pode dar uma impressão errada), são pessoas que gostam do horror, relativamente, mas se revoltam com alguns níveis de ficção como se aquilo estivesse ocorrendo na realidade. Esses eu recomendo passar bem longe mesmo.

 

 

[/quote']

P/  quem curte horror " impressionável" os asiáticos são expert no gênero !

 

filme%20noite%20de%20ano%20novo

cenas%20do%20filme%20noite%20de%20ano%20novo

 

Olhe o

batalhão de estrelas:

 

Michelle Pfeiffer, Zac Efron,

Robert De Niro, Hale Berry, Jessica Biel, Seth Meyers, Sarah Paulson, Til

Schweiger, Carla Gugino, Sofia Vergara, Asthon Kutcher, Katherine Heigl, Jon

Bon Jovi, Lea Michele,  Sarah Jessica

Parker, Abigail Breslin, Josh Duhamel, Hilary Swank, Lucacris e Hector Elizondo.

 

 

 

Aqui,

feito uma colcha de retalhos são várias situações/ histórias que convergirão p/

o Ano Novo, com o ritualzinho do beijo a meia-noite e a descida do globo.

 

Tais

histórias vão de desinteressantes  a previsíveis

até o sabugo da unha.

Pq

raios não focaram numa poucas menos ruins tais como  a Pfeiffer/Efron ou na de Halle Berry, as mais

assistíveis.

O

resultado aqui, de muitas estrelas em um único filme é que tu fica com a

impressão de que não houve espaço/tempo suficientes p/ se trabalhar mais

profundamente  história nenhuma.

Estranho

é que com atores realmente bons não façam o filme valer a pena.

 

 

 

New

Years Eve

– (Garry Marshall) – 7,0/10,0

 

 

 

 

 

jujuba2012-04-12 11:21:32

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SHAME – 8.5/10 – É um filme triste, melancólico e que beira o constrangimento ao abordar a vida de Brandon (Michael Fassbender), um sujeito introspectivo que tem compulsão por sexo, quase um vício que ele sustenta através de prostitutas, pornografia e/ou masturbação. A beleza deste filme do diretor e co-roteirista Steve McQueen, no entanto, é realizar a partir deste personagem um pequeno tratado sobre a solidão neste mundo contemporâneo onde as relações e os relacionamentos podem ser fugazes e/ou descartáveis, afinal Brandon é um sujeito bem-sucedido, que possui um belo apartamento (aliás, um ótimo trabalho de direção de arte que reforça a personalidade fria e impessoal do personagem e, conseqüentemente, do filme), mas que não consegue estabelecer nenhuma interação autêntica, humana e real, seja com a sua irmã Sissy (Carey Mulligan), seja com seu chefe e/ou com sua colega de trabalho (Nicole Beharie) que resolve corresponder ao seu flerte casual (interação que rende no mínimo três ótimas sequências). O personagem é inserido dentro deste contexto onde o que você tem te define (ele chega a ostentar a posse do seu apartamento como um sinal de responsabilidade), mesmo que a vida social esteja em frangalhos e a busca pelo prazer é efêmera, vazia e inconseqüente. É um filme que invade a privacidade do seu personagem e o despe para mostrar o que há de mais triste e sombrio na sua personalidade, aquilo que ele faz quando ninguém está te vendo e como isso pode ser triste. Sua irmã é outro lado da mesma moeda, mas provavelmente é uma figura até mais trágica do que ele já que não possui mais nenhuma outra ligação com o mundo, exceto o próprio Brandon que não faz a mínima intenção de estreitar os laços familiares e deixá-la invadir o seu mundo particular. E a relação dos dois é de uma beleza trágica angustiante mesmo que o filme peque na dispensável necessidade em tentar explicar o passado dos personagens. Fassbender entrega outra atuação consistente que faz a gente pensar de onde ele surgiu, como é que ninguém sabia antes da existência de um ator tão talentoso, onde ele estava se escondendo, como é que pode ter ficado tanto tempo despercebido. É um ator muito interessante, merece estar em todas mesmo e por muito tempo. Carey Mulligan é uma jovem atriz extremamente versátil e talentosa também, que não tem receio de se entregar aos seus personagens, aqui não tem pudores e ainda demonstra uma qualidade vocal deliciosa. Sai-se muitíssimo bem, como de costume, e provavelmente é uma questão de tempo para que ela encontre aquele papel que a fará estourar, ela merece um grande papel, completo, daqueles que funcionam como divisor na carreira. Eles, definitivamente, não tem do que se envergonhar.Thiago Lucio2012-04-10 21:49:28
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SENTIDOS DO AMOR – 6/10 – Há de se enaltecer o esforço do diretor David Mackenzie em legitimar o frágil argumento do roteirista Kim Fupz Aakeson, às vezes com relativo sucesso com soluções econômicas e criativas, especialmente no 3º ato, mas nem sempre é possível. Há de se enaltecer os esforços de Ewan McGregor e Eva Green em construir um casal de personagens que sejam minimamente interessantes e carismáticos e, de fato, acompanhar os momentos românticos compartilhados por Michael e Susan são o ponto alto do filme, mas é uma pena que a postura e o comportamento de ambos mudem conforme a necessidade da narrativa. O título em português engana, mas “Sentidos do Amor” está mais para uma econômica ficção científica do que necessariamente um romance, é um “Ensaio Sobre a Cegueira” genérico que estabelece uma sociedade em ruínas a partir da perda dos sentidos. Inicialmente o olfato, depois o paladar, a audição e por aí afora. O contexto filosófico é explorado de maneira preguiçosa através da narração em off, a evolução da epidemia é ilustrada de maneira bastante irregular e através de algumas cenas isoladas, mas é interessante como Mackenzie consegue ilustrar este cenário apocalíptico de maneira pontual e concentrada, mas o resultado final consegue ser satisfatório. O romance acaba se estabelecendo cada vez mais como pano de fundo, mas o que se apresentou inicialmente é bom o bastante para manter o apelo do casal no decorrer da história. O grande problema fica apenas por conta de uma mudança abrupta no comportamento de Michael, como muitas outras situações que não são explicadas, que soa forçada e exagerada, mas que se justifica apenas para ter um conflito entre os dois personagens antes do clímax. É um filme fraco e com desenvolvimento bastante irregular, mas há certo esforço criativo que acaba compensando mesmo que de maneira relativa. Além do que também vale a pena dar uma conferida em Ewan McGregor e Eva Green atuando juntos já que são dois atores carismáticos e talentosos.Thiago Lucio2012-04-10 23:55:00
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La Cara Oculta
Fodástica co-produção hispano-colombiana q, sob formato de thriller psicológico tenso e claustrofóbico, apresenta duas versões do mesmo fato numa narrativa q explora os limites (e perigos) do amor, ciúme e traição. Ou seja “Rebeca” encontra “O Quarto do Pânico” e até “Buried”. Casal perfeito começa a ter suas crises e súbitamente a moça some (!?) de forma misteriosa, logo após terminar com o cara. Este logo se envolve com outra biscate pra afogar mágoa, mas a partir dali é q surgem dúvidas qto o real destino da outra, investigado até pela policia. Filme de psicopata ou fantasmas? Q nada. A série de pistas q vão sendo lançadas e intrigam o espectador logo se desvanecem na segunda parte do filme, com a versão do ocorrido por parte da sumida. Tem falhas e cenas desnecessárias, tem.. mas nada q desmereça a produção. E a opereta deste ótimo thriller de suspense tem sua cereja do bolo no clímax final, ao som da 7ª Sinfonia de Beethoven, a mesma q abre e finaliza, respectivamente, “The Fall” e “O Discurso do Rei”. Vale salientar o lembrete do Angellus Lestat: passem longe do trailer pq ele já entrega (pasmem!) um puta spoiler, a maior surpresa da película. 9,5/10
 

 

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Eu adoro trailer' date=' mas não tem coisa mais revoltante do que trailer que conta demais o filme. Trailer melhor que o filme eu até tolero.[/quote']

 

eu tb...mas nesse caso cagaram legal! provavelmente pq assim seria mais chamativo o escambau, mas ai estraga td surpresa e reviravolta q o filme tem de melhor.. pra ter uma ideia, seria como se no trailer ja entregasse q o Willis era um presunto, em O Sexto Sentido.. meno male q alertado pelo aviso, so vi o trailer depois..icon_wink
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Realmente o Trailer conta demais nessa La Cara Oculta, também assisti e coloquei meus comentários por aqui, é até essa mistura que o Soto deu, já é um Spoiler hehehehe, a melhor coisa é assistir o filme sem saber muito, um filme original, tudo para testar o amor de alguém, ninguém imaginava que iria se ferrar com isso..., e nem falamos da bela tomada na banheira..., o ator principal já ganhou Goya de revelação, vai que vira um remake em Hollywood...

 

E reparei que o trailer que coloquei aqui legendado, tem falas que não tem no filme descrevendo o local principal do filme.

Angellus Lestat2012-04-11 20:01:26

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