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Bubba Ho-Tep
Pequena grande pérola de cinema fantástico q infelizmente passou desapercebida já faz um tempão mas q não esconde sua inspiração nos filmes B oitentistas. A premissa por si só já vale o visita, pois mistura  a toque de caixa e de forma inteligente os mais variados gêneros e personagens: Elvis e JFK não morreram (!?) e vivem letargicamente num asilo no Texas (!!??), mas sua vida muda qdo passam a investigar uma múmia-egípcia-milenar (!!!???) q devora as almas de quem ta no bico-do-corvo (!!!!????). Bruce “Evil Dead” Campbell interpreta a perfeição o “Rei” enqto Ossie Davis faz o típico negão-mano (!!!!!?????) q se diz ser JFK. Decididamente, o roteirista disto aqui tava passado de psicotrópicos pesados qdo o redigiu, mas q é divertido e tem “sustança” isso é. Destaque-mor pra pixação no banheiro, pros diálogos da múmia legendados mediante hilários hierógliflos, e pros amargurados pensamentos do Elvis, chorando pitanga de sua vida melancólica de lamentações! Será q sua alardeada sequencia, “Bubba Nosferatu”, sai? 9,5/10

 

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Capitão America - O Primeiro Vingador (Captain America - The First Avenger, Dir.: Joe Johnston, 2011) 3/4

 

CapMovie_captain-america-and-bucky.jpg

 

Bem bom. Tecnicamente, achei bem feito mesmo (visu, som, atuações

etc). E o incrível é que o Chris Evans até que sabe atuar (não sabia

disso, e acho que nem ele mesmo sabia). O problema é que o filme não

consegue crescer em nenhum momento porque se assume como uma introdução

mesmo. Assim não consegue ser um filme "inteiro", porque vai vir muito

outros pela frente. Mas ok. Gostei muito.

 

 

Thor (Thor, Dir.: Kenneth Branagh, 2011) 2/4

 

 

Thor-Movie-Still-1%255B1%255D.jpg

 

 

Achei meio bofera. Tecnicamente, é um filme bem cuidado, como os outros

da Marvel. Atores, visu, som e etc, tudo muito bom. O problema foi que

não conseguiram dar uma algo mais a história, porque no caso, precisava.

E muito. Não acho a história do Thor tão atrativa. E pior é que no

ponto principal que é a mudança do Thor de "filhinho mimado do rei" para

um cara que tá preocupado com a humanidade, não fizeram isso muito bem.

É uma mudança muito grande, drástica que o filme (feito pra ser

introdução de outro filme), não conseguiu lidar de forma mais

natural (ficou forçado). Mas não é ruim. É assitível. Só que acho que o

Thor deveria aparecer só nos filmes dos Vingadores mesmo. Série própria

não precisa, não...

 

 

 

Meu ranking dos filmes da Marvel:

 

 

01) Homem de Ferro - 3/4

02) Capitão America - 3/4

03) O Incrível Hulk - 2/4

04) Thor - 2/4

05) Homem de Ferro 2 - 2/4

 

 

 

Agora é ver Os Vingadores na sexta.

 

 

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Sector 7
Ficção-cientifica sul coreana q dá pro gasto, se não for pedir demais. É um “Alien” oriental, embora em termos artísticos esteja mais pro remake de “A Coisa” q do bacana “O Hospedeiro”. Muda apenas o confinamento dos futuros presuntos duma nave espacial e base ártica pruma plataforma petrolífera situada nos cafundós do mar asiático e q dá nome à pelicula. A partir daí um bichão vai eliminando um por um, enqto quem sobra se vira nos trinta pra sobreviver. Tecnicamente impecável e com atuações razoáveis, o filme peca apenas por ser comercial e previsível demais. Deu ate a impressão do Michael Bay ter dirigido algumas sequências, com trilha sonora xerocada até de “Armaggeddon”. O único original e interessante mesmo é a origem do monstrengo, embora o último e movimentado ato seja digno de “Aliens” , com uma japinha dura de matar (espécie de Angelina Jolie de olhos puxados) q deixaria a Ten. Ripley mto orgulhosa. Enfim, diverte mas vale apenas pra quem curte o gênero ou aprecie curiosidades vindas de fora, embora eu esperasse mais. 8/10 

 

 

sector7.jpg
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Da última semana pra cá;

 

Os Vingadores (The Avengers, Joss Whedon) - Eu tinha perdido um pouco da empolgação depois dos trailers que não tinham me animado tanto, mas o filme não só superou as minhas expectativas como eliminou  grande parte dos meus receios com relação ao excesso de personagens, saturação da narrativa e tudo mais. Interessante que a maioria dos personagens aqui tem mais dimensão do que nas suas aventuras individuais, mesmo com tempo de tela inferior na maioria das vezes. Mostra o que um roteiro decente, um diretor com um senso estético e narrativo de qualidade e um elenco bem a vontade podem fazer.

 

Antes de assistir eu tinha a ligeira impressão que a Viúva Negra e o Hawkeye por exemplo ficariam no background se comparado com os outros, mas isso felizmente não acontece. Todos tem um tempo de tela bem distribuido e igualmente importante, o que ajuda a fazer com que a gente não se canse de nenhum dos segmentos. E o mais importante é que tudo se conecta de forma natural, talvez porque o Whedon claramente tem um foco e um controle sobre aquilo que ele realizou. E é tri divertido, com boas dosagens de humor espalhadas pelas mais de duas ligeiras horas de duração (não vou por spoilers aqui, mas duas cenas envolvendo o Hulk são hilárias 06).

 

Considero Marcas da Violência e Homem Aranha 2 como as melhores adaptações de hq, mas Os Vingadores não faz tão feio perto desses. Definitivamente achei superior a todos os filmes individuais dos seus protagonistas e a  maioria das adaptações de hq por aí, embora não tenha achado uma obra prima ou algo do tipo. Vi em 3d, que é legalzinho e tal, mas que honestamente não acrescenta muito. Pra resumir, vale o hype.

 

Salmon Fishing in the Yemen (Lasse Halstrom) - O elenco ajuda a melhorar muito esse aqui, mas no fim das contas é bem esquecível, por mais que tenha algumas passagens bacaninhas e tal. Não é nem ruim, só é meio inútil mesmo. Mcgregor, Scott Thomas e a Emily Blunt tem potencial pra coisa melhor.

 

A Toda Prova (Haywire, Steven Sodenbergh) - A Gina Carano funciona surpreendentemente bem no papel principal, não só nas cenas de ação mas no restante também, e o filme no geral é legalzinho, mas a edição meio disjointed, a trilha sonora irritante e o Sodenbergh meio que atrapalham um pouco o resultado final. Mas curti até, ao menos é mil vezes melhor do que Contágio... de qualquer forma podia ser mais eficiente se fosse mais direto e filmado por alguém diferente. É um daqueles que quando termina o cara fica imaginando "e se fulano tivesse sido o diretor..."

 

 

 

Beckin2012-04-26 16:36:04

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Xingu É um filme interessante e tecnicamente impecável, mas achei um pouco didático demais. Filmes melhores já foram feitos sobre pessoas que vão perdendo o controle sobre si próprias na tentativa de proteger os mais fracos (o ótimo Na Montanha dos Gorilas me vem a mente), mas o tema indígena é poucas vezes tratado com seriedade aqui no Brasil, o que é um dos pontos positivos do filme. 4/5

 

Espelho, Espelho Meu Não dava nada pelo filme, o trailer e os posters ficavam entre o brega e o extremamente infantil (e as críticas eram ainda mais desanimadoras), mas me deparei com um filme agradável e engraçado. Por mais que se distancie da versão mais conhecida de Branca de Neve, o filme é uma fábula a moda antiga, sem todas as pirotecnias, referências pop e humor auto-depreciativo que tornou-se moda no cenário pós-Shrek. E o maior trunfo do filme - para minha surpresa - é Julia Roberts, impagável no papel da rainha, sem medo de se ridicularizar, extremamente over the top, de uma forma que se encaixa bem ao universo criado por Singh. E Lily Collins é adorável, acredito que esse seja apenas o começo para a moça. 4/5

 

Sete Dias com Marilyn É um filme meio esquemático, nunca chega realmente a engrenar. Muitos nomes famosos sub-aproveitados, um protagonista masculino que não gera muita empatia e uma história que parece correr em círculos. Ainda assim, de alguma forma, Michelle Williams consegue salvar tudo quando entra em cena. 3,5/5

 

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Rabies

Curioso e interessante “slasher” israelense (!?) q lembra um “Viagem Maldita” bebendo da fonte de “Crash” , ao entrelaçar várias estórias paralelas q culminam numa só. Dividido em três atos bem definidos, acompanhamos os encontros (e desencontros) de um jovem casal fugitivo, um psicopata, um grupo de tenistas, uma guarda florestal e uma dupla de policiais, cujas vidas se esbarram da forma mais trágica, selvagem e violenta possível num bosque isolado. E haja desgraceira onde a Lei de Murphy é bobagem, pontuado por algum humor sarcástico! Apesar do roteiro deixar algumas ptas soltas, a película vale mesmo pela qualidade gráfica das “mortes”, com destaque pra da marretada e da explosão da mina terrestre. Com final deixando mais perguntas q respostas, vale a experiência de ver um tipico terrorzão convencional contado (e falado) de forma diferente. (PS: o titulo original é Kavelet, em hebraico) 9/10

 

Rabies-poster.jpg

 
Jorge Soto2012-04-27 08:45:14
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A Toda Prova (Haywire' date=' Steven Sodenbergh) - A Gina Carano funciona surpreendentemente bem no papel principal, não só nas cenas de ação mas no restante também, e o filme no geral é legalzinho, mas a edição meio disjointed, a trilha sonora irritante e o Sodenbergh meio que atrapalham um pouco o resultado final. Mas curti até, ao menos é mil vezes melhor do que Contágio... de qualquer forma podia ser mais eficiente se fosse mais direto e filmado por alguém diferente. É um daqueles que quando termina o cara fica imaginando "e se fulano tivesse sido o diretor..."

 

 

 

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Mas acredito que é justamente o Sodenbergh que faz a diferença aqui. Com um diretor mais zé ninguém, acho que seria apenas mais um filme de ação estilo Angelina Jolie ou, com as devidas mudanças, um veículo para Jason Stathan ou alguém do tipo. Há uma preocupação legal com o estilo do filme, e ao mesmo tempo não deixa de ser um projeto despretensioso, não há nenhuma intenção de fazer um filme cerebral, e tão pouco cenas de ação mirabolantes e over the top. Quase como um filme comercial que não se preocupa em realmente ser comercial (e pela bilheteria não foi), e aí está a graça.

 

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http://1.bp.blogspot.com/--rQfqPX0oMQ/T28mKxxi-BI/AAAAAAAACDU/Qon8-hkBDws/s1600/heleno2.jpg

 

Heleno Conseguindo fugir dos clichês das cinebriografias, que geralmente as tornam tão enfadonhas, o filme evita simplesmente jogar na tela uma sequência cronológica de causas e consequências e, ao invés disso, traz momentos, recortes que possam nos dar uma ideia de quem foi Heleno. As cenas do personagem já consumido pela loucura - que entrecortam todo o filme - são de certa forma pesadas, nem tanto por si próprias, mas por nos lembrar de tudo que Heleno perdeu ao longo da vida. Grande atuação de Santoro (nunca fui muito com a cara dele, mas é impossível ignorá-lo após esse filme), e um senso técnico extremamente apurado, principalmente na bela fotografia em preto e branco, de cara candidata às melhores do ano. 4,5/5

 

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Bubba Ho-Tep

Pequena grande pérola de cinema fantástico q infelizmente passou desapercebida já faz um tempão mas q não esconde sua inspiração nos filmes B oitentistas. A premissa por si só já vale o visita' date=' pois mistura  a toque de caixa e de forma inteligente os mais variados gêneros e personagens: Elvis e JFK não morreram (!?) e vivem letargicamente num asilo no Texas (!!??), mas sua vida muda qdo passam a investigar uma múmia-egípcia-milenar (!!!???) q devora as almas de quem ta no bico-do-corvo (!!!!????). Bruce “Evil Dead” Campbell interpreta a perfeição o “Rei” enqto Ossie Davis faz o típico negão-mano (!!!!!?????) q se diz ser JFK. Decididamente, o roteirista disto aqui tava passado de psicotrópicos pesados qdo o redigiu, mas q é divertido e tem “sustança” isso é. Destaque-mor pra pixação no banheiro, pros diálogos da múmia legendados mediante hilários hierógliflos, e pros amargurados pensamentos do Elvis, chorando pitanga de sua vida melancólica de lamentações! Será q sua alardeada sequencia, “Bubba Nosferatu”, sai? 9,5/10

 

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Bubba Ho-Tep é um pequeno cult. Um dos poucos que tenho aqui (não costumo colecionar filmes). É genial mesmo e surpreendente, especialmente para mim, que não gosto de Elvis. Uma pena ter tão pouca visibilidade.

 

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OS VINGADORES - 8.5/10 - Não há como negar que o diretor Joss Whedon se saiu muitíssimo bem na missão de conduzir o 1º filme que reúne Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e Nick Fury. Logicamente que parte desta missão foi realizada pelos filmes-solos já que o carisma dos personagens antecede a este filme, porém Whedon torna a sessão de “Os Vingadores” um entretenimento divertido e com “E” maiúsculo graças ao bom senso de humor que emprega na interação entre os personagens e do seu elenco, dessa vez trabalhando com o conjunto todo. E considerando que a lógica da narrativa é investir no desarranjo do grupo para somente depois reaproximá-los, o resultado se mostra eficiente, especialmente com as tiradas cada vez mais espirituosas de Tony Stark (Robert Downey Jr. extremamente à vontade) e a presença marcante de Hulk (Mark Rufalo, perfeito). Em termos de ação, o filme também não deixa a desejar, embora o foco principal esteja centrado no clímax, onde cada um tem a oportunidade de ser o dono de determinada ação, porém mais uma vez cabe a Stark e a Hulk o protagonismo das melhores passagens (a cena em que o monstro verde “esmaga” Loki é sensacional). Capitão América assume uma condição de líder muito mais pelo seu passado militar, embora represente a figura clássica do herói (Chris Evans demonstra segurança em cena mais uma vez) enquanto que a figura de Thor assume contornos mais trágicos e shakesperianos por causa da sua ligação com Loki, vilão principal de “Os Vingadores” (Chris Hemsworth é o mais apagado de todo o elenco, apesar do carisma). Logicamente que eles também não escapam de momentos cômicos e nem deixam de exercer suas funções dentro da ação, mas não se destacam como a outra dupla. E por se valer desse carisma é que o roteiro por sua vez não se mostra dos mais inspirados ao limitar boa parte da narrativa a um único local, no caso uma espécie de nave da SHIELD, em que Loki é mantido prisioneiro sem que possua um mérito apropriado ou de forte apelo ao ponto de se justificar por completo (a utilização de “Hulk” acaba sendo uma saída fácil). E por mais bacana que seja ver Homem de Ferro lutando com Thor e/ou Thor lutando com Hulk e/ou Viúva Negra lutando com Gavião Arqueiro, até como uma forma de ilustrar conflitos de relacionamento, certos duelos acabam soando mais uma desculpa para prolongar o filme do que propriamente pra explorar o potencial da narrativa (a passagem em que Loki é retirado da nave pelo irmão representa o ponto mais fraco do filme, inclusive no trabalho de direção e fotografia). Viúva Negra assim como Scarlet Johansson são gratas surpresas já que a personagem se mostra forte dentro do filme e é bem defendida pela atriz. Já Jeremy Renner convence no papel-duplo que seu personagem exerce dentro da narrativa, embora sem muito destaque. Nick Fury cumpre o seu papel de maneira discreta já que acaba sendo responsável pelas sequências mais burocráticas, especialmente quando envolve o Conselho. O clímax é muito bem orquestrado, tem um bom ritmo, boas sequências de ação e luta e acaba se tornando a conjunção de tudo o que há de bom no filme, o que deixa aquela sensação de que valeu a pena esperar pela união dos heróis e que a missão de Joss Whedon teve um saldo positivo. Não é impecável, mas funciona e muito bem. Entretenimento com “E” maiúsculo.
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Duelo animal
x homem é sempre interessante e  se for com
o Neeson é quase de garantia de bons.
Interessante
a inversão aqui, além da luta pela sobrevivência num ambiente inóspito, o homem, tido como o maior
predador é o caçado, o perseguido.
O fato de
Ottway ser um especialista no modus operandi do caçador  é uma pequena vantagem contra  estes animais com inteligência quase humanas.

Final bemmmm
FDM... aff!


The Grey” – (Joe Carnahan) - 8,0/10,0



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Os Vingadores (The Avengers, Dir.: Joss Wheadom, 2012) 4/4

 

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Não tem o que dizer do que já falaram. O filme é fodão mesmo. Um filme de HQ como deve ser e há muito tempo não se via. Marvel planejou muito bem sua obra principal.

 

 

Príncipe da Persia - As Areias do Tempo (Prince of Persia - The Sands of Time, Dir.: Mike Newell, 2010) 2/4

 

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Aposta da Disney para ser o  novo "Piratas do Caribe". Acabe sendo inferior os original do Jack Sparrow, mas é bem melhor que as continuações. Acho que o ponto fraco é mesmo a relação do casal central, muita briguinha, muito mimimi entre eles. Deveriam ter dado uma maneirada aí. Mas o filme até que merece continuações (até porque foi baseado num game que teve continuações).
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A Toda Prova (Haywire' date=' Steven Sodenbergh) - A Gina Carano funciona surpreendentemente bem no papel principal, não só nas cenas de ação mas no restante também, e o filme no geral é legalzinho, mas a edição meio disjointed, a trilha sonora irritante e o Sodenbergh meio que atrapalham um pouco o resultado final. Mas curti até, ao menos é mil vezes melhor do que Contágio... de qualquer forma podia ser mais eficiente se fosse mais direto e filmado por alguém diferente. É um daqueles que quando termina o cara fica imaginando "e se fulano tivesse sido o diretor..."

 

 

 

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Mas acredito que é justamente o Sodenbergh que faz a diferença aqui. Com um diretor mais zé ninguém, acho que seria apenas mais um filme de ação estilo Angelina Jolie ou, com as devidas mudanças, um veículo para Jason Stathan ou alguém do tipo. Há uma preocupação legal com o estilo do filme, e ao mesmo tempo não deixa de ser um projeto despretensioso, não há nenhuma intenção de fazer um filme cerebral, e tão pouco cenas de ação mirabolantes e over the top. Quase como um filme comercial que não se preocupa em realmente ser comercial (e pela bilheteria não foi), e aí está a graça.

 

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Pois é, mas o problema é que o Sodenbergh faz a diferença pra pior, e não pra melhor. Ele como diretor não possui nenhuma identidade autoral, o que faz com que suas tentativas de estilo fracassem na maior parte do tempo. E isso é algo recorrente nos filmes dele, infelizmente. O cara permeiou por diversos generos nos últimos anos e raramente foi bem sucedido em algum deles. A proposta é definitivamente interessante, e o filme em si nem é ruim, mas ele sabota um pouco a coisa, ao menos pra mim. Por isso mesmo que imagino como seria se fosse filmado por um outro diretor com uma marca visual mais interessante.

 

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Na onda das críticas positivas e do sucesso de público, decidi assistir Jogos Vorazes principalmente quando descobri que a protagonista era o meu novo amor: Jennifer Lawrence. E é especialmente por ela que o longa funciona bem na maior parte do tempo. Embora não seja daqueles filmes que você precisa ler o livro pra entender o que acontece, ainda senti que algumas cenas e partes do texto foram introduzidas pros milhares de leitores que transformaram-no num best-seller. De qualquer forma, a estória é bonita, bem conduzida, faz sentido e é ajudada pela fotografia e pela montagem a atingir seu objetivo. Não gostei muito daqueles personagens todos vestidos como se estivessem na parada gay de Tóquio (procurem as fotos e me digam se aquilo não é o ó) e nem entendi seu sentido, ainda que estivesse clara a crítica á cultura das massas e á manipulação feita por certos governos e pela mídia, para a qual o personagem do Tucci (impagável) é fundamental. A protagonista te carrega com ela e te faz torcer por ela o tempo (acho até que tem vida própria e é mais inteligente do que quem a escreveu) e os olhares da Lawrence são tão incrivelmente bem feitos que dá vontade de você aplaudi-la (ô menina f.... de boa)!!! O final mostra que haverá sequência. 8,0/10

 

 

 

Finalmente matei a vontade de ver a única atriz indicada ao OSCAR desse ano que ainda não tinha visto. Fiquei um pouco decepcionado com Sete Dias com Marilyn não por causa do resultado final de sua estória, bastante fraca, esquematizada e sem muito direcionamento ou firmeza na condução. Desde o começo (chatíssimo, por sinal, que me fez dormir no cinema) já vi que não podia esperar muito dali e talvez o filme tenha justamente nisso sua maior qualidade: não ser pretensioso. Só que é complicado você contar uma estória sobre um grande mito da história do cinema e não querer se aprofundar nele seja lá porque motivo for. O restante do elenco é razoável. Watson, Dench (me dói dizer isso) e o carinha que faz o Colin estão no piloto automático e não ajudam em nada a protagonista (exceto Branagh). Enfim, nada disso me deixou tão desapontado quanto a falta de força na atuação da Williams. É, sim, uma boa composição pautada em gestos, trejeitos, vestes, modo de andar, postura corporal e voz modificados em razão da personagem. Louvável da parte dela se dedicar assim mas, e o resto? Faltou mais intensidade, mais dinamismo, mais garra, mais olho, expressão. É uma atuação linear, centrada e sutil de uma atriz que parece nunca se entregar de verdade ao que faz (o DiCaprio se entrega ao seu J Edgar e se sai extremamente bem). Gosto demais da Williams pra vê-la se apagar tanto diante do furacão que era Marilyn. Filme bem rasinho! 6,0/10

 

 

 

E amanhã verei os tão falados Vingadores (porque hj não tinha mais ingresso no cinema)!

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A Chave Mestra

The Skeleton Key - 2005

 

Este é mais um daqueles filmes que depois que se sabe o

final, ele praticamente perde a graça em rever. Vi a primeira vez nos cinemas

em 2005 e deste então, só agora, depois de 7 anos resolvi rever novamente. Mas

ainda assim, fiquei na expectativa dos acontecimentos que antes me abalou

tanto.

 

Um filme muito bem feito e estruturado, com bons atores, e

um bom roteiro com um final bem planejado e fiel. Para quem já viu uma vez,

talvez fiquei na expectativa dos acontecimentos principais do filme, mas para

quem não conhece com certeza vai apreciar bastante.

 

IMDB: 6,4

 

NOTA: 7/10

 

Recomendado para quem não acredita em magia negra.

 

 

 

 

 

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A CANÇÃO DA VITÓRIA - Uma biografia sempre corre o risco se cair na mesmice. Os realizadores tendem a favorecer relatos excessivamente didáticos, convencionais, previsíveis. "A Canção da Vitória" se salva de engrossar a fila do feijão-com-arroz ao mostrar excelência em quase todos os pontos que tornam um filme bom. Tecnicamente irrepreensível (fotografia luminosa, edição ágil, cenografia de encher os olho), artisticamente pujante (o empenho de Cagney é o centro das atenções nas resenhas elogiosas), é um clássico de espírito jovem que, apesar de ter 70 anos de idade, continua apto a entreter e impressionar melhor do que várias produções contemporâneas. A-

 

RICARDO III - A pior crítica que se poderia fazer a este filme é que, como as piores adaptações shakespearianas, teria caído na armadilha do 'teatro filmado'. A maneira como os magníficos atores declamam as falas do mais célebre autor da língua inglesa decerto corroborariam tal acusação, embora o caráter rígido e empolado delas seja atenuado pela encenação esmerada de Olivier, cuja qualidade intrinsecamente cinematográfica é perceptível. Seria justo presumir que aqueles com predisposição para absorver os temas e a linguagem do bardo terão o maior aproveitamento desta experiência hermética, enquanto outros talvez se limitem a achá-la algo enfadonha. C

 

GENTE COMO A GENTE - Raro - e por isso mesmo precioso - drama hollywoodiano sobre entendimento familiar no qual os conflitos são trabalhados por meio do diálogo entre pais e filhos e amigos em vez de serem resolvidos apelando para catarses emocionais inverossímeis. Os Jarrett não constituem um bando de disfuncionais cujos problemas pretendem representar em nível microcósmico as mazelas de uma determinada sociedade; essa abordagem já foi explorada com maestria em obras distantes como 'Beleza Americana'. Eles são mencionados no título, gente comum, nada extraordinária, face a face com obstáculos universais relacionados a laços de sangue e afeto. B+

 

 

 

 

Cremildo2012-05-01 22:03:34

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SHERLOCK HOLMES – O JOGO DAS SOMBRAS - 8.0/10 – Entre erros e acertos, o diretor Guy Ritchie conseguiu criar uma versão anabolizada e atraente do investigador Sherlock Holmes assim como repete a fórmula nesta continuação bastante eficiente. É praticamente um “repeteco” das virtudes e defeitos, logo a interação entre Holmes e dr. Watson adicionada à química em cena entre Robert Downey Jr. e Jude Law convertem o filme a um entretenimento divertido, carismático e dinâmico que colabora para o ritmo da narrativa. Downey Jr., aliás, tem no seu colo este e Tony Stark como dois personagens que poderiam perfeitamente confundidos, mas o ator tenta apostar aqui em um tom até mais folclórico e em alguns momentos chega a lembra inclusive Johnny Depp e suas extravagâncias com Jack Sparrow. Pode ser uma impressão minha, mas até a leve inclinação homossexual do personagem com relação a Watson faz com que a sua interpretação afetada ganhe pontos positivos. Ritchie capricha nas sequências de ação, mas dessa vez a utilização do “stop motion” não chega a incomodar, pois o efeito ajuda a valorizar sequências aparentemente simples e corriqueira, como as lutas corporais ou a ótima sequência que se passa em um campo aberto e os personagens fogem de tiros e balas de canhão. E outro recurso bem empregado novamente é a antecipação da ação como algo instintivo a Holmes, como se o diretor fizesse questão que o espectador acompanhasse a linha de raciocínio do personagem ao ponto, inclusive, de brincar com esta lógica já no clímax quando o investigador está diante do seu principal oponente, dr. Moriarty (Jared Harris). E inicialmente ele acaba sendo colocado como um vilão interessante e intrigante, pois desafia a segurança emocional de Holmes, inclusive agindo de maneira perversa com uma determinada personagem e colocando em risco à vida do próprio Watson, mas à medida que a narrativa avança, ele é reduzido a um mero terrorista, o que o enfraquece, mas ainda assim a idéia dos roteiristas Kieran e Michele Mulroney em fazer com que a trama tenha uma ligação direta com um evento histórico real não perde a força, embora já não seja uma proposta das mais originais, vide “X-Men: Primeira Classe”, entre outros. A figura feminina mais presente fica por conta da cigana, interpreta por Noomi Rapace, mas é uma participação pouco marcante, o que seria perfeitamente descartável, apesar de ser uma atriz talentosa. A trilha sonora de Hans Zimmer continua maravilhosa, pontuando brilhantemente quase o filme todo, sem uma nota dissonante. Até certo ponto, o clímax é bastante corajoso, pois opta por um desfecho que não tem a mínima pretensão de ser grandioso, mas ainda assim não deixa de ser tenso e eficiente, embora padeça do velho problema em que Holmes sabe muito mais do que o espectador já que ele deduziu muitas situações e só as revela no final, mas é claro que a lógica principal da conclusão só será devidamente explicada num eventual 3º filme.Thiago Lucio2012-05-01 21:47:23
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RICARDO III - A pior crítica que se poderia fazer a este filme é que' date=' como as piores adaptações shakespearianas, teria caído na armadilha do 'teatro filmado'. A maneira como os magníficos atores declamam as falas do mais célebre autor da língua inglesa decerto corroborariam tal acusação, embora o caráter rígido e empolado delas seja atenuado pela encenação esmerada de Olivier, cuja qualidade intrinsecamente cinematográfica é perceptível. Seria justo presumir que aqueles com predisposição para absorver os temas e a linguagem do bardo terão o maior aproveitamento desta experiência hermética, enquanto outros talvez se limitem a achá-la algo enfadonha. C

 

 

 

 

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Cremildo, já viu o "Ricardo III - um ensaio", do Al Pacino? É bem interessante; vale a pena ver. Reflete sobre o teatro, sobre a atualidade de Shakespeare, sobre a maneira como ele é interpretado no Cinema, ao mesmo tempo em que filma as principais cenas da peça, que é uma obra-prima, por sinal.

 

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Cremildo' date=' já viu o "Ricardo III - um ensaio", do Al Pacino? É bem interessante; vale a pena ver. Reflete sobre o teatro, sobre a atualidade de Shakespeare, sobre a maneira como ele é interpretado no Cinema, ao mesmo tempo em que filma as principais cenas da peça, que é uma obra-prima, por sinal.

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Não vi. Valeu pela dica! Lembro que a revista SET elogiou bastante.

 

Cremildo2012-05-01 23:11:21

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Quando Você Viu Seu Pai Pela Última Vez?

Drama “de doença terminal” britânico q poderia facilmente descambar pro dramalhão barato, mas pela nacionalidade (seja da produção como do diretor, tailandês) a expressão de sentimentos é notoriamente contida, e valendo-se de sutileza e melancolia faz um filme cativantemente belissimo. Valendo-se de diferentes tempos narrativos q correm paralelamente sem confundir ninguém e mais imagens q falas, acompanhamos um escritor de sucesso q ao receber a noticia do câncer do pai, relembra do passado td a relação entre os dois. Lembrou de “Big Fish” ?  Jim Broadbent e Colin Firth brilham como pai e filho, respectivamente. Este último, aliás, deveria ter ganho Oscar por este filme e não pelo adocicado “Discurso do Rei”. Além da curiosa ponta de uma desconhecida Carey Mulligan, prepare o lenço pro final pois o perdão é uma das atitudes mais dificeis na vida.. 9/10

 

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Jorge Soto2012-05-03 08:01:41
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Duelo animal x homem é sempre interessante e  se for com o Neeson é quase de garantia de bons.
Interessante a inversão aqui' date=' além da luta pela sobrevivência num ambiente inóspito, o homem, tido como o maior predador é o caçado, o perseguido.
O fato de Ottway ser um especialista no modus operandi do caçador  é uma pequena vantagem contra  estes animais com inteligência quase humanas.

Final bemmmm FDM... aff!

The Grey” – (Joe Carnahan) - 8,0/10,0

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Shy, o filme trata basicamente da luta de dois machos-alfas...o dos humanos versus animal... mesmo q sabendo q o personagem do Neeson buscava motivos pra se suicidar..03
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Cubo 2: Hipercubo - A quantidade de personagens e as explicações desnecessárias que vão surgindo ao longo da trama, acabam estragando uma idéia que poderia ter sido melhor aproveitada. A personagem Sasha simplesmente estraga tudo e explica o que devia ter sido deixado em aberto.

 

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Intrusos
Interessante produção espanhola q é um drama familiar sob curioso formato de terror-fantástico q trata das relações entre pais e filhos, mas principalmente dos medos da infância e traumas do passado. Versão “família” de “Labirinto do Fauno” ? Quase, já q ta mais pruma versão real de “Monstros SA”. Nela acompanhamos a estória simultânea de duas crianças - uma em Barcelona e outra em Londres - assediadas á noite por um mesmo bicho-papão, o “Carahueca”, espécie de “homem do saco” da terra de Cervantes com feições de Rorschach com Ghostface. Logicamente q ambas tramas são magistralmente entrelaçadas ao final, onde o medo é dosado através de ótima trilha sonora e tomadas em primeiro plano. Qto o elenco, apesar do canastrão Clive Owen até se dar bem, quem destoa mesmo são as interpretações hispânicas da Pilar Lopez e do guri Izan Corchero. É um filme q vale mto a visita, porém não deixa de ser inferior ao trabalho anterior do diretor Juan Carlos Fresnadillo, o ótimo “Exterminio 2” . Inferior pq tem personagens desnecessários, por exemplo, o do padre bonitão. So espero q o Fresnadillo não tenha o mesmo destino do M. Night Shyamalan, cineasta com o qual vem sendo comparado. 9/10


 

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No Tengas Miedo
Ao assistir este drama espanhol imediatamente me veio a mente “Sobre Meninos e Lobos” e do otimo "Elisa K" por conta do tema q versa: os traumas gerados pelo abuso infantil. A diferença do filme do Eastwood é q esta produção é mais elegante e sensível, ao relatar de forma quase documental, q aqui os “maus-tratos” vem do suposto carinhoso e doce progenitor da bela protagonista. Na fita, acompanhamos a dura descoberta da já adulta Silvia q tds seus atuais problemas (físicos e emocionais) de relacionamento, obsessões e vicio por jogatina são fruto recorrente dos abusos sofridos pelo seu pai, durante a conturbada infância. Paralelamente pontuado por depoimentos (reais?) de vitimas em terapias sem parecer piegas ou melodramático, o gde trunfo mesmo do filme é a ótima performance da gatissima Michelle Jenner no papel principal, e carrega facilmente a produção nas costas. Destaque tb, de longe, pra poderosa conversa da jovem com a mãe, a ótima Belen Rueda, no restaurante. E pra tds em q seu pai aparece, o gde ator Lluis Homar, pois o pior esta pra acontecer, mesmo não acontecendo. A trilha sonora com rock espanhol é tb uma atração a parte. 8,5/10

 

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