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Skateland

Simpatica produção independente q nada mais é um “Adventureland” q só muda de o parque de diversões pruma badalada pista de patinação no inicio dos anos 80. Ali vemos como o titulo do filme é catalizador de meia dúzia de personagens passando da vida teen pra adulta, etc ..entre outras subtramas. Sim, vc já viu isso antes, sob vários aspectos. Jovem elenco ok (inclusive a linda crepusculete Ashley Greene!) e mto bem feitinho dentro das pretensões e do orçamento apertado. Um filme bacana q tem a atmosfera nostálgica das produções do saudoso John Hughes (“Clube dos Cinco”), a quem por sinal a pelicula é dedicada nos créditos finais. Como sempre, o melhor deste tipo de subgenero é a fodástica trilha sonora, com hits da Blondie, New Order, Lipps Inc, Foreigner, Queen, Def Leppard, The Cars, etc.. 9/10

 

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L'Age D'or (Buñuel, 1930) 7.7/10

 

A despeito de uma unidade de sentido, o cinema surrealista de Buñuel, sem dúvida é sensitivo. Projeções inconscientes moldam uma crítica difícil à religiosidade, à sociedade burguesa e aos princípios morais. Dotado de uma eminente sexualização, o fio de estória conjura um homem cujo amor por uma mulher tenta superar os limites dos ditames culturais propagados da época. De forma surpreendente e confusa, a evidência da relação (que parece inatingível e utópica) se estabelece culminando em um clímax de lógica enigmática.

 

O surpreendente aqui é o festival de cenas aparentemente sem sentido (e que acredito que algumas não tenham mesmo). A vaca com sinos na cama da mocinha, a cena do fetichismo por pés e dedos das mãos (o caso dos dedos simula mesmo uma relação sexual) e, obviamente o trecho retirado da estória polêmica dos 120 Dias de Sodoma (veja o não menos polêmico, Salò de Pasolini para mais detalhes).

 

O surrealismo aqui flerta com o dadaísmo, encontrando um meio termo de grande importância histórica e muito bonito de se ver. É de fato um rompimento com a necessidade de sentido e estória para definir um filme. É o sentir, o refletir e o se emocionar que nos faz cinéfilos.

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Veneza

Belissima e densa produção polonesa q mais uma vez pega carona na fantasia e do olhar infantil como fuga à dura realidade, tal qual “O Labirinto do Fauno”. No trama, passada as vésperas da 2ª Guerra, vemos como uma gde família polaca se refugia numa casa no interior enqto os alemães avançam pelo país. Mas a medida q a guerra se intensifica e fica mais próxima, fazem do porão alagado a sua válvula de escape à dura realidade, a sua própria Veneza. Atuação impecável de td elenco e tecnicamente (fotografia, principalmente) mto bem feito, este filme abraça de forma sensível outros temas sem perder fio da meada em sua proposta melancólica q beira a fábula infantil. Atente pra linda trilha sonora q evoca facilmente a do clássico “Papillon” , e pro amargo desfecho. 10/10

 

 

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Love

Curiosa produção indie experimental q lembra um misto de “Naufrago” , “Lunar” e mas principalmente “2001, Uma Odisseia no Espaço”, com direito a trama no passado e presença de um “monólito”. Astronauta perde contato com a Terra (fica a dúvida se a humanidade sucumbiu ou se ele foi feito cobaia de experimento), e luta pra sobreviver e manter sua sanidade dentro da claustrofóbica estação espacial. Nesse meio-termo varias questões são colocadas na tela de forma pretensiosa, com auxilio de imagens de gde impacto visual, e depoimentos intercalados num ritmo arrastado q poucos paladares saberão degustar. O filme é bacana, mas deixa mais perguntas q respostas ao final, totalmente em aberto. Roteiro mal desenvolvido? Pode ser. A banda alternativa q assina a trilha sonora bacana é o “Angels & Airwaves”, composta por refugos do Blink, Offspring e outros. Opção bacana de ficção-cientifica-cabeça-existencial feito “Solaris”. 8/10

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The Hunter

Grata surpresa indie australiana q revisita a batida trama do clássico faroeste “Shane” com uma pegada do recente “The Grey” . Nele acompanhamos um caçador profissa contratado por uma milionária empresa de biotecnologia pra conseguir amostras genéticas do último tigre da Tasmania vivo (!?). Mas ao chegar lá se depara com uma familia disfuncional no meio do fogo cruzado de interesses madeireiros e ambientalistas. Com fotografia deslumbrante dessa desconhecida ilha na Oceania e cadência de thriller ecológico, quem segura as pontas mesmo é o Willem Defoe no papel-titulo: um “lobo solitário” atrás de outro lobo solitário. O bacana (pra quem tem hábito de acampar) é observar o “modus operandi” (roupas, bivake e apetrechos avulsos) do personagem principal em sua busca pelo mítico animal, realmente extinto. Mas vá desde já preparando o lenço pro comovente final. 9,5-10

 

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RACHEL, RACHEL A vida infeliz de uma professora solteira e trintona que ainda vive com a mãe. Boas atuações à parte, não achei muito interessante. ***/*****

 

SANTA SANGRE Lynch em esteroides + Fellini pancadão. Lindo. A história de um jovem dominado pela mãe, incapaz de se relacionar com outras mulheres. Fantasia surreal. ****/*****

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Hermano

 

Foi este filme que a Venezuela escolheu para o Oscar 2011 acho (que não passou das eliminatórias para o premio para melhor filme estrangeiro), que final hein... sem mais..., e é bem isso na mistura desses filmes, uma realidade que poderia ser a brasileira.

 

Bom drama da realidade do sonho em se tornar um grande jogador de futebol num mundo pobre e violento, similar a alguns cracks do país.

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Para Roma Com Amor é um filme bem divertido e propõe muita coisa, ainda que não aprofunde nenhum dos temas ali expostos. Mas é gostoso de assistir e o Woody Allen está hilário! (nota 3,5/5)

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Filha do Mal

Horror horrível e picareta q pega o vácuo dos “falsos documentários sobre fatos tenebrosos” e blábláblá, mas q não chega ao dedo mindinho de “Bruxa de Blair”, “Atividade Paranormal” e até dos recentes “Apartamento 143” e “O Último Exorcismo”. E ignore a apelativa tagline promocional: “o filme que o Vaticano não quer que você veja”. Ah, vá! Neste subproduto do subgênero exorcismo, vemos como uma dupla de “padres rebeldes” acompanha uma jovem atrás da verdade sobre a amalucada mãe, supostamente “encapetada” e confinada num manicômio na Italia. Mal roteirizado, mal enquadrado, mal fotografado, mal montado, mal interpretado, etc.. O único q salva esta produção paupérrima é a bonitona brasileira q dá nome ao filme, a gatissima Fernanda Andrade; as belas tomadas do Vaticano, e algumas boas sequencias de contorcionismo dos “possuídos pelo tinhoso”. E só. Ainda bem q o filme é tão curto, cujo desfecho estúpido mal termina nos seus 70 minutos enxutos. Resumindo: p/ sentir medo o filme é péssimo, mas pra dar risadas involuntárias é show de bola. Sai, capeta! 5/10

 

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The Pact

Em contrapartida ao filmeco acima, o baixo orçamento, atores desconhecidos, poucas locações e a escassez de recursos técnicos não foram problema pra esta agradável surpresa independente q, sob formato de thriller sobrenatural, mistura (e mto bem) o ótimo colombiano “La Cara Oculta”, “Silencio dos Inocentes” e “Atividade Paranormal”. Sim, nesse mix de intriga de serial-killer com filme de fantasmas, acompanhamos uma (outra) jovem desvendar q o sumiço de sua irmã no apê, supostamente “assombrado”, tem a ver com um famigerado assassino das antigas. Recheado de falsas pistas, ritmo e atmosfera tensas, mta habilidade de câmera, a pelicula esta longe de ser original pq seu desfecho é até previsível. Mas até lá ganha nossa simpatia pelo charme especial e frescor em renovar um tema p/ lá de batido. Destaque pra convincente (e medonha) atriz q faz a jovem vidente cega; pra arrepiante sequência do “sessão espírita”; e a sufocante cena da “cortina”. Um grande filme pequeno. 9/10

 

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Caos Calmo.

 

 

Assisti na TV Cultura, ontem!

Gostei bastante a começar pelo título. Assisti pouca coisa do cine italiano. Mas, posso dizer que até agora esse já entro na listinha

bons filmes. De certa maneira, vivenciei a experiência do protagonista.

Se não me engano, terá reprise na mesma TV Cultura na sexta-feira.

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Viagem a Portugal

Curiosa incursão lusitana no cinema-denúncia, algo q mistura “O Terminal” e o ótimo francês “Illegal”. Na trama, acompanhamos historia verídica das 24hrs de cão q uma turista ucraniana (com marido africano) passa detida nas mãos da policia de imigração, no aeroporto de Lisboa. Estilo documental e teatral se misturam à maravilhosa fotografia P&B , q junto à ausência total de trilha sonora criam a atmosfera asfixiante e repetitiva (de planos e perspectivas) q a infeliz personagem é submetida. Maria de Medeiros está soberba como a desafortunada turista, assim como o resto do elenco, com destaque maior pra Isabel Ruth, q cria um monstro de personagem na pele da inspetora intransigente da alfândega q pega no pé da primeira. É um filme diferente, com proposta e formato ambicioso, mas ainda assim merecedor de uma conferida. 8,5/10

 

ViagemPortugal-Poster.jpg

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Caos Calmo.

 

 

Assisti na TV Cultura, ontem!

Gostei bastante a começar pelo título. Assisti pouca coisa do cine italiano. Mas, posso dizer que até agora esse já entro na listinha

bons filmes. De certa maneira, vivenciei a experiência do protagonista.

Se não me engano, terá reprise na mesma TV Cultura na sexta-feira.

 

Não tinha ouvido falar desse filme, mas pelo que li sobre ele, parece ser bem interessante. Vou conferir em breve! ;)

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Ausencia

Interessante produção francesa q, sob formato de thriller estudantil, revisita o clássico japonês “Rashomon” com “Pânico”, ou seja, uma estória apresentada sob vários ptos de vista. Na trama, acompanhamos como o desaparecimento de um adolescente numa escola gera td sorte de especulações e boatos por parte da comunidade ali residente. Com esse conhecimento parcial o filme nos apresenta o pto de vista de 4 personagens q tornam menos opaco o tal “mistério” em questão, onde nada é o q parece. Uma pelicula cool q brinca com vários gêneros descompromissadamente, progride aos poucos e ainda tem como trilha o Sonic Youth, so peca por deixar mtas ptas soltas e deixar nossa cachola interpretar o final. 8,5/10

 

 

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Valente: Infelizmente tive que ver dublado. O filme é divertido e muito bem feito, disso não temos do que reclamar. A história é bem interessante e foge dos moldes convencionais, o que realmente parecia ser a proposta do filme. Só achei que não foi lá essas coisas todas e a Pixar pode fazer "essas coisas todas". (Nota 3/5)

 

Ps.: Particularmente eu amei mais o curta "La Luna" que foi exibido antes de Brave, coisa mais cutezinha que a Pixar produziu!

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Elles

Produção franco-polonesa q entorna no mesmo caldo a filosofada de “A Outra” numa roupagem de “Bruna Surfistinha”. No caso, vemos como uma repórter bem-sucedida passa a reavaliar sua vida ao se envolver demais com sua próxima matéria, no caso, duas jovens prostitutas universitárias. Com jeitão documental de forma a retratar a condição feminina, questões sexuais e choque de valores são tratados de forma superficial, sem contar a montagem meio confusa e até maniqueísta (como musica clássica retratando sofisticação e canções bregas pra delinear as biscates). Apesar disso, o forte mesmo são as interpretações, q destoam do resto, desde a de Juliette Binoche até a duas gatissimas européias q interpretam as garotas de programa, com as quais é facil simpatizar logo de cara. De qq forma, pelas cenas de sacanagem é bem mais interessante q o medonho “Copia Fiel”. 8/10

 

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Fiz uma mini maratona do Larry Clark esse final de semana. Assisti "Kids" e "Bully" e agora vou pra "Ken Park". Não sei se eu que fiquei mais chata ou se esses filmes que nos meus 13 anos era o máximo hoje em dia são bem mais ou menos..

 

assistiu o ultimo "Waasup Rockers" (2007), q retrata grupo de skatistas latinos? é bacana, porem inferior aos suas obras anteriores... vale mesmo pela fiodastica trilha sonora punk metal!

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[REC 3]: Gênesis

Terceiro filme da trilogia de terror espanhola apenas razoável, q ta mais pra “Demons - Filhos das Trevas”, so q ao invés dum cinema a trama (infestação da praga zumbi) se passa numa festa de casamento. E só. Sem o impacto claustrofóbico e originalidade de seus antecessores, restou ao diretor deixar a tradicional câmera de mão de falso-documentário e apelar pra auto-parodia convencional do gênero, com direito a ação, romance e muita comédia. Sim, comédia! Fugindo assim da essência da franquia, parece mais uma produção “made in USA” apenas falada em espanhol, com sangue e bem previsivel. Pra quem deseja sentir medo, pule fora. Já quem quer dar risadas, é ótima pedida. Tem cenas e sequencias bacanas, mas nenhuma q chegue aos pés do original. Gênesis? Q nada, a trama se passa paralelamente à dos filmes anteriores, podendo facilmente ser descartada sua relação com a franquia. Resumindo, é um filme q não honra a pelicula q lhe deu origem e vamos torcer pra q o próximo, “[REC 4]: Apocalipse”, volte as origens e encerre com alguma dignidade esta cinessérie q já vai deixando saudades. 7/10

 

 

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A.P..jpg

 

Assistido no findi.

3/5 - Bem razoável, apesar de algumas previsibilidades, (existe essa palavra?) dá pra vê até o fim, mesmo com uma certa dose de falação entre os personas, o que fico um pouco chato, contudo pode-se ir até a parte final

 

visto tb Op. Madrinha de Casamento 2,5/5

destaque para a parte do banheiro muito engraçada, a Melissa McCarthy, foi show a parte..::::

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