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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


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9 (9, Dir.: Shane Acker, 2009) 2/4

 

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Bem interessante visualmente, mas história andou e andou e não chegou a lugar nenhum. Talvez porque tavam pensando numa franquia, então esse filme ficou com cara de início de início de início de uma introdução de uma série. Mas é curto e não dá pra se irritar com os personagens.

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Dublê do Diabo

Thriller de ação bacaninha, embora sua premissa seja interessantíssima porém mal desenvolvida. Feito “O Principe e o Mendigo” e "A Outra Face" com um “Scarface” do Oriente, acompanhamos as desventuras e opulência pelas quais passa o personagem-titulo em sua ingrata função: ser o sósia (ou dublê de corpo, usado pra aparições públicas) do psicótico filho do ditador Saddam Hussein, testemunhando diretamente o terror do Iraque durante a Guerra do Golfo. Podia render mais em termos de enredo e profundidade, mas a trama segue os padrões maniqueístas dos típicos filmes de gêmeos idênticos: um é angelical e o outro, o cão em pessoa. De qq forma, a pelicula vale pelo Dominic Cooper, q carrega o filme nas costas nos dois papeis principais, mas se destaca de longe como o louco varrido e carismático Uday Hussein. Noutras, como registro histórico-politico deixa a desejar, mas como divertida matinê de ação ta show de bola. 8,5/10

 

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Memórias de Mis Putas Tristes

Belissima co-producao hispano-mexicana q trata basicamente de desamor e velhice. Ou um mix de “Lolita”, “Lappolonide” e “Malena”. Velho, solteiro convicto e prestigiado colunista, adepto dum bom zonão, decide se presentear em seu niver de 90 anos: uma noitada com uma dimenor virgem! Mas não é q o octagenário comedor enfim se apaixona? Eita porra! A pelicula exala nostalgia, saudosismo e não raramente pessimismo. Com três momentos temporais se entrecruzando constantemente, a fotografia e direção de arte são essenciais pra compreensão da trama. O par principal esta ótimo, mas quem rouba a cena mesmo é a Geraldine Chaplin, como dona do puteiro. Ritmo arrastado, mas no geral tocado com mta sensibilidade, tanto q fiquei curioso em ler a obra da qual foi adaptada, o romance homonimo do Gabriel Garcia Marquez. 9,5/10

 

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​O livro é bárbaro! Mas fiquei com um pouco de receio deste filme... Essa coisa de "mix" que você se referiu não está presente do livro.

Mas, confesso que teus comentário me deixaram intrigada para conferir o filme! :P

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A Guerra dos Botões

Deliciosa produção francesa do naipe de “O Pequeno Nicolau” q, resumidamente, é um manifesto pacifista q se vale do olhar infantil pra passar o recado, q tb inclui sutilmente os conceitos de união e independência. Remake e adaptação literária q (assumidamente) desconheço, esta versão exala inocência e ingenuidade ao contar a estória, passada numa aldeia francesa nos anos 50, da rivalidade de duas turmas de crianças e a progressão de seus enfrentamentos, isso no pós 2ª Guerra Mundial. Destaque pra ótima fotografia e direção de arte q retrata a nostalgia daquela época, mas disparadamente o melhor são as atuações de td molecada (sem excessão), tds espontâneas e bem convincentes. Pelicula com lugar garantido pra futura “Sessão da Tarde”. 10/10

 

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Resident Evil 5 - Retribuição (Resident Evil Retribution, Dir.: Paul WS Anderson, 2012) 2/4

 

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**Continuo achando que o Paul WS Anderson na idealização das coisas ele é até bom, o problema mesmo é na realização mesmo das suas idéias. Esse filme aqui cai nesse quesito, idealização até boa, mas a realização, não.

 

Não sou dos que destestam a série (ate que gosto do primeiro filme, e não odeio os demais), mas pra mim, a partir do 3º filme, as coisas ficaram bem estranhas. As poucas rédeas, que a série tinha (ou eu achei que tinha), foram pro espaço. Só que aqui até entendi a intenção do diretor, que antes de fazer a "guerra mundial pela sobrevivência" (um filme maior, que deve ser o final da "saga" no cinema), resolve fazer esse episódio onde se "volta ao começo", tanto com elenco remanescente do primeiro filme, como o tema do "grupo de pessoas tentando escapar de um laboratório fechado". Mas o problema é que aí ele deveria fazer um filme mais minimalista mesmo pra passar essa a sensação de volta de início, só que ele não faz isso. O filme tem tanto ou mais cenas escalafobéticas como os filmes anteriores, com cenários abertos e grandes (apesar de ser tudo dentro de um laboratório). Assim, se passa a sensação de que tudo aqui não tem importância mesmo, só estão enrolando a história. Poderiam ter ido direto pra guerra e feito só um spin-off direto pra DVD com a história desse filme aqui (ou não, tanto faz).

 

P.S.: Os personagens do games que dão as caras são Jill, Leon, Barry, Ada e Wesker (mas todos, como sempre, estao aqui só como coadjuvantes pra Alice que sempre reina absoluta nos filmes com seus superpoderes, apesar dos fãs do games destestá-la). Como aconteceu com a Jill antes, que era uma personagem importante no 2º filme, mas no 3º filme some e nem dá sinal de vida, aqui os irmãos Claire e Chris Redfield, que estavam no filme anterior, somem e também não dão sinal de vida.

 

Ted (Ted, Dir.: Seth MacFarlane, 2012) 4/4

 

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PQP! O Seth MacFarlane TEM que fazer mais filmes. Esse filme é hilário demais. Provavelmente, o verei de novo nos cinemas e gozarei novamente de tanto rir.

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Crank: No começo achei que o filme seria tosco, assisti sem ler nada sobre e tal. Cara, o filme me surpreendeu!

Adorei esse estilo meio game que colocaram e o humor sutil também caiu muito bem, sobre a parte de ação em si nem tem o que falar, fodástica!

Ps.: Sexo na Chinatown :rolleyes:

 

Nota: 4/5

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Embargo

Curiosa empreitada lusitana no Cinema Fantástico q evoca as bizarras e absurdas situações dos irmãos Coen, ou um episódio esticado do seriado “Além da Imaginação” . Num futuro não mto distante onde a crise petrolífera gera o caos econômico ( “Mad Max” !?), um inventor na pindaíba tem sua vida “embargada” ao se ver inusitadamente preso dentro do seu próprio carro ( “Cristine” !?). Esta metáfora da estagnação da própria vida é interessante mas cansa da mesma forma q uma piada esticada até o talo. No caso, trata-se de um conto do Saramago q cairia melhor num curta-metragem. Com interpretações, diálogos, trilha e cenografia bacanas, vale apenas uma visita descompromissada. 8/10

 

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Re-Animator (1985): A história gira em torno de Herbert West, um estudante de Medicina que cria um soro que é capaz de "dar vida" aos mortos. Seus experimentos eram feitos tão somente com animais, mas acaba tendo a chance de testar o soro em pessoas, com a ajuda de seu colega de quarto e também estudante, Dan Cain. A experiência acaba dando certo, mas isso teve consequências... -_-

Eu gostei bastante do filme. Acho que algumas pessoas ao verem um filme dessa época e com esse tipo de estória, efeitos, e humor negro, acaba por não gostar porque não se abstrai dos seus conhecimentos e vivência atuais. Acho que temos que analisar determinadas coisas levando em conta seu próprio contexto e não o nosso ou nem isso. Re-Animator é muito bom mesmo pra nossa época.

E sim, só pelo fato de ser basedo em um livro do Lovecraft já ganhou pontos comigo!

 

Nota: 4/5

 

 

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Atividade Paranormal 3: A idéia em si é bem interessante. Mostrar como foi a infância das protagonistas, que é filmada por seu padastro. O filme tem alguns sustinhos e outras coisas interessantes, mas pára por aí.

Eu achei um tanto fraco em comaração aos outros.

 

Nota: 2/5

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Re-Animator (1985): A história gira em torno de Herbert West, um estudante de Medicina que cria um soro que é capaz de "dar vida" aos mortos. Seus experimentos eram feitos tão somente com animais, mas acaba tendo a chance de testar o soro em pessoas, com a ajuda de seu colega de quarto e também estudante, Dan Cain. A experiência acaba dando certo, mas isso teve consequências... -_-

Eu gostei bastante do filme. Acho que algumas pessoas ao verem um filme dessa época e com esse tipo de estória, efeitos, e humor negro, acaba por não gostar porque não se abstrai dos seus conhecimentos e vivência atuais. Acho que temos que analisar determinadas coisas levando em conta seu próprio contexto e não o nosso ou nem isso. Re-Animator é muito bom mesmo pra nossa época.

E sim, só pelo fato de ser basedo em um livro do Lovecraft já ganhou pontos comigo!

 

Nota: 4/5

 

 

 

 

esse Re-Animator é mto bom! Uma releitura de Frankenstein e trashao daora! repleto de cenas antologicas... a destacar, disparado, aquela da chupetinha daquela cabeça decapitada...Teve duas sequencias, uma pior q a outra.. :P

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esse Re-Animator é mto bom! Uma releitura de Frankenstein e trashao daora! repleto de cenas antologicas... a destacar, disparado, aquela da chupetinha daquela cabeça decapitada...Teve duas sequencias, uma pior q a outra.. :P

 

Essa cena foi tosca demais, mas achei muito boa! Que situação! <_<

 

Sério que as sequências são decepcionantes? Tão na minha lista, poxa!

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Anna Karenina (Joe Wright, 2012) - Assistindo a outros filmes do Joe Wright eu sempre tenho reações diversas as narrativas que ele constrói, do ponto que muitas vezes passo a gostar ou desgostar de determinadas passagens em questão de minutos, talvez porque os trabalhos do cara se caracterizam por serem assumidamente desregulares, talvez por escolha do próprio, que sempre faz questão de experimentar. Não é tão diferente com Anna Karenina, a nova e talvez mais arriscada adaptação já feita da obra do Tolstoy, onde o Wright adota uma abordagem teatral (literalmente), com personagens vivendo os seus dilemas se intercalando por palcos e mais palcos, com direito a diversas mudanças de cenários "falsos" durante uma única cena. É uma liberdade e tanto que ele toma como realizador, a ponto de brincar muitas vezes com a "artificialidade" a qual o cinema lhe proporciona, e isso não deixa de ser admirável, por mais que não funcione por algumas vezes. Essa nova versão definitivamente não almeja resgistrar lágrimas como as anteriores e definitivamente não possui um alcanço dramático muito extento, mas além de ser esteticamente linda apresenta um conceito próprio, uma identidade visual que diferencia esse de muitos outros filmes de época, como Orgulho e Preconceito por exemplo. Eu sou um sucker pra style over substance, então devo dizer que se em algumas partes o filme me deixou meio indiferente durante outras achei muito legal, talvez porque pra mim muitas das boas histórias se contam através da estética, algo predominante nesse aqui. Acho que muita gente vai desgostar, o que é compreensível considerando que é realmente um experimento, uma tentativa, mas mesmo que eu não tivesse gostado (o que não é o caso) eu ainda assim salutaria o Wright por ao menos tentar.

 

Eu tive problemas no passado com a Keira Knightley mas devo dizer que desde Last Night eu venho gostado dos trabalhos dela. Ela faz um trabalho bem bom aqui, incorporando a personagem principal com auto-confiança, sem medo de ser desgostável e sempre atenta a visão do Wright. Rola realmente uma colaboração entre os dois. O resto do elenco tá ótimo (com exceção do Aaron Johnson), com destaque pro Domhnall Gleeson, responsável pela parte mais humana do negócio.

 

No fim, eu diria que as qualidades superam os problemas. Curti de ter ido assistir.

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E Agora, Onde Vamos?

Simpática produção franco-libanesa q, em tom de fábula, evoca “Caramelo” com temática de “A Fonte das Mulheres”. Numa aldeia remota do Libano, cuja comunidade se divide entre cristãos e muculmanos convivendo pacificamente, as mulheres passam a boicotar a informação q ali chega, q fomenta conflitos e tensão entre os dois grupos. O divertido são os planos mirabolantes q elas tem p/ manter a paz no povoado, o q inclui até criar milagre, contratar dançarinas russas e cozinhar bolo de haxixe, gerando as melhores cenas! Elenco carismático, fotografia bacana e roteiro interessante, eis uma produção q fala de intolerância religiosa com leveza e humor. Contudo, trata tds os homens como trogloditas imbecis, sem excessão. Um filme feminista no sentido mais machista do termo. 8,5/10

 

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170Hz

Romance dramático holandês q pretende ser um “Romeu & Julieta” contemporâneo: ela, patricinha rica, mimada e insatisfeita; ele, um pé-rapado rebelde com traumas de infância. O diferencial é q ambos são surdo-mudos, e é ai q ambos buscam seu lugar ao mundo, contra seus pais repressores e blábláblá.. A deficiencia auditiva é o q dá margem a praticamente ausência de falas, tal qual “O Artista” , não fosse pela trilha sonora. Isso possibilita o uso (e abuso) de recursos estilísticos visuais q, aliada a interpretação sincera do casal principal, embala melancolicamente esta produção irregular, porém bastante curiosa. PS: o titulo vem da freqüência máxima do som q o “Romeu” consegue captar. 7/10

 

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Horroroso é exagero, massss ele peca por retratar um romance adolescente igualzinhgo a todos os demais, estão aí so famigerados cliches do gênero.

A mesmice do "nosso amor contra o mundo", que funciona pouco na maioria desses filmes.

 

O fato de ambos os adolescentes serem portadores de uma deficiencia não os torna mais maduros, ou mais interessantes.

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Ah, tem um monte de comedia "eles se conhecem, se gostam, dao o braço a torcer, se juntam, brigam, voltam, fim", totalmente cliche, tudo copias umas das outras, mas com um ou ambos que cativam, simpaticos, mas que funcionam como diversao, passatempo.

Nesse o casal é sem carisma. A menina ainda tem um tiquinho dela, mas nao funciona. E o moleque, dá vontade de sumir com ele depois de 30 segundos em cena.

Bom, deu pra ver que odiei ele ahhaha :P

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O Espião que Sabia Demais (Tinker Tailor Soldier Spy, 2011) - na maioria das vezes, a forma como o cinema enxerga a figura do agente secreto é uma vida repleta de ação. Por isso é tão interessante quando alguém vai pelo caminho inverso: a própria essência da existência do agente secreto é tentar descobrir informação, sem expor a si mesmo (o que, além de oferecer risco pessoal, significa entregar informação ao outro lado). O Espião que Sabia Demais não apenas aborda com inteligência a maneira intrincada de pensar - e viver - dos envolvidos nesse "jogo", mas o faz com estilo. A direção refinada de Tomas Alfredson extrai um resultado fantástico da estória escrita por John le Carré; os olhares, os silêncios, as pessoas vistas através de janelas (às vezes claras, às vezes opacas), a fumaça dos cigarros: tudo contribui para criar a sensação de que a estória não está escrita. Quase como se o próprio autor não soubesse para onde sua trama vai. E, de fato, o final (que é bastante bom, diga-se) é apenas uma "formalidade". A jornada vale por si mesma. O mérito, vale salientar, não é apenas de Alfredson ou le Carré; o elenco é estritamente intocável, de Cumberbatch a Colin Firth, mas ninguém tão bem quanto Gary Oldman, que não precisa provar que é um grande ator, mas prova aqui com um desempenho embasbacante. E a trilha sonora é notavelmente bela. O Espião que Sabia Demais é um filme feito grande por todos os fatores.

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Um Outro Silêncio

Misto de thriller de vingança com “road-movie” definem este indie canadense (com co-produção brasileira, segundo os créditos!). Jovem parte obcecada atrás do assassino de sua família, e pra isto parte numa caçada implacável q vai do Canadá até os cafundós da Argentina e Bolívia. Nisso, seu passado nos é apresentado, o q nos deixa em dúvida qual será finalmente sua reação ao encontrar o assassino: vingança ou perdão? O jogo de gato-e-rato é bem interessante, apesar de alguns furos gritantes no roteiro. Com elenco competente, é sempre agradavel ver um plot batido (e nada original) ser contado de outra forma, pois embarcamos junto da protagonista em sua jornada não só de vingança como tb de auto-conhecimento e redenção. Destaque disparado pra belissima fotografia, q contrapõe os gélidos cenários canadenses com a aridez desértica argentina. 8/10

 

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A Primeira Coisa Bela

Bela e nostalgica “dramédia” italiana q, com formato de “Cinema Paradiso” e "Malena" , trata nada mais q os desdobramentos dum Édipo não correspondido. Aqui acompanhamos, em duas narrativas temporais intercaladas (uma de 70 e outra nos dias atuais), os motivos q levaram dois irmãos a guardar tanto ressentimento da própria mãe - uma mulher pra frentex, com fama de “galinhona” da cidade – inclusive em seu leito de morte. Machista até o sabugo da unha, a pelicula se vale de ótima fotografia e desempenho impecável de td elenco, principalmente as duas atrizes q interpretam a mamma em duas fases da vida, Micaela Ramazotti e Stefania Sandrelli. E claro, pra espetacular trilha sonora, q inclui o hit setentista q empresta seu nome ao filme. 9/10

 

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Ponte para Terabítia (2007): A história gira em torno de Jess, um garoto um tanto reprimido e solitário. Tanto a escola como sua casa são ambientes nos quais ele parece não pertencer. A sua vida muda com a chegada de Leslie, uma garota diferente que se muda para a casa ao lado da sua. Leslie foge dos padrões e no começo há um pouco de resistência da parte dele para o começo de uma amizade, mas esta logo acontece e é a coisa mais linda ever do filme. Alguns diálogos inocentes entre eles são profundamente críticos como quando ele fala: "Você sabe contruir coisas muito bem, para uma menina"... e ela retuca "você sabe desenhar (ou pintar, não lembro) muito bem para um menino". Há uma nítida crítica aos valores que nos são impostos e isso tornou o filme muito mais interessante, outro destaque foi quando eles conversaram sobre 'deus'. Gostei de tudo nele, esse resgate à parte lúdica da infância, onde sempre buscamos nos esconder dos problemas que nos cercam, no nosso lugar secreto, que no caso deles era Terabithia.

Este é um filme muito emocionante e é inevitavelmente nostálgico, a forma como ele nos toca é profunda e digo que é algo que vale muito à pena ser assistido, não só uma, mas várias vezes durante a vida. Ele nos relembra coisas e valores que se desgastam ao longo do tempo, mas que não devem jamais ser esquecidos. Ao menos foi isso que ele causou em mim.

 

Nota: 4,5/5

 

Ps.: A minha única ressalva, que pode até soar pedante, mas de forma alguma visa depreciar o filme, é que ele poderia ter acabado com a cena da ponte. O que veio depois foi legal, mas achei desnecessário porque poderia ficar subentendido na nossa imaginação. Mas foi só isso.

 

Enfim, todo mundo tem a sua própria Ponte para Terabítia escondida em algum lugar... ^_^

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The House of Mirth (Terence Davies, 2000, Reino Unido)

 

História sobre a crueldade e indiferença da alta sociedade e o fascínio que ela exerce. Pena que o próprio filme seja indiferente, embora sem dúvida seja triste a história de Lily Bart, que tem o objetivo de elevar sua posição social através do único meio possível; o casamento com um homem rico. Nem figurino e direção de arte, que poderiam enriquecer o filme, são muito interessantes. É tudo tão apagado... Boa atuação de Gillian Anderson no papel principal, mas poderia ser melhor. Pelo menos a personagem apresenta suficiente complexidade. Ela não é uma pessoa ruim, é apenas alguém que quer uma vida mais segura e confortável, afinal, é um mundo comandado pelo dinheiro e não há opções para as mulheres. No livro a personagem é lindíssima, mas como a atriz não é isso tudo, felizmente o filme não diz nada sobre a beleza dela.

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Battle Royale >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> minhares de coisas >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Jogos Vorazes.

 

Nota: 5/5

 

 

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The Raid Redemption: O filme é bem interessante, a história se resume em uma tropa de elite que invade um prédio totalmente dominado por um mafioso a fim de prendê-lo. Ocorre que o prédio tem todo um esquema de 'segurança' e é altamente vigiado por câmeras e tudo mais, além de que, no decorrer da trama, acabam descobrindo o real motivo que os levou até ali.

Eu adorei as lutas, achei muito bem feitas, com ressalvas da luta final a três que foi muito prolongada e me entediou um pouco. Fora isso achei o filme muito bom e tocarem no tema da corrupção bem de leve o deixou mais 'profundo', no sentido de não se resumir tão somente a um filme de 'pancadaria'.

 

Nota: 4/5

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The Tall Man

Thriller de suspense com jeitão do bacana “Intruders” com um quê dramático de “Medo da Verdade” . Em tom de conto, a trama fala dum misterioso raptor de crianças calcado numa lenda local (o titulo do filme, espécie de “Homem do Saco”), numa cidadela dos cafundós ianques. Mas é qdo uma enfermeira viúva tem seu rebento sumido q uma enorme reviravolta joga td água abaixo e o filme toma outro rumo, até seu melancólico desfecho. Com ótema fotografia e roteiro bem amarrado, desenvolve o suspense de forma realista. Jessica Biel esta incrivemente boazuda (em tds sentidos) e convincente no papel principal. Uma produção bem original q td pai deveria assistir e deixa uma pergunta martelando na cachola, ao final: onde há injustiça social, o fim justifica os meios? 9/10

 

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A Cabana na Floresta

Curiosa produção q se diz “homenagem a tds os filmes de terror” e tal qual “Pânico” subverte o gênero em questão. De fato, “Sexta-Feira 13”, “Noite dos Mortos-Vivos”, “It”, “Cubo”, “O Chamado” e até “Hellraiser” estão ai! O enredo diz respeito a 5 amigos q decidem passar o fds no titulo do filme, mas logicamente q coisas estranhas acontecem. Contudo, é uma subtrama paralela (BBB?) q torna a produção interessante e até original, embora aquele climax tão épico qto apoteótico ( lembrou de “Nightbreed” ?) seja apenas desculpa de querer ser td e nada ao mesmo tempo. E as atuações? Tds redondinhas dentro da proposta saudosista, com destaque pra do maconheiro do grupo. Um filme legal q qto menos se souber, melhor. Atente pra ótima trilha sonora repleta de rock indie. PS: repare na atrizinha Jodelle Ferland (não creditada). Meu, essa pirralha aparece em td q é filme de terror!? Já foi vampira, demônia, possuída, perturbada e, agora, zumbi! 8/10

 

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Ted

Besteirol adulto divertidinho, q se salva unicamente pelas trocentas referencias à cultura pop oitentista. Se a consciência (ou alter-ego) do amadurecimento personagem principal era brilhantemente retratado mediante fadas ( “Peter Pan” ) e grilos ( “Pinóquio” ), aqui ela é mostrada através de um ursinho de pelúcia! Aqui, acompanhamos a dura rotina dum típico “looser” de meia-idade em abandonar seu ursinho pra engatar uma relação séria com a namorada. Contudo, o diferencial desta comédia é q o brinquedo guti-guti ta mais prum Chucky maconheiro q os genéricos da Disney, e seu humor ácido sustenta a pelicula até o final. O canastrão Wahlberg e a Mila Kunis (uma Giovana Anteneli esquálida) dão pro gasto, mas quem rouba a cena mesmo é o carismático urso digital (quinem o Et de “Paul” ). Atente pro “Lanterna Gay” e pro sumido Flash Gordon . 8,5/10

 

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