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O Último Elvis

Grata surpresa argentina q lembra mix do ótimo canadense “Adoro Homens de Uniforme” com o fraco “Lua de Mel a Três”. Perdedor de carteirinha (separado, filha alienada, operário pobretão, etc) q faz bicos em shows como “cover” do Elvis, renuncia ao seu próprio “eu” e passa a agir como o Rei em tempo integral, válvula de escape q o faz sentir-se vivo. Melancólica e emotiva, o forte deste indie portenho é o extraordinário uso (crescente) das canções q refletem o estado dramático do personagem. Destaque pras poderosas versões de “Always on my mind” e “Unchained Melody”. Contudo, tal qual a “Piaf” da Marion Cottilard e a “Violeta Parra” da Francisca Gavilan, John Mclnerny é o Elvis em pessoa e carrega a pelicula nas costas, mesmo q seja o Rei em sua fase decadente e crepuscular. Dos filmes sobre o cantor de Graceland, este é um dos melhores! 10/10

 

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MINHA FELICIDADE

 

Loznitsa se dedicou a documentários por 13 anos antes de se aventurar pelo terreno da ficção. Diversos eventos dramatizados neste filme foram inspirados em histórias contadas pelo povo enquanto o autor desbravava as estradas russas. O conhecimento prévios de tais fatos amplifica o assombro que perdura depois de rolarem os créditos. Espanta Loznitsa não ter sido declarado persona non grata em seu país ou perseguido pelas companhias de turismo: raras vezes parte de uma sociedade foi retratada de modo tão pouco lisonjeiro, no caso, autoridades policiais e camponeses. Amigabilidade, educação, integridade, respeito - conceitos alienígenas para aquela gente. Civis podem usar da desculpa de sobreviverem a um cotidiano calejado, empobridos, ignorantes, envoltos pela natureza hostil. No caso dos guardas de trânsito e soldados, o abuso de autoridade e a corrupção talvez não requeiram motivações externas para ser manifestados. Minha Felicidade, percebe-se, é um título irônico, antitético ao conteúdo invernal e infernal apresentado.

 

4/5

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O Monge

Adaptação mediana dum romance gótico q apresenta a vida monástica como repressora ao extremo, mix de “O Nome da Rosa” com “Homens & Deuses”. Nele acompanhamos a rigida rotina do respeitado titulo do filme e sua constante batalha em resistir às tentações do capeta. Mas qdo surge um mistério a desvendar é q enfim a tragédia se instaura.. Apesar da belíssima fotografia, direção de arte e da interpretação de responsa do Vincent Cassel no personagem principal, este suposto thriller francês repleto de tensão sexual e simbolismos se arrasta demasiado e não engrena em nenhuma hora. Cansativo, não vemos a hora q o sacerdote “pegue” de uma vez uma freirinha gostosa, uma adolescente virginal ou até mesmo um jovem noviço. Pena ver um elenco desses - q conta ainda com Sergi Lopez e Geraldine Chaplin - desperdiçado. 7/10

 

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Fausto

Esqueça o Dramin e assista esta produção russa vencedora do Leão de Ouro em Veneza! A lenda do diabólico pacto assinado com sangue (no caso, entre o intelectual insatisfeito e o capeta agiota) é tiro e queda contra insônia! A única diferença com seus similares “A Fita Branca” e “O Cavalo de Turim” é q aqui a bela fotografia é colorida. Arrastado e visualmente impecável, deve-se estar bem-disposto pra assistir esta obra q até tem seus bons momentos: os diálogos, alguns enquadramentos e distorções de lente e, claro, a ótima interpretação do Anton Adasinsky na pele do demo. Diferente daquele do De Niro em “Coração Satanico” ou do Nicholson em “Bruxas de Eastwick” , seu tinhoso é a personificação do mal em cada movimento, fala e maneirismos grotescos. Um conto de fadas adulto sobre a corrupção q precisa de saco pra ser digerido. 7/10

 

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A rosa purpura do Cairo, Woody Allen; 1985

 

Gostaria mais se toda a parte fantástica do filme fosse fruto de um transtorno psicológico de Cecilia, um mecanismo de defesa causado pelos infortúnios do período da grande depressao norte americana "iludindo" o espectador...acho que daria uma atmosfera dramática mais interessante ao filme, sobretudo consoante com a temática da crise de 1929, explorada de forma muito superficial.

 

- NOTA : basta fazer um leve comparativo com "A noite dos desesperados" do Sydney Pollack para ver como o filme de Woody é "açucarado"!

 

 

 

 

 

 

 

 

PS.: devagar quase parando o forum hein?? O design novo tbm nao ajuda... layout novo tem algumas coisas que funcionam melhor que o outro como a pesquisa mas tem muitos contras que nao justificam a substituição. Saudades da cara antiga tradicional do forum ://

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E já comecei bem o Festival do Rio:

 

Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso (A Liar's Autobiography - The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman) - Uma grande homenagem a altura do integrante do Monty Python, morto em 1989, narrado por ele (a partir de uma gravação feita por ele, três anos antes da sua morte, durante a leitura de sua autobiografia, encontrada recentemente), composta por 17 animações feitas por 15 estúdios diferentes, comandada por 3 diretores (dentre eles Bill Jones, filho de Terry Jones), e com a participação dos outros integrantes. Como grande fá do grupo, não poderia perder essa sessão. E foi excepcional, com muito do humor anárquico feito pelo grupo, além das animações serem bem surrealistas, como se fossem feitas pelo próprio Terry Gillian, com alguns esquetes do programa deles, "Monty Python's Flying Circus", complementando o filme. Caso tenham a chance de conseguir esse filme (talvez seja difícil, pois o Festival do Rio foi apenas o segundo público do filme), não percam.

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Uma Vida Simples

Belíssima produção chinesa q, seguindo a mesma temática de “Lola” , “Mother” e “Poesia” , basicamente fala de velhice, ausência e abandono. Ali seguimos o solteirão bem-sucedido q passa a cuidar de sua velha empregada doente, ao mesmo tempo q percebe a importância dela em sua vida pois a mesma trampou durante 4 gerações em sua família. Filmado de forma intimista, é interessante reparar como a câmera se posiciona sempre atrás de algum objeto em cena, como se estivéssemos escondidos no ambiente observando a trama passar. Deanne Yio e Andy Lau estão fantásticos nos principais papéis. Um filme singelamente banal q foge de tds clichês melodramáticos com maestria. 10/10

 

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Beyond Re-Animator: Eu consegui cometer a proeza de ver esse filme antes do Brid of Re-Animator, mas enfim, não fiquei perdida. Na verdade, esse filme parece um pouco a continuação do primeiro.

O filme é aquela coisa, a história é bem interessante porque aqui, ele não só consegue reanimar os mortos quanto lhes devolver a consciência racional, por assim dizer. Algumas coisas relacionadas ao humor negro são ótimas como a última ereção lá que eu me acabei de rir (destaque para os créditos finais do rato brigando com o P*** hahaha). De resto achei que o filme foi bem ruim e com exceção do Jeffrey Combs (que tá bem véio), achei as atuações beeeem toscas e tudo mais.

 

Em resumo, tem várias coisas interessantes mas as coisas toscas são maioria esmagadora. Por isso, nota : 2/5.

 

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The Orphanage:

Laura (Belén Rueda) passou os anos mais felizes de sua vida em um orfanato, onde recebeu os cuidados de uma equipe e de outros companheiros órfãos, a quem considerava como se fossem seus irmãos e irmãmais »s verdadeiros. Agora, 30 anos depois, ela retornou ao local com seu marido Carlos (Fernando Cayo) e seu filho Simón (Roger Príncep), de 7 anos. Ela deseja restaurar e reabrir o orfanato, que está abandonado há vários anos. O local logo desperta a imaginação de Simón, que passa a criar contos fantásticos. Entretanto à medida que os contos ficam mais estranhos Laura começa a desconfiar que há algo à espreita na casa... (Copiei a sinopse do filmow hehehe)

 

Bem, o filme realmente me surpreendeu. Estamos de certa forma acostumados com determinada abordagem quando se trata de filmes de espíritos ou demias entidades, acontece que 'The Orphanage' consegue se abstrair de alguns estereotipos e clichês que estão diretamente ligados a este gênero e isso foi o que o tornou um tanto interessante.

Ao invés de se reter unicamente em nos dar sustos, o filme se foca na construção da história que liga o passado da protagonista com os acontecimentos que estão ocorrendo com o seu filho, descobrir os horrores do passado são a chave para que ela desvende os mistérios do presente.

 

Muito bom, nota : 4/5

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Drive: Achei o filme super fodástico! O que mais me chamou a atenção foi o lance da câmera lenta, aquilo foi lindo e deu uma profundidade magistral ao filme, o que o deixou mais intenso. A forma como a aproximação do personagem do Ryan Gosling e a Irene (Carey Mulligan) foi se intensificando foi tão lindamente trabalhada que nem foi preciso uma gama de diálogos e tudo mais. Fora que não teve aquele apelo sexual agressivo, foi suave, intenso, como o nascimento de um sentimento puro e belo.

 

A atuação do Ryan Gosling foi MUITO boa mesmo. Adorei a transição, de certa forma suave, do carinha solitário e introspectivo para o agressivo. Era surreal, destaque pra essa cena do elevador.

 

Enfim, nem sei o que dizer. Adorei demais, nota 5/5!!

 

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Looper: Vou comentar no tópico do filme mais tarde, mas já adiantando: Nota 4,5/5

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Poder Paranormal

Suspense sobrenatural marromenos de cujo diretor ( “Enterrado Vivo” ) esperava mais. Feito o Pde Quevedo , na trama temos uma dupla de cientistas q desmascara falsos paranormais, algo já visto em “O Despertar” . Até q surge a gde pda no sapato deles: um renomado médium q volta a ativa p/ testar a fé de ambos! Do elenco estelar só se salva o Cillian Muprhy e a Sigourney Weaver na pele destes neo-“Caça-Fantasmas” , pois o De Niro a tempos anda no automático, interpretando o super vidente midiático, mix de Uri Gueller e Mãe Dinah. De resto fica uma narrativa (ciência x crença) já vista noutras ocasiões e repleta de flashbacks contando mais dos personagens (e suas motivações), incluindo uma razoável (obrigatória?) reviravolta final. Isso pq a “pegadinha” final já ta quase ficando não somente batida, mas tb cansativa. 7,5/10

 

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cansativo e sem novidades.

 

Poder Paranormal

Suspense sobrenatural marromenos de cujo diretor ( “Enterrado Vivo” ) esperava mais. Feito o Pde Quevedo , na trama temos uma dupla de cientistas q desmascara falsos paranormais, algo já visto em “O Despertar” . Até q surge a gde pda no sapato deles: um renomado médium q volta a ativa p/ testar a fé de ambos! Do elenco estelar só se salva o Cillian Muprhy e a Sigourney Weaver na pele destes neo-“Caça-Fantasmas” , pois o De Niro a tempos anda no automático, interpretando o super vidente midiático, mix de Uri Gueller e Mãe Dinah. De resto fica uma narrativa (ciência x crença) já vista noutras ocasiões e repleta de flashbacks contando mais dos personagens (e suas motivações), incluindo uma razoável (obrigatória?) reviravolta final. Isso pq a “pegadinha” final já ta quase ficando não somente batida, mas tb cansativa. 7,5/10

 

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"Raul – O Início, O Fim e O Meio"

 

Ver na tela a estória de Raul Seixas, como fã que sou, foi bem interessante. O diretor Walter Carvalho fez a opção em mostrar o Raul a partir do olhar dos amigos, ex- mulheres, filhas, parceiros e até o dentista/fã que deu um jeito nos dentes do ídolo no final da sua vida, inserindo o personagem no 'espírito' da contracultura de sua época. Essa opção acabou deixando em segundo plano sua biografia musical, que a meu ver seria muito mais interessante para os fãs. O filme é muito bom, mas deixa um que de quero mais que nos faz correr ouvir seus discos para matar a “fome” de Raul!

 

 

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PROMETHEUS - 5,0/10,0

 

Uma palavra pode ser usada para resumir todo o filme: DECEPÇÃO. Pablo sintetizou de forma excelente no seu podcast esse sentimento, antes de tudo, em relação ao que o filme representa, dada a carga genética óbvia com "Alien" levada à cabo pelo mesmo genitor, o diretor Ridley Scott. O mote, o argumento em si, é ótimo e a pretensão de levar à cabo um filme que aponta (aponta??) respostas à perguntas tão complexas e metafísicas tais como "De onde viemos? Por que estamos aqui?" acabam servindo apenas como pretexto para a filmagem de um amontoado de cenas desconexas, narrativamente frouxas... (aliás, por falar em PRETENSÃO, tá aí outra palvra que poderia servir para resumir o filme...)

 

Incrível, inclusive, como Scott pesa, erra mesmo a mão nesse aqui... Sabem aquele traço, aquela pincelada que caracteriza as obras de um determinado pintor? Isso aqui não existe. É quase imperceptível. Não parece que foi o mesmo diretor de "Alien" que acaba por perpetrar essa coisa chamada "Prometheus". Se você colocar numa perspectiva temporal as duas obras, lado a lado, fica uma coisa acintosa o abimo que separa ambos os filmes, visto que o primeiro foi feito há 33 anos, de forma menos elaborada em termos de recursos e mesmo sendo uma história basicona, é 1000 vezes mais visceral, tenso, criativo e inteligente. Aliás, por falar nisso, prepare-se para ter sua inteligência displicentemente negligenciada, afrontada nesse filme... É tanto furo, tantos eventos desconexos de tudo, tanta falta de senso que algumas cenas chegam a ser constrangedoras (algumas pessoas na sessão que eu estava não aguentaram e chegaram a perder a paciência, tecendo comentários, impropérios contra o que estava acontecendo na tela em tom alto...rs).

 

Com uma narrativa nada inventiva e um roteiro horroroso, mal ajambrado e ridiculamente falho, as únicas coisas que prestam nesse filme é seu visual apurado (única característica palpável e inconteste do diretor), ALGUMAS boas sacadas em relação à construção, identidade visual de um personagem mítico (Space Jockey) e à interpretação "bizarramente contida" de Michael Fasbender (nem Noomi Rapace salva... Tadinha, ela tenta, mas não dá).

 

Enfim... Prometheus prometeu, prometeu e...não cumpriu.

 

Assista por sua conta e risco.

 

PS: nota passível de cair...

 

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Poder Paranormal

Suspense sobrenatural marromenos de cujo diretor ( “Enterrado Vivo” ) esperava mais. Feito o Pde Quevedo , na trama temos uma dupla de cientistas q desmascara falsos paranormais, algo já visto em “O Despertar” . Até q surge a gde pda no sapato deles: um renomado médium q volta a ativa p/ testar a fé de ambos! Do elenco estelar só se salva o Cillian Muprhy e a Sigourney Weaver na pele destes neo-“Caça-Fantasmas” , pois o De Niro a tempos anda no automático, interpretando o super vidente midiático, mix de Uri Gueller e Mãe Dinah. De resto fica uma narrativa (ciência x crença) já vista noutras ocasiões e repleta de flashbacks contando mais dos personagens (e suas motivações), incluindo uma razoável (obrigatória?) reviravolta final. Isso pq a “pegadinha” final já ta quase ficando não somente batida, mas tb cansativa. 7,5/10

 

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O filme é um erro completo. Praticamente nada se salva.

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A Vida de Outra Mulher

Simpática comédia romântica que se vale do lapso temporal p/ fazer graça sobre o tema “segundas chances”. Jovem solteira de 26 anos, após noitada, salta no tempo e acorda casada com 41(!?). Tal qual o “Capitão América” , "Como Se Fosse a 1ª Vez" , e “Regarding Henry” , é uma mulher deslocada de seu tempo, onde as principais mudanças estão em seu caráter. É aiq vai resgatar quem era e compreender o q se passou nesse hiato deletado da memória. Produção francesa q poderia ter sido feita pelo Tio Sam (Julia Roberts? Sandra Bullock?) pois seus clichês estão tds lá, o diferencial é a atriz principal, a taletosa Juliette Binoche q faz humor com leveza e graça, em especial pra pungente cena da “declaração”. Destaque pra ótima trilha sonora, q inclui Blondie e Laid Back. 8,5/10

 

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Tao Jie (A Simple Life) da cineasta chinesa Ann Hui. Baseado em fatos verídicos, o filme nos apresenta Ah Tao (Deannie Yip) uma amah (serva e ama) que trabalha para a família Leung, cuidando da mesma família por 60 anos, passando por quatro gerações. Ela vive e cuida do único membro da família que permanece em Hong Kong, Roger um produtor de cinema que viaja constantemente.

Quando sofre um derrame Ah Tao resolve mudar-se para um lar de idosos. Lá ela vai se deparar com outros idosos, alguns recebem visitas de familiares, outros são completamente esquecidos. Destaque para o velhinho sacana que vive pedindo dinheiro. Nessa nova etapa da sua vida ela vai receber todo o carinho e atenção de Roger que se apresenta na casa de idosos como seu neto. O filme nos transmite o carinho que pode existir entre pessoas que não possuem laços de sangue. Carinho este que nos remete aos relacionamentos entre mãe e filho. O filme é lento e contido, mas não quer dizer que seja monótono, ao contrário, ele nos prende por sua simplicidade em nos mostrar a vida rotineira sem grandes acontecimentos e emoções. O dia-a-dia de pessoas comuns que nutrem carinho/amor/respeito um pelo outro. As cenas que reúnem os dois personagens principais são tocantes. Tanto Deannie Yip como Andy Lau estão ótimos!

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A Vida de Outra Mulher

Simpática comédia romântica que se vale do lapso temporal p/ fazer graça sobre o tema “segundas chances”. Jovem solteira de 26 anos, após noitada, salta no tempo e acorda casada com 41(!?). Tal qual o “Capitão América” , "Como Se Fosse a 1ª Vez" , e “Regarding Henry” , é uma mulher deslocada de seu tempo, onde as principais mudanças estão em seu caráter. É aiq vai resgatar quem era e compreender o q se passou nesse hiato deletado da memória. Produção francesa q poderia ter sido feita pelo Tio Sam (Julia Roberts? Sandra Bullock?) pois seus clichês estão tds lá, o diferencial é a atriz principal, a taletosa Juliette Binoche q faz humor com leveza e graça, em especial pra pungente cena da “declaração”. Destaque pra ótima trilha sonora, q inclui Blondie e Laid Back. 8,5/10

 

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eu gostei bastante desse. E Juliette Binoche além de talentosa é linda!

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Fragment

Produção australiana com jeitão de telefilme, e por sinal bem meia-boca. Picaretamente vendida aqui pelo nome de “Renascido do Inferno”, nada tem a ver com o clássico homônimo e sim mais a ver com seu titulo original. A trama é um misto de “Cemitério Maldito” , “The Dead Zone” e “8mm” , uma vez q seu protagonista principal ganha “poderes” após um grave acidente, no caso, seu é ressucitar os mortos através de sua máquina fotográfica(!?). E não é q o cara se apaixona por uma vitima de snuff-movie q volta a vida??? O único diferencial das produções acima é q paira a dúvida se td não passa de alucinação ou é mesmo real. Mas o desfecho borocoxô e previsível encarrega-se de entornar de vez o mínimo de bom q construiu. Atuações canhestras, efeitos chochos, etc. Só se salva a defunta gostosinha, q desfila um corpão boa parte da metragem em pêlo. 6/10

 

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Stalker

Diferente da produção acima, este thriller psicológico britânico salvou a noite, pois dele não esperava nada. Nele vemos a reclusão duma escritora e sua assistente numa casa dos cafundós rurais do Reino Unido, afim de escrever um novo best-seller. Mas logo a assistente começa a assumir a personalidade da patroa de forma violenta e psicótica, quinem em “Mulher Solteira Procura” . Como é praxe ultimamente, há a gde “pegadinha” q subverte td visto até então. Mas isso não basta aqui, pois ainda tem um fodástico desfecho q coroa dignamente esta pelicula de baixo orçamento, clima claustrofóbico e mta criatividade. Mesmo c/ atuações razoáveis e diálogos meio forçados, o saldo consegue ser positivo neste pequeno gde filme. 9,5/10

 

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O último Elvis.

 

Direção de Armando Bo, roteirista de “Biutiful”.

 

O filme se passa em um bairro pobre e cinzento de Buenos Aires e conta a estória igualmente sem cor do operário Carlos Gutiérrez (John McInerny), que durante o dia da duro em uma fábrica e a noite faz shows como cover do Rei do Rock.

O filme demora um pouco para embalar, mas aos poucos consegue prender o espectador. Carlos incorpora o personagem Elvis, como se fosse o ídolo reencarnado. Nessa trajetória de perda de identidade e fanatismo ele não consegue se relacionar com a filha Lisa Marie (Margarita Lopez) e muito menos com a ex- mulher. Um fato inesperado o obriga a cuidar da filha em tempo integral o que proporciona um estreitamento no relacionamento entre pai e filha que passa a aceitá-lo como ele é.

Em sua peregrinação fazendo shows em teatros/cassinos decadentes é possível ver uma série de cover de grandes nomes da música desfilarem na tela como: John Lennon, Mick Jagger, Freddie Mercury, Axl Rose, Marilyn Manson, Nina Hagen, entre outros.

A proximidade do seu 42º aniversário, mesma idade em que Elvis morreu, o faz fazer uma série de reflexões sobre sua vida e ele precisa tomar uma decisão: Manter o sonho de ser Elvis ou assumir sua personalidade e ficar com sua família.

Temática semelhante foi enfocada no filme “Tony Manero” filme chileno em que o personagem título se acha o Tony Manero (John Travolta) do filme Os Embalos de Sábado à Noite

O filme é tocante, sensível, enfim, um belo filme para fãs ou não do Rei do Rock.

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Silencio

Curioso drama de guerra vindo da Finlândia q narra um episódio pouco conhecido da 2ª Guerra Mundial. A estória gira em torno dum pequeno grupo de voluntários daquele distante pais gelado, encarregado cuidar dos soldados mortos de modo a q retornassem de forma digna à terra natal. Isso numa diminuta zona q beirava a perigosa frente de combate com os russos. Além do idioma e das belas paisagens escandinavas, esta produção tb difere pelo tom arrastado com se desenvolve. Mas é igualmente melodramático nos clichês (deste gênero de filme) q se entrelaçam nas várias sub-tramas do enredo. Incrivel ver como as finlandesas não primam pela beleza pois tds as “mocinhas” da pelicula são uns trubufús q vou te contar! Poderiam ter pego umas suecas logo no pais vizinho.. 8/10

 

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