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Frankenweenie (Tim Burton, 2012) - Provavelmente o meu filme favorito do Tim Burton em pelo menos dez anos. Ou melhor dizendo, é a melhor coisa que ele fez desde A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, além de ser também superior ao curta de mesmo nome dos anos 80 que deu origem a esse aqui. Tem todos os elementos clássicos dos quais se ve de costume nos trabalhos do cara além de possuir aquele domínio autoral e aquela paixão por cinema e por contar histórias que transgredia em filmes tais como Ed Wood e Scissorhands, algo que eu honestamente acho que andava faltando nos seus últimos trabalhos. Ultimamente pra mim ele era apenas uma caricatura de si mesmo, mas não aqui, felizmente. Uma outra coisa que curti bastante foram como as referências aos filmes clássicos de horror aparecem de uma forma natural, seja na caracterização de personagens ou em determinadas cenas ou até mesmo diálogos ("It's alive, its alive!!!), sem nunca soarem auto-conscientes ou como mera distração na narrativa. O clímax é um pouco apressado, mas bem divertido talvez até por mesmo por ser puro caos. Vi em 2D, confesso que não acho que a versao 3D deva ter lá grande diferença... de qualquer maneira é mais do que recomendável.

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13 Assassinos

Ao lado do indonesio “The Raid” , esta produção sino-inglesa q homenageia os samurais é um dos melhores filmes de ação do último ano! A trama evoca “Os 7 Samurais” qdo um líder shogun contrata o titulo do filme p/ “sumir do mapa” outro cruel líder q prestes assumir td poderio do clã xogunato, isso no Japão feudal! Sem perder ritmo em nenhum momento, a pelicula consegue dar espaço similar pros 13 protagonistas, cada um com sua habilidade peculiar. Dividido em duas partes, de longe se destaca a segunda na forma da épica e catartica batalha final, ou seja, 45 minutos de sensacionais lutas de espada, mto sangue espirrando e trocentos membros decepados. Um filmaço q faz Kill Bill parecer Jaspion. 10/10

 

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Os Sapatinhos Vermelhos - Soberbamente filmado, com fotografia linda, o filme só peca mesmo na transição para o desfecho, que ocorre de forma muito abrupta. Não que não seja possível entender o que o filme quer transmitir, o problema é que não passa efetivamente a sensação que deveria. Ainda assim, é uma obra extremamente marcante.

 

Não sei se eu fiquei totalmente imerso no filme (muito provávelmente por conta da encenação da peça que dá nome ao filme), mas eu não senti essa transição abrupta. E você mostrou bem uma das maiores qualidades do filme: a fotografia. Aliás, nesse sentido, se você ver "Narciso Negro" (que foi filmado dois anos antes), você vai ficar ainda mais embasbacado com a fotografia. Sério, é uma das coisas mais lindas que eu já vi em um filme. E na tela de cinema fica mais lindo ainda.

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A Bela Junie

Produção francesa q versa das paixões repentinas e arrebatadoras da juventude com sensibilidade, quiném “Amores Imaginários”. Nela acompanhamos a personagem q dá nome ao filme ingressar num novo colégio, “causar” com seus novos amigos e virar “objeto do desejo” de um professor, e por ai vai. O bacana é q a ciranda amorosa é td calcada em olhares (e pouco blábláblá) e uma fotografia fria q transpira melancólia. O elelnco ta sob medida pra proposta e é impossivel nao se encantar com a beleza galega exotica da Léa Seydoux, a personagem titulo. Opcao bacana pra quem curte filme frances. 9/10

 

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Dictado

Interessante thriller sobrenatural espanhol, sob formato de terror psicológico no estilão de “A Orfã”. Casal adota menina angelical, mas as atitudes “estranhas” da mesma despertarão fantasmas interiores dos pombinhos, em especial seu novo “pai”. Ou seriam fantasmas verdadeiros? A trama pode ser enfadonha, mas a narrativa (duas estórias intercaladas, quiném “Intrusos” ) se mantém sempre tensa graças a evolução dos personagens. O casal principal ta Ok, mas o destaque fica pra formidável Mágica Pérez no papel da órfã. Contudo, o desfecho previsível e a “pegadinha” final podem soar forçados, mas ate la tivemos uma produção simples e de baixo orçamento q se mostra eficaz em sua proposta de suspense. 9/10

 

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  • Indiana Jones e o Templo da Perdição - Caiu muito nesta revisitada (se bem que nunca gostei tanto quanto dos outros), o único que parece ter ficado datado. Efeitos bem fracos, e realmente as cenas do templo ficaram over, pesadas mesmo, enfim... que venha a última cruzada, o meu preferido.

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CRONOS (Guillermo Del Toro/1993)

 

 

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A que preço a imortalidade? Parar a morte – vitória sobre as regras da natureza ou um fardo inominável? E se as pavorosas necessidades vitais engatilhadas pelo vampirismo entrarem em choque com a firmeza de caráter do indivíduo?

 

Del Toro, valendo-se de dispositivos narrativos e motivos visuais que retornariam mais apurados em A Espinha do Diabo e O Labirinto do Fauno, debruça-se sobre essas indagações, encampando-as numa aura de conto-de-fadas para adultos. O resultado é sempre instigante, embora afetado pela inexperiência de Del Toro em sua estreia: ao clímax faltam energia e tensão; um freio na música intrusiva seria bem-vindo; o senso de humor bizarro por vezes destoa do conjunto, distraindo em vez de divertir.

 

Ainda assim, Cronos marca o início da carreira de um artista de formidável imaginação.estrela2.gif?w=16&h=16estrela2.gif?w=16&h=16estrela2.gif?w=16&h=16

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007 Operação Skyfall (Skyfall, Dir.: Sam Mendes, 2012) 4/4

 

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Belezura demais. Com certeza, um dos melhores da série. E que final lindo, revivendo os filmes iniciais. Só não curti o novo Q. Os outros eram velhos, aqui colocaram um jovem nerd. Poderiam ter mantido o Cleese mesmo. Mas ok. Dá pra viver com isso.

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Faz tempo, mas pra não passar batido...

 

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Crash (David Cronenberg, Canadá, 1996)

Mistura duas coisas que não fazem sentido juntas: sexo e acidentes de carro. Não tem propriamente uma história, é uma sequência de esquisitices de pessoas que descobrem que carros colidindo e gente ferida são um estímulo sexual. Todos transam com todos e o diretor é capaz de nos fazer mergulhar na fascinante bizarrice.

 

The Last Unicorn (Jules Bass / Arthur Rankin Jr, EUA, 1982)

Mais uma daquelas histórias em que alguém sai pelo mundo em busca de algo, e mesmo assim o filme consegue ter sua beleza, em parte por casa da natureza etérea do unicórnio, que faz dela uma personagem que merece ser lembrada. O sentimento de tristeza também ajuda. Eu não chamaria a história de trágica, mas assume um tom vagamente melancólico. Bom filme, seria bem melhor com uma animação de alto nível e sem as músicas fracas que são cantadas.

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The Fields

Não sei como definir esta produção independente: se como thriller de suspense ou terror gótico americano com toques “Lynchianos”. De qq maneira o resultado é satisfatório pois lembra vagamente um mix de “Poltergeist” , “Silent Hill” e “Sinais” . Moleque se muda pra casa dos avós, na roça, e passa a ter delirios paranóicos com Charles Mason! Elenco satisfatório (em especial o moleque) e fotografia fenomenal embalam o resto. Enfim, uma produção q mais sugere q mostra, vista sob o olhar infantil. Não é nada do outro mundo, mas q tem consistência própria diferenciada, isso tem. 8,5/10

 

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A Paixão de Ana (En passion, Ingmar Bergman, Suécia, 1969)

Filme desagradável sobre pessoas infelizes e sem perspectivas, que ficaram assim porque a vida é perversa, tem formas de tirar o que nós temos e negar o que esperávamos receber. Elas estão presas, tentativas de buscar socorro e aliviar o sofrimento são inúteis. A fotografia em preto e branco, no sonho de Anna, é melhor do que a colorida, no restante do filme, e aquelas partes absurdas em que os atores comentam seus personagens eu preciso fingir que não vi. Mas é contundente, só não tanto quanto outros de Bergman, e tem boas atuações.

 

Cold Showers (Douches froides, Antony Cordier, França, 2005)

Jovens fazem coisas como andar de bicicleta e se pesar, enquanto a história não parece ter proposta alguma. Depois de mais ou menos uma hora de tédio, eles têm uma experiência sexual fora do comum, que teria rendido bons conflitos, mas o filme continua sem justificar sua existência. Perto do fim o casal enfrenta um desentendimento, mas é tarde demais. O discurso sobre como as pessoas mudam aparece como conclusão e soa ridículo, porque as transformações e os relacionamentos não são desenvolvidos direito ao longo do filme.

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Faz tempo, mas pra não passar batido...

 

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Crash (David Cronenberg, Canadá, 1996)

Mistura duas coisas que não fazem sentido juntas: sexo e acidentes de carro. Não tem propriamente uma história, é uma sequência de esquisitices de pessoas que descobrem que carros colidindo e gente ferida são um estímulo sexual. Todos transam com todos e o diretor é capaz de nos fazer mergulhar na fascinante bizarrice.

 

Achei absolutamente perturbador... aff!

Tba cho, estranhamente o diretor faz parecer que esta tara, fetiche, compulsão, sei lá, seja (quase) perfeitamente compreensivel, aceitável...

Cenas que para alguns dos personagens seria excitante são de embrulhar o estomago.

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Crash (David Cronenberg, Canadá, 1996)

Mistura duas coisas que não fazem sentido juntas: sexo e acidentes de carro. Não tem propriamente uma história, é uma sequência de esquisitices de pessoas que descobrem que carros colidindo e gente ferida são um estímulo sexual. Todos transam com todos e o diretor é capaz de nos fazer mergulhar na fascinante bizarrice.

 

Achei absolutamente perturbador... aff!

Tba cho, estranhamente o diretor faz parecer que esta tara, fetiche, compulsão, sei lá, seja (quase) perfeitamente compreensivel, aceitável...

Cenas que para alguns dos personagens seria excitante são de embrulhar o estomago.

 

Ele conseguiu me manipular pra me fazer achar aquilo quase compreensível, como você disse. De alguma forma a tara deles parece fazer sentido, ao mesmo tempo em que é visivelmente louca.

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Este é o Meu Garoto

“Comedinha” bem meia-boca q sei lá o q me deu na cabeça pra conferir, sendo q evito td do canastrão irritante Adam Sandler. Vai ver foi pela pegada oitentista do enredo, quiném “Ted” mas q não chega nem ao seu dedo mindinho em divertimento. Aqui Sandler faz uma ex-celebridade endividada q busca reatar com o filho (foi um pai imaturo e ausente) bem-sucedido pra ajudá-lo a sair do buraco. E tome aquele blábláblá piegas intercalado com tiradas vulgares e grosseiras. Noutras, recomendável apenas quem curte o “humor” do sujeito. Dureza é ver a Susan Sarandon e James Caan nesta barca furada! Mas se algo se salva nesta mediocridade é a trilha sonora oitentista, com direito até uma impagável e divertida ponta do Vanilla Ice interpretando ele mesmo, uma ex-celebridade. PS: não se supreenda com a enorme semelhança da bela moça q a Susan Sarandon interpreta qdo mais velha.. é sua filha mesmo, gatissima! 3/10

 

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ATIVIDADE PARANORMAL (PARANORMAL ACTIVITY/Oren Peli/2007)

 

 

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Desancar com Atividade Paranormal – acusando-o de engodo pseudo-cinematográfico por causa da maneira como foi filmado, tal qual um vídeo caseiro – é fácil como roubar doce de criança. A falta de recursos sofisticados, a precariedade fotográfica, o desadorno das performances, a aparente simploriedade narrativa integram, por óbvio, uma proposta formal intencional, dotada de um propósito: conferir uma fina ilusão de autenticidade, de imediatidade aos eventos, porque a estética adotada faz lembrar gravações amadoras, que todos já viram ou fizeram. Portanto, abre-se espaço para uma identificação extra com o relato: uma pessoa qualquer, com equipamentos não-profissionais, experienciando e filmando fatos semelhantes, obteria material parecido.

 

 

O diretor conseguiu atingir seu objetivo, ou seja, assustar? Na minha opinião, a resposta é afirmativa, logo, o filme não é apenas bem-sucedido em seus intentos, mas também bom. estrela2.gif?w=16&h=16estrela2.gif?w=16&h=16estrela2.gif?w=16&h=16estrela2.gif?w=16&h=16

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The Final

Imagine “Jogos Mortais” mesclado a “Tiros em Columbine” , ou até uma versão mais hardcore da comédia oitentista “A Vingança dos Nerds” . Pronto, eis esta produção indie bacaninha q fala de bullying chutando o pau da barraca. Na trama, grupo de nerds-emos-esquisitões-e-afins “bulizados” planeja mirabolante vingança contra aqueles q os humilharam, etc. Começa com aquela clichezada habitual de filme “high school”, mas depois se diferencia por apresentar seus personagens (os nerds)individualmente com algum conteúdo dramático. Pra isso ajuda o elenco razoavelmente competente nessa função. O único porém é q demora muito até chegar nos “finalmentes”, ou seja, a tortura dos fodões, q é o q td mundo quer ver! Não é nada do outro mundo, mas uma produção modesta q consegue entreter. 8,5/10

 

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Repo Men - O Resgate de Órgãos (Repo Men, Dir.: Miguel Sapochnik, 2010) 1/4

 

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Difícil entender esse filme. Ele até tem um universo meio trágico (pessoas tem que comprar órgãos artificiais pra sobreviver, mas se não pagam, a empresa toma de volta o órgão) mas não consegue chocar muito. Talvez porque caia em todos clichês possíveis de filmes de ação e assim acaba por murchar esse tema, sem reforçá-lo ou criar algo novo em cima. Tecnicamente é bem bom, mas só.

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Vi esse por indicação.

Achei a cena final (a do cofre) muito muito odd, tipo hot bizarro...afff!

 

Falando em cluchês, a cena dele contra todos no corredor foi mesmo muito Dae-Su sua machadinha ("Old Boy"), mas quem pode condenar.

Esta é uma cena que merece releituras mil.

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Também lembrei do Oldboy nessa cena, só que ela ficou bem fraquinha, mal coreografada. Estranha mesmo. Não conseguiram fazer algo de nível ali.

 

E a cena no cofre

senti falta de mais sanguinolência ali. O Jude e a Alice ainda estavam limpinhos no final daquilo tudo, mesmo se cortando todos ali - Mas como tudo era imaginação dele ok, até dá pra relevar.

 

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