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Forum Cinema em Cena

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Tensor
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Uma Família em Apuros (Parental Guidance, 2012) - um conjunto de fórmulas que às vezes dão certo, às vezes soam totalmente forçadas. O par principal do elenco ajuda, mas é um filme que não aspira a ser mais do que uma comédia medíocre e ganhar dinheiro. Atingiu a primeira parte, não sei como está de dinheiro.

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O Impossivel
Razoável apenas este “disaster-movie-humanista” cujo enredo gira em torno dos encontros (e desencontros) duma família em férias na Tailândia após o gde tsunami q devastou td, em 2004. Tecnicamente mto bem feito (embora seu tsunami seja inferior ao de “Além da Vida” ), a produção apenas peca pelo roteiro simplório e previsível, já q desde o inicio se sabe como td termina. O elenco ta na média, com destaque disparada pra molecada, q dá de dez pros atores principais. Ainda me pergunto pq a Naomi Watts foi indicada ao Oscar por este papel, já q não faz nada além de caras e bocas, sem falar q passa a maior parte do tempo inconsciente, numa maca. O filme anterior do diretor, “O Orfanato”, é mto melhor. 7,5/10

 

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O Vôo
Na média este drama judicial q começa como “Herói por Acidente” , enrola como “Despedida em Las Vegas” e termina como “A Condenação”. Após salvar trocentas vidas dum desastre iminente de avião, o piloto cachaceiro interpretado pelo Denzel Washington vira herói nacional. Mas aos poucos as investigações sugerem q além de mamado, o suposto “herói” tb tava cheirado. Contar ou não a verdade é o lema q perdura ao personagem principal até o final desta produção, q é a mais adulta do diretor de “Forrest Gump”. Destaque disparado pro quase-desastre de avião (q lembra muito o de “Presságio”) e pra atuação convincente do pé-de-cana Denzel, embora não seja suficiente pra fazer jus à nomeação ao Oscar q teve. 8/10

 

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Killer Joe
Bacana este thriller de baixo orçamento q cria um climão de tensão desconfortável durante td o tempo de projeção. Traficante pé-de-chinelo (e endividado até as tampas) recorre ao titulo do filme pra dar fim na madrasta e receber a grana do seguro. Só q não tem como pagar pelo serviço e deixa sua irmã boazuda (e burrinha) como “sinal”. Com jeitão indie, as atuações do seu elenco são o destaque, onde o Emile “Speed Racer” Hirsch consegue tirar enfim o pé-da-lama das tranqueiras q vem perpetrando. Mas quem destoa mesmo é o Matthew McConauguey na pele do Joe, um policial q faz bicos como matador de aluguel. E claro, destaque tb pra cena do boquete na coxa de frango, desde já antológica. 9/10

 

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Além da Estrada 
Delicioso “road-movie” esta co-produção brazuca-uruguaia q salvou o final de semana! Espécie de olhar sensível, latino e quase documental de “On the Road”, é td o q o filme do Walter Salles quis ser e não foi. A estória gira em torno da trip dum jovem argentino q dá carona a uma mochileira belga, e juntos rasgam as estradas pelos pampas uruguaios: ele atrás dum terreno perdido herdado; ela atrás duma comunidade neo-hippie. O casal principal formado pelo Esteban Feune e Jill Mulleady exalam charme, espontaneidade e simpatia, assim como tds os coadjuvantes q encontram pelo caminho. Com paisagens belíssimas dum pais vizinho desconhecido, a pelicula apenas peca por alguns deslizes no roteiro - ao mudar o caráter dum personagem em Punta Del Este e da dispensável cena com a Naomi Campbell - mas no geral não é um dado q comprometa o apaixonante resultado final. 9,5/10

 

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Django Livre
Divertido wenstern-spaguetti perpetrado pelo Taranta, q nada mais conta a vingança dum ex-escravo alforriado por um caçador de recompensas travesitido de dentista. Sei lá, a pelicula não tem mta pretensão em ser o q é: uma espécie de episodio (bem esticado, diga-se de passagem) dalguma sessão “Grindhouse”. Destaque pra química da dupla principal, Foxx e Waltz, q parecem q se divertiram á beça nos papeis. Como é praxe, atente pra eclética trilha sonora (q inclui ate um rap!), pros diálogos q viajam na maionese (o do furo no capuz) e pra violência explosiva (principalmente na meia hora final). Até o generico Samuel Jackson ta bem, fazendo uma de puxa-saco do patrão Di Caprio, q convence como vilão. Diversão garantida bem acima de “Bastardos Inglorios” , mas ainda assim inferior a “Pulp Fiction”. 9/10

 

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A Hora Mais Escura
Thriller de espionagem na média apenas q, sem muitas delongas, q versa sobre td parafernália tecnológica (e burocrática) q os paranoicos States mobilizaram pra capturar o Bin Laden. Representado por uma obsessiva agente da Cia, a pelicula não deixa de ser piegas e patriótica demais em sua primeira metade, onde parece justificar invasão e tortura da forma mais hipócrita possivel. Fora esse detalhe, o filme engata de forma mais emocionante em sua hora final, qdo apresenta a missão derradeira q culminou com o fim do barbudão. Jessica Chastain ta apenas razoável no papel da obcecada agente, onde os coadjuvantes parecem destacar-se mais. Marromenos apenas, pois esperava mais. Da diretora, “Guerra ao Terror” é bem mais emocionante. 7/10

 

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Sete Psicopatas e um Shih Tzu

 

Divertido longa repleto de humor negro que brinca com os clichês de Hollywood. Habitado por personagens excêntricos, esse novo longa do diretor de Na Mira do Chefe, embora não seja necessariamente parecido, faria uma excelente sessão dupla com Beijos e Tiros. Para não entregar muito das brincadeiras do roteiro citarei um breve exemplo de como o longa satiriza as besteiras Hollywoodianas: O protagonista, interpretado por Farrell, é alcoólatra e é irlandês. Dirigido com segurança, fiquei surpreso como o filme consegue ser bobo na medida certa e ainda assim trazer passagens mais sentimentais, como a de Hanz(Christopher Walken) e Myra, sem destoar do restante. Aliás, Walken esta ótimo como Hanz, assim como o restante do elenco segura tudo muito bem. E as belas Abbie Cornish e Olga Kurylenko tem papéis sem a menor importância, fazendo jus as besteiras machistas que vemos do cinema pipocão. 5 estrelas em 5.

 

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O Lado Bom da Vida

 

Tá aqui um dos poucos filmes que me fez realmente ver atuações dignas de serem indicadas ao Oscar desse ano. Já vi as atuações da Watts, do Waltz, de Jessica Chainstain, Sally Field e Lee-Jones, e não acho que nenhum passa do correto - no caso do Waltz, acho-o repetitivo. Aliás, até agora só gostei realmente de Daniel Day-Lewis. Ainda bem que O Lado Bom da Vida me trouxe mais duas ótimas interpretações, pois tava ficando desmotivado em ver a premiação (se não tem para quem torcer, não tem graça). Bom, chega de besteira, o filme é ótimo. A direção com câmera na mão e cortes rápidos em boa parte da projeção é adequada ao nos mostrar a bipolaridade de seu protagonista, que muitas vezes insensível jamais perde nossa simpatia devido ao carismático interprete. A química que Cooper e Lawrence têm é fundamental para que o longa funcione, mesmo quando infelizmente vai para caminhos bobos demais, mas ainda assim não da para não perceber que ao fim o longa começa a abandonar conflitos e simplesmente resolve tudo de forma um pouco abrupta. Incomodou-me também o fato dos treinos de dança serem bem rápidos e fiquei a custar que eles sabiam dançar, mas a coreografia da dança fez com que eu relevasse, pois ela tem muito a ver com o jeitão dos personagens. 4 estrelas em 5.

 

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Acabei de ver esse aí e achei uma bosta. Começa bem e depois vira um romancezinho besta que secundariza enormemente o que desenvolveu tão bem na primeira parte e o tornava diferente. Na real, não consigo entender o que o pessoal está vendo aí que é tão diferente de vários outros filmes semelhantes. E pensar que os Before não ganharam nada e esse troço aí está concorrendo a tantos prêmios.

 

Ah, gostaria de ver a Portman no lugar da J. Lawrence.

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Dois candidatos a “melhor filme extrangeiro” conferidos:

 

No
Filmão chileno q tem uma pegada meio “Argo” , “Mera Coincidencia” mas principalmente “Tudo pelo Poder” ao mostrar os bastidores do marketing político e como a publicidade pode vender tudo, no caso, vender a idéia (de forma “simpática”) de q a ditadura é algo ruim. E esse é o desafio q um jovem publicitário assume ao ser convocado pra liderar a campanha da oposição, no plebiscito q deverá manter ou não o ditador Pinochet no poder, no Chile de 1988. Com poucos recursos e vigilância permanente dos militares, o personagem de Gael Garcia Bernal (ótimo!) terá de se valer de td criatividade como profissional pra burlar a censura e passar seu recado á população. Com visual retrô q remete a época e ótima fotografia, a pelicula ganha um certo tom meio “found footage”, mais realista. Atente pras táticas de persuasão e pras campanhas quase similares tanto da direita como da esquerda. E pros toscos e bizarros comerciais da época, claro, q não são mto diferentes da propaganda eleitoral de hj. Um filme obrigatório pra qq profissional de comunicação. 10/10

 

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Kon-Tiki
Épico norueguês q narra a saga (real) do explorador escandinavo Thor Heyerdahl ao atravessar o Pacifico na jangada q empresta nome ao filme, na tentativa de provar q os povos pré-colombinos já mantinham contato com a Ásia. Com paisagem da Polinesia e fotografia marinha deslumbrantes, a pelicula demora a engrenar no inicio mas qdo a aventura em alto-mar começa, no melhor estilo “Naufrago” e “As Aventuras de Pi” , o entretenimento é garantido pois algumas cenas chegam a ser tão poéticas qto emocionantes (vide a da baleia e dos tubarões, respectivamente). Bem construída e contada, além de tecnicamente bem feita, esta produção tem td o q gdes odisséias possui e esta longe de ser obra-prima (as atuações são razoáveis), mas cumpre sua função q nada mais é divertir. Em tempo, não é um filme de aventuras, e sim sobre aventureiros. 9/10

 

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Acabei de ver esse aí e achei uma bosta. Começa bem e depois vira um romancezinho besta que secundariza enormemente o que desenvolveu tão bem na primeira parte e o tornava diferente. Na real, não consigo entender o que o pessoal está vendo aí que é tão diferente de vários outros filmes semelhantes. E pensar que os Before não ganharam nada e esse troço aí está concorrendo a tantos prêmios.

2  tb achei esse uma tremenda bosta... meu, a academia tem dessas de abrir mao de bons filmes mesmo em prol eventual duma comediazinha esquematica qq... embora este ano os indicados, de forma geral, sao convencionais e esquematicos..

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Os Miseráveis

 

Musical grandioso em seus aspectos técnicos, mas como um todo é um longa falho que graças as suas interpretações fica acima da média. A Direção do Hooper acerta em enquadrar o momento em que Hathaway canta "I Dream a Dream" com a câmera proxima ao rosto dela sem firulas. Hathaway canta bem e ta comovente, o resto do elenco tambem disfarça bem que canta, exceto Crowe que ao menos tem a presença que o papel requer. A direção de arte é fabulosa, a maquiagem é bem feita e merece créditos pela escala, assim como a diversidade dos figurinos. Infelizmente as 2h30min ficaram um pouco arrastadas e o diferencial com câmera na mão começa a ficar repetitivo, o diretor abusa de planos mais fechados, é tanto plano fechado que parece que estava vendo seriado. Tambem decepciona o fato de se falar muito em Cosette e ela pouco aparecer, Seyfrield não tem culpa mas é a que menos se destaca. 4 estrelas em 5 (poderia ter dado 3).

 

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fechando, enfim, os filmes do Oscar..

 

A Feiticeira da Guerra
Filmaço canadense q, em tom realista e barra-pesada, resumidamente é um drama de sobrevivência e amadurecimento precoce, feito “As Tartarugas Podem Voar”. Sim, já vimos isso, mas aqui se trata da realidade visceral da Africa Central, qdo acompanhamos a saga duma menina após ter sua vila chacinada, raptada e obrigada a lutar na guerra civil na condição de “criança-soldado”. Mas ao ter “visões” q ajudam nas incursões rebeldes termina se tornando o titulo do filme, o q confere á pelicula um quê de fantasia, quinem “Indomável Sonhadora”. Triste e violenta, a produção se vale deste subterfúgio onírico como alivio escapista, contando com o lirismo inclusive do encontro do primeiro amor em meio ao contexto de desgraça miserável. Atente p/ conteúdo mítico da cultura africana e pra estupenda atuação da atrizinha principal, Rachel Mwanza, q carrega o filme nas costas. Destaque pra chocante cena em q ela é obrigada a matar seus próprios pais, de cortar o coração. E pra tenra sequencia do “galo branco”. 9,5/10

 

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O Amante da Rainha
Produção dinamarquesa de época apenas bonitinha e caprichada, feito “Orgulho e Preconceito”. Fala de mais um caso extraconjugal, no caso, da rainha dinamarquesa (entediada com seu marido bipolar) com o médico bonitão da corte, q além de cornear o rei passa a influenciar decisoes sócio-politicas com suas “ideias Iluministas”, colocando em risco o pescoço dos pombinhos. E só. O filme so não cai no melodrama mexicano pq se teve cuidado de ser retratado de forma realista e sem maneirismos, alias, a equipe técnica e a reconstituição de época tão de parabéns. O trio principal de atores ta bem e se destaca do resto, mas não muito. Resumidamente é uma boa produção, mas não passa apenas de mais um exemplar de “filme de época”, banal e sem nada original no roteiro. Logo, é o mais fraco dos candidatos a estatueta de “Filme Estrangeiro”. 8/10
 

 

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Anna Karenina

 

Exercício de estilo para seu diretor, o longa conta uma história nada original. É um teatro filmado, assim vemos o palco e as mudanças de cenários até os figurantes trocando de figurino rapidamente para as próximas seqüências. Usa-se luz como artifício dramático, pausa dos intérpretes - ficam parecendo estatuas -, é tudo bem feito nesse quesito, tem momentos interessantes. Conta com típica história da mulher que vive numa época conservadora e trai seu marido e deve lidar com as reações alheias, o problema é que a abordagem teatral faz com que o relacionamento surja abrupto - troca de olhares e do nada começa. Para um filme que trata sobre dramas familiares também faltou atuações mais dignas, Keira não é uma atriz competente, embora não esteja mal, Aaron Johnson só fica fazendo pose de galã e nada mais. Também achei ruim o fato de usarem muito o filho da adultera como drama para o casamento não se desfazer, mas a verdade é que o garoto quase não aparece. Nada de novo, direção de arte muito caprichada, bela fotografia, mas os artifícios teatrais sempre nos lembram que tudo é falso, aí fica difícil se envolver emocionalmente. 3 estrelas em 5.

 

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Holy Motors - fantástico! Difícil comentar com mais detalhes sem estragar, pq essencialmente o filme é todo uma jornada, tem que ir sendo descoberto pouco a pouco. Se é possível indicar um defeito, o caráter um tanto episódico acaba significando que nem todos os episódios são tão bons quanto os outros. Mesmo assim, a linha condutora do filme é genial.

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Safety Not Guaranteed - esse passou perto. Começa mal, estabelecendo a protagonista como loser atraente, algo que já pode ser considerado clichê. Há ainda a figura da chefe detestável, e ali parece que o filme vai ser uma bosta. Tudo isso é rapidamente deixado de lado uma vez que o tema do filme entra em cena. A partir de então, trata-se de uma narrativa amigável e prazerosa, com subtramas interessantes e elenco fazendo um bom trabalho. Na hora de sair do desenvolvimento e tomar os passos em direção ao desfecho, o filme demonstra que faltou coragem ou imaginação, e o final, embora bonitinho, é banal e cheio de falhas. É um bom filme. Poderia ter sido excelente.

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Hellboy

 

Ótimo passa-tempo. Com uma fotografia banhada no azul que contrasta bem com o vermelho do personagem título, Hellboy é mais um trabalho técnico quase impecável de Del Toro. Como é de praxe em sua filmografia escolhe filmar em becos imundos, esgotos,  e com a ajuda do mestre Rick Baker nos apresenta a criaturas como o próprio Hellboy e Abe Sapien, todos dois muito bem feitos. A ação é bem filmada e os personagens são carismáticos, mescla um pouquinho de drama e acerta em todos. Bastante divertido, uma pena são os efeitos visuais, e mesmo que Del Toro os use poucas vezes, fica evidente que são artificiais. 4 estrelas em 5.

 

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As Aventuras de Pi

 

Vou chover no molhado, o visual é incrível. Tinha tudo para ser um filme cansativo, mas não é. A relação do tigre com Pi já valeria para que o filme fosse bom, mas o significado sobre fé é o ponto alto do longa. Gostei do roteiro por deixar pistas para que formulemos o filme, embora conte com uma boa parcela de diálogos expositivos. O novato que interpreta Pi esta bem, mas o ator que o interpreta mais velho é ótimo, me emocionei ao velo com os olhos cheio de lágrimas. A trilha tem um quê de paz que combina com a narrativa. Confesso que não botava muita fé no filme, mas me surpreendi realmente. 5 estrelas em 5.

 

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Planeta Terror

 

Brincadeirinha divertida. Totalmente bobo, elos dramaticos horríveis e muita nojeira, ou seja, consegue ser eficiente em sua proposta. Me diverti com a história sem nexo e os momentos surtados que trazem uma mulher com uma arma no lugar da perna, além dos inúmeros erros de continuidade. Criativo também é o momento onde o rolo do filme dá problema e "perdemos" uma parte do filme. Ainda assim, confesso ter achado repugnante o fim que uma criança tem no filme, embora Planeta Terror seja um filme violento achei deslocada a cena com o garoto. Muito aquém da brincadeira que Tarantino fez - A Prova de Morte -, Tarantino tem mais talento com as sequências de ação e seus diálogos são únicos. 3 estrelas em 5.

 

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O Último Desafio

 

História bem bobinha. Mas as sequências de ação, mesmo que sem grandes novidades, é bem filmada e traz bastante sangue. Acho mais satisfatório ver sangue em filme de ação, pois isso traz um peso as mortes, diferente do que o cinema atual faz. Ainda assim, há um certo exagero e os personagens chegam a sobreviver em meio a explosões, o que de certa forma sabota a intenção de perigo. Tem uns furinhos no roteiro, mas nada que incomode muito, e o elenco que compõe os mocinhos esta razoavelmente bem, já os vilões nem para canastrões servem. O ponto alto mesmo são as gags, inúmeras vezes na sala em que vi, o público - inclusive feminino - estava se matando de ri. É uma boa volta para o Governator e nada mais. 3 estrelas em 5.

 

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As Sessões (The Sessions, Ben Lewin, 2012) - Estranhamente, tem sido pouco comentado. Pode ter a ver com a forma despudorada com que o filme trata a sexualidade, e também com uma campanha de marketing fraca, mas este filme merece mais atenção. As Sessões é inspirado na história real de Mark O'Brien, que sofreu de poliomelite quando criança e, como consequência, ficou imobilizado do pescoço para baixo. Aconselhado por uma psicóloga e um padre, ele contrata os serviços de uma sex surrogate. Com a dose certa de bom humor e atuações fantásticas de John Hawkes (Inverno da Alma) e Helen Hunt, As Sessões é um filme sensível, visualmente interessante e profundamente bonito.

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A Parte dos Anjos 
Divertida comédia inglesa q lembra um mix de “Transpoitting” com “Ou Tudo ou Nada”. O enredo se limita a mostrar como um quarteto marginal pé-de-chinelo, dividido entre a liberdade condicional e o trabalho comunitário em destilarias(!?), revela aos poucos seu talento inato na degustação de whisky(!?!?). Simpática, despretensiosa e bem-alto astral, esta produção é nada mais q um conto de fadas rodado na Escócia em tempos de crise econômica. Atores desconhecidos carismáticos completam esta mistureba q, ao contrario da birita em questão, não dá ressaca alguma. Previsivel, esta é uma ótima matine de responsa com destaque pra hilária cena do kilt. 9/10

 

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Cairo 678
Interessante produção egípcia q, em tom quase documental quinem “A Separação”, denuncia o perrengue do q é ser mulher num pais machista muçulmano. Nele acompanhamos como a estória de 3 mulheres (assediadas ou abusadas sexualmente) se entrelaça no final, tal qual “Babel”. A mais interessante é a da empregada pobretona q, cansada de ser encoxada no busão q dá nome ao filme, vira “justiceira” esfaqueando homens q tentam molestá-la, chamando a atenção da mídia. E a outra, q  é violentada numa partida de futebol. A pelicula é bacana e as atuações são estupendas, mas perde a mão qdo beira o melodrama na busca de sensibilizar e demonizar o homem de forma geral. Vale uma visita apenas pra entender mais a triste realidade (cultural) da relação homem-mulher nos países árabes. 8/10

 

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A heart in winter (Un coeur en hiver, Claude Sautet, França, 1992)

 

Um filme de sutilezas, e em parte é o que o torna atraente. A atração exercida pelo personagem de Daniel Auteuil e o interesse entre ele a namorada do amigo são aspectos que parecem sutis e, ao mesmo tempo, são gritantes. Em algum ponto há uma revelação que é e não é surpreendente, e o filme perturba um pouco com uma demonstração de frieza e faz refletir sobre isolamento. É quando nos leva a pensar que “não pode ser verdade”, mesmo sabendo que é. 

Jack Ryan

Holy Motors - fantástico! Difícil comentar com mais detalhes sem estragar, pq essencialmente o filme é todo uma jornada, tem que ir sendo descoberto pouco a pouco. Se é possível indicar um defeito, o caráter um tanto episódico acaba significando que nem todos os episódios são tão bons quanto os outros. Mesmo assim, a linha condutora do filme é genial.

 

Tenho um problema com filmes episódicos. Não tanto que me faça evitar. É inevitável que eu veja Holy Motors num futuro próximo.

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O Legado Bourne - O filme demora para engatar e mesmo depois que termina não dá pra saber se isso realmente aconteceu. Subproduto da trilogia Bourne onde tudo que podia ser utilizado a favor acaba soando como um tiro no pé, desnecessariamente  longo, e com um didatismo irritante (o que é aquela cena do personagem da Weisz explicando para um atordoado Jeremy Renner os prós e contras da droga que ele tomou?) os dois dão conta do recado e a culpa não é deles, com uma direção burocrática e um roteiro sem pé nem cabeça O Legado só funciona quando evoca seu produto original, mas aí já é tarde.

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Anna Karenina

Exercício de estilo para seu diretor, o longa conta uma história nada original. É um teatro filmado, assim vemos o palco e as mudanças de cenários até os figurantes trocando de figurino rapidamente para as próximas seqüências. Usa-se luz como artifício dramático, pausa dos intérpretes - ficam parecendo estatuas -, é tudo bem feito nesse quesito, tem momentos interessantes. Conta com típica história da mulher que vive numa época conservadora e trai seu marido e deve lidar com as reações alheias, o problema é que a abordagem teatral faz com que o relacionamento surja abrupto - troca de olhares e do nada começa. Para um filme que trata sobre dramas familiares também faltou atuações mais dignas, Keira não é uma atriz competente, embora não esteja mal, Aaron Johnson só fica fazendo pose de galã e nada mais. Também achei ruim o fato de usarem muito o filho da adultera como drama para o casamento não se desfazer, mas a verdade é que o garoto quase não aparece. Nada de novo, direção de arte muito caprichada, bela fotografia, mas os artifícios teatrais sempre nos lembram que tudo é falso, aí fica difícil se envolver emocionalmente. 3 estrelas em 5.

 

 

É um filme que eu não tenho vontade de assistir. Concordo sobre ela não ser competente. 

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Syostry (Sergey Bodrov Jr., Rússia, 2001)

 

Felizmente não perde muito tempo com as intrigas dos bandidos, porque o que exatamente eles fazem não interessa. O importante é que a irresponsabilidade como pais e as atividades criminosas colocam em risco as filhas. A partir da situação de perigo vemos o desenrolar de um relacionamento normal de irmãs, e na aproximação pontuada por desentendimentos está a força emocional da história. O visual meio acabado dos locais usados como cenários combinam com a situação das duas e dão charme ao filme. Gosto de Oksana Akinshina, que interpreta uma das irmãs. Pena que é difícil encontrar os filmes dela.

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I'm glad that my mother is alive (Je suis heureux que ma mère soit vivante, Claude Miller / Nathan Miller, França, 2009)

 

Conflito implícito na relação mal resolvida de mãe e filho. Rancor misturado à necessidade de tê-la como figura materna, anos depois dela tê-lo deixado para adoção. A vontade de fazer parte da vida dela se torna mais angustiante por causa do desejo reprimido de ocupar outra posição que não a de filho. Há uma certa tensão em todo o filme. De um lado, a mãe age simplesmente como uma pessoa normal, ao invés de ter uma atitude redentora, o que é provocativo. Do outro, os olhares rancorosos do filho expressam a revolta mal contida. 
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A Viagem de Lucia

Delicada produção portenho-italiana q, sob fachada de “road-movie intimista”, apresenta um olhar sensível sobre o universo feminino. Trata da viagem de duas mulheres diferentes cujas necessidades se completam uma com a outra (lésbicas?), e cujo estado de espírito desperta da inércia ate então proposta pela rotina do dia-dia, tal qual “Thelma & Louise”. No caso, aqui temos uma velha socialite, reprimida e rabugenta, se relacionando com uma jovem alegre, impulsiva e imprevisivel. A dupla (ou seria casal?) de atrizes principais esta fantástica nesta modesta pelicula com jeitão “indie”, assim como sua fotografia deslumbrante da Patagônia, q mantem o interesse e sofisticação até os letreiros finais. Um filme q deve ser mais apreciado pelo público q traje calcinha e sutiã. 9/10

 

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Holy Motors

Curioso filme q foge dos padrões ao não ter linearidade alguma, sendo apenas uma sucessão de tramas curtas e bizarras unidas apenas pelo misterioso personagem principal. Num carrão circulando por Paris, acompanhamos este tipo estranho mudando de roupas e incorporando vários personagens durante o dia: mendigo, assassino, empresário, gnomo, pai de família, moribundo, amante, etc. É isso. Encontrar algum significado na trama parece ser o complicado nesta amalucada produção (bem original, claro!), q não esconde as varias referências cinematográficas q joga na tela, passeando por tds os gêneros da Sétima Arte. Denis Lavant ao menos ta fodastico como o personagem-pau-pra-td-obra, assim como a direção de arte e fotografia. Carregado de simbolismos e metalinguagem, esta doideira surreal não é um filme facil pois é amar ou odiar. Mas uma coisa é certa: esse diretor é doente da cachola e a Eva Mendes continua tesuda como sempre. 7/10

 

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