O Que Você Anda Vendo e Comentando?

[Jack Ryan]

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[Jorge Soto]

Clube do Suicidio

Curioso suspense nipônico q nada mais é q um retrato da sociedade japonesa contemporânea e sua alienação com a midia, que tornou o suicídio modismo. A trama gira em torno dum policial q investiga as causas da onda de suicidios coletivos entre teens, e nessa busca descobre um site esquisitão e uma banda pop infantil, q promovem o titulo do filme mediante mensagens subliminares(!?). Intrigante, diferente, com cenas fortes, bastante sangue espirrando e meio louco ás vezes, é um filme enigmático q merece ser conferido apesar de suas falhas estruturais. Falhas? Ausência de protagonista definido, atuações apenas medianas, trilha borocoxô e desfecho nada satisfatório. Destaque pra perturbadora (e hilária) cena do suicídio no metrô, do suicídio no colégio e da mulher picando legumes. Quem gostou de “Battle Royale” e “Cold Fish” decerto vai gostar. 8,5/10
 

[Jorge Soto]

Tem várias canções melhores que Firework na trilha do filme. Particularmente, prefiro State Trooper, do Bruce Springsteen. Mas eu me referia à cena como um todo, e não à canção, que apenas calhou de se encaixar perfeitamente no que o filme queria mostrar.

 

mas q cena? tem duas vezes q toca Fireworks... antes e depois do acidente.. deve ser a segunda q se encaixa no contexto q citou..

[Jack Ryan]

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[The Deadman]

A Invasora

Filmaço francês do naipe de “Martyrs” q pode ser considerado como um dos primeiros “terror de invasão domiciliar” por vários aspectos e dá margem a leituras psicanaliticas, inclusive, sobre o discurso femenino. Jovem grávida solitária passa sufoco qdo sua residência é invadida por uma doida atrás do seu baby, na noite natalina. Claro q seu instinto materno fará de td pra proteger a cria. E tome tiro, facada, tesourada, cadeirada, agulhada e td q tiver a mão! Um filme q fará mais sentido ás mulheres pois os homens são descartados logo de cara, ou os q restam duram apenas o suficiente pra serem massacrados logo a seguir. As duas atrizes principais estão de parabéns, em especial a q interpreta a “vilã”. Claustrofóbico e tenso, destaque disparado pra forte sequencia q encabeça (e finaliza) esta pelicula B, nada convencional, crua, simples e eficiente. E pra tds as agoniantes cenas onde a gestante tem a barriga sob mira duma tesoura. 10/10

 

 

 

 

Realmente é um filme bem feito e bem perturbador, Soto, mas não daria uma nota tão alta (ou, no caso, melhor dizendo, um 10 redondo) porque uma cena em específico, lá pro finalmente, é completamente desconexa com todo o filme e gratuita SPOILER A SEGUIR ->  a cena em que o policial trucidado revive e, zumbizado, ataca a mulher sem quê nem porquê... Que porra foi aquela??!      

 

A coisa nesse ponto me soou apelativa, pra preencher buraco... Mas, tirando essa cena "maluca" o filme é mto bom mesmo!   

[Jailcante]

[REC] ([REC], Dir.: Jaume Balagueró e Paco Plaza, 2007) 2/4

 

 

Gostei da ambientação de mostrar o início de uma contaminação que torna humanos zumbis, mas o problema é que não curto esse tipo de filmagem à lá Bruxa de Blair, mas dentro desse gênero, esse, com certeza, é um dos melhores.

[Jorge Soto]

Tese Sobre um Assassinato
Suspense policial dos bons esta produção hispano-argentina recente, com ecos de “El Aura” , “Segredo dos seus Olhos” e q não se furta em beber explicitamente da fonte do Hitchcook e De Palma. Nela acompanhamos a obsessão dum professor de direito penal em desvendar um caso, convencido de q um dos seus alunos foi autor dum crime brutal na facul. Tecnicamente bem-feito e elegantemente dirigido, o forte da película são seus diálogos, tds divagando sobre ética, moralidade, crime perfeito e inutilidade da justiça. O embate intelectual e psicológico entre aluno e docente tb é gde destaque. Pra variar, Ricardo Darin carrega novamente o filme nas costas no papel principal, mas o aluno suspeito tb ta muito bem interpretado com arrogância sutil pelo Alberto Amman. Mas nem td são flores pois o filme se perde meio q no final, mas até lá nos brindou com gdes doses de suspense. 8,5/10
 

[ToninhoJoker]

O Lugar Onde Tudo Termina

 

Não vou revelar nada, apenas que creio ser impossível ver algo melhor nesse ano de 2013. É o tipo de filme que vai onde você não espera e de forma sublime, tem uma estrutura diferente e é o que o torna original. Parecido com o recente "Terapia de Risco" em função de nunca sabermos para onde o longa irá caminhar, mas felizmente não traz reviravoltas que diminuem sua ambição. Provavelmente terá muitos detratores, mas assim como Arvore da Vida é um filme ousado que até o maior dos detratores terá de afirmar que viu ao menos uma tentativa de algo cada vez mais esquecido: Cinema. 5 estrelas em 5.

 

[Jorge Soto]

The Thompsons

Curioso “road-movie-vampiro” de baixo orçamento q entorna as merdas de “Crepúsculo”, “Melrose” com o ótimo “Quando Chega a Escuridão” no mesmo caldo, com generosas doses de realismo, gore e erotismo. Nele acompanhamos família sanguessuga q, após chacina nos States, se muda pra Londres atrás de parentes enqto baixa poeira. Só não contavam q na Inglaterra há criaturas da noite nada confiáveis q não toleram dentuços novos no pedaço. Td isso narrado em primeira pessoa! A idéia é bacana mas é produto visivelmente direcionado pro “publico teen alternativo” (góticos?), dado o elenco branquelo e bonitão! Tecnicamente bem feito, não há como não rir das próteses caninas destoarem de tons da arcada natural dos atores e dum romancezinho piegas da estoria! O elenco então.. o protagonista parece não se dar conta q é personagem principal, mas não há como negar a beleza das totosinhas deste indie, com seus peitinhos em riste á mostra. Fora isso, os personagens mais interessantes mesmo são os intempestivos gêmeos vampiros, q mereciam pelicula propria. Depois tomei conhecimento q a produção é sequencia direta do “The Hamiltons” , q dizem ser bem melhor por ser mais artesanal. Será q encaro?  8/10
 

[Jailcante]

Substitutos (Surrogates, Dir.: Jonathan Mostow, 2009) 2/4

 

 

 

Boa sci-fi de ação. Essa premissa de robôs vivendo em uma sociedade tá um pouco desgastada (até porque o filme definitivo desse tema já foi feito há um tempo - Blade Runner), já que acaba caindo nas mesmas analogias (pessoas vivendo de forma artificial e afins) e assim o filme não com segue voar muito além disso, mas é um filme eficiente se não exigir muito. 

[Cremildo]

LINCOLN

 

Exagera 1 pouco na aura messiânica d Abraham, mas o filme é sobre debate d ideias, igualdade perante a lei e o processo legislativo. Aí vem crítico brasileiro dizendo que é hagiográfico e reclama até de legendas explicativas. Perfeita deve ser a biopic do Lula mesmo. Interessante q o filme poderia ter sido batizado de A Passagem da 13ª Emenda. O Presidente divide a cena com dezenas de figuras importantes. E como foi bom ouvir John Williams delicado e de bom gosto depois do melô de sua trilha para War Horse.

 

8/10

[Jorge Soto]

Headhunters 
Filmaço este thriller de ação norueguês q critica duramente o capitalismo com o estilo e elegância nórdica da trilogia “Millenium” , mesclado com “Thomas Crown” e “Nove Rainhas”. Ai acompanhamos um caça-talentos empresarial q rouba obras de arte dos executivos q entrevista (pois sabe seus hábitos), mas q não contava em aplicar o golpe noutro perigoso ladrão q fará nosso anti-herói, literalmente, ir pra merda. Bem produzido e com elenco afinado (em especial o personagem principal, clone do Christopher Walken), o jogo de gato e rato permeado de humor negro é bem eficaz e envolvente. Some-se ao suspense ágil, embora a reviravolta do desfecho, narração em off e flashbacks já não impressionem tanto. Contudo, não deixa de ser ótima pedida bem realizada q já tem refilmagem encomendada por Hollywood.  Destaque pruma hilária cena “tarantinesca” e pra beleza exuberante da esposa do protagonista. Meldels q mulherão é aquele?! 9,5/10
 

 

[-felipe-]

LINCOLN

 

Exagera 1 pouco na aura messiânica d Abraham, mas o filme é sobre debate d ideias, igualdade perante a lei e o processo legislativo. Aí vem crítico brasileiro dizendo que é hagiográfico e reclama até de legendas explicativas. Perfeita deve ser a biopic do Lula mesmo. Interessante q o filme poderia ter sido batizado de A Passagem da 13ª Emenda. O Presidente divide a cena com dezenas de figuras importantes. E como foi bom ouvir John Williams delicado e de bom gosto depois do melô de sua trilha para War Horse.

 

8/10

Pois é, achei o título um tanto misleading. O filme é muito mais sobre a emenda e o jogo político do que uma biopic do Lincoln. Não que isso diminua o filme.

[ToninhoJoker]

O Grande Gatsby

 

Eficiente em sua proposta. Não entendi a aversão da trilha anacrônica e do estilo frenético do Lurhman, afinal isso acontece nos primeiros 30 min. no restante ele se acalma e se concentra no seu personagem. E por incrível que pareça o ritmo frenético do primeiro ato na verdade é melhor que o do truncado segundo que por ser tão fiel ao livro acaba tendo sequências longas de explicações e muito conversa. O terceiro ato eleva novamente o longa que erra mesmo ao esquecer que cinema é imagem, pois é bem chato ficar ouvinto a voz do Maguire descrevendo coisas que estamos vendo nitidamente. Ainda assim Lurhman e seu visual funcionam em boa parte do tempo (ao fim ele começa a se repetir com tanta panorâmica) e ancorado por mais uma performance foda do DiCaprio e pelo ótimo desempenho do restante do elenco, O Grande Gatsby é um ótimo drama/espetáculo. 4 estrelas em 5.

 

[Jorge Soto]

sei lá esse Gatsby...pra mim nao fede nem cheira..vi o original e achei bem meia-boca..este aqui entao com o bolachudo Caprio devo passar..

[ToninhoJoker]

sei lá esse Gatsby...pra mim nao fede nem cheira..vi o original e achei bem meia-boca..este aqui entao com o bolachudo Caprio devo passar..

Essa foi a única versão que vi do Gatsby, mas ja ouvi falar que mesmo que não seja genial é de longe a melhor. Mas se você não gosta do DiCaprio, que é a melhor coisa do filme (ficou meio gay esse comentário), acho melhor você passar.

[ToninhoJoker]

Segredos de Sangue

 

O diretor do OldBoy tem uma direção estilosa aqui o bastante para não ligarmos para o roteiro chinfrim do filme. Mia tem uma caracterização parecida com a que concebeu no insosso Alice, e por incrível que pareça aqui funciona. Kidman tá competente e Weaver tem algo um pouco maior que uma ponta. O destaque fica mesmo para o Ozamandys, que entrega um sujeito dúbio, extremamente educado e de sorriso fácil mas que jamais perde sua aura de macabro. Demorei a entrar no filme - ou o filme demora a pegar - mas o estilo de Park me convenceu. A trilha sonora é muito boa assim como o design de som. Mas o destaque técnico fica para a ótima montagem que consegue ser coesa até quando vemos um flashback dentro de outro, criando momentos impactantes - ha uma transição de cena envolvendo os cabelos de Kidman que é de tirar o chapéu. 4 estrelas em 5.

 

[Jorge Soto]

esse Stoker devo ver hoje ou amanha, se o sono nao me surprender antes...amanha posto alguma coisa..

[Nacka]

sei lá esse Gatsby...pra mim nao fede nem cheira..vi o original e achei bem meia-boca..este aqui entao com o bolachudo Caprio devo passar..

 

Soto, o original é um grande sonífero. Essa versão do Baz Luhrmann pelo menos parece ser mais animada. 

[Jailcante]

Monstro do Pântano (Swamp Thing, Dir.: Wes Craven, 1982) 1/4

 

 

No NetFlix esse filme tá na categoria "Horror", mas nem é (a não ser que esteva falando do horror da produção em si - haha). Wes Craven (A Hora do Pesadelo, Pânico) dirigiu esse filme que é baseado numa HQ da DC Comics sobre um cientista que acaba sofrendo efeitos da sua própria fórmula de junção de células animais e vegetais fazendo ele virar um "homem planta". Não deixa de ter algo de interessante ou curioso ali, mas o filme é morno (não tem nenhum grande lance que o marque) e os efeitos são pavorosos mesmo (no mau sentido da palavra). Teve uma sequel não dirigida pelo Wes em 1989 (The Return of Swamp Thing) , que foi mais pro lado do humor da coisa (mas não vi esse e nem pretendo).

 

Quarentena (Quaratine, Dir.: John Erick, 2008) 1/4

 

 

É basicamente remake quadro a quadro do filme espanhol [REC] sobre uma infestação de zumbis num prédio, mas tentaram incluir mais personagens (só para ter mais mortes, óbvio) e algumas situações extras (como um elevador no prédio e cachorros e ratos -? - zumbis), mas limaram a parte religiosa da revelação final, deixando tudo subtendido como uma infestação de hidrofobia/raiva, e isso acaba deixando o filme com um  teor mais leve que original.

[Jorge Soto]

Depois da Terra 
Sci-fizinha de ação genérica, óbvia e convencional, mix de “Oblivion”, “Predadores”, “Tropas Estelares” e o recente medonho “Projeto Dinossauro”. Num futuro e durante operação militar, espaçonave cai em planeta inóspito e o guri sobrevivente tem q buscar ajuda pro pai moribundo, preso aos destroços. Como td filme de sobrevivência, o pivete enfrentará muitos obstáculos e bichos escrotos (q farejam o medo!) em sua jornada. Tecnicamente bem feito, repleto de furos e tendo Will Smith (e sua cria) nos papeis principais, a previsibilidade clichezada e melodramática dão o tom da primeira á ultima cena. No entanto, o filme é até eficaz na sua proposta “pipocão infantil”, mas deixa a desejar se levarmos em consideração q ostenta a griffe “Shyamalan”. Dureza mesmo é ver essas tentativas patéticas do Will Smith em empurrar esse moleque irritante e sem talento goela a baixo do público 6/10
 

[Jorge Soto]

Purge
Misto de thriller dramático e drama histórico feito “Veneza” e “Chave de Sarah”, esta produção finlandesa prende bastante a atencão e foi pré-candidato nordico ao Oscar de Filme Estrangeiro deste ano. Nele acompanhamos uma idosa ermitã acolhendo uma jovem biscate fugidia, q desperta na anciã amargas recordações de sua juventude, durante a ocupação soviética da Estonia. E tome sofrimento, desilusão amorosa, desgraceira e até vinganças macabras! Contado em duas linhas narrativas temporais de forma convencional, é mesmo a dos flasbacks q é a mais interessante, pois seu forte mesmo é a história contada. O elenco tb é competente em não limitar a estória destas duas gerações de mulheres a um novelão melodramático. Destaque pro elo q une as duas mulheres, mesmo qdo os tempos mudaram. A moral final da estória é dura, q me desculpem as feministas é: “Mulher só se fode, independente do contexto, época, lugar e até sistema de governo.” 8,5/10

 

[Jorge Soto]

Era uma Vez em Anatólia

Encantadora produção árabe com ecos de “3 Enterros” e até “Stand By Me”, ao mostrar o amadurecimento e transformação (no caso, dum pais) através dum fascinante estudo de personagens. Misto de policial e road-movie, acompanhamos um grupo forense bem eclético durante a busca, exumação e autópsia duma vitima de homicídio, isso nos cafundós rurais da Turquia. Narrado da forma mais humana e real possivel graças a um elenco compentente, a obra consegue juntar exercício de estilo e humor sutil, quase cínico. O único porém é a duração exagerada q se arrasta por 3 horas intermináveis e desnecessárias. Atente pra metafórica cena da maça rolando rio abaixo, da bizarra estória q une dois personagens (o cético e o crente) e duma linda cena  q “ilumina” o filme envolvendo o aparecimento da única mulher desta fábula, em meio a escuridão daquele mundo masculino. 9/10
 

 

[Nacka]

O Exótico Hotel Marigold - Daqueles filmes que você quer rever pelo menos uma vez por ano. Um elenco de feras do cinema inglês. Maggie Smith é algum patrimônio da humanidade, não? 

[Angelo Voorhees]

As Vantagens de Ser Insivível - Coisa linda hein? Filmaço!
Trilha espetacular, roteiro amarradinho que te prende e atuações convincentes. Deu até vontade de ler o livro.