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Vivir es Fácil con los Ojos Cerrados 
Delicioso “road-movie” vindo da “terra de Cervantes” q encontra ecos em "Febre de Juventude" . Em meio aos turbulentos e repressores anos 60, um trio tão improvável qto eclético (um professor fanático dos Beatles, uma jovem freira e o filho dum militar) empreende uma viagem de Madri até o litoral afim de ver John Lennon, onde roda um filme. Há pequenos detalhes q enchem de encanto esta produção simples, intima e pequena, q flui natural e melancolicamente durante td metragem. O trio de atores principais esta soberbo, com química espantosa entre si. Mas se há de destacar alguem meu parecer vai pro Javier Cámara como o profe “beatlemaniaco”. Quiçá o único contra o filme seja sua pretensão em parecer mais político e sociologico onde não é. Fora isso, o filme serve tanto como crônica nostálgica sessentista como tb uma ótima matinê. 9,5/10

 

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Viagem a Lua de Jupiter (Europe Report, Dir.: Sebastián Cordero, 2013) 2/4

 

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Missão vai explorar uma das luas de Jupiter, em busca de possível forma de vida lá.

 

Filme na linha de "found fotage" de Bruxa de Blair, Cloverfield, Atividade Paranormal, mas usado agora num filme de ficção científica. Já não sou fã desse estilo, e nem especialista, mas esse aqui me pareceu meio sem vida ou sem um motivo maior de existência. Não acrescentou nada a outros filme do gênero. Mas enfim, assistível (pra quem curte esse tipo de filme).

 

 

Older than America (Dir.: Georgina Lightning, 2008) 0/4

 

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Filme mostra certa utilidade ao querer mostrar a dura civilização forçada de indios pela igreja, mas ficou só na intenção mesmo. Tudo é mal feito e mal estruturado. As situações se resolvem meio que automaticamente em cima de sonhos e visões da char principal. O Bradley Cooper antes da fama, fez um char que não mostrou utilidade nenhuma no filme (sim, o personagem dele não serve pra abolutamente nada). Passem longe.

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Mr. Jones
Curioso “found-footage” bem fora do convencional q, sem cara de “found-footage”, consegue seu propósito apenas em parte. Casal se muda pra viver nas montanhas, mas se depara com a casa de alguém q pode ser duma medonha “lenda urbana”, no caso, o titulo do filme. Claro q a curiosidade deles vai custar caro. Com dois momentos bem definidos, o q resulta mais bacana é o primeiro, q instiga a imaginação construindo a idéia do mito em torno do Mr. Jones, aliado á ótima fotografia q cria um clima sinistro. Já o segundo momento peca demasiado pelo experimentalismo e seu desfecho consegue ser apenas um delírio visual, chato e superficial. Com atuações corretas do mirrado elenco, se a produção tivesse  optado por ser um “mockumentary” normal (e menos estiloso) quiçá  resultasse mais eficiente. Ou seja, foi uma boa idéia desperdiçada. 7/10
 

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Gold
Curiosa produção germano-canadense que mescla de forma eficaz “Bravura Indômita” com “The Grey”. Nela vemos, no séc. 19, as desventuras dum grupo de exploradores alemães atravessando um cafundó remoto do Canadá durante a febre do ouro. Com jeitão de faroeste, a produção foge dos clichês dos “filmes de caravana”, desmistificando o romantismo do gênero pela sinceridade com q trata do martírio dos personagens. Sim, é filme de aventura, porém crua e sem mocinhos/bandidos. Nina Hoss encabeça com perfeição uma gélida integrante dessa infeliz expedição, repleta de momentos minimalistas e envolta pelo deslumbrante cenário do Yukon norte canadense. Ótimo entretenimento q documenta de forma honesta o q foi a caça ao ouro, cujo perrengue não deve em nada a qq expedição ao Everest. 9/10
 

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Mindscape 
Thriller psicológico bacana q parte de premissa scy-fy e mescla de forma eficiente “A Origem” e “Strange Days”. Aqui temos uns detetives paranormais q se enfiam na mente das pessoas afim de buscar evidências q elucidem casos arquivados. Mas um desses videntes resolve fazer “bico” tratando do trauma duma rica menina problemática, mas termina se envolvendo numa trama bem mais obscura. Bem feitinho e com atmosfera onírica onipresente, ótimas atuações da dupla principal (curioso é ver Mark “Siniestro” Strong em papel de mocinho) e seguindo a cartilha do “policial noir”, a metalinguagem do sonho dentro do sonho esta presente a td momento. Esta produção hispano-canadense acima da média so peca pelo excesso de dados jogados na tela, alguns desnecessários, e pelo desfecho apressado demais. 9/10
 

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Pretty Dead

Curioso e interessante "zombie Movie" q flerta mais com drama q terror propriamente dito. Misto de "Contracted" e "Afflicted" , aqui temos a bonitona do cartaz abaixo q, apos uma noitada de drogas, percebe q um fungo (sim, um fungo!) está deteriorando seu corpo ao mesmo tempo q seu apetite por carne humana aumenta. O formato "found footage" favorece esta cronica infeliz, ao mesmo tempo em q a performance da ótima Carly Oates supreende em dar credibilidade ao seu drama. Ao mesmo tempo, se é há sopro de originalidade em creditar a um fungo a zumbificação (e q se propaga pela cocaina!), o paupérrimo orçamento da fita é fator limitante em outros aspectos, por exemplo, algumas cenas não alcançam o realismo q demandam, a maquiagem da defunta parece bem fraca e as demais atuações sao bem fraquinhas. No entanto, não há demérito nesta produção q ao menos busca novas formas de tratar um tema batido. 8/10

 

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Vivir es Fácil con los Ojos Cerrados 
Delicioso “road-movie” vindo da “terra de Cervantes” q encontra ecos em "Febre de Juventude" . Em meio aos turbulentos e repressores anos 60, um trio tão improvável qto eclético (um professor fanático dos Beatles, uma jovem freira e o filho dum militar) empreende uma viagem de Madri até o litoral afim de ver John Lennon, onde roda um filme. Há pequenos detalhes q enchem de encanto esta produção simples, intima e pequena, q flui natural e melancolicamente durante td metragem. O trio de atores principais esta soberbo, com química espantosa entre si. Mas se há de destacar alguem meu parecer vai pro Javier Cámara como o profe “beatlemaniaco”. Quiçá o único contra o filme seja sua pretensão em parecer mais político e sociologico onde não é. Fora isso, o filme serve tanto como crônica nostálgica sessentista como tb uma ótima matinê. 9,5/10

 

Vivir_es_facil_con_los_ojos_cerrados-car

 

Adorei esse tb !

Na verdade alguns podem considerá-lo um road-movie muito, muito light, quase monotono !

Mas é bem lindo ver como suas duas paixões, Beatles e Ensinar se diluem numa perfeita simbiose !

 

E a alma do filme sem dúvida é ? Camara, que faz valer a pena vê-lo.

 

By the way, que delicia de música doada no filme por Lennon, uma das melhores da banda  !

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Adorei esse tb !

Na verdade alguns podem considerá-lo um road-movie muito, muito light, quase monotono !

Mas é bem lindo ver como suas duas paixões, Beatles e Ensinar se diluem numa perfeita simbiose !

 

E a alma do filme sem dúvida é ? Camara, que faz valer a pena vê-lo.

 

By the way, que delicia de música doada no filme por Lennon, uma das melhores da banda  !

 

em tempo o titulo do filme é uma parte desta música

 

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Tsunami 
Mega-produção sul-coreana que entorna “O Dia Depois de Amanhã” e “O Impossivel”. Seguindo a risca cartilha ianque de “disaster-movie”, acompanhamos o drama mal-resolvido de varias pessoas, cujas vidas se entrelaçam qdo finalmente chega o vagalhão de 50m q entitula a pelicula. Se tem algum diferencial (além do idioma) aqui, é a mesma característica q pontilha outras produções orientais do gênero, como os bacanas “The Flu” e “The Tower”: é o inusitado drama mesclado á comédia, algo no mínimo curioso q pode desagradar. Tecnicamente impecável e com atuações bem exageradas, quem assiste este tipo de filme quer ver mesmo o pau comer com o tsunami, né? O ruim é q ele demora pra chegar e até lá o filme enche lingüiça com melodrama até não poder mais. Mas qdo o bicho pega (somente na meia hora final!) é de dar gosto. É destruição mto bem feita, pelo menos. Pra quem curte, eis um filme-catastrofe-alternativo razoável. 8/10
 

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The Borderlands

Eis mais um "found-footage" inglês apenas marromenos embora prometesse bastante. Na verdade, é um "Atividade Paranormal" disfarçado, só mudando a casa por uma igreja.  Aqui vemos uma equipe do Vaticano encarregada de verificar milagres tendo um misterio a solucionar: constatar charlatanismo ou nao numas ocorrencias estranhas duma igreja nos cafundós rurais irlandeses. Tecnicamente razoável e com atuações bacanas do simpático elenco, o único porém é q se arrasta até não poder mais pra chegar nos finalmentes. Ou seja, é só nos 10min finais q o bicho pega mesmo e fica interessante. Até lá, se nao dormiu com a longa apresentação dos personagens quiçá se divirta alguma coisa. Resumindo, é um mockumentary té q presta e é eficiente, mas que não agrega nada de novo a este batido e surrado sub-gênero. 7,5/10

 

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The Last House on the Left 
Remake bacana do setentista homônimo do Wes Craven q passou desapercebido e, particularmente, considero superior à refilmagem de “Doce Vingança”, do qual guarda mtas semelhanças. Duas teens são raptadas e violentadas por bando de psicopatas q, por força do destino, terminam se refugiando na casa dos pais de suas vitimas. Claro q vão beber do próprio veneno. Tipico representante (de responsa) do sub-gênero “rape & revenge”, esta produção não inova em nada, mas é envolvente e desconfortável. Sara Paxton aqui garante seu nome no panteão das “scream queens” da atualidade, no papel duma das curradas. Mas quem segura mesmo as pontas são Tony Goldwyn e Monica Potter como seus vingativos pais. Enfim, um remake “simpático”, embora desnecessário. 8/10
 

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Manos The Hands of Fate         0.0/10   Bottom 50   #2

 

O filme acompanha uma família, que é obrigada a passar a noite em um local que esconde os segredos de um culto à uma entidade maligna.

Manos é um completo desastre. Algo inigualável na história do cinema, fruto de uma aposta entre um vendedor de fertilizantes e um roteirista, que não acreditava que fosse possível ao vendedor fazer um filme com um baixíssimo orçamento.

 

As atuações bizarras renderam aos atores do elenco o fim definitivo de suas carreiras, a edição é de longe a pior de todos os tempos (incluindo cenas repetidas, problemas graves de continuidade, incursões ilógicas e diálogos sem o menor fundamento), o roteiro é péssimo e há cenas longuíssimas que não tem função alguma na história e são completamente desnecessárias. Completando o cenário, um dos personagens principais estava sob efeito de LSD, o que se reflete claramente em suas inconstantes aparições, sem contar os vergonhosos ângulos de posicionamento da câmera.

 

Assistir a Manos é difícil porque o que poderia ser divertido involuntariamente se torna cansativo e incrivelmente chato por causa de uma insistente trilha que acompanha o filme inteiro e, é claro, é completamente inadequada. Destaque para a constrangedora atuação da atriz principal. Até a criança é horrível.

 

Não costumo dar zeros para filmes, mas esse não merece um décimo sequer. Só swap.avi, que é o bottom #1 ad infinitum, mas é impossível não dar zero para Manos porque não há absolutamente nada de valor ali. Sem dúvida, merece a alcunha de um dos piores filmes da história.

 

Em tempo: o problema do LSD é bem sério. O rapaz que interpretou o personagem que citei cometeu suicídio pouco após as filmagens.

 

 

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Night of the Demons

Divertido remake dum notório  filme oitentista q, sem pretensão alguma, homenageia o terror  B daquela década de forma honesta e eficaz. Na boa, não chega a ser xerox, e sim uma livre adaptação que guarda semelhanças com o original. Em ritmo de videoclip, acompanhamos um grupo de jovens confinado numa festa, lutando pela sobrevivencia enqto demônios começam a possuir um por um. Ou seja, "Evil Dead" encontra "O Retorno dos Morto-Vivos". Atrizes caricatas e gostosas, muito humor negro, efeitos especiais a moda antiga, muitos peitos a mostra e rock pesado alternativo completam esta produção q entretem pacas. Repare o triste fim de carreira do Edward "John Connor" Furlong: interpretando um looser, foi de icone a ator de terceira.. 8.5/10

 

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The Quiet Ones 
Terror de suspense britânico apenas marromenos, do qual esperava mais. Misto de "Invocação do Mal", "Atividade Paranormal" e "Possessão", temos uma equipe de parapsicólogos universitarios fazendo experimentos afim de criar um "fantasma", e provar q a mente é capaz de produzir fenomenos sobrenaturais. Claro q a cobaia, uma mina problemática e bem esquisita, vai fugir ao seu controle. Alternando narrativa convencional e "found footage", o filme ate q tem bons momentos mas q é mais do mesmo, prejudicado (e mto) pelo ritmo moroso e as atuações medianas, a exceção da Olivia Cooke, no papel da "encapetada". Vale mto pela ambientação setentista, a atmosfera gótica, o rockão clássico do Slade ("Como feel the noise!" tocado a exaustão!) e alguns momentos de suspense. Pra quem gosta de clichês do gênero e sem novidades, um prato cheio. 8/10

 

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Ainda bem que não xerocopiaram o original porque o original é uma grande boshhta.

 

olha, eu até q curti o original (nao mto, mas gostei pelo gore) qdo assisti, faz tempo...preciso rever pra ver se essa impressao se mant~em...rsrsr...agora esse remake é divertido sim...nao é nada do  outro mundo mas cumpre sua função..

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The Hike

 

Marromenos apenas este survival-slasher britãnico q bebe da fonte dos (bem) melhores "Abismo do Medo", "Eden Lake" e até do recente "Black Rock". Grupo de "muié" resolve acampar no mato (pra comemorar o retorno de uma delas), mas se depara com um trio de alpinistas cujas intenções deixariam o Champinha corado de vergonha. E tome pega pra capá na muguegada! Atuações caricatas ao extremo das beldades do elenco (tem até a "Ramba" pró-ativa e as periguetes preocupadas com a chapinha), clichês de monte, situações forçadas e o q mais interessaria (a violencia!) deixa a desejar. Não bastasse o desfecho chocho se encarrega de jogar a pá de cal nesta produção q nem pra entretenimento serve. Há no genero coisa beeem melhor. 6/10

 

 

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K-11 (K-11, Dir.: Jules Stewart , 2012) 0/4

 

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Achando mais filme ruim no NetFlix. Esse eu até cheguei a achar que chegaria em algum lugar, mas não. Vai do nada, pra lugar nenhum. Um cara é preso, e no presídio (ou era uma instituição, não sei) ele é colocado no lugar onde se ficam os homosexuais, travesti e transexuais. O filme não tem embate do personagem principal com os demais. Quando ia acontecer algum problema ali com o guarda responsável, o cara é solto. Tudo se resolve de maneira rápida, e sem sentido. Boring. Passem longe.

 

 

O Justiceiro em Zona de Guerra (Punisher War Zone, Dir.: Lexi Alexander, 2008) 3/4

 

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Até gostei desse Justiceiro aqui, mas até compreendo porque não fez sucesso. O filme anterior fez algum sucesso, mas era boboca. Esse aqui veio prometendo um filme mais sério e tals, e até o é (adotando muita violência pra isso), mas ainda tem vilões muito estereotipados; umas piadinhas aqui e acolá que não funfam bem; e o elenco é bem desconhecido (poderiam ter chamado alguém de nome forte - o anterior tinha o John Travolta). E particularmente, não curti o ator que fez o Justiceiro dessa vez. Nem foi na questão atuação, porque ele atuou bem, mas sei lá... carisma, e achei ele meio "desengoçado" nas cenas de ação. Poderiam ter deixado o Thomas Jane. E mesmo que o filme anterior seja algo que mereça ser esquecido, esse aqui poderia ter se assumido como sequel dele. Reboot de filme recente só faz confundir o público. Mas enfim, gostei do filme.

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Almost Human

Terror scy-fy independente q funciona mais como nostalgia oitentista pois tds os elementos de "Halloween", "Invasores de Corpos" e "O Escondido" estão ali. Capiau desaparece na frente da noiva e um amigo qdo surgem luzes estranhas no céu, e reaparece anos depois, so q beeem diferente e com instinto assassino. Homenageando claramente o cine B com muito slasher e gore (e sem nenhuma pretensão maior), o legal é q o filme justamente empaca pela falta de originalidade. Trio principal ok, efeitos artesanais a moda antiga bacanas e muita, mas muita violencia fazem desta producao simples e humilde ter um publico bem definido: trintões e quarentões. Atente pra cena pós-creditos e pra impressionante semelhanca dum dos atores com... Harry Potter! 8,5/10

 

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Prowl

Filme de sanguessugas anglo-bulgaro de orçamento merreca que dá pro gasto se não for pedir demasiado. Com jeitão de mix de "30 Dias de Noite" e "Underworld" , temos aqui um grupo de jovens cujo carro quebra na estrada e pega a carona errada no interior dum caminhão. Mal sabem que vão virar petisco dos dentuços. O filme tem claramente dois momentos, tipo "Drinke no Inferno" , mas é no vamuvê do gore que o bicho pega e fica legal, embora a tremedeira da câmera eventualmente torne incompreensível algumas cenas. Atuações razoáveis e uma reviravolta pouco convincente no desfecho tornal esta produção de baixo orçamento uma alternativa neste tipod e filme, ao cinemão convencional. Em tempo, a pouca duração e o súbito desfecho conta contra. Quem sabe resultasse um ótimo curta.  7,5/10

 

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Skew (2011)    3.6/10
 
Uma das piores merdas que eu já vi. Sem pé nem cabeça, o próprio diretor tenta explicar e se complica com um final completamente tosco e sem sentido que todo mundo supostamente teria entendido errado. Algumas merdas que ele falou estão listadas abaixo pra quem viu:

 

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-  O grande final não é Simon não estar segurando a câmera como todo mundo entendeu (e que não faz sentido algum). Ela só está fora de foco. O que o diretor queria mostrar era que ele estava procurando uma forma de ver se seu rosto estava ou não borrado (o que também não faz sentido já que as imagens em rewind jamais aparecem com os rostos assim).
 
-  A melhor explicação para "quem estava matando" é de fato a câmera, que adquire uma "simbiose" com Simon, e consegue criar situações para matar todo mundo com quem ele não se importa, como sugerido por Eva. A maior parte dos crimes, de fato, não é para ser explicada. Por curiosidade ele explica, entretanto, que o policial é morto por acidente enquanto um outro estava limpando a arma, pouco depois dos três saírem da sala de interrogatório (mas você não vai ver isso pois não aparece).
 
- Laura, de fato não atende o telefone porque está morta. Pelas marcas na aparição perto do bar nos pulsos, deve ter se suicidado na banheira após a saída de Simon e os amigos para a viagem.
 
- Rick é o único personagem com o qual Simon se importa o filme todo (e por isso seu rosto jamais aparece borrado), mas o elevado nível de stress faz com que ele ironicamente utilize a câmera para matá-lo no final
 
- Todas as hipóteses para a morte de Eva são como são, hipóteses, o diretor não deu uma explicação para como ela morreu, nem em que circunstâncias.

 

- Não há explicações de porque nem onde a câmera adquiriu esse poder. Até porque seria ainda mais ridículo.

 

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The Raid 2  Berandal - 4,0/5,0

 

Enquanto o primeiro primava pela violência e coreografias caprichadas das lutas, inseridas numa trama enxuta, direta, do embate de um pequeno grupo de policiais que se veem presos no ambiente claustrofóbico de um prédio dominado por uma gangue sanguinária; aqui temos uma trama mais shakespeareana, mais "corleonesca" e mais desenvolvida (o filme tem 150 min) não limitada apenas a um ambiente, mas agora por toda uma cidade dividida entre 3 gangues rivais e, no meio desse imbróglio, dessa guerra, o oficial Rama do filme anterior que tem uma missão bem mais difícil agora.

 

O filme anterior é uma pérola e esse aqui tem seus momentos também. Só não ganha a nota máxima porque o outro tinha um quê de frescor e da surpresa de um ótimo filme de ação/luta vindo lá da terrinha do muay thai, quase uma aula de como fazer um filme tenso e "agressivo" na medida, sem contar as situações mais cabulosas e criativas que vi num filme de ação há muito tempo. Além disso, reaproveitam um ator que morreu no anterior de maneira desnecessária (tudo bem que aqui ele faz outro papel, numa outra caracterização, mas... não precisava mesmo).   

 

Há também uma bem vinda escalada da porradaria e de brinde algumas cenas em evidentes homenagens à filmes que vão de "Operação Dragão", "Old Boy" e até à "O Poderoso Chefão".

 

PS 1: preste atenção na carnificina empreendida pela "mocinha dos martelos" dentro de um vagão de metrô enfrentando 8 marmanjos...

 

PS 2: ... assim como na cena do confronto final entre Rama e o carinha dos punhais com lâminas em forma de foice... :o   

 

Quem gostou de "Operação Invasão" pode conferir sem medo algum, pois o filme mantém a pegada.  

 

PS 3: acabei de descobrir que não tem nada de Taliandia e nada de muay thai... A parada é da Indonésia e a arte marcial é pencak silat. 

 

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Under The Skin - 3,0/5,0

 

O Pablo Villaça dá uma viajada legal na interpretação do que se vê e esquece convenientemente de alguns pontos importantes (do "auxiliar" misterioso, do tempo em cena do personagem de Pearson, da natureza do que a criatura efetivamente faz com as vítimas e porquê etc. Enfim...), mas no geral tive a mesma impressão sobre a mensagem da obra: uma crítica, uma história sobre as aparências e o que realmente vai under the skin, das motivações e das consequências as quais estamos sujeitos quando aprendemos, mudamos ou simplesmente decidimos arriscar sair do script, do status quo vigente ou do que estamos acostumados a fazer ou do que esperam que façamos.

 

De qualquer forma, por mais que tenha seus momentos tenebrosamente belos e seja fodasticamente carregado nas costas pela protagonista, a história e a narrativa pretensamente cult de Glazer não deixa de ser arrastada, forçada até; não sendo suficiente para torná-lo um bom filme.

 

Ganha 3,0 pela interpretação e coragem da Scarlett de, literalmente, se despir e pela sequência bizarramente bonita e incômoda do "Encontro no Limbo Negro".

 

Veja por sua conta e risco (ou se estiver com insônia: é excelente pra pegar no sono rapidinho.  ;)). Em minha opinião ficaria beeeem melhor se fosse um curta metragem, mas...

 

PS: a trilha desse filme é uma das mais chatas e irritantes que ouvi em anos!! 

 

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