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Housebound


Delicioso thriller sobrenatural neozelandês q remete em td ao seus conterrâneos "Fome Animal" e "Os Espiritos" , seja em humor ácido ou sequencias com certo gore. O enredo é genérico, mas sua execução não é. Jovem rebelde é forçada a cumprir prisão domiciliar na antiga casa da sua mãe, q acredita piamente estar assombrada. Logo vai perceber q sua mãe está certa mas por conta própria vai descobrir q tem mais caroço nesse angu. Mais inteligente do q sua premissa sugere, sua construção é lenta e sem convencionalismos, com direito até uma reviravolta bacana. Atuações simpáticas de td elenco, em especial a Morgana O Reilly como a rebeldinha investigadora, a pelicula  trata o terror com graça e esse é seu charme. Sim, tem defeitos, mas seu conjunto faz dele uma comédia negra com toques tarantinescos bem divertidos. 9/10


 


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FESTA NO CÉU - 4,5/5,0

 

Incrível animação com a assinatura evidente de Guillermo del Toro (aqui como produtor) que à despeito de trazer elementos sombrios (morte, rancor, inveja, medo) como mote e personagens relativamente "pesados" (a própria Morte, por exemplo) para contar uma história arquetípica clássica (a disputa entre dois amigos - Manolo e Joaquim - pelo o amor de uma mulher - Maria) acrescida da Moral da História "de ser quem você é"; traz um roteiro e direção que conseguem leveza, humor, inteligência e sensibilidade, agradando em cheio tanto crianças quanto adultos graças, em muito, em como La Muerte é vista/tratada pelo povo mexicano.

 

Destaque pra agilidade da narrativa (o filme nunca fica "parado" ou chato), cheia de referências e gags bacanas e pro design do longa: um desbunde de criatividade e cor!! Filme lindo de se ver!!

 

Recomendadíssimo!!  :D

 

PS: só não leva nota máxima porque no terceiro ato um personagem é simplesmente ignorado completamente na história e, considerando sua importância, sua ausência me soou sem nexo e quase uma afronta, inclusive como parte da solução para um problema/situação crítico e chave na trama, um verdadeiro cochilo do roteirista.

 

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Killers


Foderoso thriller de suspense psicológico vindo da Indonésia, com enredo quase parecido ao noventista "Assassinos", aquele filme meia-boca do Donner com Banderas e o Stallone, só q este é tocado com a ultraviolência de "The Raid", a crueza de "I Saw the Devil" e com a profundidade de "Oldboy" . Aqui temos o tradicional jogo de gato e rato entre dois losers: um serial killer (q coloca suas artes na internet) e um pretendente a serial killer, e nessa corrida doentia pra ver quem é o melhor deixam um enorme rastro de sangue. O legal é q se entra de cabeça na mente dos caras de modo a entender o pq de td isso, criando uma envolvência com essa evolução dos personagens. Bem produzido, fotografia bem suja, gore de dar gosto e atuações impecáveis da dupla principal, quiçá seu único pecado seja seu desfecho, algo previsivel e até forçado. Mas e dai, ne? 9,5/10


 


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Debi e Loide 2 (Dumb and Dumber To, dir.: Bobby Farrelly, Peter Farrelly, 2014) 2/4

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Quem gostou do original, no geral, não vai ficar decepcionado. Mas poderia ser melhor. O filme tem a volta da dupla e eles são bem carismáticos com uma enorme química, e os diálogos entre eles continua legal. Só que o filme se coloca como uma "sequel-remake", já que tenta simular as mesmas situações do filme original (só que nada consegue superar o original, of course), mas tem boas sacadas.
 
 
Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Buller Day Off, Dir.: John Hughes, 1986) 4/4
 
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Ferris Eterno.

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 Visto O LOBO ATRÁS DA PORTA

 

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  Na trama, uma criança é raptada da creche onde estudava. O delegado (Juliano Cazarré) colhe os depoimentos dos pais da criança, Bernardo (Milhem Cortaz) e Sylvia (Fabiula Nascimento), além do depoimento de Rosa (Leandra Leal) amante de Bernardo e principal suspeita do sequestro. Os depoimentos contraditórios revelarão a teia de desejos, mentiras e carências dessas três pessoas.

 

  Longa de estréia do diretor Fernando Coimbra, que já havia colhido muitos elogios com seus longa metragens, O LOBO ATRÁS DA PORTA se inicia com o que parece ser um thriller policial. Mas o desaparecimento da menina é apenas uma desculpa para explorar a psiquê do triangulo amoroso formado por Bernardo, Sylvia e Rosa. O filme é competente ao nos fazer questionar a veracidade de alguns dos fatos narrados nos longos flashbacks ao delegado (e é curioso que justamente nas cenas da delegacia, residam os momentos mais leves do filme que é em 99% de seu tempo, pesado).

 

  O filme é corajoso ao fechar a sua história sem nos revelar algumas verdades absolutas, deixando para a imaginação do publico a veracidade dos fatos narrados. Coimbra peca ao meu ver por encerrar o seu filme de forma um pouco crua e abrupta demais, sendo que eu acho que um pouquinho mais de intensidade e menos sutileza teriam feito bem ao desfecho. Não posso terminar de falar do filme sem comentar a excelente atuação de Leandra Leal como Rosa, que ao mesmo tempo que carrega uma fragilidade emocional enorme, ao mesmo tempo em que possui uma faceta bem obscura, que faz questão de exibir quando lhe é conveniente.

 

 Apesar de esperar um pouco mais do filme, eu curti. Vale a conferida.

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A Lenda (Legend, Dir.:Ridley Scott, 1985) 2/4

 

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Não é um filme que curta taaaanto assim, mas é meio memorável pra mim, já que vi nos cinema novinho na época que tava descobrindo tudo. Ar nostalgico. O filme é bom, mas considerando que este veio logo depois de Alien e Blade Runner, foi uma queda de qualidade considerável pra carreira do Ridley Scott. Curioso pela presença do Tom Cruise, antes da fama (no ano seguinte ele estouraria com o Top Gun), e pela figura forte do vilão diabão feito pelo Tim Curry (creio que muita gente tem dificuldade de ver o filme por isso).

 

**Vi a versão do diretor que tem 20 minutos a mais que a versão de cinema, só que não senti esses 20 minutos. Não vi nada muito relevante.

 

O Incrível Hulk (The Incredible Hulk, Dir.: Louis Leterrier, 2008) 3/4

 

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Deu uma bela melhorada (pra mim) porque curto mais o personagem, e estou bem fã da Marvel, e no fim das contas considero esse bem melhor que o filme de 2003. O início na favela da Rocinha é bem interessante, e o par de vilões feitos pelo William Hurt e Tim Roth é tudo de bão.

 

**Hoje o filme tá meio isolado no universo Marvel (como se fosse um filme a parte) porque o Norton não continuou com o personagem, não usaram outros personagens desse filme no Vingadores e a Marvel tá se negando a fazer uma sequel (pelo jeito, novo filme solo do verdão só na próxima década). 

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Eu não gosto muito de O Lobo atrás da porta. Aliás, não gosto muito de praticamente nada que foi elogiado esse ano. Acho medianos Gone Girl, Interstellar, Edge of Tomorrow, The Babadook e The Hunger Games: Mockingjay - Part I. Fraquíssimos The Grand Budapest Hotel, Snowpiercer e Dawn of the Planet of Apes. :wacko:

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 Pois é JAIL, acho O INCRÍVEL HULK um filme bem subestimado dentro da Marvel Studios. Gosto muito mais dele do que de THOR ou HOMEM DE FERRO 2, por exemplo. Uma pena que a Marvel não esteja querendo dar sequência as aventuras solo do verdão.

 

 Pois é, SCOFA. Gosto é gosto (e se discute um pouquinho, sim :D ). Não vi todos os filmes dessa lista ai, mas dos que eu vi, achei todos dez vezes melhor que COHERENCE, que você achou o melhor filme dos últimos três anos. E porra, PLANETA DOS MACACOS: O CONFRONTO fraquíssimo? Pessoalmente, achei muito foda.

 

 Visto OS ESTAGIÁRIOS

 

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   Na trama, Nick e Billy (Owen Wilson e Vince Vaughn) são dois vendedores que perdem os seus empregos devido ao avanço da era digital. Querendo provar que não estão ultrapassados, os dois se inscrevem para uma vaga de estágio de verão no Google. Agora, para conseguir a vaga de emprego, Nick e Billy devem participar de um concurso entre equipes, e unem-se a um grupo de jovens brilhantes, porém deslocados socialmente, e devem tentar fazer essa equipe inusitada funcionar para vencer o concurso e conseguir uma vaga no Google.

 

  Claramente patrocinado pelo Google, OS ESTAGIÁRIOS consegue ser mais do que uma mera ferramenta de marketing para o famoso site de busca, mostrando-se uma boa comédia estilo "Sessão Da Tarde". É um filme repleto de clichês, onde dois "perdedores" conseguem dar uma nova perspectiva para um grupo de jovens desiludidos, mas caramba, ainda funciona bem. Não gosto do Vince Vaughn, mas ele têm uma boa química com o Wilson, e as piadas funcionam, especialmente aquelas que giram em torno do choque geracional entre a dupla de protagonistas e seus jovens colegas de equipe, vidê referências a FLASHDANCE e HARRY POTTER que não são compreendidas pelas respectivas gerações a que pertencem. Duvido que OS ESTAGIÁRIOS vá marcar alguém como comédia, mas garante boas risadas, o que já é mais do que grande parte das comédias hollywodianas tem conseguido ultimamente.

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O meu "filme de cabeceira" rss, é Ratatouille, do Brad Bird.

 

Se você não assistiu, não perca mais tempo, procure logo um jeito de ver (tem na Netflix) e se delicie com essa aventura de um rato cozinheiro. Não se trata de um rato antropomorfizado (com características humanas – como o Mickey), nem de uma sociedade onde todos são animais, a grande sacada dessa obra prima do cinema é que o filme se passa no nosso mundo mesmo, onde esses simpáticos animaizinhos são repelidos das cozinhas, por serem considerados vetores de doenças.

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Earth to Echo

Deliciosa matinê descompromissada esta scy-fy q se vale de tds os clichês, estereótipos e defeitos imagináveis. E daí? Imagine "ET" ou "Super 8" tocado em primeira pessoa, ou seja, é um "found footage" de ficção tal qual "Poder sem Limites". Estória? Moleques recebem msg q os leva até um extraterrestre, e dai fazem td possivel pra mandá-lo de volta ao seu mundo. É isso. O legal é q parece filme da Disney mas não é, e o trio de moleques tá impagavelmente hilário nos papéis principais, com direito até moral sobre valor da amizade, etc..tipo "Conta Comigo" . Pruma produção de baixissimo orçamento a parte técnica ta bem lograda. Longe de ser OP mas tb longe de se jogar fora..diversão garantida. 8/10

 

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O Feitiço de Aquila (LadyHawke, Dir.: Richard Donner, 1985) 2/4

 

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O que prejudica e muito esse filme é a trilha nas cenas de ação (Parece de filme dos Trapalhões). Fora que o figurino dos soldados tá meio datado, e a luta final meio mal encenada (os dois lutando ali de espadas, parecem meio perdidos). No mais, gosto do filme. Tem momentos bem legais com o belíssimo casal principal e o ajudante-ladrão deles feito pelo Brodderick. Até acho que merecia um remake (bem feito) hoje em dia, e quem sabe até sequels com o char do Brodderick em outras aventuras e tals.

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Cisne Negro (Black Swan, Dir.: Darren Aronofsky, 2010) 3/4

 

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Filme visceral. Muito bem conduzido pelo Darren e interpretado pela Natalie. Sabia que o mundo das bailarinas era meio cruel, mas não sabia que era tanto assim rsrsrs.

 

 

Surpresas em Dobro (Old Dogs, Dir.: Walt Becker, 2009) 1/4

 

 

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Difícil entender o elenco estrelado aceitar fazer essa comédia altamente genérica (parecem que tão em fim de carreira, ou sei lá). Personagens genéricos, situações genéricas, e história genérica sobre dois solteirões que descobrem que um deles (Williams) tem dois filhos (gêmeos) já com 7 anos. Aí, eles tem que encaixar os filhos dele no estilo de vida deles (uma coisa meio "Três Solteirões e um Bebê"). Tudo aqui você já viu em qualquer comédia reprisada mil vezes na Sessão da Tarde/Tela Quente/Temperatura Máxima e de forma melhor. Pena que um dos últimos do Robbie Williams foi esse filme (ainda bem que não sou tão fã dele, porque aí lamentaria bem mais).

 

P.S.: Só assisti o filme porque tem uma piada envolvendo o Sexta-feira 13, mas até isso não é nada demais. O personagem do Travolta fica surpreso ao descobrir que os filhos do Williams nunca tinha visto o Sexta-feira 13 Parte 1 e 2. Mais tarde no filme tem uma cena deles todos assistindo a Parte 3.

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 Visto DRACULA UNTOLD

 

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   Na trama, o Príncipe Vlad Tepes (Luke Evans) governa a Transilvânia por uma época de paz e prosperidade. Quando o império Turco exige que mil garotos sejam entregues para lutarem no exército do Sultão (Dominic Cooper), incluindo o próprio filho de Vlad, o príncipe resolve desafiar os turcos. Mas para obter o poder que precisa para salvar o seu povo e a sua família, Vlad faz um pacto com um misterioso monstro que vive na região (Charles Dance), colocando a sua humanidade em risco.

 

  Olha, eu curti o filme. Não é nada que se diga "Nossa", mas é um bom entretenimento, misturando de forma interessante a história verídica do Príncipe Vlad, com o mito vampírico que Bram Stocker criou em torno desta figura histórica. Claro que incomoda um pouco o fato de que um filme que se propõe não apenas a ser uma história de vampiro, mas também um filme de guerra tenha tão pouco sangue na tela, culpa da bendita busca dos estúdios por uma faixa etária mais branda. O diretor estreante Gary Shore também não é dos melhores, e se perde bastante na hora das cenas de ação,e quando tenta fazer algo mais elaborado, chama a atenção demais pra si mesmo ou deixa o publico perdido. Mas o elenco é bom, o núcleo familiar do Drácula funciona super bem, o que é uma mão na roda pro filme. Quem espera encontrar algum suspense ou horror vai se decepcionar. O negócio aqui é ação. E Drácula não é retratado como um monstro ou mesmo um anti herói, o cara é herói mesmo, o que também pode incomodar alguns. O filme se propõe a ser o primeiro de um universo compartilhado dos famosos monstros da Universal, nos moldes do que a Marvel Studios. fez. DRÁCULA UNTOLD não conseguiu minha empolgação para o projeto, mas conseguiu minha curiosidade, o que já é alguma coisa.

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Michael Jackson Moonwalker (Michael Jackson's Moonwalker, Dir.: Michael Jackson, Will Vinton, Jim Blashfield, Colin Chilvers e Jerry Kramer, 1988) 3/4

 

 

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Nota alta é mais porque é um filme bem nostálgico, pra mim. Mas não é um "filme" em si, e sim uma copilação de clipes do MJ, com um curta metragem no final (sobre o MJ salvando as crianças do mundo de um Joe Pesci que quer drogar todas elas). Só que esse curta metragem acaba sendo a parte menos importante e inspirada do filme. A copilação de clipes, historicamente é bem atraente (MJ era bem onipresente nessa época então falar dele e como falar de uma época toda mesmo). O momento máximo é o "Smoth Criminal", com ambientação Anos 30, com uma coreografia bem visceral mesmo. E curto também a do Speed Demo, com o MJ disfarçado de coelho, fugindo de fãs enlouquecidos.

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Into the Storm  

 

Olha, não dava nada pra este disaster-movie e me diverti bastante com ele, mesmo sendo um “Twister” em primeira pessoa. Ou quiçá, esta nova variante de “found footage” tenha vingado justamente pelo seu formato de “câmera na mão” e por ir além do já batido gênero terror/suspense. O plot é idêntico ao filme do De Bont, ou seja, caçadores de tornados procuram ditos cujos e se deparam com um de proporções dantescas. Alternando três estórias paralelas e recheada dos clichês (e defeitos) do cine-catástrofe, a fita é apenas desculpa mesmo pra ver os tornados detonando td a sua frente, e isso em primeira pessoa fica bem legal! Com orçamento merreca, bons efeitos especiais e atuações corretas, eis um divertido filme-pipoca, despretensioso e honesto. Com direito inclusive até vaca voando novamente!! 8/10

 

 

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Thor - O Mundo Sombrio (Thor - The Dark World, Dir.: Alan Tayloy, 2013) 3/4

 

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Continua muito bão demais.

 

Top Marvel:

 

01) Capitão América 2 - O Soldado Invernal

02) The Avengers - Os Vingadores

03) Guardiões da Galáxia

04) Homem de Ferro

05) Capitão América - O Primeiro Vingador

06) Thor - O Mundo Sombrio

07) O Incrível Hulk

09) Homem de Ferro 3

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10) Homem de Ferro 2

 

O Planeta dos Macacos - A Origem (Rise of Planet of Apes, Dir.: Rupert Wyatt, 2011) 2/4

 

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Colocaram a origem de forma bem sóbria e agradável. O personagem do macaco César foi bem explorado, e dá pra ver agora aquele mundo do filme de 1968 surgindo (mesmo que essa não seja um prequel direta dele, mas se encaixa nele). Só achei que é um filme "correto" demais, com um ar de filme aventura da Sessão da Tarde. Poderia ter mais cenas viscerais (e talvez um pouco de masturbação mental como o filme do Burton de 2001). 

 

A Saga Crepúsculo - Amanhecer Parte 2 (Breaking Dawn Part 2 - The Twilight Saga, Dir.: Bill Condon, 2012) 1/4

 

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Parte final (graças a deus!) dessa "saga" brocha (assumir o nome "saga" no próprio título já é algo tão sem noção, até pra essa série), que não teve sequer um episódio bom, ou mais notável. Os menos ruins são os dois últimos: Amanhecer Parte 1 e 2. A Parte 1 se salva um pouco pela transformação da Bela com um bebê vampiro cofcofcof dentro dela, e esse Parte 2 se salva um pouco porque já temos mais ação e menos blábláblá em torno do romance da Bela e Edward. O problema é perderam um tempo aqui introduzindo os poderes dos vampiros. Vampiros X-men onde cada um tem um poder diferente cofcofcof. Até a Bela recém-vampirada tem seu poder cofcofcof.Então, começo meio lento, mas pelo menos vemos os vampiros (principalmente o Edward) rindo mais e não fazendo aquela cara de diarréia o tempo todo como rolava nos filmes anteriores.

 

Mas o que pega mais nesse final são os efeitos especiais, totalmente sem vida, desde a cara em CG do bebê da Bela/Edward (ficou bem bizarro, mas como é um bebê vampiro, faz certo sentido), até os cenários da neve na batalhas dos vampiros (meu deus, sério que não tinham mais dinheiro pra fazer algo "in loco" e usaram esses CGs brochas?).

 

Enfim, uma Saga de que não vamos sentir falta, que Jaz em Paz. 

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Pássaro Branco na Nevasca

"Dramédia" indie bacana esta produção repleta de astros, do naipe "Vantagens de ser invisivel". No filme vemos a transformação da adolescencia duma periguete tendo como referencia o sumiço de sua mãe, isso meados dos anos 80. Com drama, comédia, mistério e até sacanagem, temos como brinde as delicias Eva Green e a "divergente" Shailene Whorley como vieram ao mundo! Transição pra vida adulta, critica ao "american way of life" e até uma solução/reviravolta corajosa no desfecho fazem deste independente programa agradável e acima da média. Atente pra ótima trilha sonora noventista. 8/10

 

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PREDESTINATION - 3,5/5,0

 

Filmes e contos de ficção científica que tem como plot viagens no tempo sempre me fascinaram e temos exemplos bem bons como o conto "O Anel" de Alexander Jablokov (Isaac Asimov Magazine nº 1), o romance "A Máquina do Tempo" de Wells ou em filmes como "Los Cronocrímenes" de Nacho Vigalondo e claro, a trilogia "De Volta Pro Futuro" pra citar alguns.

 

Claro, nenhum deles é perfeito (dizem que "Primer" é, mas depois de conferir 2 vezes e me perder mais ainda, desisti...rs) devido aos paradoxos envolvidos, mas até agora não tinha visto nenhum que trabalhasse com o "Paradoxo do Avô" de uma maneira tão bizarra quanto esse aqui que versa sobre a busca implacável de um "agente temporal" a um terrorista ao longo de anos. Aliás, aqui o roteirista pega esse paradoxo e brinca com ele de uma maneira inventiva e rocambolesca, trabalhando elementos estruturais de forma que eleva à quinta potência a complexidade do mesmo acabando por convertê-lo hora na famosa charada filosófica "Quem apareceu primeiro, o ovo ou a galinha?", hora num Oroboros (ou as duas coisas ao mesmo tempo) composto por 4 figuras distintas: uma mulher com dons especiais, um escritor chinfrin, um agente temporal e um misterioso terrorista.  

 

O filme tem um ritmo meio esquisito e problemas sérios do que chamo de "lógica motivacional" mas é muito bem produzido e encenado com visível empenho da dupla principal de protagonistas (Ethan Hawke e Sarah Snook que, inclusive, me chamou muito a atenção... Não só pela beleza exótica mas, principalmente, pela interpretação) com uma história que trai de maneira inteligente nossas expectativas e constrói situações absurdas que, ainda que não se sustentem, no mínimo, "fazem sentido" dentro da lógica criada e na/para sucessão dos eventos.

 

Vale a espiada!!

 

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Querido Muro de Berlim

Simpática comédia romântica alemã q alfineta os fantasmas do passado com graça, charme e mto humor. Algo como "Adeus Lenin" ou "A Vida dos Outros" bem mais água-com-açucar. Neste Romeu & Julieta da Guerra Fria, vemos os percalços de dois pombinhos (ela moradora da parte ocidental, ele da oriental) pra se encontrar, isso as vésperas da queda do Muro. Com duração enxuta, atores carismáticos e algumas patacoadas q remetem o cinemão hollywoodiano, o q destoa mesmo é o teor critico inserido em determinadas cenas, as vezes nos detalhes. Alternando humor com romance, eis uma ótima pedida de filme pipoca pra assistir com a namorada no sofá. Pena q este filme passou desapercebido na época, pois os criticos estavam mais preocupados em viajar na maionese com o ruimzinho "Copia Fiel". 9/10

 

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Capitão América - O Filme (Captain America, Dir.: Albert Pyun, 1990) 2/4

 

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Antes dos filmes da Marvel Studios, Capitão América teve essa tentativa no começo dos anos 90, de ter uma carreira cinematográfica. Lembrando que no fim dos anos 70, ainda teve uma tentativa de uma série de TV que não deu certo, mas acabou rendendo 2 telefilmes. Nos telefilmes, não tinham nazistas, Caveira Vermelha, anos 40. Aqui nesse filme tiveram a preocupação de seguir mais os quadrinhos, com início nos Anos 40, envolvendo nazistas e tals, depois trazendo os personagens (Capitão e Caveira) pros tempos atuais (anos 90, no caso).

 

O roteiro do filme até que tem muitos acertos, mas a produção capenga acaba por atrapalhar tudo. O começo e o meio do filme até que é bem agradável, mas no final, com mais cenas de ação (que a produção não consegue sustentar), o filme cai muito. Problema é que a produção do filme é do produtor Menahem Golan, que era acostumado com os filmes paupérrimos de pancadaria do Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris e Charles Bronson, então aí já viu, né? Mas dentro desse universo do Menahem Golan, o filme até que se saiu minimamente bem. Poderia ser bem pior (lembrando que Superman IV, era produção dele também e ficou bem ruim).

 

Os atores principais (Steve Rogers e Sharon) não foram bem escolhidos, mas ter o Ronny Cox (vilão do Robocop e Vingador do Futuro), como presidente bonzinho dos EUA, e o Ned Beatty (capanga do Lex Luthor no Superman 1), com o jornalista que tenta ajudar o Capitão, é tudo de bão, E gostei da presença da filha do Caveira Vermelha (queria ela nos filmes recentes da Marvel, mas sei lá se é possível).

 

No geral, acabei curtindo mediamente o filme, até pelo seu valor histórico. Só não recomendo, a não ser para aqueles que curtem ou não se incomodam com as produções paupérrimas do Menahem Golan.

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1408 (1408, Dir.: Mikael Håfström, 2007) 3/4

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Baseado num conto do Stephen King, até que curti bem esse suspense. Meu problema seja o John Cusack, não curto muito ele e achei ele não foi uma boa escolha aqui. Mas ok.

 

Aqui é King basicamente tava revisitando o universo O Iluminado, com um hotel que tem um quarto amaldiçoado. Poderia muito bem servir como uma spin-off de O Iluminado.

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  Visto OS SUSPEITOS

 

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   Na trama, Keller Dover (Hugh Jackman) é um pai desesperado pelo desaparecimento de sua filha pequena, Anna (Erin Gerasimovich).que desapareceu junto com uma amiga. As investigações lideradas pelo Detetive Locke (Jake Gyllenhaal) tem dificuldades em encontrar quaisquer pistas do paradeiro das meninas. Quando a polícia libera um suspeito, o deficiente mental Alex Jones (Paul Dano), Keller se revolta, pois tem certeza que Alex esta envolvido, e sequestra o rapaz para força-lo a dizer o que sabe. Mas será que ele sabe mesmo alguma coisa?

 

  Gostei bastante deste thriller que recebeu bastante elogios pelos festivais que passou no ano passado. A direção é bastante segura, garantindo a nossa imersão na narrativa. A condução do filme prefere não chamar muito a atenção para si mesma, e deixa a história rolar, mas ainda assim, manipula o suspense e a tensão de forma exemplar. Ao mesmo tempo, o impacto emocional que o desaparecimento das crianças e seus desdobramentos causou nos personagens também são muito bem trabalhados pela direção e pelo roteiro, deixando que cada um dos principais nomes do elenco tenham o seu momento. Ninguém é desperdiçado.

 

 O roteiro escrito por Aaron Guzikowski é muito bem amarrado, trabalhando bem os personagens, e construindo bem a teia que desemboca na conclusão do conflito. A unica reclamação que tenho nesse quesito é que a partir de certo ponto, o plot envolvendo o sequestro do suspeito fica em segundo plano diante da investigação do Detetive Locke. Claro que todos queremos saber que fim levaram as crianças, mas o Dover manter o cara em cativeiro era um dos principais conflitos do filme, que a partir de certo ponto, fica um pouco de lado. Mas no geral, Guzikowski manda muito bem.

 

 O elenco do filme é composto por ótimos atores, e como eu disse anteriormente, todos tem o seu momento de brilho. Hugh Jackman está excelente como Keller Dover, um pai de família que vê o seu lado mais sombrio ser despertado pelo medo de perder a sua filha. Temos aqui talvez uma das atuações mais intensas de Jackman, vivendo um homem prestes a explodir em quase todas as suas cenas desde o momento do sumiço da filha. E Jackman nos transmite muito bem toda a raiva e o medo do personagem, desde cenas mais sutis ( em praticamente todos os seus diálogos com o Detetive Locke, vemos o personagem de Jackman parecer se segurar pra não partir pra cima do policial) como nas cenas mais dramáticas, como aquela envolvendo um martelo.

 

  Jake Gyllenhall também manda muito bem como o dedicado Detetive Locke. Gyllenhall constrói aqui um policial bastante profissional, que aos poucos vai se vendo cada vez mais envolvido no caso, á medida em que o tempo passa e as chances de encontrar as crianças vivas vai ficando cada vez menor. O ator é competente ao conseguir humanizar o seu personagem, que talvez em mãos menos hábeis, poderia cair no estereótipo, já que o Detetive Locke com certeza vive numa areá menos cinza que o personagem de Jackman, por exemplo. Mas felizmente isso não ocorre.

 

  O competentíssimo Paul Dano dá a Alex uma ambiguidade interessante. O rapaz parece mesmo esconder alguma coisa (o que pode muito bem ser mero reflexo de sua doença) mas ao mesmo tempo, Dano transmite isso para o público sem nunca dar a Alex qualquer ar de malícia ou maldade, o que me fez ter realmente sentimentos conflitantes em relação as atitudes de Dover. A subestimada Maria Bello, que geralmente é chamada pra viver mulheres inabaláveis, arrasa em sua pequena mas vital participação como a fragilizada esposa de Dover. Fechando o elenco principal, Viola Davis e Terrence Howard fazem um ótimo contraponto a Dover como os pais da outra menina desaparecida.

 

  Não posso terminar sem falar da excelente fotografia, merecidamente indicada ao Oscar, que dá uma bela sublinhada no clima sombrio e depressivo da história. No geral, OS SUSPEITOS é um excelente filme. Uma premissa que quando pensada em retrospecto é bem básica, e tinha tudo pra virar um Supercine genérico, mas que devido a um roteiro eficaz, uma direção segura e um excelente elenco conseguiu se destacar.

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The Rover

Bacanudo este "faroeste pós-apocaliptico" australiano que, em formato de "road movie",  transpira "Mad Max" , "The Road" e qq wenstern spaguetti pelo realismo e crueza q apresenta os fatos. Num futuro onde a economia foi pro saco, acompanhamos a jornada dum zé ninguém e outro perdedor atrás dos malacos q roubaram o carro deste primeiro. O enredo é simples, mas é através de pequenos gestos e atitudes q vamos conhecendo o passado triste dos personagens, enqto deixam um rastro de sangue por onde passam. Fotografia espetacular e, acima de td, interpretação magnética de Guy Pearce no papel principal já valem a visita desta produção. O vampiro anêmico Pattinson tb se sai bem como o parceiro de Pearce. Destaque de longe pras várias pitorescas figuras q encontram durante a jornada, pro Pattinson cantando "Pretty Girl Rock" (da Keri Hilson) e pro comovente desfecho. 9/10

 

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The Salvation

Wenstern de vingança dinamarquês q guarda muitas semelhanças com o alemão “Gold” pela violência crua com q os europeus enxergam o Velho Oeste Americano. Não é nenhum “Imperdoáveis” mas tb não chega a cansar feito “Tombstones”. Nele acompanhamos um irado fazendeiro q vai atrás de vingança pra cima dos “coroné local” q mataram sua família. Simples, curto e direto, o filme tem bastante ritmo embora não tenha mta substância. Apesar das atuações contidas (mas boas) do Mads "Hannibal" Mikkelsen como o herói e Jeffrey "Watchmen" Dean Morgan mais uma vez como ótimo vilão, é a deliciosa Eva Green q destoa sem dizer uma palavra, literalmente. Atente pras homenagens a Leone e Morricone, além da bela fotografia e estética q remetem ao gênero spaguetti. 8/10

 

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