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Forum Cinema em Cena

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Time Lapse

Bacana drama de sci-fi independente que parece um episodio esticado de "Além da Imaginação" com elementos de "Coherence", "Predestination" ,"Back to Future" e até "Janela Indiscreta". Trio de jovens amigos descobre uma máquina que bate fotografias do futuro (?!) e, logicamente, resolvem usufruir financeiramente da bagaça. Mas eis que subitamente se vem presos numa situação que pode borrá-los da existência! Eitaporra! Com roteiro ágil, reviravoltas e um trio de atores desconhecidos, mas tremendamente simpáticos e competentes, eis a grata surpresa desta semana q tira proveito com criatividade do seu escasso orçamento. Contudo, quem procura ação, sangue e coisas de blockbusters pode tirar o cavalinho da chuva pq este filme indie é uma pérola rara num mar de mediocridade. 9,5/10

 

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 Visto OS AGENTES DO DESTINO

 

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  Se OS AGENTES DO DESTINO trata-se de uma fantasia ou uma ficção científica, cabe ao publico dizer, pois o filme acertadamente deixa a verdadeira natureza dos personagens títulos, e de seu misterioso líder, o "Cabeça" um mistério. Aqui acompanhamos a história de David Norris (Matt Damon) um jovem congressista com grandes chances de chegar ao senado, mas que devido a falha de um dos agentes (este vivido por Anthony Mackie) acaba reencontrando e se apaixonando perdidamente pela impetuosa personagem de Emily Blunt, o que causa um efeito dominó que pode mudar o destino como ele foi originalmente planejado..

 

  O filme levanta com propriedade questões bem interessantes sobre o velho duelo entre o destino pré determinado versus o livre arbítrio. E apesar de não possuir nenhum signo religioso claro, OS AGENTES DO DESTINO parece levantar algumas temáticas religiosas sobre a incompreensão (e muitas vezes desafio) do ser humano sobre os chamados "desígnios divinos". Tudo isso embalado em uma história de amor old school e a presença sinistra de Terence Stamp como o líder dos tais agentes. Com certeza vale a conferida. Um filme que prende do começo ao fim.

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Corações de Ferro

Patacoada americana que entorna "Bastardos Inglórios" e "Resgate do Soldado Ryan" num caldo só. Tal como "300", temos aqui o destacamento que tripula o tanque q encabeça o titulo original, sendo enviado pruma missão quase suicida perante os alemães nazistas malvados, isso no final da Segunda Guerra. Muito bem feito tecnicamente, atuado corretamente pelo quinteto principal e com cenas de ação de cair o queixo, no melhor estilo "Call of Duty" , a pelicula tem um enorme porém: não passa de propaganda americana, e das que enojam de tão escancaradas que são, o que dá mais saudades do bom e velho "Rambo". Se ignorar esse detalhe, e algumas cenas bem inverossimeis, quem sabe se divirta mais do que eu. Rezo pra que o diretor faça coisa melhor no vindouro filme "Suicide Squad" 7/10

 

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Busca Implacável 3 (Taken 3, Dir.: Olivier Megaton, 2014) 3/4

 

 

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Talvez pelo fato de achar que o segundo filme da série foi fraco demais, muito aquém do filme original,  acabei curtindo bem esse terceiro filme. Não é fodão como o primeiro, mas me agradou bem, e foi mais relevante que o filme anterior. Achei que as cenas de ação poderiam ter sido melhor filmadas (muita câmera balançando, sem a gente ver direito o que tá rolando), e não é algo que vá dar um up a série (até porque o estrago que o segundo filme fez, é meio difícil de remediar) mas ok, é um filme de ação bem bom.

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Cold in July

Thriller policial bacana q bebe da fonte tarantinesca e insere elementos de "Marcas da Violência" e "Cabo do Medo". Pacato pai de familia mata assaltante em legitima defesa, mas a coisa se complica qdo o pai do presunto vai cobrar satisfações ao fulano. Dali se desdobra uma intrincada trama onde nada é o q parece, e esse é o charme dessa fita. Bem feitinho, com fotografia quase noir e muita violência, o destaque vai pras atuações do Michael "Dexter" C Hall no papel principal e pro sumido Don "Miami Vice" Johnson, este em estado de graça. O ruim é que demora pra engrenar, mas qdo o faz é com gosto a despeito do último trecho. 8/10

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American Sniper

Cinegrafia razoável que busca ser um retrato intimista mesclado com "wenstern de guerra", do naipe de "Guerra ao Terror" e "Hora Mais Escura". O filme versa da vida do maior (e mais letal) atirador de elite do Exército dos States, seus combates, suas nóias pós-guerra, seu casório, etc. Na boa, a pelicula é bem feita tecnicamente, tem eficientes cenas de ação, o drama não resbala na pieguice e algumas cenas lembram games em primeira pessoa. As atuações estão satisfatórias, mas nada que justifique a indicação do Bradley Cooper ao Oscar, no papel principal. E inclusive até do próprio filme, pois há filmes de guerra melhores. Contudo, o que mais me incomodou mesmo é política mesmo: essa louvação americana pelo seu Exército, mesmo qdo invadem um país gratuitamente. Pior ainda, fazem do protagonista (que na verdade é um franco-atirador que mata pelas costas) um herói. Fora isso, é um filme bem mais assistivel e interessante que outra patacoada americana recente, "Fury" . E não me estranha q tenha feito sucesso na terra do Obama. 8/10

 

 

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Whiplash

Bacana este drama que, utilizando o jazz como pano de fundo, trata no fundo de obstinação, dedicação, renuncia e sacrificio. Mas até que ponto a busca da perfeição vira doença? Na trama, acompanhamos as agruras "militares" que um estudante de música passa pra se tornar baterista numa famosa banda. Longe de se tornar um "Karate Kid" musical e mais próximo de "Cisne Negro" , o filme apresenta a dinamica mestre-aluno de forma intensa, quase louca, porém bem verossimil. Destaque pra ótima trilha sonora, foderosa edição, as insanas sessões de treinamento mas principalmente pra soberba performance do J.K Simmons como o truculento professor de música, que não deve nada ao Sargento Hartmann, de "Nascido pra Matar". Percebe-se q Simmons é o J Jameson perfeito pra azucrinar Peter Parker. Curiosidade é que sua indicação ao Oscar é por um papel semelhante ao que Louis Gosset Jr faturou a estatueta, em 82. 9,5/10

 

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A Teoria de Tudo

Eis uma biografia que eu aguardava com esperança e sai bem frustrado com o resultado. Motivo? É mais um "filme de doença", daqueles dramalhões genéricos que passa na "Sessão da Tarde", sendo que ele tem como protagonista o espetacular fisico Stephen Hawkings, cujo talento por si só merecia filme próprio e nem chega perto aqui. Noutras, se fez um filme redondinho e convencional pra faturar Oscar. Privilegiou-se o drama á genialidade do homem. Pena. Dai mostra a trajetória do fisico, seu casório e o combate contra sua doença degenerativa. Bem feitinho, o filme se sustenta unicamente na espetacular interpretação do Eddie Redmayne no papel principal. E só. Hawkings ainda ha de ter uma biografia digna a ser lançada, coisa similar que ocorreu com outro gênio, Darwin, no medonho e edulcorado "Criação".  6/10

 

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O Jogo da Imitação

Foderosa produção inglesa que, em formato de thriller biográfico, disseca a vida do matemático afetado Alan Cuning que é considerado o pai das ciências da computação. Na trama acompanhamos sua trajetória, durante a 2ª Guerra Mundial, de qdo foi convocado pelo exército inglês afim de integrar um grupo de cientistas cuja missão era decifrar as mensagens criptografadas dos nazistas. Tenso e emocionante como "O Espião que Sabia Demais" , o filme se eleva a outro patamar sob a batuta interpretativa do grande Benedict Cumberbatch, que consegue fazer o personagem principal ser tão odioso qto simpático. O elenco de apoio tb manda bem, com destaque pra queixuda Keira Keigley, Mark Strong e Charles Dance. Filmaço. 9,5/10

 

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Foxcatcher

Interessante estudo de personalidades em formato de drama intimista. No enredo acompanhamos os trágicos desdobramentos que resultarão do relacionamento de três homens: dois irmãos (de personalidades opostas) praticantes de luta greco-romana e seu treinador, um ricaço paranóico, esquizofrénico e não bem resolvido, por assim dizer. Em ritmo de crônica morosa, somos jogados nas decepções, carências e frustrações de todos os pesonagens, magistralmente interpretados por Carrel, Tatuum e Rufallo, com destaque pro primeiro. Na verdade o filme é levado por este trio, afinado até não poder mais. No entanto, demora (e muito) pra engrenar e seria obra foderosa se eu já não tivesse assistido "Whiplash" ou "Jogo da Imitação". Merece uma conferida sim, mas unicamente pelas atuações. 8/10

 

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X-Men Dias de um Futuro Esquecido (X-Men Days of a Future Past, Dir.: Brians Singer, 2014) 4/4

 

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Revi ontem e continua bão. Só perde pro segundo filme mesmo. Gosto mesmo dessa reunião de elenco, e o Singer fez o que o X-Men First Class tinha feito de forma indireta: um reboot, só que o First Class fez isso atropelando a trilogia original (o que me faz ficar meio com birra). Esse aqui tentou respeitá-la fazendo um reboot sim, mas usando elenco original pra se despedir (como o X-Men 3 meio que falhou nessa despedida, esse aqui faz isso de forma definitiva).

 

 

A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, Dir.: Martin Scorsese, 2011) 4/4

 

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Mais um filme irretocável do Scorsese. Talvez nem tanto, porque não curti muito o guri, e o filme perde o ritmo aqui e acolá quando tenta explicar certas coisas. Mas é belíssimo demais, e emociona além da conta.

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Alien Outpost

E olha até onde chegou o "mockumentary".. fugiram do gênero terror e foram parar no scy-fy, cujo último exemplar decente que me recorde é "Distrito 9". Aqui temos uma invasão alienigena em primeira pessoa, algo como "Independence Day" ou "Battle Los Angeles" tocado como "Bruxa de Blair". No caso, acompanhamos um pelotão de fuzileiros numa missão suicida contra os alienigenas que, acreditem, tem aliados do taleban!?!? Apesar da premissa esdruxula esta produção entretem razoavelmente, embora encha linguiça demasiado qdo quer parecer "Platoon". Mas é somente na meia hora final que o filme diz a que veio, com ação e gore de dar gosto. Atuações canhestras saidas de "Aliens" e efeitos razoáveis competam este falso documentário despretensioso, que dá pra ver de boa. PS: há uma cena pós-creditos que dá a deixa pra sequência (tomara que vingue!) e pelo visto vai ser bem mais adrenada que este filme aqui. 8/10

 

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The Homesman

Bacana este "road movie de faroeste" que conta a estória da viagem que uma solteirona faz pelo Velho Oeste, de modo a levar três mulheres problemáticas (pra não dizer doidas!), até uma igreja onde vão ser "curadas". Bela fotografia e bem produzido, esta produção se beneficia mesmo pelo seu elenco, a começar pela eterna "Menina de Ouro" Hillary Swank carregando o filme todo nas costas, seguida pelo Tommy Lee Jones, que tambem dirige o longa. Quiçá o filme perca ritmo e se arraste pela metade, mas nada que comprometa o conjunto. Atente pras várias pontas de luxo ao longo da pelicula, como por exemplo John Lithgow e Meryl Streep. 8,5/10

 

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O Primeio Ano do Resto de Nossas Vidas (St. Elmo's Fire , Dir.: Joel Schumacher, 1985) 3/4

 

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É um "Friends" Anos 80 dramático. Filme da época que Joel Schumacher era um diretor em ascenção (ele teve uma carreira meio sólida até se afundar nos Batmans).

 

Lembro que na época vi esse filme nas locadoras e depois passou na Globo nos "Supercines da vida", mas nunca me interessei, não era um filme que eu iria atrás quando mais novo. Só redescobri ele por causa da trilha maravilhosa que achei nos "youtubes da vidas". Então, vamos ver do que se trata.

 

Mostra a vida de 7 amigos (4 homens e 3 mulheres) logo depois de saírem da faculdade e encararem a vida real. Neles tem o casal, tem o cara irresponsável, tem o cara amargo que fala contra o amor, tem a virgem e a menina drogada bacana.

 

O filme coloca umas situações BEM estranhas, como personagem do Emilio Estevez que é um "stalker" (na época ninguém deve ter notado isso, hoje fica notório e meio incômodo), e o personagem do Andrew McCarthy de se colocar numa situação bem esquisita, e assim não dá pra torcer por ele (SPOILER: O cara ama a mulher do melhor amigo, ok, mas se tivesse a mínima consideração pelo amigo, deveria manter distância, e não ficar ali posando de amiguinho no meio deles, desejando a mulher do outro, enfim). O personagem que gostei mais foi o da Demi Moore, e o final da personagem da Ally Sheedy (SPOILER: Num quê feminista, ela vai cuidar da vida e deixa os dois que a amam pra trás - dois boshtas mesmo, então pra quê perder tempo com eles?). 

 

No fim das contas acabei curtindo bem o filme, talvez porque as coisas ruins acabaram funcionando (pra mim), mas não é do tipo que se recomenda pra qualquer um, talvez só para aqueles que curtam a época retratada (guilty), já que o filme transpira anos 80 em todos os seus poros.

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Cold in July

Thriller policial bacana q bebe da fonte tarantinesca e insere elementos de "Marcas da Violência" e "Cabo do Medo". Pacato pai de familia mata assaltante em legitima defesa, mas a coisa se complica qdo o pai do presunto vai cobrar satisfações ao fulano. Dali se desdobra uma intrincada trama onde nada é o q parece, e esse é o charme dessa fita. Bem feitinho, com fotografia quase noir e muita violência, o destaque vai pras atuações do Michael "Dexter" C Hall no papel principal e pro sumido Don "Miami Vice" Johnson, este em estado de graça. O ruim é que demora pra engrenar, mas qdo o faz é com gosto a despeito do último trecho. 8/10

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  Concordo com quase tudo que disse ai, SOTO. Entretanto não vi influência do Tarantino ai. Me remeteu bem mais aos filmes do Sam Peckinpah ou Chan Wook Park, por exemplo. No geral, eu gostei do filme, e da forma como ele vai transitando entre gêneros ao longo da narrativa. Mas tem algumas coisas que me incomodaram um pouco, como algumas questões que não se resolvem, como por exemplo SPOILER 

Quem era o fulano que o C. Hall mata no começo do filme, e por que o xerife da cidade tentou matar o velho

fim do spoiler. Isso meio que deixou o protagonista um pouco mal construído pra mim, apesar dos esforços do Michael C. Hall. Ele era o menos interessante do trio principal.

 

 Mas no geral, eu gostei do filme.

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Comentários rapidos, desculpem

 

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Wolves 2014 - Mais um filme generico da Saga Crepusculo, mas este se mostra bem pior porque roda no meio de um personagem, bem fraquinho, a maquiagem dos lobos parecem do filme comedia do Michael Fox dos anos 80, aqui um garoto descobre super-poderes e logo no começo que já me deixou do tipo "puta mais um lixo" é que o protagonista logo já pula para cima de alguém como um lobo diante do publico e afunda o casco de um dos jogadores :D, ele de alguma forma foge da cidade em busca de respostas, logicamente acaba numa cidade com outros da especie e tem um problema com o Momoa (o futuro Aquaman), lider da matilha, não serve nem pra sessão da tarde porque tem sangue, serve pela curiosidade e para quem não liga para qualidade e gosta do assunto.

 

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Wyrmwood 2014 - Não achei tão ruim este filme de zumbis, tem algumas originalidades aqui que o tornam um pouco interessante dos outros zumbis, como a diferença entre velocidades dos mortos-vivos, um dos personagens principais me lembra a interpretação noia do Bruce Campbell em Evil Dead, filme barato mas que tem uma maquiagem dos zumbis melhorzinha que outros que só usam uma tinta aqui e tal ou muito cgi e detalhe para alguém que consegue manipular os zumbis com a mente :D

 

 

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Carnaval com muito filmes.

 

O Expresso Polar (The Polar Express, Dir.: Robert Zemeckis, 2004) 4/4

 

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Meu primeiro filme em 3D visto em casa, e ficou tão bão que me pergunto se ele já não foi feito pra ser assim (Não o vi nos cinemas assim na época, mas é que por aqui o primeiro filme 3D que saiu foi o Monstros vs Alienígenas de 2009). A amplitude que os cenários alcança, os efeitos de montanha russa do trem, tudo ficou show demais. 

 

A Lenda de Beowulf (Beowulf, Dir.: Robert Zemeckis, 2007) 3/4

 

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Também em 3D. E em 3D, o filme ficou meio escuro demais, até porque se passa basicamente à noite. Mas ficou agradável também nesse formato. No visu do filme, o que pega são os personagens mesmo, que tão longe de atingir uma perfeição, Zemeckis poderia não ter tentado ter feitos eles reais, poderia ter estilizado um pouco. É que do jeito que tá não dá pra acreditar que são humanos, fica no "quase lá", e isso atrapalha, incomoda. Estilizar um pouco, isso deixa de ser um incômodo, e o público relaxa (no Tintim isso funcionou - pra mim pelo menos). Sobre o filme em si: Curto muito o início/meio do filme, que me lembra um pouco o Conquista Sangrenta que o Paul Verhoven dirigiu nos Anos 80, onde mostra uma idade média suja e com personagens amorais. O próprio herói do filme é questionável em suas atitudes. Mas a parte final fica parecendo meio O Senhor dos Anéis (e SDA e Conquista Sangrenta não combinam muito), mas dessa vez até que não me incomodei muito com o final. Rolou bem até (talvez por causa do 3D).

 

As Aventuras de Tintim (The Adventures of Tintin The Secret of the Unicorn, Dir.: Steven Spielberg, 2011) 3/4

 

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Também visto em 3D. Não conheço o personagens nos quadrinhos, mas o filme não deixa de ter pra mim, um ar agradável de "Jovem Indiana Jones" e como é dirigido pelo própiro Spilba isso acaba vindo bem mais, somado ao ar de "Piratas do Caribe", por causa da trama envolvendo piratas. Talvez não tenha feito eu me interessar pelo personagem, porque não apresentou muita coisa nova ou marcante pra mim, mas é uma ótima Sessão da Tarde e espero que saia o 2º filme (que pelo que sei vai ser o Peter Jackson que vai fazer).

 

Os Caçafantasmas 2 (Ghostbusters 2, Dir.: Ivan Reitman, 1989) 2/4

 

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Foram 5 anos do primeiro para o segundo filme, e tanto tempo depois, a equipe entrega um filme preguiçoso que simplesmente simula o primeiro filme. Vejamos: Os Caçafantasmas começam fracassados e desacreditados, como no primeiro filme, e depois conseguem fama depois de um caso bem resolvido, como no primeiro filme, Dana aparece com um caso sobrenatural pra eles, como no primeiro filme, e ela tem um freak que é apaixonado por ela, como no primeiro filme, ela traz um caso grande pra ser resolvido, como no primeiro filme, tem alguém na prefeitura que causa problemas pra eles, inclusive os internando num manicômio, como no primeiro filme, o prefeito da cidade não vai na deles, mas depois que a cidade fica uma baderna, ele volta atrás, como no primeiro filme, O que mais? Ah, sim, tem um monstrão gigante que aparece na cidade, como no primeiro filme, ah, peraí, não é exatamente como no primeiro filme, já que o monstrão gigante aqui é bonzinho e tá ali pra ajudar os Caçafantasmas... E a questão é que o primeiro filme faz isso tudo muito melhor que esse segundo filme. Resolveram seguir a fórmula e resultou num filme insoso e que parece ainda mais inútil dentro da história, depois de ver o excelente desenho que surgiu na época e que explorava muito bem o universo surgido no filme de 1984. Poderiam até remekear qualquer episódio do desenho que sairia um filme bem melhor. De qualquer forma, quem curtiu o primeiro, esse segundo é pelo menos assistível, e não tinham razão pra não fazerem um Caçafantasmas 3 nas época (pelo menos pra tentar salvar a honra da franquia).

 

 

Capitão América - O Primeiro Vingador (Captain America The First Avenger, Dir.: Joe Johnston, 2011) 4/4

 

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Vi em 3D agora. Pode-se dizer que a Marvel fez um filme só pra mostrar a origem do personagem, e mesmo parecendo um filme "menor" (no sentido de não ter outra intenção a não ser introduzir o char), dentro do universo Marvel , pra mim, tudo acaba crescendo muito, com o trabalho do Joe Johnston que é notável. Ele traz uma década de 40 bem elegante mesmo. Enfim, o filme no fim das contas foi o que me fez se interessar pelo personagem, e sou fã agora.

 

Capitão América 2 - O Soldado Invernal (Captain America The Winter Soldier, Dir.: Anthony e Joe Russo, 2014) 5/4

 

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Nitidamente, a Marvel usa o Capitão pra mover as engranagens de seu universo no cinemas. No 3º filme, vamos ter a Guerra Civil que pretende mudar muita coisa, mas nesse segundo episódio já teve o lance da SHIELD/HIDRA, que foi forte demais. Algo que tava sólido ali, foi pro ralo quando tudo que tava rolando por de trás das cortinas veio a tona aqui. Enfim, filmão. Minha HQ cinematográfica preferida.

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Comentários rapidos, desculpem

 

Wyrmwood 2014 - Não achei tão ruim este filme de zumbis, tem algumas originalidades aqui que o tornam um pouco interessante dos outros zumbis, como a diferença entre velocidades dos mortos-vivos, um dos personagens principais me lembra a interpretação noia do Bruce Campbell em Evil Dead, filme barato mas que tem uma maquiagem dos zumbis melhorzinha que outros que só usam uma tinta aqui e tal ou muito cgi e detalhe para alguém que consegue manipular os zumbis com a mente :D

 

esse ai tb curti tanto qto "Juan dos Mortos".. o lance de usar o gás dos mortos comno combustivel foi f...kkkk

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Whiplash

Bacana este drama que, utilizando o jazz como pano de fundo, trata no fundo de obstinação, dedicação, renuncia e sacrificio. Mas até que ponto a busca da perfeição vira doença? Na trama, acompanhamos as agruras "militares" que um estudante de música passa pra se tornar baterista numa famosa banda. Longe de se tornar um "Karate Kid" musical e mais próximo de "Cisne Negro" , o filme apresenta a dinamica mestre-aluno de forma intensa, quase louca, porém bem verossimil. Destaque pra ótima trilha sonora, foderosa edição, as insanas sessões de treinamento mas principalmente pra soberba performance do J.K Simmons como o truculento professor de música, que não deve nada ao Sargento Hartmann, de "Nascido pra Matar". Percebe-se q Simmons é o J Jameson perfeito pra azucrinar Peter Parker. Curiosidade é que sua indicação ao Oscar é por um papel semelhante ao que Louis Gosset Jr faturou a estatueta, em 82. 9,5/10

 

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Gostei bastante do filme, meu preferido para o Oscar (apesar de não desgostar por "Birdman" ter levado).

As alternações da trilha sonora entre rápida e lenta me inflamava sobremaneira o filme todo.

Se Fletcher era um carrasco foi pq encontrou uma vitima em Andy que gostava de ser desafiado até o limite.

Perfeita simbiose.

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No Tears for The Dead - 4,0/5,0

 

Eficientíssimo thriller de ação sul-coreano ao estilo "filme de máfia" ou se preferir, de bandido vs bandido, que bebe de fontes variadas seja pelo plot que lembra "The Replacement Killers" com Yun-Fat e a interessante Mira Sorvino lá pelos idos de 98; seja pelo estilo de filmagem da ação crua e violenta ao do recente fenômeno, "The Raid" ou ao ritmo que lembra ora a trilogia Bourne, ora "Drive".  

 

Assassino de aluguel comete erro trágico que o deixa abalado devido à um trauma de infância. Isso o faz reavaliar seus atos e decisões, principalmente quando é solicitado para realizar um último serviço à mando da sinistra megaorganização criminosa chinesa, Tríade, para quem trabalha, colocando o frontalmente contra a mesma.

 

Taí aquele filme que à despeito de nem ter um enredo muito original, já começa chutando bundas com uma cena de abertura irada e dramática e que, em menos de 5 minutos de projeção (!!!), te agarra pelo pescoço de jeito e te faz pensar "PQP!!! Agora, fudeu. Essa história vai render...O negocio vai ficar feio daqui pra frente". Dito e feito. Fica. Aliás, não fica: fica bonito pra caralho pois o diretor Jeong-beom Lee filma com classe e sem pressa, salpicando com sangue (muito) e ação crua esse filme que é quase um drama.

 

Compensando a simplicidade do enredo com um roteiro bem amarrado (dá uma aula de estrutura em muitos pseudos-roteiristas yankees) e criativo (algumas soluções e cenas são muito bem boladas) e alternando o ritmo da narrativa com doses cavalares de ação (todas muito bem coreagrafadas e com uma edição de som fodástica) e um drama na medida, temos aqui um excelente filme do gênero que se apoia também na atuação dos personagens principais; com destaque para o protagonista Dong-gun Jang (Gon) (que faz o personagem John "Baba Yaga" Wick parecer uma garotinha) e para seu oponente Brian Tee (Chaoz), ambos com muita presença em cena.

 

Recomendadíssimo!! 

 

PS: atente pra cena de luta de Gon na entrada de um apto contra 5 caras... Que beleza!!!  :o   :)

 

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Todo Mundo em Pânico 5 (Scary Movie V, Dir.: Malcom D Lee, 2013) 0/4

 

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Incrivelmente baixo esse aqui, até se considerar o pior filme da franquia até então (a Parte 2). Esse é o útlimo prego do caixão nessa série. Filme que demorou pra sair e quando sai, perde a pouca relevância que poderia ter, porque essas paródias já não passam graça pra ninguém mais. Depois de tanto filme podre no meio lançado, já foi, acabou. Ou reinventam esse mercado de paródias ou melhor desistir de investir nisso. 

 

Esse aqui só é bom se comparado com bobeiras/trasheiras do gênero que saíram nos últimos 2/3 anos (porque a série Todo Mundo em Pâncio sempre foi um pouco melhor que os concorrentes), mas mesmo assim tá longe de ser considerado "filme". É só mais um amontoado de cenas chupinhadas de outros filmes (Atividade Paranormal, Cisne Negro, A Origem e Mama são as vítimas aqui), pouco inspirado, que não se ligam muito bem e que não tem muita graça (ou graça nenhuma). Talvez só a cena inicial com o Charlie Sheen e Lindsey Lohan se auto-parodiando é digno de alguma atenção, e olhe lá.

 

E cadê Anna Ferris e a Regina Hall? (sortudas abandonaram o barco na hora certa e não estrelaram essa bomba aqui).

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The Hybrid

Thriller scy-fy sueco bem interessante que tem a pegada bélica de "Predador" com "A Experiência" e"Splice" , só que passado no Leste Europeu. Aqui um grupo de mercenários vai atrás duma cientista desertora que ta num bunker duma milicia sérvia. Só que vão se arrepender amargamente ao constatar o naipe dos experimentos genéticos que ela faz em seu laboratório. A primeira metade é basicamente um filme de guerra/espionagem, tenso e bem eficiente, pra depois a pelicula degringolar no fantástico, com resultado apenas satisfatório. Na verdade o lance dos experimentos é bem legal, a semelhança de "Frankenstein Army" , mas bem mal explicado, embora tenha sido deixado um gancho pra sequência. Com fotografia escura, atuações razoaveis e efeitos bacanas eis uma opção de scy-fy diferenciada á q estamos acostumados a ver, e por isso mesmo merece visita. 8/10

 

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Young Ones

Bacana esta scy-fy apocaliptica que conta nada mais que uma estória de vingança seguindo os moldes tradicionais do "wenstern spaguetti", quinem o ótimo "The Rover". Misto de "Mad Max" com "Os Pioneiros" , acompanhamos aqui o perrengue duma familia em sobreviver num mundo desertico onde a escassez de água é generalizada. É nesse contexto que o patriarca tem uma idéia pra reverter isso, mas as coisas não dão mto certo. Com fotografia belissima avermelhada, dividido em três capitulos apresentando a visão de três personagens e um ritmo meio moroso q pode desapontar quem busca corre-corre, o grande trunfo desta produção é a impecavel interpretação do quarteto de atores principais, a começar pelo sempre ótimo Michael "Zod" Shannon, seguido do "Fera" Hoult, Fanning e McPhee. É um filme futurista diferente, mas por isso mesmo interessante. 8/10

 

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A Noite das Brincadeiras Mortais (April's Fool Day, Dir.: Fred Walton, 1986) 4/4

 

 

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Curto muito esse slasher da década de 80. Segue o esquema Sexta-feira 13 (é do mesmo produtor), mas tem uma ótima reviravolta final (ou você vai achar genial, ou vai ficar puto, no meu caso foi a primeira opção) Teve um remake péssimo e mal produzido em 2008, mas que pelo menos soube reinventar bem o final do filme original.

 

**Fiquei com impressão de ser "versão extendida", mas é que antes só tinha visto o filme na Globo, que sempre cortava uma cena aqui e acolá...

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