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Uma Nova Amiga

Delicioso "dramédia" francês que toma emprestados elementos de "Tootsie", com charme tipicamente europeu. Miguxas de longa data são separadas pelo falecimento duma delas, mas eis que a que sobrou descobre um segredo do marido da finada: ele curte se vestir de mulher!!! Eitaporra!! Se o diretor flertava em seu filme anterior ("Dentro de Casa") com Hitchcoock, aqui ele faz o mesmo com Almodóvar ao trataar de forma delicada do tema do "travestismo". Mas é o cara que é titulo do filme que carrega a produção nas costas. A atrizinha francesa que é sua parceira tb não deixa por menos, pois acompanhamos a evolução de sua personagem na busca de sua propria sexualidade. Sim, o filme tem alguns momentos tipicamente "Hollywoodianos" (a cena das compras lembrou muito "Uma Linda Mulher"), mas não é nada que desabone a obra como um todo, quer tem inclusive um desfecho dúbio que fica a critério do expectador. 9/10

 

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"chaos is order yet undeciphered"

 

 

9,5/10

 

Enemy [2014] ; "O homem duplicado" 

Diretor: Denis Villeneuve

Roteiro inspirado no livro de José Saramago

 

 
Requer um olhar atento, aguçado... filme difícil, à primeira vista indigesto, até para um cinéfilo mais experiente, exige uma(s) revisão(õe) para que os detalhes mais sutis sejam absorvidos...
Altamente sofisticado!! kafkiano até o fim...(literalmente hahaha).
 
 
pegue um pouco de CLUBE DA LUTA , acrescente drama psicológico,  SARAMAGO E VILENEUVE.
e tão "fucked-up" quanto muholland drive!
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Hidden


Filmaço que não dava nada e me surpreendeu positivamente pelo conjunto este indie que subverte os filmes de epidemia e contagio, bebendo da fonte de "Eu sou a Lenda", "The Road" e até os recentes "Exctintion" e "Z for Zachary". Aqui, acompanhamos a rotina duma familia num bunker abaixo da terra, após um estranho virus dizimar todos na superfície. Eles achavam que eram os unicos quando aparece uma galera mal intencionada e... Bem, é daquelas produções que quanto menos se sabe, melhor! Incrivel o que se faz com pouca grana e um único cenário, o filme tem tensão, suspense, claustrofobia e é emotivo na medida certa. Atuações estupendas, com destaque pra garotinha. Mediante flashbacks acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos e os motivos de tudo que ocorre, mas ai vem aquele desfecho foderoso (o melhor de tudo!) que revira tudo visto até então. E segure as lágrimas. Sim, nada são flores pois ha momentos arrastados ou demasiado escuros, mas no geral recomendo este filme de olhos fechados. Uma das melhores coisas que apareceu no gênero. 9,5/10


 


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Férias Frustradas (Vacation, Dir.: John Francis Daley, 2015) 3/4

 

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Sou suspeito pra falar porque adoro a série e achei que esse chega no nivel dos que mais gostos (1,2 e 3). Adoro o Ed Helms, e a Christina Aplegate, participação do Thor tá bem engraçada, os filhos do Helms são hilários (o mais velho é meio mongo e o caçula mais esperto fica bullynando ele) e a aparição do casal original (Chavy e Bervely) dá crédito ao filme, que começa com a música original e aí já me ganhou. Queria sequels na europa e natal, mas sei lá se o filme foi bem nas bilheterias...

Caraleo, todas as críticas que li ou assisti disseram que esse filme ficou uma merda.

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I Huckabees

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Um filme bem peculiar, até mesmo pro David O. Russel. Parece que tudo nesse filme foi arquitetado para ter alguma coisa estranha, como se assistíssemos uma janela para Matrix, ou um experimento de laboratório. Difícil deixar de recomendar algo assim, só pelo bem da criatividade já vale. Nem o título escapou. I Huckabees? I Heart Huckabees? I Love Huckabees? 
 
Tem um passo bem frenético e algumas risadas.
 
Os personagens estão lidando com questões filosóficas enormes e extremamente profundas, mas eles estão lidando com alguma coisa importante? O filme é verborragia intelectual sem de fato exploração do tema, ou paródia disso? Comédia mórbida descompromissada? Sei lá, pergunta pro O. Russel :rolleyes:
 
Certamente mostra como pessoas podem manjar de algo, sem de fato entender porra nenhuma.

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Bloodsuking Bastards

Divertida comédia de terror B que parece ter sido feita nos anos 80, ao misturar o finado seriado "The Office" com qualquer filme de sanguessugas, no caso, "True Blood" . Aqui acompanhamos o perrengue dum empenhado auxiliar de escritório (com pretensões de promoção) ao descobrir que seu chefe é um vampiro... e tome litros de sangue e besteirol!! O filme é uma brincadeira que não quer se levar a sério, e muito menos de fazer analogias da exploração (ou "chupação de sangue" no setor trabalhista) na relação patrão/empregado. Com ritmo, gore bacana e situações estupidas consegue ao menos entreter com sua apatetada trupe. Sim, tem falhas de roteiro e nos finalmentes, mas seu desconhecido elenco se encarrega de levar tudo de boa. Inferior á "Dança dos Vampiros" e do recente "What We Do in Shadows", mas anos-luz acima da saga "Chifrúsculo" e "Matadores de Vampiras Lésbicas" sem dúvida. 8,5/10

 

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Inside Out

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Mais recente aventura ambiciosa do estúdio de Toy Story e Wall-e. Talvez seja o melhor filme da Pixar e um dos clássicos de animações da veterana Disney. E isso vindo de um servo leal daquele filme que o pai da leãozinho morreu.
 
Adultos choram com a complexidade, crianças riem com a simplicidade. Inside Out é um filme sobre tristeza e alegria, literalmente, no qual a Pixar coloca inteligencia emocional no nível infantil de compreensão, simples, emocionante e esperto. É pra chorar mais de uma vez.
 
Amei o trabalho de voz original tanto quanto a dublagem nacional (e geralmente eu odeio dublagem), especialmente Lewis Black como Anger e Dani Calabresa como Nojinho.
 
Não gostei da tecnologia de animação. Tem um esquema bem legal de luz partindo dos personagem, que ficou muito bom e deve ter dado um trabalho do caramba, mas o geral acho que a Pixar tem que dar um gás nesse aspecto técnico para poder acompanhar os outros estúdios, a própria engine da Disney Studios, Hyperion de Big Hero 6, dá um banho no RenderMan da Pixar.

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Lava (curta metragem)


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Passou na frente de Divertida Mente (versão dublada). Achei bem medíocre, bobo e maniqueísta. A ideia é "quero trepar". Ou "quero amar" se você não for cínico como eu. A musiquinha esquecível e animação bonitinha não transcendem a mediocridade.

Sei lá, quem tiver xonado ou afim da música deve gostar. Eu sou metaleiro e solteiro, então só encheu meu saco.

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O Buraco (The Hole, Dir.: Joe Dante, 2009) 1/4

 

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Esse era pra ser refilmagem de O Portão (The Gate, 1987), mas mudaram tanta coisa no projeto que até o título mudou. A única coisa que liga os dois filmes é um grupo de adolescentes/criança que acha esse buraco (a localização dele também mudou, do fundo do quintal da casa no original, para o porão nesse aqui), que trás perigo pra quem o descobrir. E que ambos filmes são meio sem graça mesmo, só um esboço do que poderiam ser, e que deveriam ser mais audaciosos. Creio que a principal mudança veio quando contrataram o diretor Joe Dante. Esse já tinha dito que não gostaria de lidar com criaturas pequenas em outro filme (ele dirigiu os 2 Gremlins e Pequenos Guerreiros), e O Portão original criaturas pequenas saiam do buraco. Aqui ele mudou isso e outras coisas aterrorizantes saem do buraco agora. A mudança foi bem vinda já que ele criou um visual bem legal no confronto final aqui, e o tema em si ficou mais interessante, o problema é que como no original, nada muito relevante acontece. Ninguém morre, ninguém se machuca e ninguém vai pro hospital. Fica só a gurizada tendo sustos durante o filme todo. E o original pelo menos tinha um visual mais sujo, e esse aqui tá bem limpinho, que pra filme de terror não serve muito. 

 

Xanadu (Xanadu, Dir.: Robert Greenwald, 1980) 2/4

 

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Não tem muito o que dizer a não ser: É bem brega. No visu, nos efeitos especiais, na história. Um musical com aquele visual carregado dos Anos 80.  Mas curto, provavelmente pelo saudosismo da época. Gosto da trilha sonora, e alguns dos números musicais. Talvez o maior momento vergonha alheia (que quase todo filme musical tem) vai pra cena da loja onde o Gene Kelly vai comprar roupas, ou quando tem a cena do casal perante Zeus. De resto, dá pra sobreviver.

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Um Parto de Viagem (Due Date, Dir.: Todd Phillips, 2010) 2/4

 

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Bonzinho com uns momentos engraçados. Não desagrada. Problema é que é bem um semi-plágio do Antes Só do que Mal Acompanhado, que John Hughes dirigiu nos anos 80, e o filme oitentista é trilhão de vezes melhor.

 

Triângulo do Medo (Triangle, Dir.: Christopher Smith, 2009) 3/4

 

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É bem o tipo de filme que gosto, com história que inicialmente parece sem sentido, mas que vai se costurando bem no decorrer. É Sci-fi com slasher-movie, e ficou uma boa mistura.

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O cara se pega chorando no meio da criançada. Muito bom!

 

 

Mozts, partilho de seu review sobre divertidamente.Que filme espetacular.

 

Pois é, agente vai ver um filme com a criança, e chora feito uma.

 

 

Me, Earl and The Dying Girl

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Pois bem, eu vou ter que ser o frio bastardo sem coração que não amou, muito menos se emocionou com o filme. É um boa narrativa muito bem atuada, escrito com ambição cômica e dramática que raramente aparecem juntas. Certamente recomendo, mas uma direção fraca me irritou o suficiente que não vou chama-lo de um filmaço e não sei se mereceu esse bafafa todo lá de Sundance.

 

Meu problema mais gritante foi edição e cinematografia. Me, Earl and The Dying Girl parece uma grande homenagem a diversos estilos associados a cineastas famosos, tem a peculiaridade do Edgar Wright, tracking shot do Scorsese, a tomada única a la Spielberg, o balanço natural do O. Russel... E essas coisas aparecem em todo lugar, mas todas elas no mesmo filme, e executadas de uma forma tão óbvia? Poxa vida, vamos com calma aí né, usar todas as cores não deixa a pintura melhor. Só faltou os filtros do Zack Snyder e as pombas do John Woo.

 

As atuações são uma maravilha, gostei especialmente a sutileza de Olivia Cooke que contribui muito para leveza do filme. A jovem com câncer rouba a cena sem necessidade de cho-ro-ro ou exagero, não dúvido nada tenha presença no Oscar 2016, ainda mais com a força eleitoreira da Fox. Jon Bernthal contudo, não me convenceu.

 

A narrativa é simples e bonita, dialogada muito bem, leve quando precisa, pesada quando precisa. Só achei desnecessário a sub-trama com a sopa\biscoitos, podia ter cortado e dado uma acelerada no filme.

 

E... Achei que filme se passava nos anos 90 por causa do figurino meio Um Maluco no Pedaço, aí do nada vejo um iPhone, isso aqui é algum universo paralelo?

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A Christmas Horror Story


Deliciosa coletânea de 4 contos de terror que se passam as vésperas da "Noite Feliz". É uma espécie natalina do"Creepshow", "V/H/S", "Tales from the Cript" ou até do mais recente (e igualmente ótimo) "Trick or Treat", que por sua vez homenageia o Halloween. Como disse, são 4 estorias que rolam simultaneamente numa cidadezinha rural, envolvendo fantasmas, zombies, monstros e até psicopatas, unidas pelo fio condutor do radialista local, interpretado pelo William "Kirk" Shatner. Com ritmo ágil, narrativa envolvente, bons sustos e um gore/violência de dar gosto, quiçá seu único porém seja a irregularidade das estorias. No entanto, não deixa de ser uma divertida homenagem ao gênero B, mas atente pra ótima estória do Papail Noel versus Elfos Zumbis (!?) disparadamente a melhor de todas, incluindo uma reviravolta final que dá sentido ao filme todo. Pipocão de responsa. 9/10


 


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Deathgasm


Hilário terrir neozelandês que parece ser uma versão gore-metal de "Bill & Ted" ou "Os Cabeças de Vento". Vai vendo a sinopse, que emula qualquer filme high-school oitentista: dois jovens amantes de metal, zoados pelos fodões da escola e azarados com as minas, encontram partitura maligna que os torna populares..mas ao mesmo tempo liberta demos na cidade! E adivinhe quem salva a patria? Sim, previsivel até o sabugo da unha, a maior virtude deste trash é a capacidade eficaz de se conectar com o adolescente estúpido q temos dentro da gente. Atente pra ótima trilha sonora, pros efeitos práticos e de CGI, pras estupendas performances de todo elenco, gore e muita ação. Só no ultimo terço que o filme decai de ritmo, sei lá..faltaou alguma coisa mesmo. Mas foda-se..até ai você se caga de rir com as venturas e desventuras destes dois jovens metaleiros de araque. Comédia de terror bastante inofensiva, mas pouco recomendável a religiosos, evangélicos e afins..pois o filme tem seu teor critico e alfineta todos sem pudor algum. 8,5/10


 


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Cooties


Comédia de terror engraçadinha apenas, onde o besteirol rola solto com gore razoável mas sei lá .. falta alguma coisa, manja? Aqui um nuguets de frango contaminado transforma as crianças em zumbis devoradoras de carne humana, isso numa escolinha situada nos cafundós rurais ianques. A pelicula entorna "Carrosel", "The Children" e "Madrugada dos Mortos" de forma divertidinha, onde seu ritmo ágil, verborragia constante e violencia comedida são o pto a destacar. O Frodo Elija Wood capitaneia o elenco adulto, todos corretos, enqto o mirim não precisa de muito pra sair abocanhando gente. Fora algumas cenas demasiado escuras, algumas pontas soltas, piadas sem graça desnecessárias, o estupido (e desnecessário) personagem feito pelo Jose "Lost" Garcia e uma cena pós-créditos que não acrescenta nada, eis um filme pra assistir descompromissadamente. Não é ruim dentro do gênero..mas ta longe de ser bom também! Prefiro o besteirol acima disparado, o dos metaleiros.. 7,5/10


 


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Slow West

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Muito recomendado! Slow West é um daqueles filmes peculiares que agente se ferra por tentar definir o que é ou em qual gênero pertence, melhor que posso definir é: Imagina um filme de "road trip" no velho Oeste com pouco de humor negro 17+.
  
Em termos de tom, Slow West também é peculiar. O trailer faz bastante honra ao produto final. Pitada de humor, pitada de drama, pitada de western, pitada de road trip, mas nunca uma dose completa.
 
Elenco é uma meia-duzia de elogiados. De Hound da casa Clegane até X-Men, com todo mundo em ponto de bala. Destaque achei que foi pro Fassbender que mostra surpreendente tempo cômico, além da profundeza dramática que ele já mostrou em outros papéis.
 
O roteiro tem uns desvios e uns "enchimentos de linguiça", aquele tipo de coisa que não vinga no final entende? E até esses momentos são interessantes e bem executados. Slow West é sobre a jornada, não sobre o final e menos ainda sobre o "ponto", pois não tem muito. Parece que estou sendo negativo, mas não estou, Slow West realmente se eleva pelos momentos menores enquanto usa a grande narrativa. É sobre os A-B-C-D... e menos sobre o A->Z. Fiz sentido? :unsure: 
 
Esse filme também é primeiro longa do diretor John Maclean, que também escreveu. E vou ficar de olho nesse cara pro futuro, gostei do que ele aprontou aqui. Direção e edição são muito boas. Tem um passo como um bom narguilé: Lento, constante e saboroso. O filme tem certamente uma assinatura do artista sem exagero.
 
Até o frame usado é peculiar, não chega a ser o quadrado 4:3, mas também não é o comum 21:9, e também não é o 16:9. Sei lá que raio de frame é esse. Seja lá o que for eu gostei, e somado com a iluminação excepcional, adorei.

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