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"O homem que não estava lá"

escrito por Joel e Ethan Coen e dirigido por Joel Coen.

sensacional.

resumo: Em Santa Rosa, Califórnia, 1949, Ed Crane é um barbeiro taciturno e melancólico do subúrbio, casado com a infiel contadora Doris. Ed fica sabendo por um cliente de um novo negócio, a "lavagem a seco", e resolve chantagear o patrão de Doris.

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Curta de documentário da Netflix, "Zion" pleiteia uma indicação ao Oscar da categoria. 

São 11 minutos de uma incrível jornada de superação pessoal, mas em certos momentos parece na estética um comercial de perfume! É muito posado, programado, calculado. Não havia razão nenhuma para sair do modo natural. Talvez seja uma questão de gosto: eu não gosto muito de tratamentos estilísticos em documentários.

Zion (2018)

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Não indico os filmes de Hong Sang-Soo a ninguém, pois, embora sejam do meu agrado, sei que eles são muito difíceis para a grande maioria das pessoas. Difíceis por que simplesmente NADA acontece. Sempre giram em torno de um microacontecimento, uma filigrana, sendo completamente desossados de trama.

Neste "A Câmera de Claire", filmado durante o Festival de Cannes de 2016, provamos mais uma vez da habilidade do diretor de escrever um roteiro com pura conversa fiada, ou não conversação. As protagonistas (coreana e francesa) tentam se comunciar em inglês, então, usam e abusam de frases fáceis, monossílados, respostas com as mesmas palavras usadas nas perguntas; enfim, o que é expressado apenas tangecia o que de fato foi compreendido.

Um cinema rico é um cinema com vertentes variadas. A Coreia dá show em thriller, dá show com monstros, dá show em dramas, e... a Coreia  também dá show em "cinema francês".

La caméra de Claire (2017)

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The Equalizer 2

equalizer_two_ver2.jpg

O filme tropeça um pouco no começo, parece que tem várias aberturas e demora demais até dar a partida na trama principal. A ação também não é tão clara ou bem feita quanto o primeiro. Não obstante, um bom filme, com Denzel - sempre um positivo - e um núcleo emocional bem interessante.

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"À Noite Sonhamos", indicado a 6 Oscars em 1946, é a cinebiografia de Chopin. Um deleite para os ouvidos, mas para os olhos...Nossa, muitas atuações caricatas, toscas, a começar pelo consagrado Paul Muni. Cornel Wilde, indicado a Ator, entrega um Chopin que é antes de tudo um "banana".

Eu vou pesquisar um pouco mais obre a vida real do Chopin pois não pude acreditar em certas coisas que estão no filme. Mas posso garantir que faltou fidelidade histórica.

Paul Muni, Merle Oberon, and Cornel Wilde in A Song to Remember (1945)

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 Um clássico brasileiro, do icônico ano de 1968.

Um elenco formidável ampara esse policial brasileiro de tintas religiosas, baseado no livro de Antônio Callado. Não sabia que Ziembinski, esse polonês maravilhoso, um dos pais do teatro moderno brasileiro, tinha atuado em cinema. Leila Diniz, carismática; Cleyde Yáconis, excepcional; Leonardo Villar, maior de todos!

Filmado em Congonhas do Campo, sem a aura constante de pó da mineração de hoje em dia; filmado também na cidade do Rio de Janeiro, com o morro do Vidigal ainda preservado, sem o processo de favelização dominante e admitido socialmente de hoje em dia. Conhecer o antigo cinema brasileiro é constatar também como as nossas mais belas cidades se enfearam urbanisticamente.

O filme começa com pelo menos 3 minutos de imagens de estátuas de Aleijadinho. O que me vem à mente? Sim,  o início de "Call Me By Your Name". A vida toda será esse encontro involuntário de associações?

 

A Madona de Cedro (1968)

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Achei que eu não fosse gostar, mas gostei muito. Muito bem escrito e excelentemente bem atuado. Laura Dern, Ellen Burstyn, a menina Isabelle Nélisse (que é a garota do "It"), e Jason Ritter estão impecáveis. 

Essa cena do cartaz é muito intensa e bem encaixada.

Laura Dern and Isabelle Nélisse in The Tale (2018)

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Animação chinesa de 2016, que, por muitos meses, acreditei que chegaria ao Oscar 2018, dado a quantidade de elogios do público.

É muito complexa, drástica, delirante e delicada. Quanto a arte, achei-a excessivamente tributária do Estúdio Ghibli, em especial "Ponyo" e "A Viagem de Chihiro".

Há uma pequena, importante, e linda cena pós-crédito.

Dayu haitang (2016)

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"Duas Vidas", 1939, é a versão original do ainda mais amado "Tarde Demais para Esquecer", de 1957. Ambas são a quintessência do drama romântico. Já ganhei elogio de sogras e tias-avós por conhecer essa história. Ou seja, é útil para fazer sucesso entre senhoras.

Sempre me chama a atenção como os filmes antigos queriam ser vistos como "histórias", então este é mais um exemplo de filme que se começa com alguém virando as páginas (?) de um livro, bem como, mais para a frente, haverá outros recursos de montagem indicando o tempo passando, e folhas sendo substituídas. Ainda vemos esses recursos aqui e ali, mas claro com menos frequência, já que o cinema ao longo dos anos adquiriu uma autoconciência, e proclamou sua autonomia da literatura.

Irene Dunne e Charles Boyer podem não ser tão lembrados hoje em dia, mas eram grandes astros da primeira era de Hollywood; ela, com 5 indicações ao oscar, ele, com 4. Nunca ganharariam. Estão ótimos. O filme foi indicadado em seis categorias, mas...era o ano de "E o Vento Levou...".

Maria Ouspenskaya, indicada como Coadjuvante, deve ser o único artista russo indicado duas vezes.

Charles Boyer and Irene Dunne in Love Affair (1939)

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Meio sem tempo para comentar...então vamos só a lista do que vi recentemente e as cotações rs rs rs 

Sharp Objects. Série HBO. Muito Bom. Assistido na HBO GO.

Resultado de imagem para sharp objects

 

Lucky. Cotação=Bom. Assistido no Telecine Play

Resultado de imagem para lucky filme

 

Além da Vida. Cotação=Bom. Assistido na HBO. 

 

Resultado de imagem para Além da vida filme

 

A Maldição de Lemora. Cotação=Bom. Assistido por método alternativo.

Resultado de imagem para a maldição de lemora

 

 

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Fidelíssimo à HQ de Marcello Quintanilha, tanto na história quanto nos enquadramentos pictóricos, "Tungstênio" é muito bem filmado por Heitor Dhalia, muito mesmo. A câmera é colocada num plano mais baixo,  contra um céu estalando de azul, é um estilo que só...

Mas a história é muito ruim, não tem salvação. Tem uma visão jurídica tão singular, tão fora da realidade, que parece escrita por um advogado do PT.

Bateu o recorde de palavrão por segundo filmado. Nada contra, naturalmente. Mas todo recurso da língua, quando usado em excesso, torna-se cansativo.

Tungstênio (2018)

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14 hours ago, SergioBenatti said:

E a Amy Adams?

Eu adorei ela. Vi um trabalho melhor que a Emily blunt na garota do trem, por exemplo. Mas confesso que a surpresa pra mim foi essa menina, Eliza scalen. 

É uma criança, e é uma mulher. Transbordou suspense e o poder que a mulher pode ter em qualquer circunstância.

 

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Não se pode deixar os irmãos mais novos tomando conta da casa.

Segundo longa do Polanski, Repulsa ao Sexo, de 1965, é colocado muitas vezes como parte da Trilogia do Apartamento ( + O Bebê de Rosemary + O Inquilino), sendo que a filmografia do polonês, a história do polonês, não parou no tempo, portanto "Carnage" também poderia entrar nessa. Catherine Deneuve e Yvonne Forneaux estão lindíssimas e excelentes.

Muitos "sustinhos" pro meu gosto, mas de fato há muitas tomadas impressionantes.

Hoje em dia, a cena final transformou-se em cinismo involuntário, por que, sublinho, "a história do polonês não parou no tempo".

Repulsion (1965)

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Na essência, é uma novela de capa-e-espada; em termos cinematográficos, é uma comédia romântica que transforma-se em drama. Fez muito sucesso no início dos anos 1950, a ponto de render o Oscar de Ator ao porto-riquenho José Ferrer. Ele está ótimo, mesmo: nobre, aventureiro, apaixonado. O que estraga é a falação, ranço advindo do teatro, que deixa o filme extremamente declamatório e datado.

A peça inspirou vários filmes posteriores e ... até episódio do Chapolin. Entrou para o imaginário.

 

Cyrano de Bergerac (1950)

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On 9/1/2018 at 9:59 AM, Gust84 said:

Eu adorei ela. Vi um trabalho melhor que a Emily blunt na garota do trem, por exemplo. Mas confesso que a surpresa pra mim foi essa menina, Eliza scalen

É uma criança, e é uma mulher. Transbordou suspense e o poder que a mulher pode ter em qualquer circunstância.

 

Essa atriz,a Eliza Scanlen mandou muito bem. Fiquei impressionado. A Amy está excelente como sempre. Quanto a série eu gostei muito. Adorei a forma como eles trazem as memórias, as várias pistas, dicas que vão sendo colocados durante a série. 

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17 minutes ago, Big One said:

Essa atriz,a Eliza Scanlen mandou muito bem. Fiquei impressionado. A Amy está excelente como sempre. Quanto a série eu gostei muito. Adorei a forma como eles trazem as memórias, as várias pistas, dicas que vão sendo colocados durante a série. 

Viu as cenas pós créditos?

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Delicinha infantil vinda da tv, "Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas." é um entretenimento com um comentário esperto de base sobre a superabundância de filmes de herói.

É bobo, mas tem bastantes piadas mordazes, de humor negro,  como, por exemplo, o espancamento de um ator mal afamado de Hollywood. Eu rolei de rir.

Tem cena pós-crédito.

Will Arnett, Tara Strong, Scott Menville, Hynden Walch, Greg Cipes, and Khary Payton in Teen Titans Go! To the Movies (2018)

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Só meu gigantesco amor pelo cinema me faz assistir até o fim a certas produções.

Assisto a documentários da cineasta de Maria Augusta Ramos desde o início da carreira dela. Ou seja, estou acostumado ao método de filmagem dela. Gosto de "Justiça", gosto muito de "Juízo", gosto um pouco de "Morro dos Prazeres", e este, "O Processo", tem quase as mesmas características. Ausência de trilha, por exemplo; a tradicional excelente mixagem de som;  como também  certa "circunspecção" chegando às raias da formalidade - na falta de melhor palavra. Portanto, não há novidade na direção geral propriamente dita. 

O que há é uma flagrante posição. Li muito por aí que o documentário é "imparcial", pois mostra os posicionamentos prós e contras ao Impeachment/"Górpi". Tendo assistido hoje, com a máxima atenção, eu de forma nenhuma vejo essa pretensa equidistância. A câmera dela segue majoritariamente ( majoritariamente! Tipo, 85% do tempo!) a bancada petista; enfurna-se na sala da liderância do PT; cola nas costas da Senadora Gleise Hoffman; mostra os senadores petistas e do partido satélite como seres abnegados, estudiosos profundos do caso enquanto a advogada acusadora é mostrada como uma lunática chorosa desprovida de argumentos técnicos. O Senador Anastasia - que, pessoalmente, considero um deus entre monstros! Um Buda, por aguentar impassível toda a gritaria de ambos os lados! - o  relator do caso - não é ouvido nenhuma vez! Nenhuma! O homem mais importante do "processo" nem é ouvido. Pode não ter querido ser entrevistado, mas apenas uma fala dele, a fala conclusiva é registrada. Os argumentos dele? Não foram registrados. Nenhum! Aliás, para quem está vivo em 2018, nem precisa de argumento técnico-jurídico para saber qum estava com a razão: estamos mergulhados em um completo e brutal desajuste fiscal iniciado no governo passado, mais que maquiado, negado, e hoje até mesmo defendido, como forma de recuperação econômica, sendo a Lei de Responsabilidade Fiscal hoje vista como que um "empecilho" aos nobres governantes que querem gastar a mais não poder para o bem do povo.

Aliás, eu já antevia a tendência do documentário, não só pelo título (bobo, fácil, chupado da literatura de Kafka, quando ali sim não havia senador com estrela no peito para defesa), não só pelo cartaz vitimizador, mas logo no primeiro momento quando uma tela preta nos informa que estava em curso no país uma investigação judicial e usa-se o advérbio "inclusive" para salientar que o então presidente da câmara estava envolvido nela bem como o vice-presidente. Não é por nada não, mas faltaram muitos nomes aí nessa tela inicial, heim, dona Maria Augusta Ramos? Pra começar um ex-presidente, pra começar um ex-vice presidente da câmara (todos hoje presos e ineligíveis). Pois bem, vê-se que o intuito dessas informações em tela preta usadas várias vezes ao longo do documentário não são para "informar" o espectador brasileiro, pois nós todos sabemos a cruz que estamos carregando. São informações para buscar um público no exterior.

O meu ponto é: há um viés ideológico muito claro, que impede de cima a baixo que eu chame esse documentário de uma obra imparcial! Neutralidade não existe. Não exijo neutralidade de nada nem de ninguém. Mas falar que "O Processo" é "imparcial", "mostra os dois lados da questão de maneira igual", e etc, isso é uma mentira deslavada. Des -la-va-da! Deste prato pronto eu não comerei.

"O Processo" não tem a maior qualidade dos outros documentários da ótima Maria Augusta Ramos. Conserva a mesma serenidade da câmera - esta é fácil;  mas não conserva a serenidade no roteiro, assinado por ela, ante às posições em conflito. Desta vez, é um olhar comprometido travestido de imparcial.

Golpe houve foi na condução da votação do Senado que "dividiu" aquela votação em dois quesitos, preservando os direitos políticos da cassada. Isso curiosamente nem é mostrado! Isso sim foi golpe.

Pobre, Brasil!

 

 

O Processo (2018)

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Gente, me desculpem por estar atrapalhando. Eu estou realizando um projeto de curta-metragem que é meu TCC, e ele está sendo viabilizado por financiamento coletivo no site do Catarse. É um suspense intitulado Fissura. Quem puder estar entrando no site pra conhecer mais e quem sabe doando, será incrível. Temos várias recompensas legais, como livros da Darkside, descontos em livros da Faro Editorial, e muito mais. Os links estão aqui embaixo. Abraços. 

https://www.catarse.me/fissura_9f9f

https://www.facebook.com/fissuracurta

 

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Obrigado, Netflix, por colocar a cópia recentemente restaurada dessa maravilha do cinema argentino. Vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro de 1985 e ainda indicado em Roteiro Original, além de inúmeros outros prêmios importantes.

Arrebatadora mise-en-scène, os atores estão incríveis. A cena em que a amiga da personagem de Norma Aleandro conta que foi torturada é ma-ra-vi-lho-sa.

Show.

Norma Aleandro and Analia Castro in La historia oficial (1985)

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Revi há pouco para ver se diminuia minha antipatia, mas não. É muito tosco! A cena do banho de sangue é por demais arrastada, sem ritmo algum; sem contar os vários efeitosinhos artificiosos de direção: não só dividir a tela em dois, ou mudar a luz, mas até mesmo substituir a voz de atores por mixagem de som acelerada. 

A se salvar, por todo imenso talento e beleza, Sissy Spacek - nesta produção que acabou sendo sua primeira indicação. Lembro-me de que nas discussões sobre Melhor Atriz no Oscar deste ano, algumas pessoas disseram algo como: "Se Frances McDorman e Sally Field têm dois Oscars, Sissy Spacek com mais razão e muito antes já devia ter dois também."

Concordo.

Carrie (1976)

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