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"Coração Satânico", de 1987. Lembro que meus amigos de juventude piravam nesse filme de Alan Parker, achavam o final incrível, desses capazes de mudar a história do cinema... Eu só sentia raiva dos maus-tratos às galinhas (dos bichos mais incríveis, e sem dúvida há milênios sendo o mais atacado pela raça humana) em cenas desnecessárias, e, hoje, até meio preconceituosas, no que tange à religiões afro.

Ambientação show de Brian Morris (somente indicado por "Evita"), e gosto bastante, como sempre, de Mickey Rourke. 

Filme, em essência, bobo, para jovens impressionáveis.

Robert De Niro and Mickey Rourke in Angel Heart (1987)

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É sempre dito que o futebol nunca conseguiu ser captado com excelência pelo cinema, mas vamos dividir a sentença de morte: no terreno da ficção! Porque em matéria de documentário já vi uns muito bons.

Esse "Next Goal Wins", de 2014, está entre os melhores, com certeza. Ele foi muito bem recebido na época, mas viu o interesse sobre ele aumentar, quando o diretor Taika Waititi anunciou que o adaptará para a tela grande, com Michael Fassbender, Elizabeth Moss, e Armie Hammer, no elenco, já agora em 2020.

Conta a história do sonho da amadora seleção de futebol de Samoa Americana de chegar à Copa do Brasil de 2014, com o nada glorioso retrospecto de ser a pior seleção da FIFA, e de, em 2001, ter sido humilhada por 31 x 0 num jogo contra a Austrália. Um técnico holandês é contratado para renovar o ânimo da equipe, praticamente um Íbis Futebol Clube, contando com atletas obesos, atletas fumantes, e até um atleta transsexual  - a primeira atleta transsexual a disputar a fase eliminatória de uma Copa do Mundo. Lá na Polinésia, a questão nao levanta polêmica, não tem pirimba, é tratada como um terceiro gênero, e é bem aceito pelos demais.

Gente... Que documentário!  É maravilhoso! Conta com entrevistas, e imagens dos jogos, mas também seguiu a equipe a fundo, registrando os momentos de vestiário e contando saborosas histórias dos atletas. Ao final, nos tornamos fãs de cada ums dos simpáticos jogadores, da simpática ilha, que se veem, como uma família.

Embora não veja o que a Elizabeth Moss possa fazer no filme, Michael Fassbender, como o rígido treinador holandês, tem tudo pra arrasar no papel. Chances fortes de indicação ao Oscar, assim como para a atriz não-binária que Taika Waititi acabou de escolher para o papel da atleta transsexual - aliás, uma das melhores do time.

Vi em inglês pelo Vimeo, não o tendo encontrado em português. Aliás, até o nome está confuso: Ou é "O Próximo Gol Leva", ou "Pior Seleção do Mundo".

Thomas Rongen, Jaiyah Saelua, and Nicky Salapu in Next Goal Wins (2014)

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The Vast of the Night é um bacanudo thriller de mistério scy-fy que consegue ser original e, principalmente, te prender do início ao fim como se fosse aquelas "histórias de vó" bem cagantes. Na verdade ele pertence a um subgênero específico, mas seria spoiler dizer pois essa é a graça. Uma estória banal contada de outra forma faz muito a diferença, aliada a ótimas interpretações da dupla principal. Atente para o som, faz parte importante da trama, e pro foderoso plano sequência na quadra de basquete. Um filme simples, indie até o talo, sem efeito algum porém muito eficiente. Só o desfecho achei uó, mas foi a grata surpresa deste inicio de semana. 9-10

Jarah Wright (@jarahwright) | Твіттер
 

 

3 A.M. é uma antologia de terror tailandesa bem legal, com três contos escalofriantes sem nenhuma ligação e sim pautados pelo horário do título do filme. O legal é que os três contos estão pau a pau, bem homogêneos em qualidade, o que é raro neste tipo de coletâneas de terror. Dos três filmes mesmo assim o mais fraquinho é o da Noiva Cadáver, seguido pelo medonho A Peruca. O melhor disparado é o último, A Pegadinha, que é uma aula de como entregar várias e eficientes reviravoltas num curto espaço de tempo.  8,5-10

3 A.M | Filmes de terror, Filmes, Assombrado

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Só mais da sessão nostalgia, revendo dois filmes queridos da minha velha dvdteca.

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Buller's Day Off, Dir.: John Hughes, 1986) 5/4

240px-Ferrisdayoff.jpg

Considero a melhor comédia que vi. Save Ferris.

Rain Man (idem, Dir.: Barry Levison, 1988) 3/4

200px-Rain_Man_poster.jpg

Não se continua tão forte quanto na época, mas ainda curto demais. Adoro road movies, Dustin tá ótimo, trilha também marcante.

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5 hours ago, Jailcante said:

Só mais da sessão nostalgia, revendo dois filmes queridos da minha velha dvdteca.

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Buller's Day Off, Dir.: John Hughes, 1986) 5/4

240px-Ferrisdayoff.jpg

Considero a melhor comédia que vi. Save Ferris.

A cena de Twist and Shout é uma das melhores cenas do cinema na minha opinião. Porque aquela explosão de alegria é quase um resumo da personalidade solar e magnética de Ferris. Imediatamentre queremos ter um amigo assim.

Eu me lembro exatamente da noite (!!!) em que vi pela primeira vez, ainda criança, sob vigilância de uma empregada, que parecia não entender direito o filme, enquanto meu irmão e eu rolávamos de rir.

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Estava aflito para assistir a "Gosto de Sangue", desde que vi a adaptação do filme feita pelo Zhang Yimou, em "Uma Mulher, uma Arma, e uma Loja de Macarrão", deslocando a trama para a China Medieval.

"Gosto de Sangue", de 1984, é a estreia dos irmãos Coen na Direção (ainda que Ethan Coen esteja uncredited pela Direção, só coassine o Roteiro), bem como o filme marca a estreia de frances McDormand (mandando hiper bem) no cinema.

O subtítulo "comédia de erros" empregado em português para "Fargo" cai muito bem para essa história, no qual uma traição leva à um assassinato e à muitas reviravoltas. O interessante é que tudo dá errado, tudo sai fora do planejado, os personagens sequer têm noção precisa da atuação uns dos outros. É como se as forças do destino concorrem para selar quem fica vivo ou quem fica morto, quem se dá bem, quem se dá mal, não importando o quanto os homens planejem.

O filme original é muito melhor do que o chinês, mas muito...É bem mais sombrio também, bem menos caricato, além de melhor atuado. Nem precisa dizer o quanto o texto é inteligente, com ironias finas e sutis. Uma frase dita por um personagem desimportante define e explica o filme, e quase nem damos por isso. Amo esse tipo de composição.

Saudado com prêmios em Sundance e no Spirit, entre outros, é o pontapé na carreira vitoriosa desses inimitáveis artistas. 

Blood Simple (1984)

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Emir Kusturica é um gênero em si mesmo. "Gata Preta, Gato Branco", de 1998, Leão de Prata em Veneza, seria apenas uma comédia romântica se fosse de qualquer outro diretor, mas em Kusturica vira uma celebração da vida amorosa alegre. Permeado de uma música balcânica deliciosa, de pura energia, que torna a atmosfera do filme algo circense, algo bizarro, algo louco, e muito charmosa, o filme também triunfa em outros elementos: A direção de arte é "cheia", palavra que uso para filmes do Fellini, mas aqui é mais pra "cheia, entupida", com os cenários permeados por animais (gansos, porcos, gatos amorosos), por músicos (até em cima das árvores), por pessoas se amando, por pessoas se batendo... A montagem e a direção são velozes e muito inteligentes. Tudo a serviço de um texto muito bem humorado, gozador, e que no fundo aponta para uma região, ainda rural, antiglobalizada, mas culturalmente riquíssima.

Nos primeiros 35 minutos, o espectador não entende muito bem o que está acontecendo, mas depois disso a história deslancha e fica-se incrédulo diante de tamanho talento.

Os atores são aqueles chamados de "característicos" (para não usar a palavra "feio"), completamente distantes do padrão Hollywoodiano, mas donos de tanto talento, mas de tanto talento, que o espectador não sabe quem é o mais carismático em cena. 

Superpremiado, só falta o Oscar pra esse homem dono de duas Palmas de Ouro. Aliás, é o Oscar que falta a ele.

Crna macka, beli macor (1998)

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On 6/2/2020 at 9:07 AM, Jorge Soto said:

The Vast of the Night é um bacanudo thriller de mistério scy-fy que consegue ser original e, principalmente, te prender do início ao fim como se fosse aquelas "histórias de vó" bem cagantes. Na verdade ele pertence a um subgênero específico, mas seria spoiler dizer pois essa é a graça. Uma estória banal contada de outra forma faz muito a diferença, aliada a ótimas interpretações da dupla principal. Atente para o som, faz parte importante da trama, e pro foderoso plano sequência na quadra de basquete. Um filme simples, indie até o talo, sem efeito algum porém muito eficiente. Só o desfecho achei uó, mas foi a grata surpresa deste inicio de semana. 9-10

 

Gostei bastante também. Tem.uma pegada meio Twilight Zone, o @Jailcante Vai curtir. 

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Skyfire é um disaster movie chinês divertidinho, um blockbuster pra passar o tempo mesmo. O plot é o mesmo de Jurassic World só que ao invés de dinos é um vulcão furioso que detona um mega resort. Entupido de clichês deste tipo de filme, esta produção impressiona tecnicamente na destruição promovida pelo vulcão, a semelhança do ianque Pompéia. Não fosse a lingua e os olhos puxados o filme seria tipicamente americano, depois vi nos créditos que o diretor é o Simon West,  Con Air, Tomb Raider e Os Mercenários 2. É, parece que profissionais das antigas vazam pro mercado oriental. 8-10

SKYFIRE Ignites The First Teaser For Simon West's Explosive New ...

 

Syrup é uma comédia romântica que tenta satirizar o mercado publicitário, o marketing de aparências e o corporativismo machista. Imediatamente lembrei um mix de A Proposta com o noventista Crazy People. É um filme ágil e bem dinâmico, repleto de boas sacadas e interpretado corretamente. O ruim é que é um filme de nicho, que acredito apenas estudantes de comunicação (eu!) saberão apreciar melhor, e creio que daí o motivo desta produção indie não ter se destacado na época de seu lançamento. E essa Amber Heard, que coisa de mulher linda é essa!! Não é de se estranhar que seu par no filme tem grande semelhança com seu ex, o Jack Sparrow Depp. 8-10

50 FILM MOTIVANTI CHE POSSONO CAMBIARE LA TUA VITA - VITAFACILE ...

 

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Maria e João - O Conto das Bruxas (Gretel & Hansel - A Grim Fairy Tale, Dir.: OZ Perkins, 2020) 2/4

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Baseado na história de João e Maria, os dois irmãos que se perdem na floresta e acabam pedindo hospedagem numa casa de uma bruxa.

Gostei no geral. É muito bonito, usa muito contrastes de cores acertados. Na história achei que pegou só algumas coisas do conto original e montou tudo de outro jeito. Problema que vejo é que parece prólogo de alguma outra história maior (final aberto, levando pra outras possibilidades). Mas ok. É um filme interessante.

 

Operação Supletivo - Agora vai! (Night School, Dir.: Malcom D Lee, 2018) 2/4

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Teddy tinha desistido de concluir seu ensino média quando era jovem, agora tem que encarar um curso supletivo noturno pra poder ter seu diploma e trocar de emprego.

Tenho por mim que comédia pra funcionar bem, tem que ser mais curta. Humor tem seu próprio timing e se ficar esticando demais, a coisa não rola bem. Aqui é um filme que sofre com isso, maioria das piadas são esticadas demais (desde a apresentação de personagens até o discurso do personagem principal no final do filme) e o filme ficou com 1h50 de duração. Deveriam ter enxugado muita coisa ali, e o filme assim ganhar um ritmo mais rápido.

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On 6/2/2020 at 7:24 PM, SergioB. said:

A cena de Twist and Shout é uma das melhores cenas do cinema na minha opinião. Porque aquela explosão de alegria é quase um resumo da personalidade solar e magnética de Ferris. Imediatamentre queremos ter um amigo assim.

Eu me lembro exatamente da noite (!!!) em que vi pela primeira vez, ainda criança, sob vigilância de uma empregada, que parecia não entender direito o filme, enquanto meu irmão e eu rolávamos de rir.

Também lembro da minha primeira vez. Tava todo mundo no quarto do meus pai assistindo por lá.

Meu irmão mais velho assistia o Jô Soares no SBT, aí forçava a gente ir pro quarto dos meus pais pra ver Tela Quente por lá.

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Minha vez de ver esse incensado "A Vastidão da Noite", bem falado desde Sundance 2019. Gente, em primeiro lugar, que um milhão de dólares bem gasto! O filme não tem nada de "baratinho", talvez os efeitos finais não sejam espetaculares, mas foram dignos. 

Os primeiros 20 minutos são sim verborrágicos, cansativos, até. Mas depois a história engrena e fica difícil parar de ver, como vocês mencionaram. Há um plano sequência, da rádio à quadra de basquete, que é muito legal e difícil de fazer! Além disso, há um ótimo trabalho de som, e de uma sombria Fotografia.

Mas o que eu mais gostei foi do roteiro. Não pelos diálogos do começo. Mas pela ideia mesmo.

A ficção científica vai à origem, vai ao rádio; ao rádio, que foi a via em que Orson Welles escolheu para ler "A Guerra dos Mundos", em 1938, e deixar uma onda de pânico no leste dos USA. O filme, nesse sentido, presta uma grande homenagem aos primódios históricos do rádio como veículo eficiente e sedutor de comunicação. Não só pela trasmissão direta de sensações, de acontecimentos, mas também à forma de trabalho: captar o fluxo da vida cotidiana pelas ruas da cidade; registrar seus fatos banais (jogo de basquete); entrevistar moradores com histórias peculiares; ser um canal de denúncia...

Nesse sentido, podemos comparar: "A Vastidão da Noite" está para o rádio, assim como "Contatos Imediatos de Terceiro Grau" está para a televisão.

Eu fiquei supreso pela inteligência de Andrew Patterson, neste seu primeiro filme, que ainda oferece uma boa cutucada no racismo, e no preconceito contra às mulheres (mães solteiras), heim?

Fiquemos de olho na carreira dele! 

Sierra McCormick and Jake Horowitz in The Vast of Night (2019)

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Terminei a leitura do calhamaço "Oblomóv", um clássico da literatura russa, de 1859, da pena de Ivan Goncharov, um livro estupendo, sensacional, diga-se de passagem, e fui pesquisar se havia algum filme da obra. Fiquei exultante quando descobri que havia um filme de 1979, disponível em inglês, chamado "Alguns Dias na vida de Oblomóv", feito por ninguém menos do que o diretor Nikita Mikhalkov, responsável por lindos filmes, entre eles o vencedor do Oscar de Filme Estrangeiro em 1995, "O Sol Enganador", e os também indicados "Urga: Uma Paixão no Fim do Mundo" (1993) e mais recentemente, "12" (2008). Lógico, corri pra ver!

Aquela classe de filmar de sempre! Cenários e figurinos lindo, e a Rússia da servidão, bem retratada como uma época em extinção, com sua indolente nobreza imitando o Ocidente. Mas tomei um susto quando percebi que na adaptação eles cortaram simplesmente os vilões da história! Conseguiram traduzir fielmente o livro até mais ou menos uma hora e pouco, mas depois ficou impossível. Inúmeras passagens importantíssimas simplesmente desapareceram, bem como o o final teve quer ser em um apressado "off". Interpreto a decisão como se o diretor quissesse deixar bem claro que o vilão da história era o próprio caráter preguiçoso do personagem principal, seu jeito omisso e inerte de levar a vida.

Então, assim, o filme é bastante bom, com atores excelentes (a atriz principal, Elena Solovey, ainda é viva e está sempre nos filmes de James Gray!), porém com um enredo muito diferente do livro. Muito. E devo dizer que a experiência do livro é infinitamente melhor.

Mas vale a curiosidade.

Oleg Tabakov in Neskolko dney iz zhizni I.I. Oblomova (1980) 

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"N`um vou nem falar nada!!"

É preciso assistir e defender essa obra-prima do cinema antes que ela seja "cancelada" pela nova esquerda dita e autoproclamada democrática, dado o tratamento da história referente aos índios. E olha que eram índios de verdade, embora Navajos e não Apaches, a atacarem a diligência naquele plano velocíssimo e magistral aos pés de Monument Valley. "No tempo das Diligências" é um dos grandes filmes de 1939, comumente defendido como o melhor ano da história cinematográfica (Pessoalmente, considero 1999 ainda melhor).

Claire Trevor, John Wayne, Donald Meek, e principalmente Thomas Mitchell (Oscar de Ator Coadjuvante) arrasam em seus papéis. Mas é John Ford que aqui estabelece o maior feito: redefinir o Western, torná-lo mais interessente à indústria, menos chinfrim, menos "B", com base em uma Fotografia amplíssima, e em um roteiro espetacular, com personagens singulares:

Um cocheiro ambicioso, uma cortesã, um banqueiro hipócrita, um médico alcoólatra, um jogador de cartas, uma grávida, um deficiente, um homem gentil (gay?), além de um preso foragido. Um painel humano cruzando o cartão postal do Oeste americano!

Stagecoach (1939)

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For We Are Many é uma fraca antologia de terror cujo tema é o demônio Legião ("porque somos muitos"). Na boa, são 13 curtas bem irregulares entre si, dos quais os "melhorzinhos" são o da grávida, do trem, da live de exorcismo e os dois em primeira pessoa. Apesar da boa maquiagem dos capetas o resto de todas as produções é demasiado precária, fora erros narrativos e atuações bem amadoras (parece que os diretores chamaram parentes pra ajudar).. enfim, o tinhoso merecia uma antologia melhorzinha. 7-10

Horror and Zombie film reviews | Movie reviews | Horror Videogame ...

 

Injustice 2 é a animação que serve de espinha dorsal pro game homônimo, ou seja, nem filme é mas é muuuito bom. Comecei a assistir e não parei mais pelo emaranhado de subtramas e principalmente pelo vasto elenco de heróis e vilões. É o que Liga da Justiça quis ser e não foi, neste trem que conta uma história distópica tipo Logan, mas com a galera da DC. Em termos técnicos é muito bem feita e cria bons núcleos de heróis e missões, a semelhança de Vingadores Ultimato. Agora fiquei na pilha de assistir o primeiro e as demais animações dos games da empresa. 8-10

Fan Casting Brett Dalton as Ted Kord in DC Arrowverse on myCast

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"Le Locataire"/ O Inquilino, filme de 1976 de Roman Polanski.

É um terror psicológico, bastante eficiente e enigmático, cujo final é ambíguo. Quando vi da primeira vez não tinha entendido que a cena final poderia ser uma via de mão dupla: "Quem imaginou quem?"

Polanski atua bem, além de dirigir bem. Mas penso que sua carreira deu uma crescida quando saiu do campo do "susto"; próprio da chamada Trilogia do Apartamento, "Repulsa ao Sexo", "O Bebê de Rosemary" e "O Inquilino", em que todos guardam certa similitude; para abranger temas mais importantes. Maravilhoso ver os duplamente oscarizados Shelley Winters e Melvyn Douglas atuando.

Meu ranking Polanski deu uma alterada nessa revisita:

1) O Pianista;

2) Tess;

3) Chinatown;

4) O Inquilino;

5) O Bebê de Rosemary

Le locataire (1976)

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Ontem à noite, foi a estreia de "Parasita" na tv a cabo brasileira. Convoquei um monte de gente para ver. E o revi mais uma vez. Costumo dizer que para entender de cinema você precisa conhecer muitos outros filmes em muitos estilos, épocas, e origens diferentes; ou então, a estratégia contrária, pegar apenas uma grande obra e vê-la repetidas vezes.

A cada revisita, só me vem a confirmação dessa perfeição.

Kang-ho Song, Ik-han Jung, Hyun-jun Jung, Joo-hyung Lee, Ji-hye Lee, Sun-kyun Lee, Yeo-jeong Jo, Myeong-hoon Park, Keun-rok Park, Hye-jin Jang, Woo-sik Choi, Seo-joon Park, So-dam Park, Jeong-eun Lee, and Ji-so Jung in Gisaengchung (2019)

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Uma prima da Bélgica me indicou esse suntuoso filme, "Shiraz: A Romance of India", de 1928, totalmente restaurado, que conta a história de amor que inspirou o Taj Mahal.

Mesmo baseado em uma peça, o filme mudo evita ao máximo aquelas telas pretas interruptivas de diálogo. Então podemos curtir ao máximo as gloriosas locações indianas, as roupas (não vou chamar de figurino o que é natural), os não atores todos indianos, a luz natural da Fotografia...Mas principalmente os ouvidos curtem a única coisa nova do filme: a incorporação recente de uma trilha sonora MA RA VI LHO SA  de Anousha Shankar, filha de Ravi Shankar, meia-irmã da cantora Norah Jones.

A cítara melodiosa, romântica, ou por vezes, sinalizadora de perigo, acompanha toda a história de vida da princesa raptada, vendida como escrava, que depois se tornará a paixão da vida do Imperador Shan Jahan, a quem lhe dedicará o mausoléu mais bonito do mundo.

Um banho de cinema.

Shiraz (1928)

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A Missy Errada (The Wrong Missy, Dir.: Tyler Spindel, 2020) 1/4

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É uma típica comédia do Adam Sandler, mas estrelada pelo David Spade (será que o Sandler tá querendo abandonar essas comédias pra papéis mais 'adultos', e tá chamando os amigos pra ficar nessas comédias que ele faria? Ficou a dúvida). Talvez o mais notório no filme é ver o David Spade fazendo um papel de um homem normal. Pelo menos, nas comédias que ele estrela, sempre é uns papéis meio sem noção, aqui não rolou isso. Ele é o normalzinho e o papel sem noção ficou pra parceira dele feita pela Lauren Lapkus: Uma mulher inconveniente que ele sem querer chama pra uma convenção do trabalho num lugar paradisíaco. Lá a mulher acaba colocando ele numas situações complicadas, enquanto ele tá tentando uma promoção no trabalho. No fim, não tenho o comentar, não sou muito fã dessas comédias do Sandler, essa aqui vai junto, mesmo ele não estando no filme. Mas não me irritei, isso já é alguma coisa.

 

Vida (Life, Dir.: Daniel Espinosa, 2017) 2/4

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Pelo elenco até achei que seria um filme espacial com outra pegada, mas é mais um 'Alien like' mesmo. Não foge muito dos clichês desse gênero. Bem filmado, assistível, mas não consegue se destacar muito. É mais um filme espacial claustrofóbico com elenco fugindo de um ser alienígena assassino. Fim. E fiquei com impressão que o filme teve por base o final. Bolaram o twist do final primeiro, depois veio o resto. Problema é que esse final pede sequel, como não vai rolar, acho que tudo fica meio solto no meio do nada (Ouvi que tem gente que acha que isso aqui seria uma espécie de prequel do Venom. É talvez seja, sei lá).

 

Robocop - O Policial do Futuro (Robocop, Dir.: Paul Verhoeven, 1987) 5/4

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Classicão do gênero ação, policial e sci-fi. Outra sessão nostalgia de extrema qualidade. Pra mim, é um filme que não envelheceu nem uma vírgula.

 

**Incrível que achei meio forçação de barra colocarem o Robocop no Mortal Kombat, mas no fim, até que gosto de lutar com o personagem. Ele tem o básico ali pra funcionar pra mim, e ele tem carisma pra dedéu (era algo que eu não tinha ideia que era real, mas sim, o tira de latão é carismático demais). E como já tinham colocado o Terminator ali, até que combinou ter os 2 ali. "Robocop vs Terminator" é um filme que é difícil imaginar que vai  rolar algum dia, mas já rolou em outras mídias, e o jogo soube explorar isso.

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Foi só quando comecei a conhecer pessoas consideradas "cult" que descobri que "A Garota do Adeus" era um filme ruim, cheio de clichês. Ainda bem que nunca dei muita bola para esses cults de meia-tigela, pois acho essa comédia romântica excelente. As piadas são ótimas ("O seu tipo nunca fica o tempo bastante para continuar o seu tipo"), fruto do roteiro esperto de Neil Simon.

Richard Dreyfuss arrebatou a estaueta dourada e se tornou o mais jovem ator a vencer na categoria, aos trinta anos, desbancado longos anos depois por Adrien Brody. Marsha Mason, excelente como sempre. Acumulou 4 indicações até hoje, 3 por filmes com textos assinados de seu ex-marido, sim, Neil Simon. Mas, independente disso, ela é ótima. Deveria se livrar da tevê americana, fazer mais cinema, e reaver mais reconhecimento.

Quinn Cummings, a garotinha, é o centro racional do filme. E responsável por grandes tiradas. Indicada como Coadjuvante, a terceira mais jovem até hoje.

O diretor Herbet Ross teve dois dos seus filmes indicados a Best Picture em 1978: "A Garota do Adeus" e o maravilhoso "Momento de Decisão".

Pensando aqui, as pessoas reclamam que "Annie Hall" roubou o Oscar de "Star Wars", mas talvez o real adversário tenha sido esse filme aqui, heim? Dado o seu enorme sucesso na época.

The Goodbye Girl (1977)

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The Assent é um filme de possessão que, embora genérico e não acrescente nada ao gênero, deixa-se ver de boa. Na verdade até tem uma premissa boa porém é bem mal desenvolvida. Tem até uma reviravolta mas faltou gás pra que ela decolasse destoando do resto. Bem feitinho, o desfecho é abrupto e anticlimático, com atuações apenas corretinhas. É daqueles filmes em que o material de divulgação é infinitamente superior ao produto propriamente dito. 7,5-10

New Release Movies at Mighty Ape NZ

 

Dead Kids é um thriller filipino que lembra um pouco o bem melhor American Animals. Na verdade é um filme genérico de bullying e vingança que difere mesmo por conta da nacionalidade asiática e seu desfecho, que esfrega na cara algo de crítica social. Oriente tem muita coisa boa tanto no suspense, terror e thriller, mas este decididamente não é a melhor coisa ja feita por lá. As atuações afetadas deste aqui depõem contra, principalmente. 7,5-10

Ver Descargar Dead Kids (2019) WEB-DL 720p HD - Unsoloclic ...

 

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"Shirley" foi premiado em Sundance 2020, e conta com a atriz do ano até aqui, Elisabeth Moss. É um jogo de sedução e de casamento machista, abusivo, baseando-se em livro que reimagina a vida de uma escritora de terror, Shirley Jackson.  Mas reimagina tanto, com base no estilo de seus escritos, que a tornam uma biografia "falsa". Alías, não é uma biografia, em último caso, trata-se de uma ficção. 

Do jeito que escrevo parece que é bom. Mas, nossa, achei terrível. Direção e montagem, esquisitíssimas. A Trilha Sonora também foge do convencional, foge tanto que entrega uma música desagradável por demais. Acho que é uma feiúra de caso pensado. Não é possível.

Eu, heim?!

Elisabeth Moss in Shirley (2020)

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Shirley
2020 ‧ Drama/Thriller ‧ 1h 47m
 
É raro ver um filme que o @SergioB. não gostou...rsrsrs...a edição realmente deixa a desejar, já todo o filme me agradou, incluindo o trio de atores principal, Elisabeth Moss, Odessa Young e Michael Stuhlburg. Gostei do flerte com terror e também tem um flerte depressão e relacionamento abusivo.
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15 hours ago, SergioB. said:

"Shirley" foi premiado em Sundance 2020, e conta com a atriz do ano até aqui, Elisabeth Moss. É um jogo de sedução e de casamento machista, abusivo, baseando-se em livro que

 

2 hours ago, Big One said:
Shirley
2020 ‧ Drama/Thriller ‧ 1h 47m

vixe, tô com esse filme aqui no pc desde semana passada na fila...agora com duas opinioes tão dispares to na dúvida se assisto ou não...? ou quiçá assista minhas trashzeiras B mesmo..?

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