Jump to content
Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
 Share

Recommended Posts

  • Members

Army of the Dead é um filme mediano de zumbis do qual esperava beeem mais, e olha que curto o gênero. É um Onze Homens e um Segredo versao desmortos. Como ja disseram, creio que o melhor são os 15 minutos prólogo. A mistura de gêneros zumbi e filme de assalto funciona em partes, principalmente quando parte pra acão desenfreada. O que fode tudo é o melodrama piegas do personagem principal com a filha, fora outros pepinos de falta de coerência e de ritmo mesmo. Bautista é Bautista e o resto do elenco ta la pra servir de isca, so se salva o alemãozinho, o mais divertido de todos. Resumindo: é um filme do Snyder com todos seus cacoetes e defeitos. Mas no geral ta muito longe de ser top feito Trem pra Busan, mas tambem distante de ser um desastre completo. Dá pra ver, mas eu esperava mais. 8-10

Army of the Dead | Zack Snyder divulga pôster alternativo | CosmoNerd

 

Tengo Miedo Torero é uma divertida comédia dramática chilena que emula muito O Beijo da Mulher Aranha, mas aqui conta o amor (não correspondido, dependendo do espectador) de um travesti por um revolucionário, isso na ditadura do Pinochet. Parece filme feito pelo Almodóvar e todo seu mérito recai sobre a estupenda atuacão do travesti, o Alfredo Castro (que o Darin chileno). É um filme que fala de amor, medo e duras decisões de vida. Destaque pra ótima trilha sonora, que inclui até Elis Regina. 9-10

Tengo Miedo Torero on Twitter: "Presentamos el primer afiche de “Tengo  Miedo Torero” realizado por la reconocida fotógrafa mexicana española  Camila Fálquez, y el diseñador chileno Simón Sepúlveda. #TengoMiedoTorero  #AvantPremier #Afiche… https://t.co ...

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(184)

De madrugada, vendo filme de Holocausto...

"The Last Days" é um excelente documentário produzido por Steven Spielberg, em parceria com a The Shoah Foundation, ganhador do Oscar de Melhor Documentário em 1999, em que se colhe o testemunho de 5 judeus húngaros, sobreviventes do Holocausto. 

Os sobreviventes são pessoas encantadoras, que contam com delicadeza e dignidade extrema, suas inqualificáveis histórias de superação. O diretor James Moll colheu os depoimentos, reuniu imagens do passado, explicou muito bem a situação particular da Hungria - um país que só foi invadido em 1944, mas com quase 500 mil judeus levados para o campo de concentração na parte final da Guerra, foi dos países que mais sofreu. Primo Levi conta bem sobre a chegada massiva deles em seu livro "É Isto um Homem?" - como também o diretor gravou o retorno dos depoentes aos campos ou a suas cidades natal. 

Fiquei em choque com certas imagens de libertação do campo de Dachau, imagens que nunca tinha visto, mesmo já tendo visto muitas produções dessa época. Os seres humanos como esqueletos vivos...Chocante, chocante, chocante. Em determinada cena, uma das depoentes meio que confronta um doutor alemão sobre o destino da irmã, que passou 6 meses sofrendo experiências. Ele é torpe e evasivo, como um depoente da CPI da Covid. Fiquei revoltado! Dava na cara dele!

Obrigado, Netflix, por disponibilizar vencedores do Oscar antigos. Podem seguir assim.

The Last Days (1998) - IMDb

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(185)

"N`um vou nem falar nada!!"

No ano de 1954, Kenji Mizoguchi filma "O Intendente Sanshô" e este "Os Amantes Crucificados", é brincadeira, né? O gênio do drama japonês retrata o Japão Feudal, nessa história de amor, em que os amantes, na verdade, não são "amantes". O marido supostamente traído e a sociedade os perseguem, mas eles nunca foram amantes. É um engano. Pela lei da época, se havia também no Oriente a prisão civil por dívidas (que persegue o irmão da heroína), também o adultério era punido severamente, com a crucificação dos amantes ( Num parêntesis, até pouco tempo atrás, o adultério também era crime no Brasil, assim como a prisão por dívidas continua a acontecer em casos alimentícios e de depósito infiel... Resquícios medievais!)

Claro, a lei não era para os homens poderosos. O marido assedia a empregada e não acontece nada com ele. Mas a mulher sim se verá em uma enrascada. É ao longo da jornada, porém, fugindo com o empregado leal, é que os dois de fato se apaixonarão. Essa aproximação amorosa é muito bem construída. Eles fogem de algo injusto, algo inverídico, que, por vias tortas, acaba se transformando em verdade.

Belíssimamente bem fotografado, bem atuado, com ótima trilha sonora. 

No final, os amantes estarão felizes, tão felizes, como nunca estiveram.

Soberbo!

 

Os Amantes Crucificados - 1954 | Filmow

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Room 666 é o quarto onde Wim Wenders questiona diretores e teóricos que estavam no Festival de Cannes de 82 sobre o "futuro do cinema".

É interessante notar como a relação com esta reflexão depende do momento temporal que está assistindo.
Nos anos 80, o problema levantado era a ascensão da imagem de vídeo e do VHS contra a imagem e o fazer cinematográfico; eu me lembro de ver trechos em alguma aula na Universidade, possivelmente entre 2007 e 2008 e a seguinte discussão se dava no surgimento do digital e o "compartilhamento" de obras e do fazer; dez anos depois, a discussão se dá pelo surgimento dos streaming e também um ressurgimento da dualidade cinema x TV e hoje, 25 de março, a dúvida volta a ser se há sobrevivência para o cinema, não tanto no fazer, mas como uma experiência comum de várias pessoas juntas.

Fascinante pensar que Wenders já refletia se o cinema estava morto para dali dois anos fazer um dos maiores filmes de todos os tempos.

Destaque também para uma das últimas, se não a última aparição em vídeo do Fassbinder.

images (92).jpeg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(186)

"Fast Company"/ "Escuderia do Poder", de 1979, David Cronenberg. Sempre citado como o pior filme da carreira do diretor canadense, fui conferir o dito cujo. É um filme menor, indisfarçavelmente "B", sem dúvida, e a história trivial - de vingança - não empolga muito. Mas para mim foi legar ver um filme mais "leve" do diretor, sem tantas pensações ou bizarrices.

Um ambiente diferente, como o ambiente dos circuitos de corrida de supercarros, com suas Maria-Gasolina, a destreza/torpeza dos mecânicos, o grito da torcida, as narrações de tevê, o design envenenado dos carros, enfim, um ambiente temático diferente, pode ser útil para um filme. Altman tirou proveito disso tantas e tantas vezes nesta mesma década de 1970. O problema é que se o ambiente desse filme aqui é legal, a história não acompanha.

Um piloto veterano, que ama sua profissão de verdade, a ponto de morar em um trailer de equipe e não ter vida pessoal, é demitido por falar mal do patrocinador e é substituído pelo seu jovem maior rival. Seguem situações de sabotagem, perseguições, disputas de carro, até que no final a punição ao vilão virá de um jeito cronenberguiano.

Anos depois, o diretor, um aficcionado por automobilismo, faria filmes mil vezes melhores sobre o homem e o automóvel ("Crash: Estranhos Prazeres", "Cosmópolis"), ou sobre a tecnologia como parte extensiva do homem ("Videodrome"). A intenção encontraria a história certa.

Escuderia do Poder - 1979 | Filmow

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Finalmente assisti ao filme que definitivamente lançou Pedro Almodóvar para a fama mundial. Foi sua primeira indicação ao Oscar. 

Almodóvar faz um screwball com estimulantes. Confesso que nos primeiros minutos eu tava meio perdido com o que estava acontecendo, mas me parece que é justamente isto que queria, tanto é que na sequência mais hilária do filme, a personagem de Carmen nos explica o que tá rolando. 

Usando suas saturadissimas cores e mesclando trilhas melodramática e de suspense, Almodovar ainda faz referências diretas a Johnny Guitar (numa linda seqüência que mistura metalinguagem e incomunicabilidade) e Janela Indiscreta. 

Obviamente que ele ainda estava alguns anos de atingir seu ápice, mas já estava claro que um autor surgia.

images (93).jpeg

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(187)

Terminei recentemente a leitura de "Ilusões Perdidas" de Balzac e me lembrei deste filme aqui, "Balzac e a Costureirinha Chinesa", de 2002, que fez muito sucesso na época, conseguindo chegar ao Globo de Ouro em 2003, representando a França.

É um filme passado durante a Revolução Cultural chinesa, uma época terrível do país, e o mote é o processo de reeducação de jovens considerados reacionários, pois filhos de médicos, dentistas, ou intelectuais. Vão para o campo aprender, na dureza da enxada, ou puxando búfalos em campos de arroz, como um verdadeiro patriota deveria ser. É muito engraçado como qualquer coisa recebe a alcunha comunista da época: "frango burguês", "livro reacionário", etc. A novilíngua comunista tem eco até hoje nos partidos de extremistas brasileiros. É ridículo!

À parte o caráter histórico, é um filme romântico; com os dois amigos apaixonados pela mesma mulher, uma costureira da aldeia, que se interessará profundamente pelas obras literárias proibidas, apresentadas a ela pelos rapazes. Aprende pelas personagens a usar um sutiã, por exemplo, ou, simplesmente, a desejar uma vida melhor.

É muito bonito, mas como filme, tem um terceiro ato muito brusco, com um salto temporal mal feito, e mal contextualizado.

Balzac e a Costureirinha Chinesa - 19 de Julho de 2004 | Filmow

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Madame é uma divertida e enxuta comédia dramática dos batidos filmes com plot "problemas de gente rica" (sim, é um subgênero!) onde as atuacoes do trio principal sustentam a trama. O filme fala da troca de papéis num filme estilo Cinderela, mas o faz de forma ácida e amarga. A Rossi de Palma ta ótima como a empregada que se faz passar por ricaça e a Colette é muito melhor como sua patroa megera. A pelicula beira a teatralidade mas nao é enfadonha, mantém o interesse pois a gente quer ver o que vai dar tudo isso.. É uma comédia do Hugh Grant (mencionado no longa) ás avessas, amarga e melancólica em seu desfecho. E isso é algo positivo. 8.5-10

Madame (dir. Amanda Sthers, 2017) | Full movies online free, Movies online,  Hd movies

 

Joker: Put on A Happy Face é um bom documentário que disseca o grande rival do Bátima desde sua origem até os dias atuais. Eu curto comics e gostei bastante, embora o filme tenha sido bem enxuto no vasto material que tinha em mãos. Ainda assim, o forte do doc sao os depoimentos de roteiristas, atores e diretores com algum vinculo com o palhaco, tipo Adam West, Neil Adams, Frank Miller, Jack Nicholson, Tim Burton, Christian Bale, Jared Leto, Mark Hamill, etc.. É bem legal ver as transformacoes que o palhaco teve no decorrer dos anos por conta da censura da época, mas eu acho que o filme vingava bem mais do que o que foi mostrado. Mas valeu mesmo assim..8-10

Joker: Put on a Happy Face (2020) 演員

Link to comment
Share on other sites

  • Members

The Djinn é um bacanudo terror indie com estética oitentista que tinha tudo pra dar errado: baixo orcamento, plot batido e uma única ambientacão. Imagina um mix de Esqueceram de Mim com Evil Dead.. é isso! Enxuto e tenso, acompanhamos o perrengue do infeliz moleque preso no apê com um "gênio da lâmpada" do mal, o que aproxima o longa da antiga franquia noventista The Whismaster. Tem uma reviravolta nos finalmentes meio previsível, mas nada que desabone o conjunto. 8.5-10

Romantic Solo 2020 ChikooFlix Originals Hindi Video 720p HDRip 70MB  Download | moviespapa.blog

 

Mussum - Um Filme do Cacildis é um bom documentário sobre o membro mais divertido dos Trapalhões. Interessante acompanhar a sofrida trajetória do cabra, que se mistura com a da música carnavalesca e do samba cariocas, aliás a trilha sonora é de muito bom gosto. Mas é triste constatar que esse humor pastelão ligeiramente sacana dificilmente teria lugar hoje, onde qualquer coisa ofende uma ou outra minoria. Opcão bacana de pura nostalgia do século passado pra assistir tomando uma Cacildis🍻. 8.5-10

Mussum, um Filme do Cacildis - Filme 2018 - AdoroCinema

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(188)

Corre aqui, @Muviola!! Influenciado por você, consegui arranjar o "Um Dia Quente de Verão", falta apenas arranjar disposição para encarar as quatro horas dele...Por isso, assisti hoje a "Os Terroristas", de 1986, do Edward Yang. Estava há alguns anos sem ver nada dele. Daqui para a frente, vou colmatar essa lacuna.

Lembro-me que no lindo "As Simples Coisas da Vida" também havia várias linhas narrativas, mas neste filme aqui há ainda mais, um assumido quebra-cabeças, heim? Sinto que um dia terei de assistir a ele por uma segunda vez, a fim de pegar toda a história. Mas valeu muito a pena. 

Explicar um enredo complexo como esse é difícil, mas sinto que há um paralelo muito oportuno entre realidade e ficção, no qual a escritora escreve o destino das outras personagens em seu romance. A simbologia disso faz-se pela cena do tiro no espelho, também, ao final. Na cena derradeira, ela acorda ao lado de seu amante. Estaria sonhando, prevendo, ou imaginando uma história? É fascinante pensar na hipótese de ela, na verdade, estar casada de fato com "seu amante", seu amor de juventude, e apenas imaginando o enredo de seu livro, sobre um matrimônio em crise.

Um filme muito lento, silencioso, sem trilha sonora, no qual essa questão do terrorismo reflete a história de violência política da ilha de Taiwan, mas é sobretudo um terrorismo emocional, que atinge aquele casal principal.

Gostei bastante.

Terroristas, Os (1986) | Cineplayers

Link to comment
Share on other sites

  • Members
4 hours ago, SergioB. said:

(188)

Corre aqui, @Muviola!! Influenciado por você, consegui arranjar o "Um Dia Quente de Verão", falta apenas arranjar disposição para encarar as quatro horas dele...Por isso, assisti hoje a "Os Terroristas", de 1986, do Edward Yang. Estava há alguns anos sem ver nada dele. Daqui para  afrente, vou colmatar essa lacuna.

Lembro-me que no lindo "As Simples Coisas da Vida" também havia várias linhas narrativas, mas neste filme aqui há ainda mais, um assumido quebra-cabeças, heim? Sinto que um dia terei de assistir a ele por uma segunda vez, a fim de pegar toda a história. Mas valeu muito a pena. 

Explicar um enredo complexo como esse é difícil, mas sinto que há um paralelo muito oportuno entre realidade e ficção, no qual a escritora escreve o destino das outras personagens em seu romance. A simbologia disso faz-se pela cena do tiro no espelho, também, ao final. Na cena derradeira, ela  acorda ao lado de seu amante. Estaria sonhando, prevendo, ou imaginando uma história? É fascinante pensar na hipótese de ela, na verdade, estar casada de fato com "seu amante", seu amor de juventude, e apenas imaginando o enredo de seu livro, sobre um matrimônio em crise.

Um filme muito lento, silencioso, sem trilha sonora, no qual essa questão do terrorismo reflete a história de violência política da ilha de Taiwan, mas é sobretudo um terrorismo emocional, que atinge principalmente aquele casal principal.

Gostei bastante.

Terroristas, Os (1986) | Cineplayers

Nossa, este é um que tinha até pouco tempo atrás no catálogo do Mubi, mas eu bobeei e o perdi. Quero muito ver, porque nestes dois últimos anos me introduzi em sua obra.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(189)

Ganhador de vários prêmios no Festival de Veneza 2020, entre eles Roteiro e Prêmio da Imprensa, "O Discípulo" é um filme lindíssimo, que a Netflix disponibilizou recentemente no catálogo. Mas tem um porém: Se você não suporta música indiana, melhor pular fora, por que apesar de não ser um musical, tem música o tempo todo. Essa característica aliás é uma das virtudes do filme, que escapa dos códigos musicais da "Bollywood", e vai para algo muito mais além.

O protagonista é um jovem, apaixonado pela música tradicional indiana, em que se entoam os chamados ragas, de forma extremamente calculada e exigente, mal comparando, é o que o canto lírico é para nós. Porém, se não lhe faltam o amor, o respeito, e a dedicação, falta-lhe o talento - essa coisa. O enredo do filme, tão particular, torna-se assim, completamente universal. Pois não estamos diante do sucesso, mas do fracasso. Tenho vários amigos artistas, do mundo da música, tal como o protagonistas: apaixonados pela arte, mas não têm aquele algo a mais...É triste! Por delicadeza, não podemos falar para eles desistirem, alertá-los que o tempo passa - nem seria o papel. Cada um deve perceber de per si.

A jornada de dedicação infrutífera do protagonista é acentuada em seu drama pelo sucesso de alguns de seus colegas, que se enveredam pelos caminhos do pop. Mais uma coisa que dialoga com o que vivemos no ocidente. As salas de espetáculo com a música tradicional no filme estão sempre esvaziadas, ou com pessoas de cabelo branco; enquanto o sucesso e o dinheiro migraram para os show musicais de tevê, tão pueris, e vazios. Sinal dos tempos.

No meio do filme, o roteiro abre outra discussão incrível, sobre como os gurus aproveitam-se das ilusões dos mais jovens, com mentiras sobre a glória do passado. O passado, uma máscara.

A atuação do ator Adytia Modak é muito tocante! Ao final, ele também vai encontrar seu lugar no mundo. Um lugar possível perto da música.

Maravilhoso!

The Kitchen | Netflix

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Manobra Super Radical (Airborne, Dir.:Rob Bowman, 1993) 1/4

Airborne93poster.jpg

Só assisti esse filme porque comprei um dvd que tinha outro filme e esse veio junto. Então, vamos lá. Acho que o título nacional entrega bem o que é esse filme. Um garoto fazendo manobra 'radicais'. Ele tem que passar um tempo com os tios e aí tem que conviver com pessoas que não são tão radicais como ele. O guri aqui me lembrou aquele episódio clássico dos Simpsons que quiseram colocar um cachorro no desenho do 'Comichão e Cossadinha' e saiu isso aqui: Poochie.

BCBo.gif

Sim, o personagem principal aqui é a versão humana do Poochie. Mais anos 1990, impossível. Talvez o "charme" do filme seja aí, pra quem gosta dos anos 1990 cuspido e escarrado na cara, e também pra quem goste de ver cenas de patinação (patins de rodinha na rua). Fora isso o filme não tem mais nada.

 

Incontrolável (Unstoppable, Dir.:Tony Scott, 2010) 2/4 

acf004aa11d2772233692320213e66e9.jpg

Acabou sendo o último filme do Tony Scott (1944-2012). No geral, é bem filmado, em relação a tudo, atores, efeitos especiais, e etc, mas não deixa de ser meio convencional, não consegue fugir muito de vários clichês do gênero. Acaba sendo uma boa Sessão da Tarde, e só. Tem até cara de filme de ação que foi feito nos anos 1990 (não que isso seja ruim).

 

Romeu + Julieta (Romeo+Juliet, Dir.:Baz Luhrmann, 1996) 2/4

William_shakespeares_romeo_and_juliet_mo

 

Até curto esse estilo visual exagerado do Baz Luhrmann, mas aqui o que me afasta são os diálogos do texto original do Shakespeare. O filme tem um estilo rápido aí os personagens falam dessa forma pomposa demais de forma rápida. Tive que ver dublado, porque não tava acompanhando bem o inglês pomposo junto das legendas tudo apressado demais...

No mais, o filme acaba tendo só uma cena bem inesquecível (pra mim, pelo menos) que é a da festa/cena que o casal se conhece (com a música Kiss You ao fundo), curiosamente o único momento mais lento do filme, que mostra bem a paixão a primeira vista do casal principal. No resto, o filme se prende demais no texto original, aí é um festival de personagens que tomam atitudes extremas demais, que hoje (ou na época tempo que o filme saiu) não soa tão naturais. 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(190)

Vem aí o novo filme do australiano Craig Gillespie, a refilmagem de "Cruella", depois de seu sucesso com "I, Tonya", que eu gostei demais. Então me deu vontade de rever outro filme dele, o primeiro que chamou a atenção do mundo, "Lars and the Real Girl"/ "A Garota Ideal", de 2007, que acabou sendo indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original em 2008.  Quase o Ryan foi indicado a Melhor Ator também, por sua contida e doce performance, mas aquele ano era muito concorrido...

Há um problema de ritmo. O filme começa muito bem, e termina enrolado na situação, demorando-se a livrar da "Bianca", a boneca, que, eu tinha me esquecido, é brasileira...

O grande trunfo do filme é mostrar o apoio social da comunidade ao protagonista, um recado de aceitação da doença mental. Aqui, já o internaríamos, e nos afastaríamos assustados.

Lars and the Real Girl (2007) - Watch on HBO MAX, HBO, and Streaming Online  | Reelgood

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Em 1983, Coppola estava obcecado com gangues, talvez refletindo o que se passara em sua Nova York do final dos anos 70. Lançou "Vidas sem Rumo" e "Selvagem da Motocicleta". O ponto-comum em ambos é Matt Dillon.

Em Ramble Fish, Coppola cria um espaço sem qualquer temporalidade, pode ser 1950 ou 1980 (a única coisa que dá uma sensação de tempo é um cartaz do pornô sensação Debbie Does Dallas). E é justamente esta atemporalidade que reforça a sensação de lugar simplesmente parado, num estado absolutamente onírico, cujo símbolo maior é o Garoto da Motocicleta. Ele é um fantasma, um mito, uma idéia, um ideal, que tem a perfeita noção de que não é mais uma "pessoa". A composição apática de Mickey Rourke casa muito bem com esta autoconsciência do Garoto. 

É interessante também a escalação de Dennis Hopper, o ex-Easy Rider, completamente às traças. Aliás, não sei como Coppola o colocou de novo em um filme depois de toda zorra que foi sua participação em Apocalipse Now.

images (94).jpeg

Link to comment
Share on other sites

  • Members
7 minutes ago, Muviola said:

Em 1983, Coppola estava obcecado com gangues, talvez refletindo o que se passara em sua Nova York do final dos anos 70. Lançou "Vidas sem Rumo" e "Selvagem da Motocicleta". O ponto-comum em ambos é Matt Dillon.

Em Ramble Fish, Coppola cria um espaço sem qualquer temporalidade, pode ser 1950 ou 1980 (a única coisa que dá uma sensação de tempo é um cartaz do pornô sensação Debbie Does Dallas). E é justamente esta atemporalidade que reforça a sensação de lugar simplesmente parado, num estado absolutamente onírico, cujo símbolo maior é o Garoto da Motocicleta. Ele é um fantasma, um mito, uma idéia, um ideal, que tem a perfeita noção de que não é mais uma "pessoa". A composição apática de Mickey Rourke casa muito bem com esta autoconsciência do Garoto. 

É interessante também a escalação de Dennis Hopper, o ex-Easy Rider, completamente às traças. Aliás, não sei como Coppola o colocou de novo em um filme depois de toda zorra que foi sua participação em Apocalipse Now.

 

Detesto esse filme, misericórdia! 😂

Aquela cena do aquário é que chama mais a atenção, pelo recurso, meio inovador para a época, do colorido.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(191)

Não sou o público alvo desse tipo de filme, mas consegui embarcar no cinema pipoca de Zack Snyder em "Army of the Dead: Invasão em Las Vegas", sem sofrer muitos ferimentos no cérebro. 

Uma coisa que eu detestei nesse filme, e que passa batido pelas pessoas, é a escolha de lentes. Tudo em grande angular. Parece filme do Tom Hooper, um "Os Miseráveis com Zumbis". Qual a função narrativa? Nenhuma. Os atores ficam enormes em primeiro plano, e o fundo parece uma foto batida pela minha avó, ou o foco de uma enorme lupa. E a culpa é do Snyder pois ele assina a Fotografia também.

Gostei mais do elenco masculino, no geral, mas destaque para o alemãozinho, de 40 anos (!!!), Matthias Schweighfer. Das mulheres...não achei nenhuma com atuação boa. No filmow, há até a piada falando que não se sabia que o Xororó tinha virado piloto de helicóptero (risos!). 

O que mais me assustava no ótimo "Train to Busan" era a velocidade com que aquela quantidade enorme de zumbis atacava. Aquilo me dava aflição mesmo. Neste filme, ora os zumbis têm o passo "tardo" (como diziam os antigos), ora correm de forma rápida. Ficou estranha essa diferença. 

Amei os cenários! Mais uma razão para não se utilizar tanto aquela lente, pois não se aprecia o design, e ainda cria um espaço vazio grande nas laterais. 

Gostei do tigre, mas se não existisse, não faria falta também.

Razoável.

Army of the Dead, filme de zumbis de Zack Snyder, ganha pôster

Link to comment
Share on other sites

  • Administrators

Army of the Dead e Train to Busan

 

Army of the Dead é um filme de zumbis de ação..do diretor de filmes de ação, emulando Alines 2 o Resgate...o filme tem todos os estereótipos de filmes de ação e vários clichês..mas é bem feito..deve agradar a maioria..achei que tinha um potencial pra ser melhor, se tivessem explorado mais os zumbis, o tigre então, seria foda!...foi criada toda uma espectativa nos trailers que os zumbis eram organizados, rápidos e letais... mas no final não houve esse embate...essa urgência...que permeia Train to Busan..onde vc fica tenso em saber que se te morderem, você já era..vc dançou..o negócio está fora de controle...corra ou morra...já em Army Of The Dead, o time mercenários entra no território dos zumbis sem problema..zero tensão..zero confronto....algum ou outro zumbi aparece...a própria líder dos zumbi é mal utlizada. O destaque ficou pro Dieter..o cara que sabe como abrir o cofre....o Bautista está ok.

Então engatei na sequência o filme Train to Busan, lá também tem um cara que fode com tudo, mas é muito melhor...não foi questão de inteligência e sim de egoísmo..um filme de zumbi que trata de questões sociais, de pai e filha, de perda e sacrificio. Foi dificil segurar e emoção no final, na cena do túnel. Enfim, após ver Army of the Dead, eu tinha que ver o filme de zumbis tão comentado. Parti de  Las Vegas para Busan e não me arrependi.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Those Who Wish Me Dead é um razoável thriller com a Jolie onde ela faz aquele tipo durona e badass como bombeira, atormentada por um trauma do passado.. sim, você ja viu esse plot antes. É muito bem feito, mas acaba caindo nos lugares comuns deste tipo de filme, onde nao bastasse ela tem que proteger um moleque marcado pra morrer. E dá-lhe porraria genérica onde eu esperava mais do cara que fez Terra Selvagem, Sicario e tantos outros thrillerzacos. A Jolie ta ela mesma, mas quem brilha sao os coadjuvantes de luxo, como o Justiceiro e o Fera dos X-Men, como bandido. 8-10

해연갤 - ▷▷▷에이댇 필모 펄럭 개봉까지 12일◁◁◁

 

French Exit é uma divertida comédia dramática indie onde que a eterna Michelle Catwoman Pfeiffer carrega no bolso facilmente. É daqueles filmes "problemas de gente rica" onde a esquisitice dá o tom da película. É um filme que trata de solidão, resumindamente... e parece ter sido dirigido pelo Wes Anderson dado o nivel de estranamento do que assistimos. Tem até um dildo na geladeira, tem uma bruxa vidente e um gato reencarnado.. vai vendo! O Lucas Hedges aqui ta bem apagado, refazendo o personagem que ta eterniazado a fazer, o de filho problemático.. Divertidinho. 8.5-10

French Exit | Sidewalk Film Center & Cinema

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(192)

Um dos melhores, e, certamente, o mais fácil filme do diretor Aleksander Sokurov, "O Sol", de 2005, compõe a terceira parte da chamada Tetralogia do Poder, na qual o russo propõe-se a desmitificar a figura de grandes expoentes históricos. Aqui, o Imperador Hirohito.

Estava-se em 1945, já haviam caído duas bombas atômicas, e, antes, o bombardeio incendiário de março na cidade de Tóquio. Cito especificamente esse último episódio, pois, além de ele ter matado mais gente, há uma cena no filme em que o Imperador sonha com carpas que se transformam em bombas e criam um ambiente de fogo. O povo leigo apressadamente fala que remete ao bombardeio nuclear, mas não é. 

O Imperador é tratado pelos japoneses como um deus, o sol. No filme, entretanto, é um homem patético e vaidoso, com um tique nervoso nos lábios. De forma quase alienada, em meio ao caos no país, e à dominação americana, reserva-se um tempo para frequentar um laboratório de biologia, ou para escrever poemas às cerejeiras. A atuação do ator principal, Issei Ogata, é simplesmente fabulosa. Ficamos em dúvida se estamos diante de uma criança, um louco, um homem insensível. E temos pena da sua solidão no poder. Todos lhe poupam tanto da verdade, que ele parece uma figura vagando fora de órbita, mais preocupado com as aparências do que com seu povo.

O grande mote do filme é mostrar a rendição japonesa. Mas essa palavra não foi propriamente escrita nos acordos do fim da guerra. O que ocorre, e o filme mostra bem, é que o Imperador renuncia ao seu caráter de divindade, e com isso pode permanecer no trono, sob a égide de uma monarquia, doravante, constitucional, limitada. 

Na cena em que abre mão desse tratamento divino milenar, a lua o confronta pela janela. A lua vence o sol. E então ele, pela primeira vez, sente alívio, e fica contente. É humano agora. Uma cena soberba.

Um filme extraordinário. Vale muito a pena ver.

Amazon.com: The Sun ( Solntse ) ( Il Sole ) ( Le Soleil ) [ NON-USA FORMAT,  PAL, Reg.2 Import - United Kingdom ]: Issei Ogata, Robert Dawson, Kaori  Momoi, Shirô Sano,

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(193)

Mais um filme estranhíssimo de Azazel Jacobs, depois do fraquíssimo "The Lovers". "French Exit" foi até cotado para levar Michelle Pfeiffer ao Oscar novamente, mas quando as pessoas começaram a ver o filme, mudaram rapidamente de ideia. Ela até está bem, mas o roteiro é completamente oco.

Os outros atores coadjuvantes, a começar por Lucas Hedges, são completamente desperdiçados, não sabem o que fazer, não sabem o que estão fazendo. Mas o pior pra mim foi a história, o cerne da história: Uma associação entre as últimas pilhas de dinheiro e o final das vidas excêntricas, só valendo viver enquanto houver grana.  Não me incomodo moralmente com o fato, mas é que no meio do filme, flerta-se com uma mudança de perspectiva de vida, com mais simplicidade, mais calor humano, mais pessoas, e....nada! Isso é jogada às traças. Não se completa.

Péssimo argumento, mal dirigido, sem criatividade com o jogo de câmeras. Das piores produções que vi no ano.

FlixChatter Review: FRENCH EXIT (2020) – FlixChatter Film Blog

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(194)

Ótimo e esquecido filme de Joseph Losey, "Eva", de 1962, mostra a dominação de um homem por uma mulher fatal, interpretada maravilhosamente por Jeanne Moreau (aliás, no mesmo ano, fez "Jules et Jim"). O título e o nome da personagem indicam biblicamente um homem que se desvia, que se perde por uma mulher.

Losey trata da disputa de classes, dessa vez usando mais claramente o sexo como forma de submissão. O escritor de sucesso cairá nas garras sedutoras de uma "sugar baby"/prostituta de luxo. Perderá amigos, a noiva, dinheiro, por ela. Mas, o mais importante, perderá sua máscara social, quando acabar revelando a ela um segredo. 

A trama até não tem nada de mais, mas o filme é muito bem dirigido, com câmeras muito bem colocadas, ângulos bem escolhidos...

No fundo, a origem social dos dois protagonistas permite que eles se reconheçam, se tratem francamente, sem precisarem de nenhuma mentira social. Sem precisarem ser delicados, ou afáveis, ou carinhosos, um com o outro. Têm ambos a liberdade de se embriagarem, de trairem, de quebrarem objetos, de saírem da linha, de traírem seus parceiros da classe acima...

Gostei muito de ver um Losey na Itália, entre Veneza e Roma, sem o molde britânico dos filmes posteriores.

Eva [DVD]: Amazon.es: Jeanne Moreau, Stanley Baker, Virna Lisi, Joseph  Losey, Jeanne Moreau, Stanley Baker: Cine y Series TV

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Cruella é um divertido filme de origem da Disney que esperava nada mas acabei curtindo. Em tempo, assisti a pedido da patroa achando ver algo tipo Arlequina ou Coringa.. mas que nada, o filme consegue impor personalidade própria e sao varios os fatores. Sim, ele comeca meio mal mas quando encontra o caminho toca pra frente. Tecnicamente impecável e com trilha sonora muito boa (devidamente já baixada!) o melhor sao as performances das duas Emmas, Stone e Thompson, em especial esta última. Os capangas da vilã tem tem boa quimica e o arco/evolucao da protagonista é bem construído. Nao é ótimo nem ruim, mas é uma boa matinê. 8.5-10

Cruella Review: Emma Stone Plays Cruella in Craig Gillespie's Cruel New  Tale Exciting for Audiences New and Old in Disney's Latest Remake – Austin  B Media

 

 

Divino Amor é um drama futurista nacional que tem premissa interessante: um Brasil governado pela igreja evangélica. Longe de qualquer semelhanca com a realidade, é um filme que custa a engatar e se mostra muito arrastado em passar o eterno sermão da hipocrisia religiosa. Não é uma sátira, mas uma crítica à sociedade brasileira. Certas situações são tão surreais que levam a rir (pensa num pastor drive-thru?) principalmente as que envolvem a putaria e suruba dos personagens em meio a muito neon. E as atuacoes? tao dentro do esperado, e a protagonista do longa, Dira Paes (gostosissíma!), ate manda bem dentro daquela teocracia religiosa. Mas o filme peca ao insinuar ser uma parábola de Maria e um Cristo futurista. Menos. 8-10

Divino Amor poster - Foto 1 - AdoroCinema

Link to comment
Share on other sites

  • Members
3 hours ago, Jorge Soto said:

Cruella é um divertido filme de origem da Disney que esperava nada mas acabei curtindo. Em tempo, assisti a pedido da patroa achando ver algo tipo Arlequina ou Coringa.. mas que nada, o filme consegue impor personalidade própria e sao varios os fatores. Sim, ele comeca meio mal mas quando encontra o caminho toca pra frente. Tecnicamente impecável e com trilha sonora muito boa (devidamente já baixada!) o melhor sao as performances das duas Emmas, Stone e Thompson, em especial esta última. Os capangas da vilã tem tem boa quimica e o arco/evolucao da protagonista é bem construído. Nao é ótimo nem ruim, mas é uma boa matinê. 8.5-10

Cruella Review: Emma Stone Plays Cruella in Craig Gillespie's Cruel New  Tale Exciting for Audiences New and Old in Disney's Latest Remake – Austin  B Media

 

 

Divino Amor é um drama futurista nacional que tem premissa interessante: um Brasil governado pela igreja evangélica. Longe de qualquer semelhanca com a realidade, é um filme que custa a engatar e se mostra muito arrastado em passar o eterno sermão da hipocrisia religiosa. Não é uma sátira, mas uma crítica à sociedade brasileira. Certas situações são tão surreais que levam a rir (pensa num pastor drive-thru?) principalmente as que envolvem a putaria e suruba dos personagens em meio a muito neon. E as atuacoes? tao dentro do esperado, e a protagonista do longa, Dira Paes (gostosissíma!), ate manda bem dentro daquela teocracia religiosa. Mas o filme peca ao insinuar ser uma parábola de Maria e um Cristo futurista. Menos. 8-10

Divino Amor poster - Foto 1 - AdoroCinema

Quero ver o "Cruella", que, pelo que sei, está mais para "O Diabo Veste Prada" do que para o filme dos anos 1990/1961.

"Divino Amor" vi e resenhei aqui, há algum tempo. O que é aquela enorme cena de suruba? Eu achei incrível o drive-thru. Deus pra viagem.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

(195)

Acho que foi o @frossitque viu "They Live" recentemente, e o comentário me incentivou a revê-lo. Netflix tem disso, umas coisas boas escondidas... Não lembrava de quase nada! 

Como um liberal clássico, discordo totalmente das "lentes" do filme. Pra mim, os óculos não fazem ver melhor, ao contrário, cegam, escondem a luz. Porém, acho tão criativo, tão inusitado, tão assumidamente sem-limite, como na giganteca cena da briga...É claro que aquela duração não é um erro, não é falta de montagem, é proposital. É o "B" assumido. Eu lembrava que era uma cena longa, mas que, isso, nunca acabava, cê loko! Arrependi de não ter cronometrado, devois revejo...

Trilha sonora, como sempre, muito legal. Aliás, pensei agora, John Carpenter merece um Oscar Honorário. Advoguei anos pelo reconhecimento a Max von Sydow, mas a Academia bobeou...

Agora vou torcer pelo Carpenter.

 

Filmes segregados: Eles Vivem ( They Live 1988 )

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...