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A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais sao duas producoes razoaveis que tratam daquele famoso caso da Suzane na virada do milênio, que ficou no imaginário popular e na midia, principalmente. Nao entendo porque fizeram dois filmes sendo que dava pra tratar das duas versoes do caso num único longa, mas sacumé.. ganância e preguica falaram mais alto.  Como ambos eram curtos assisti os dois numa tacada só com a patroa e vou te falar... a atriz é o melhor de tudo e convence em todas as fases da vida da protagonista. De resto, são dois filmes que se complementam (sao a mesma coisa, com algumas sutis diferencas) e pecam só pelo roteiro frouxo que poderia ser melhor trabalhado. Parece que se tá assistindo um episodio estendido de Malhação, mas com ótimos atores, o que não ajuda muito pois perderam a puuuuuta chance de fazer um filmao de tribunal tupiniquim com aquele caso famoso. O engraçado é que a atriz manda muito bem como a Suzane, mas ironicamente seu depoimento (ou versão dos fatos) é tao tosco que não convence nem a velhinha de Taubaté🤣 #TeamDanielCravinhos😂

 

omelete on Twitter: "Filmes sobre caso Von Richthofen são adiados por causa  do coronavírus https://t.co/ByjsUgWUJq… "

Von Richthofen: Filmes sobre caso ganham pôsteres inéditos - O Defensor | O  Portal de Notícias de Taquaritinga e região

 

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(304)

Qualquer bobagem de Woody Allen é melhor do que 2/3 dos filmes sérios atuais. "Bananas", de 1971, às vezes é tido por, como falei, mera bobagem; por outros é tido como um de seus melhores filmes. Era só o terceiro, em sua longa carreira...

Há a esquecida cena do personagem dele, logo no começo, comprando sigilosamente uma revista erótica na banca de jornal, e em certo momento, se bem entendi, diz, para despistar o interesse, que está "fazendo um estudo sociológico sobre Perversão e nesse momento um estudo superior de Pedofilia", e aperta o seio de uma cliente da bancaHoje em dia, o genial diretor é um artista cancelado, e o cancelamento das redes infelizmente não tem solução. A pena é democraticamente perpétua, mesmo sem razão. Ainda bem que seus indignados canceladores não têm noção dessa piada...

O filme é repleto de gags, repleto de humor físico (do tipo, cair num bueiro), mas é muito carismático e bem sacado. Sátira muito eficaz contra as replubliquetas latino-americanas, a intromissão dos USA na manutenção das Ditaduras, a cobertura internacional acéfala da mídia... Porém a parte séria está rendida ao riso.

Ainda bem. Passei mal de rir com o texto final, da cena de sexo assemelhada a uma luta de boxe. Abaixo:

(E tem a participação improvável de Sylvester Stallone como um assaltante de metrô)

Bananas - Filme 1971 - AdoroCinema

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9 hours ago, Jorge Soto said:

A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais sao duas producoes razoaveis que tratam daquele famoso caso da Suzane na virada do milênio, que ficou no imaginário popular e na midia, principalmente. Nao entendo porque fizeram dois filmes sendo que dava pra tratar das duas versoes do caso num único longa, mas sacumé.. ganância e preguica falaram mais alto.  Como ambos eram curtos assisti os dois numa tacada só com a patroa e vou te falar... a atriz é o melhor de tudo e convence em todas as fases da vida da protagonista. De resto, são dois filmes que se complementam (sao a mesma coisa, com algumas sutis diferencas) e pecam só pelo roteiro frouxo que poderia ser melhor trabalhado. Parece que se tá assistindo um episodio estendido de Malhação, mas com ótimos atores, o que não ajuda muito pois perderam a puuuuuta chance de fazer um filmao de tribunal tupiniquim com aquele caso famoso. O engraçado é que a atriz manda muito bem como a Suzane, mas ironicamente seu depoimento (ou versão dos fatos) é tao tosco que não convence nem a velhinha de Taubaté🤣 #TeamDanielCravinhos😂

 

 

Ainda não vi os filmes, nem sei se pretendo, mas devo dizer que nesses muitos anos desde a época do crime, me vejo quase defendendo a Suzane! Olha que situação absurda! É que a mídia não aceita ela ter saídas de Natal, ela ter - sei lá eu - progressão de regime, ou ter direito a irônica saidinha de Dia das mães, de Dia dos Pais. Estão sempre acompanhando atentamente essas simples etapas da Lei de Execução Penal, como se fossem um absurdo, e só para ela é um absurdo. Para os outros milhões de presos do país é um direito do condenado, na vertente da Pessoa Humana.

Acho muita hipocrisia ser só com ela a atenção sensacionalista. Me irrita: Não há nada de excepcional no caso dela!! A verdade é essa! Todos os dias, todos!, tem notícia de parricídio, ou de mãe que mata seu filho bebê, ou de pai que mata filho, de neta que mata avó...O mundo cão é repetitivo.

 

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11 hours ago, SergioB. said:

Ainda não vi os filmes, nem sei se pretendo, mas devo dizer que nesses muitos anos desde a época do crime, me vejo quase defendendo a Suzane! Olha que situação absurda! É que a mídia não aceita ela ter saídas de Natal, ela ter - sei lá eu - progressão de regime, ou ter direito a irônica saidinha de Dia das mães, de Dia dos Pais. Estão sempre acompanhando atentamente essas simples etapas da Lei de Execução Penal, como se fossem um absurdo, e só para ela é um absurdo. Para os outros milhões de presos do país é um direito do condenado, na vertente da Pessoa Humana.

Acho muita hipocrisia ser só com ela a atenção sensacionalista. Me irrita: Não há nada de excepcional no caso dela!! A verdade é essa! Todos os dias, todos!, tem notícia de parricídio, ou de mãe que mata seu filho bebê, ou de pai que mata filho, de neta que mata avó...O mundo cão é repetitivo.

 

Concordo contigo, Serjao. Mas é aquela coisa... notícia velha não vende jornal. Começo do milênio a gente já sentia meio anestesiado pela eleição do Lula e o caso do Maníaco do Parque já tinha dado todo seu caldo. Aí surge o prato perfeito da midia: patricinha bem de vida, branca e loira, mata os pais com ajuda do namorado. Pronto. É algo bem dissonante com o que ocorre normalmente na periferia. Sim, depois disso surgiu a Eliza Matsunaga, o goleiro Bruno e tantos outros casos escabrosos.. Mas querendo ou não a Suzane vai ser perseguida pela mídia até o fim da vida dela. Se bobear vai sobrar até pros filhos dela..o irmão não quer ver ela nem pintada, o que contrasta bastante com a relação mostrada deles no filme.

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(305)

"A Nuvem Rosa" foi muito bem recebido em Sundance 2021. Escrito em 2017 e dirigido em 2019, o filme é quase profético sobre o retrato de um isolamento forçado, seja por uma nuvem rosa tóxica misteriosa como na tela, ou seja por um vírus ardiloso na nossa vida real.

O filme se centra sobre a relação forçada entre duas pessoas que ficaram juntas na véspera, e precisarão conviver  dentro de um apartamento por um longo tempo... O roteiro escolheu ser apenas íntimo, doméstico; não há nada de cientificidade, tecnologia, questões políticas, nada. É que o filme nitidamente não tinha escala para dar conta do mundo externo. Ficou restrito às relações pessoais. O Dalenogare usou a melhor palavra: é antiapocalíptico. Dito isso, o filme tem bons momentos, ajudado em muito pela semelhança com o que estamos de fato passando. Não há como não dar parabéns à imaginação de Iuli Gerbase por ter quase adivinhado diversas situações e necessidades. 

Os dois atores principais estão apenas "ok". Acho que faltou intimidade com a câmera. Não sei. De todo modo, me vi muito no desespero da protagonista. Ela odeia a nuvem rosa, ressente-se do seu mundo perdido. Igual a mim. Todo o tormento existencial que ela passa, eu também passo; para ela e para mim é impossível "se acostumar" com o chamado Novo Normal. 

A Nuvem Rosa (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre

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(306)

Sou a pessoa menos interessada em contos medievais que pode haver, no entanto, eu estou apaixonado por "O Cavaleiro Verde". Amei! Queria ter até prestado mais atenção em certas partes, mas só do meio para o final é que realmente o filme me fisgou. O melhor para mim foi ver o filme fugir da tradicional luta de espadas entre clãs, da sanguinolência multiplicada, ou da opulência fácil da ornamentação; e sobretudo, realmente trazer uma história mais profunda sobre valores éticos.

Ao longo da jornada, o personagem do Dev Patel comete pequenas desonras para um cavaleiro. Não são grandes, são pequenas. Profere uma mentirinha, cai em tentação ( Que ousada aquela cena!), rejeita quem o acompanha...Mas ao final, temos uma redenção. Ou não. Adorei a ambiguidade, embora, na minha cabeça, exista espaço para um final feliz.

A Fotografia deste filme é maravilhosa. Se o mundo fosse justo, Andrew Palermo teria de concorrer a todos os prêmios. Mas tudo é impecável, Figurino, Design, Efeitos visuais, a seleção dos cantos, olha, estou encantado com toda a parte técnica. 

Um trabalho soberbo.

The Green Knight (A Lenda do Cavaleiro Verde) 2021 Torrent Legendado  Download

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Monsters of Man é uma bacanuda scy-fy de ação que entorna Predador e Chappie no mesmo caldo. Ou até pode ser visto como spin-off da franquia Terminator.. É um filme B assumido e seu baixíssimo orçamento é compensado com criatividade que nao deixa de te manter preso á tela. Mas claro, é uma producao com muitas limitaçoes, a começar seu desconhecido elenco, que desponta pro anonimato com sua canastrice descarada. Outra coisa, achei demorado demais praquilo que se propôs a contar, pois meia hora a menos cairia bem sem detrimento da "narrativa". O bacana é que sendo indie nao tem amarras tipicas de blockbuster e manda pro saco sem cerimonia mariners ianques, traficantes, mulheres e crianças sem dó😍.. Um filme trash B legitimo, e bem feitinho com crowfunding. 8.5-10

Monstros do Homem (2021) Torrent Legendado - Filmes Torrent OFICIAL →  Download Séries e Filmes 4K Ultra HD.

 

 

Prey é mais um thriller survival com pitadas de slasher que é mais do mesmo. Sua procedência germânica me motivou a assistir esperando coisa boa mas caí do cavalo...pois é decalque de qualquer genérico ianque do gênero. Ele mistura os ótimos Downrange e Amargo Pesadelo mas de forma muito tosca. O quinteto de personagens principais é tao mal representado que a gente deseja que seus personagens vao logo pro saco. Nao bastasse, o desfecho é frouxo e a motivacao do killer da vez intragável. Fora a morte da balconista, creio que daqui so se aproveita as boas locacoes do parque nacional onde tudo transcorre. Fuja deste filme na Netflix. Esperava mais do país que trouxe os ótimos Urbex e As Donas da Noite. 6-10

Prey (2021) - IMDb

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Loucademia de Polícia 3 - De Volta ao Treinamento (Police Academy 3 - Back in Training, Dir.: Jerry Paris, 1986) 2/4

200px-Police_Academy_3_Back_in_Training.

Tenho muita nostalgia por essa série, então curto todos os filmes (menos o 7), mas muitas continuações capengaram em muitas coisas. Essa aqui até tem uma saídas interessantes, como o vilão do filme anterior que agora resolve ser um dos policiais (infelizmente isso não é muito explorado, o cara está ali só pra fazer piadas) e essa volta da academia ser o cenário de novo, como no filme original, até que faz 'fechar um ciclo': os alunos no filme original, agora voltam professores (mas mais uma vez isso só é usado pra piadas, nada é muito explorado). Filme nitidamente é um Zorra Total ou Praça é Nossa, com vários personagens distintos aparecendo pra fazer esquetes de humor, uma atrás da outra, mas todas costuradas por um fio de roteiro. Aqui tem uma disputa entre duas academias de polícia, a que perder deixa de existir, então o Comandante Lazard chama a turma do filme original pra ajudar nas empreitada de fazer a academia continuar existindo.

O filme original ainda tinha um foco no personagem Mahoney, que era um rebelde, mas é obrigado a ir pra academia de polícia, e ali acaba ele sofrendo uma certa "evolução" durante o filme pra virar um policial mais responsável. Aqui não tem personagem principal, não tem um foco. Usam a desculpa da competição das academias pra reunir elenco pra todos ali pra fazerem suas piadas. Personagens demais pra história de menos. Assim, os personagens mais cartoonescos ou caricatos tem mais espaço no filme, já personagens mais "normais", mal aparecem, isso incluído o próprio Mahoney, que era o herói de antes, aqui luta pra ter alguma cena relevante (aparece mais no final onde mais uma vez banca o herói nas cenas de ação). Nisso, nenhum personagem é explorado, nenhum ali parece sofrer alguma "evolução", estão ali pra piada somente. Então, tudo é na base do "relaxa e goza".

Esse é inferior aos 2 anteriores, mas melhor do que veio depois. Na verdade, com o que veio depois, esse aqui tá numa certa média, já que não considero nenhum muito melhor ou muito pior que o outro (só o 7 que foi o fundo do poço). 

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(307)

Minha vez de ver "CODA"/ "No Ritmo do Coração", nessa versão americana da diretora Sian Heder, superpreamiada e muito bem vendida em Sundace 2021 por mais de 25 milhões de dólares, mostrando que versões podem sim acrescentar algo especial e relevante a um filme original. 

Gostei de tudo, principalmente do elenco. Marleen Matlin é especulada como nome certo entre as futuras premiações como Atriz Coadjuvante, mas eu creio que o ano será bem disputado nessa categoria...Tem chances de nomeação, sim. E campanha fará, muita. Já está fazendo. Devo dizer também que a atriz Emilia Jones arrasou. A cena final da "audição" é desconcertante de tão bonita, né? É sacanagem. Adorei a performance do ator Troy Kotsur; tomara que lembrem dele nas premiações, por que merece demais.

Gosto como o filme mostra sem discursos inflamados, mas com elementos sutis, como a vida é mais custosa financeiramente para pessoas PcD. Em dado momento, vemos como a fachada da casa deles é muito mais pobre do que às da vizinhança; ao lado da questão toda do trabalho do barco requisitar outra pessoa ouvinte. 

 

538191079-coda-poster - Libras Online

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(308)

O atrasadinho aqui só hoje na madruga foi conferir "Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis", um sucesso grande de bilheteria, e que ganhou os holofotes por dar protagonismo à população de origem asiática agora no universo Marvel. Como vocês sabem, não dou importância a esse tipo de realce. O trabalho entregue deve falar sempre mais alto do que essas questões de cunho sociológico. Os méritos e os problemas do filme, em meu julgamento, seriam os mesmos caso fossem feitos por extraterrestres, latinos, mulheres, trans...

De mérito, as coreografias de luta. A elaborada cena com o ônibus. As piadas mais encaixadas. As cenas pós-crédito. 

De ruim, muita coisa. Sinceramente. Eu gosto muito dos filmes do Destin Daniel Cretton, sua enorme sensibilidade ("Temporário 12"!!),  e tal, mas aqui não vi nada dele. É o mesmíssimo esquema visual de sempre. Aliás, achei até as cenas mais poluídas do que o costumeiro. Aqueles céus dourados, contrastantes...Os efeitos protocolares, sem inspiração. Os inimigos serem repetidamente criaturas repugnantes voadoras, surgidas no nada, sem contexto...

Meu temor é esse esquema comercialzão da Marvel engolir também a Chloé Zhao.

No mais, achei a trama péssima, uma bobagem.

Tô muito velho. 

Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis - 2 de Setembro de 2021 | Filmow

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(309)

Se chamarem "O Anjo Azul", de 1930, de dramedia, não estarão errado. O clássico filme do austríaco Josef von Sternberg começa registrando as travessuras de alunos ginasiais às voltas com cartões "eróticos" de mulheres do cabaret da cidade: O Anjo Azul. O professor mal humorado descobre que o grupo estudantil frequenta o lupanar e como um fiscal de moralidade irá lá procurar por eles, e acabará se apaixonando pela grande atração do lugar: Lola Lola, personagem de Marlene Dietrich. Começa engraçado, mas termina tragicamente. O prestigiado professor desmorona em sua respeitabilidade social ao se apaixonar pela cantora-dançarina, a ponto de perder o cargo na escola. 

Rimos também da mudança de valores estéticos. As meninas do lugar são  quase "idosas", roliças, muito vestidas...De sexy, nada, ou apenas, uma calçola atirada...De triste (e irônico), o professor que iria impedir a derrocada moral é quem cai na armadilha da paixão.

Filme que fez Dietrich famosa internacionalmente, mas quem dá show de verdade é o talentosíssimo suíço Emil Jannings, primeiro ganhador do Oscar de Melhor Ator. Os dois astros de sua época, no entanto, seguiram caminhos opostos na vida real. Enquanto Jannings tornou-se um ator adorado pelo Terceiro Reich, ficou marcado pelo comprometimento com o nazismo; Marlene fez diversas campanhas sociais destinadas aos Aliados, visitas às tropas, e abrigou exilados também.

 

Der Blaue Engel (The Blue Angel) [2 DVDs]: Amazon.de: Emil Jannings,  Marlene Dietrich, Kurt Gerron, Rosa Valetti, Hans Albers, Reinhold Bernt,  Eduard von Winterstein, Hans Roth, Rolf Müller, Roland Varno, Carl Balhaus,

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(310)

Frequentemente, para provar que os filmes são muito silenciosos, anoto o minuto em que foi dita a primeira palavra. Nove, doze, vinte e dois, etc, mas com o soberbo "O Baile", de 1983, não é preciso. Não há sequer uma palavra em seus 112 minutos. Não tem nenhuma palavra, mas não é sem som. A música instrumental vige. Mas não o classificaria como um  "musical". Não se canta. Os clientes assíduos de um salão de baile contam a história da França no Século XX. Parece algo grandioso, mas tudo se dá em um único cenário. Uma pista de dança. 

Resumidamente, dos anos 1930, os personagens-dançarinos celebram uma França festiva, alegre, com músicas do país. Depois vem a Guerra, em tons tristes, "Lili Marlene", e outras músicas alemãs para marcar o período da dominação. Depois da libertação, o domínio americano, com Irving Berlin e o jazz. Depois a França mais aberta ao mundo, com músicas latinas, inclusive, a nossa "Aquarela do Brasil", e um samba adaptado pelo turco Darío Moreno, "Si Tu Vais à Rio", composta por Carvalhinho como "Madureira Chorou". Depois vem o Rock de Elvis Presley quebrando tudo, depois os protestos de Maio de 1968, a música eletrônica...O fim é o próprio fim da cultura de salão. 

Em todas essas mudanças, os personagens trocam de figurino, de cabelo, de atitudes. Mas mantêm-se sempre caricaturais. Suas personas são as expressões de seus caráteres. Os tímidos sempre são tímidos, em todas as épocas. Os românticos sempre são românticos, em todas as épocas. As fogosas são sempre fogosas, em todas as épocas. As solitárias leem uma revista de cinema, tomando chá de cadeira, em todas as épocas....

Ettore Scola mandou muito bem. A execução da ideia é maravilhosa. Entendemos tudo.

Indicado a Melhor Filme Estrangeiro em 1984, representando a Argélia. Perderia a estatueta para "Fanny e Alexander" - aquela coisa!

O Baile - 21 de Dezembro de 1983 | Filmow

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Poucos diretores têm na carreira a quantidade de grandes filmes que Robert Altman dirigiu nos anos 70. "McCabe and Mrs. Miller" foi o segundo dessa leva.

Um anti-werstern (ou talvez revisionista), se passa no noroeste dos EUA, ao invés do sudoeste.  

A trama se inicia com McCabe, que chega no povoado de Prebisterian Church. Seu passado é envolto de mistérios e há uma construção mitológica em torno disso, comumente tratado no gênero. Ele é um homem de negócios e visa construir uma taberna e um saloon. Chega Mrs. Miller, uma prostituta com um tino para negócios e propõe parceria com McCabe para construção de um bordel. O sucesso posterior desencadeia uma série de interessados e interesseiros.

Altman usa estas construções mitológicas para tratar do escrúpulo do grande capital frente aos pequenos negociantes que iniciam sua prosperidade; o próprio McCabe, que é muito mais ingênuo do que sua suposta mitologia, diz que representa o interesse de pequenos comerciantes. 

Tendo uma dupla no auge da beleza em Warren Beatty e Julie Christie, com os zoom-ins de Vilmos Zsigmond e música de Leonard Cohen - interessante que no último ano vi três filmes com essas composições, além deste, "Fata Morgana" e "Precauções Diante de uma Prostituta Santa" - é mais uma prova da incrível ecleticidade de Altman.

images - 2021-10-02T172735.879.jpeg

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On 8/8/2020 at 8:39 PM, SergioB. said:

Depois do filme antiguerra, que tal o antifaroeste? Em 1971, Robert Altman dirigiu "Quando os Homens São Homens" e reduziu a pó os clichês do gênero. Ambientado em um Oeste tardio, com muita chuva e neve, ao som de canções tristes de Leonard Cohen, Altman enfeou os mais belos atores de Hollywood na época, Warren Beatty e Julie Christie, para contar uma história da formação de uma sociedade entre um apostador e uma cafetina, no empreendimento de um bordel de luxo. Eles acabam se apaixonando, embora longe da cama.

Mas a razão do filme, na verdade, aponta a um fim maior: Mostrar o capitalismo incipiente do começo do século XX naquela região. Portanto, um parente setentista de "First Cow" - pra mim, ainda o melhor filme do ano -, sabe-se lá se não é de fato uma inspiração, e acrescento mais um argumento, a presença em ambos os filmes do ótimo ator Rene Auberjonois, morto no ano passado.

Fotografia linda do húngaro Vilmos Zsigmond, preparando-se para o seu Oscar no final da década. Segunda indicação de Melhor Atriz para Julie Christie.

Final excelente.

Resenha de Filmes: QUANDO OS HOMENS SÃO HOMENS (1971)

 

Meu comentário a ele, @Muviola

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Stillwater é um bacanudo thriller de suspense que flerta com drama de tribunal e redencao. É um Busca Implacavel sem acao, com elementos de Expresso da Meia Noite e O Mauritano. É envolvente e te mantem preso toda duracao do longa assistir a jornada do introspectivo Matt Damon (ótimo!) afim de provar a inocência da filha, presa no exterior. A atriz mirim do filme é um achado, ta pau a pau (senao supera) com Damon em carisma. É um bom filme de tragédias americanas, com desfecho amargo e baita transformacao de personagem.. so achei a duracao excessiva demais! Tao bom quanto Spotlight e O Visitante, do mesmo diretor. 9-10

Stillwater poster - Foto 52 - AdoroCinema

 

Venom - Tempo de Carnificina é a sequência frouxa de um filme que já nao era lá essas coisas, ou seja, perderam a chance de melhorá-lo! Pensei que fosse ser menos pior mas me enganei: principalmente pelo humor totalmente desnecessário, sem graça e colocado em péssimos momentos da trama. O Carnificina ta muito em feito em cgi mas nao dá, tinha momentos que parecia um palhaço de circo e aquela batalha final, totalmente anticlimática e rápida!? Na minha opinião esses 2 filmes do Venom são um crime para quem é fã do personagem. O Tom Hardy e Woody Harrelson fazem o que podem mas o roteiro nao ajuda nada.. Parece que o melhor mesmo (e mais interessante)  é a cena pós-credito, com gancho pro filme do Aranha. 7-10

Venom: Tempo de Carnificina ganha pôster reunindo os personagens -  NerdBunker

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(311)

Vi hoje o excelente "Bom Dia", de Yasujiro Ozu, feito em 1959, mesmo ano de "Ervas Flutuantes". É brincadeira!

Por meio da birra de dois irmãos que, com um pacto de silêncio e greve de fome força os pais a comprarem uma televisão, Ozu retrata toda uma vizinhança no Japão dos anos 1950 tomada pelo frenesi da chegada de novas tecnologias, como uma máquina de lavar, uma torradeira, e, claro, a televisão - em substuição ao tradicional rádio. Na verdade, está mostrando o impacto do American Way of Life no Japão do pós-guerra, no qual as crianças também tomam suas primeiras lições de inglês.

Um belo roteiro, profundo socialmente, que fala em paralelo da substituição das gerações, mas alinhavado pela graça e fofura das crianças. A direção é soberba, como sempre, feita naquele "olhar do tatame", com a câmera à meia altura do chão. Um jeito de filmar único, a assinatura digna desse mestre da delicadeza.

Amei!

Bom Dia (1959) - Dir: Yasujiro Ozu - Leitura Fílmica

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007 - No Time to Die é o razoável "fecho" da franquia Bond na mao do Craig. Na verdade esperava bem mais deste filme, mas ele basicamente se tornou um Missao Impossivel porque de Bond nao tem nada (alias, porque ele se aposentou e quem tomou seu lugar é uma negrinha).. Fora isso, vale pelas sequencias de acao, o fan service referenciando atores e momentos anteriores da franquia e pela nostalgia mesmo. O vilao do Freddie Mercury é fraquinho e o enredo rocambolesco da a entender que todos os filmes se entrelacam ate chegar neste longa derradeiro, uma especie de Ultimato com quase o mesmo desfecho do filme dos Russos.. E tem umas decisoes no final que deixam interrogacoes e vao descabelar os conservadores fas do personagem, se falar no dramalhao de praxe, atipico da franquia. 8-10

No Time to Die субтитри Персийски | opensubtitles.com

 


Best Sellers é uma divertida dramédia indie que vale muito pela quimica dos atores dos protagonistas principais, ou seja, o Michael Caine e a Aubrey Plaza... na boa, vi muita similaridade deste filme com Diabo Veste Prada, porém adaptada ao mundo literário. E nas entrelinhas o filme deia tambem questionada a morte da literatura nos tempos atuais, entre outros temas correlatos. Filme bacaninha e bem alto astral pru dia de domingo, bem Sessao da Tarde. Sim, previsivel, generico e tals...porém bem feitinho e muito bem atuado, principalmente. Sim, as vezes o longa escorrega na maionese sem necessidade com longas conversas que nao dizem a que vieram, mas o resultado ta acima da média.  8.5-10

Best Sellers (2021) - IMDb

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(312)

@Jorge Soto, por acaso, você conheceu - não no sentido bíblico - a "Vagina Dentada"? É uma película de 2007, o primeiro filme do ator e diretor Mitchell Lichtenstein. Um terror crítico, uma comédia B, muito legal, que é quase um parente anterior de "Promising Young Woman".

O medo masculino da castração guia este filme. É a literal morte do pênis! É a literal vitória da vagina! Nenhuma feminista conseguirá fazer melhor do que isso. Um filme nada xarope, nada discursivo, político sem ser chato.

Ainda bem que é trash, e trash até no nome, chamando os curiosos para vê-lo.

O filho do artista Roy Lichtenstein mandou muito bem, ganhando prêmio em Sundance.

Adorei. Mas tive um baita medo psicológico. Ou seja, a mensagem funcionou!

Funcionou pra caralho! Ou melhor, funcionou menos para ele.

31 Days of Feminist Horror Films: TEETH + KURONEKO | by Kate Hagen | The  Black List Blog

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2 hours ago, SergioB. said:

(312)

@Jorge Soto, por acaso, você conheceu - não no sentido bíblico - a "Vagina Dentada"? É uma película de 2007, o primeiro filme do ator e diretor Mitchell Lichtenstein. Um terror crítico, uma comédia B, muito legal, que é quase um parente anterior de "Promising Young Woman".

O medo masculino da castração guia este filme. É a literal morte do pênis! É a literal vitória da vagina! Nenhuma feminista conseguirá fazer melhor do que isso. Um filme nada xarope, nada discursivo, político sem ser chato.

Ainda bem que é trash, e trash até no nome, chamando os curiosos para vê-lo.

O filho do artista Roy Lichtenstein mandou muito bem, ganhando prêmio em Sundance.

Adorei. Mas tive um baita medo psicológico. Ou seja, a mensagem funcionou!

Funcionou pra caralho! Ou melhor, funcionou menos para ele.

Claro que a vi esse trem...faz tempo, claro. Mas recordo que quando assisti curti, nao apenas pela proposta bizonha mas porque dá continuidade à proposta do Adrian Lyne no seculo passado, com Atracao Fatal, avisando pros macho manter seu ziper fechado em tempos onde a Aids tava bombando.🤣 Outras trasheiras interessantes com conteudo subliminar óbvio sao o primeiro Centopéia Humana (o resto é lixo) e o bacanudo Deathgasm..🤘

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(313)

Aí, @Jailcante, conferi  "Halloween 4: O Retorno de Michael Myers", de 1988, assinado pelo diretor Dwight H. Little. É engraçado por que o significado da palavra retorno vai além de garantir ao público que o vilão (pelo que sei, ausente do III) estava de volta. Eles voltaram basicamente com a mesma história do filme original, só que dez anos depois: Uma perseguição incessante a um parente, na noite de Halloween, após uma escapada do sanatório. Não é retorno, é "déjà-vu". 

A parente em questão, a garotinha, vivida de forma excelente pela atriz Danielle Harris, é sobrinha do Myers. Conforme uma rápida explicação, sua mãe morreu (Jamie Lee Curtis recusou-se a fazer o filme), e sua filha foi adotada por outra família. É o "retorno" das mesmas ideias. Mas realmente não há nada de novo no arco da história, só mesmo a cena final - pela qual valeu ter conferido o filme.

Usaram toda a fórmula que deu certo no I e II, desde a música maravilhosa durante a ação, como no primeiro; loiras peitudas, e mais violência, como no segundo. Só senti falta de mais cenas com câmera subjetiva, por entre as casas da vizinhança. Gostava dessa perspectiva. Mas, repito, não acrescentou nenhuma ideia muito nova, a não ser pela cena final. 

E a cicatriz mutante do Dr. Loomis? Denota pouco cuidado da produção.

Halloween 4: O Retorno de Michael Myers - 21 de Junho de 1991 | Filmow

 

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(314)

Foi a segunda vez que vi "Ghost in the Shell"/ "O Fantasma do Futuro", de 1995, do diretor Mamoru Oshii. Eu tento. Mas não dá. Pelo menos, consigo achar melhor do que o tenebroso e controverso "A Vigilante do Amanhã", de 2017. Sempre me pergunto se o problema é meu cérebro humano diminuto, não robô; se não aprecio por que eu não li o mangá; ou se é por que o roteiro é simplesmente ruim.

Digamos que seja a terceira hipótese...Todos os diálogos são como um caminhão descarregando areia, superexpositivos, com uma carga de informação e complexidade muito acelerada. Numa leitura, paramos, voltamos a página. Mas o cinema é um curso para a frente! Não é pra ser assim, parando e voltando. É um fluxo. 

Quem admira essa animação filosofa sobre os limites da inteligência artificial, se ela para na consciência natural, ou na problemática palavra alma...De fato, temos um conceito muito bom, conceito pra dar e vender, mas o enredo não ajuda em nada. É tudo muito difícil. Até "Akira", que tem uma parte muito confusa também, do meio para o final, foi uma experiencia mais acessível para mim.

Um dia, espero ter o mangá. Ou ter uma namorada Otaku que me ajude a ver o que eu não vejo nesse trem.

Ghost in the Shell' Poster | AllPosters.com

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(315)

Vi o delicioso "A Ilusão Viaja de Trem"/ "A Ilusão Viaja de Bonde", de 1954, um dos filmes da fase mexicana de Luis Buñuel. Uma comédia com forte crítica social, e que tem ares de road movie

Dois amigos, trabalhadores de uma companhia de bondes da Cidade do México, consertam um dos veículos que está em vias de deixar de rodar e ser substituído, mas são repreendidos pelo patrão pela "eficiência" em consertarem o velho bonde. Vão a uma quermese de final de ano, que encena um divertidíssimo e lisérgio Auto de Natal, embriagam-se, e, decidem se apoderar do bonde para uma última viagem. Um crime, uma apropriação indébita sentimental, vamos dizer assim.

Nesta última viagem pelas ruas da grande metrópole, deparam-se com problemas sociais, como, por exemplo, saques, ou discussões sobre a alta inflação do momento. Em uma cena, populares, donas de casa, se revoltam com o aumento do preço do pão, e discutem com o dono do armazém. E ele responde que só está repassando o preço. Porém antes, um professor liberal explicava o que é a causa real da inflação: A expansão monetária pelo Governo. Como um liberal, fiquei extasiado, lógico. Enquanto o povo briga com os chamados pelo comunismo de "formadores de preço", os comerciantes, uma pessoa mais informada explica o que realmente causa a fome das pessoas, o gasto desenfreado dos políticos. Qualquer pessoa que goste de Economia ficaria louca de ver isso. Melhor que muito noticiário, que difunde erroneamente que  inflação é "aumento de preço".

A melhor cena contudo é o Auto de Natal, como se fosse um teatrinho da Vila do Chaves. Adão e Eva se pegam atrás de uma moita; anjos e demônio atiram um nos outros; o deus do Velho Testamento recrimina tudo e todos. Buñuel dando sua pitada surreal e ateia.

Um filme leve e adorável.

A Ilusão Viaja de Trem - Edic. Colecionador - ( La Ilusión Viaja en Tranvía  ) Luis Buñuel | Amazon.com.br

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(316)

Acho que é o primeiro filme do Equador que vejo. "A Que Distância", de 2006, é um road movie bem básico, enquanto arte cinematográfica, mas que conquista o espectador por nos apresentar as entranhas de um país muito distante da pauta mundial. 

A diretora e roteirista Tania Hermida traz a história de uma turista espanhola que conhece em um ônibus uma estudante que viaja para a cidade de Cuenca, na serra equatoriana, a fim de impedir o casamento inesperado de seu então namorado. O motivo da viagem não importa, o que importa é o caminho. As duas vão esbarrando em tipos curiosos, fazendo amizade, tendo discussões com eles sobre a questão indígena, sobre a instabilidade política no país, sobre o ressentimento com a colonização espanhola...Bem como, de maneira até óbvia, tocam em questões culturais do país, como o interesse por futebol, por telenovelas, o medo de terremotos, ou falam de costumes sociais de repressão femenina...

O problema é que falta nitidamente grana. A Fotografia é bem pobre, o que me faz pensar no quanto esse poster que localizei é falso. A todo o tempo, lembrava-me de um comentário de um grande fotógrafo, dos filmes do Apichatpong, dizendo que a luz da Linha do Equador é péssima, sem contraste, com muita sombra. Sei lá se é por isso, ou por falta de meios, mas um filme de viagem necessariamente precisaria de umas paisagens mais bem destacadas.

De qualquer forma, um filme bem simpático.

A Que Distância - 30 de Setembro de 2006 | Filmow

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(317)

Terminei de ler a HQ "Henri Désiré Landru", do Christophe Chabouté, e procurei ver o filme de 1963, de Claude Chabrol, intitulado "Landru" ou no Brasil "A Verdadeira História do Barba Azul". É engraçado como as duas narrativas são diferentes, mas sofrem do mesmo mal. Enquanto a HQ inventa um contexto diferente sobre esse serial killer francês, propondo uma reimaginação sobre os motivos dos crimes; Claude Chabrol fez um retrato histórico fiel ao pouco que a polícia descobriu, porém com um tom quase de comédia, aproveitando a porção sedutora, vigarista e inteligente, daquele homem.

Porém, filme e HQ padecem do mesmo ponto negativo. São muito repetitivas. Afinal, o modus operandi  do crime é o mesmo. Seduzia as solitárias mulheres que viviam em Paris durante a Primeira Guerra Mundial; as levava para a sua casa de campo; as matava; incinerava os corpos, e se apropriava dos bens delas. Foram dez vítimas mulheres comprovadas, mais o filho adolescente de uma delas, embora se acredite terem sido muito mais.

Na HQ, há mais sangue, mais violência, mas no filme não há nada. Uma decepção para quem espera um thriller. Simplesmente corta-se para outra cena, para não mostrar os assassinatos. Não há ação nenhuma! O filme se contenta em explorar a personalidade caricata do homem. Até mesmo o aspecto político, como a exploração midiática do caso, que encobriu o conteúdo do Tratado de Versailles, ficou a desejar.

A HQ não é a obra-prima "Do Inferno". O filme não é "Seven". São experiências incomparáveis, a menor.

Em certo momento, o assassino propõe a uma das vítimas viajar para o nosso Brasil para ouvir fandangos...

Landru (1963) movie posters

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