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Fat girl (À ma soeur!, Catherine Breillat, França, 2001)

Relacionamentos doentios, atitudes autodestrutivas e bizarrices tornam o filme difícil de assistir. ‘Que loucura é essa’ e ‘por que as pessoas estão agindo assim’ são perguntas que atormentam o tempo todo. Ao jogar na nossa cara, sem dó, a extrema diferença entre as duas irmãs e uma faceta cruel da iniciação sexual adolescente, Breillat entrega um filme extraordinário que desafia nossos conceitos de comportamento apropriado e autopreservação. Infelizmente o final é forçado, embora não inteiramente ruim, mas o filme consegue ser maior do que o seu final.

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Kon-Tiki - narra a história real do cientista norueguês que atravessou o Pacífico em uma balsa para defender sua teoria de que a polinésia foi descoberta por povos oriundos da América do Sul. É uma aventura filmada de forma consistente, com algumas cenas bonitas, mas em geral bem dentro do padrão. Gostei, mas não me apaixonei. Sendo esse o primeiro dos candidatos a melhor filme estrangeiro no Oscar que eu vejo, espero que o nível dos outros seja mais alto.

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O Amante da Rainha (En kongelig affaere, 2012) - o relacionamento do médico particular do rei e da rainha da Dinamarca com o casal real influencia o reino. Competente drama histórico dinamarquês, que consegue enfocar com sensibilidade e ao mesmo tempo sobriedade a intrincada realidade da época, sendo que o embate entre as ideias iluministas - defendidas pelo trio principal - e o pensamento conservador da nobreza dá o tempero certo pra que não se trate apenas de mais uma estórinha de amor à la "pobre nobre rica começa um caso extra-conjugal pq não recebe atenção do importante marido".

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Hitchcock

 

Contém boas interpretações e tecnicamente se sai bem, a reconstrução de época é bem feita assim como os figurinos. O Hitchcock do Hopkins me pareceu um pouco caricato e Mirren ta ok. O roteiro do longa não cria nada de muito interessante, e se o filme serve como um razoável passa-tempo é porque é um filme sobre Cinema. Inicialmente parece muito mais interessante, pois se concentra mais nos esforços que Hitch tem para começar a filmar Psicose, depois se concentra mais nos drama conjugais do cineasta. Aliás, todo o filme fica martelando dramas e pressões, mas isso jamais é realmente sentido no espectador, parece que tudo acontece muito rápido (a duração é de apenas 1h30min), ficou faltando mais inspiração dos envolvidos. Correto e só. 3 estrelas em 5.

 

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O Resgate

 

Por incrível que pareça desta vez Cage não é o mais exagerado do elenco, não que isso signifique que ele esteja bem. Josh Lucas já chega atropelando e demonstrando que também é digno de um Framboesa de Ouro (aliás, como ele não foi indicado?). Não ajuda tambem o fato do vilão do sujeito ter uma perna mecânica e cabelos longos bagunçados e cobrindo o rosto, como se não bastasse o visual e o over the top do ator o roteiro brinda o seu personagem com falas memoráveis - no mal sentido -, só para ficar numa delas: "Eu era bonito, agora pareço um Picasso esquisito". Com uma trama boba e um diretor no piloto automático, O Resgate deixa seu espectador louco para que tudo acabe logo. Comprovando a mediocridade dos envolvidos, o vilão faz de todo o possível para chamar a atenção quando na verdade deveria apenas ficar calado, cheguei a conclusão que bastaria o (anti-)herói do Cage ficar parado esperando, que o cara ia fazer merda sozinho sem precisar da intervenção deste. E vendo como é fácil roubar um banco nesse filme, convido meus companheiros do fórum a abandonarem suas profissões e se juntarem a mim para praticar tal façanha. 1 estrela em 5.

 

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Noite Nº 1

Bacana  produção canadense q discute relacionamentos de forma intimista, quiném o brazuca “Eu sei que vou te amar” ou até “Antes do Amanhecer”, porém sem romance algum e com mais ternura. No decorrer de uma noite apenas (após se conhecerem numa rave) e qdo não estão trepando ou sentados no vaso, um jovem e uma moça discutem e refletem sobre a vida de ambos. “Indie” até o sabugo da unha, este filme tem enquadramento fixo numa locação só e jeitão semi documental, o q favorece ao menos a identificação (crua) com os conflitos dos personagens. Além das ótimas interpretações do casal principal (em especial a gostosa Catherine de Lean), outro destaque são os diálogos afiados e inteligentes. Depois desta simplória pelicula dá uma vontade danada de sair tendo sexo casual por ai p/ ver se a outra parte ao menos deixa o telefone. 8,5/10
 

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Won't Back Down (idem, 2012) - drama sobre uma professora e uma mãe de aluna que, juntas, tentam melhorar a escola em questão. Em essência, é uma trama normal, bem linear. Mas conta com um elenco consistente, em particular as duas protagonistas (Maggie Gyllenhaal e Viola Davis), e com um diferencial que o público-alvo desse tipo de produção não costuma notar: o filme é recheado de travellings, planos-sequência e outros jogos de câmera e de edição que me impressionaram, especialmente pq o diretor é um zé-ninguém. Se ele continuar assim, mais cedo ou mais tarde deve começar a ser notado.

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Amor (Amour) - o ritmo lento não funcionou comigo, acabou gerando uma situação na qual eu às vezes estava interessado, às vezes apenas olhava pra imagem, sem me importar muito com o que acontecia, apenas com a fotografia mesmo (que, em função do caráter localizado da trama, acaba ficando repetitiva). É um bom filme, e de certa forma tem sucesso em mostrar o amor através do sofrimento, mas é isso tb. Falta paixão em Amor.

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Grotesque (Gurotesuku, Kôji Shiraishi, Japão, 2009)

Médico sádico rapta um casal pra humilhar, aterrorizar e arrancar pedaços. O desenvolvimento de personagens é ínfimo e não tem o que eu chamaria uma história. É apenas violência. A nossa fantasia de destruir os outros e encontrar satisfação no sofrimento deles transformada em cinema de um jeito tenso e emocionante. É um filme surpreendentemente lindo.

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Eu Sempre Saberei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (I'll Always Know What You Did Last Summer, Dir.: Sylvain White, 2006) 1/4

 

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Eu até queria uma 3ª parte dessa série, mas um filme que concluísse o que foi visto no fim da Parte 2. Não uma produção barata feita direta pra DVD e com elenco e direção de quinta contando história de outros jovens.

 

E lá vamos nós com mais jovens abobados que acabam cometendo a morte de alguém e um ano depois, alguém começa os ameaçar e matá-los. Suspense frouxo com poucas mortes (e nem tão chocantes assim). Enfim, fraquinho, mas não chega a irritar.

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E só pra constar:

 

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A loira na frente aparece no filme, o cara do lado dela também e a morena também. Mas a loira lá atrás... Não me lembro de ter visto ela. Quem é essa garota? Onde ela aparece no filme? Ah! Me lembro que tem uma cena na roda gigante no começo do filme, onde tinha 3 mulheres e 2 caras. E uma das mulheres misteriosamente sumiu no resto do filme (não, ela não morreu, ela simplesmente não aparece mais). Deve ser essa loira aí que sei lá porque aparece no cartaz do filme.

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L'Apollonide - Os Amores da Casa de Tolerância (L'Apollonide (Souvenirs de la maison close, Bertrand Bonello, 2011) - em um bordel de luxo na Paris da virada do século 19 para o século 20, somos convidados a acompanhar a convivência de um grupo de garotas. Em paralelo, vemos as mudanças que ocorrem nas vidas de cada uma delas e as mudanças que ocorrem no mundo exterior. Ao optar por centrar-se quase que exclusivamente nas garotas (os clientes são pouco mostrados e só há um par de cenas fora do bordel), o diretor se permite criar um estudo sutil que é ao mesmo tempo um retrato do momento e um sinal de mudança, já que eventualmente a alteração do mundo lá fora afeta o pequeno universo onde as garotas existem. Permeado por uma ternura tocante, mas com momentos de cortar o coração, L'Apollonide é uma daquelas pérolas que, infelizmente, correm sério risco de se perder no tempo. Suprema ironia, para um filme que tenta resgatar uma era.

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Brief Crossing (Brève traversée, Catherine Breillat, França, 2001)

Um adolescente e uma mulher que passou dos 30 atraem um ao outro quando se conhecem cruzando o Canal da Mancha. Ela é interessante, mesmo com o discurso amargo e aborrecido sobre relacionamentos, e a atuação da atriz se destaca, sendo talvez o melhor do filme. O rapaz, ao contrário, é aguado e não chama a atenção de jeito nenhum, o que atrapalha um pouco. Não incomoda tanto quanto os outros filmes de Breillat que eu já vi, mas nem assim deixa de ter impacto. Uma história de atração sexual, efemeridade e hipocrisia, levanta uma discussão sobre e a questão da idade, o amor e o comportamento de mulheres e homens em relacionamentos, enquanto desafia o espectador a sonhar com mais do que um encontro passageiro.
 
 
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Uzumaki (Higuchinsky, Japão, 2000)
Filme esquisito em que uma cidadezinha é assombrada por espirais. O objeto de horror é inusitado, pelo menos pra nós, mas o filme consegue ser sinistro e meio triste, mostrando a degeneração das pessoas enlouquecidas, transformadas e consumidas por uma força inexplicável (destaque para a centopéia no ouvido e para os deprimentes caracóis). Há um ou outro momento ridículo, como a garota que quer ser o centro das atenções, mas nada que estrague. E a simpatia da atriz principal, Eriko Hatsune, ajuda. É adaptado do ótimo mangá homônimo de Junji Ito.
 
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A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, Kathryn Bigelow, 2012) - Mais uma grande demonstração do talento da Bigelow no que diz respeito ao controle do ritmo de um filme. Apesar da longa duração, ZDT não é arrastado; consegue ser frustrante, no sentido de compartilhar com o espectador a natureza do trabalho da personagem principal, sem ser parado ou aborrecido. Quando é necessário acelerar, o filme se mantém coeso. Grande desempenho da Chastain. Baita filme.

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Street of Shame (Akasen chitai, Kenji Mizoguchi, Japão, 1956)

 

O filme se desenrola durante uma discussão que usa os Direitos Humanos como argumento para tentar proibir a prostituição, mas o foco não é na política, e sim no cotidiano de um grupo de prostitutas. Sem idealizar a profissão e sem moralismo hipócrita, o diretor exibe a falta de oportunidades e as frustrações das mulheres, cada uma com sua própria história e seus próprios problemas. 

 

Refletindo a forma como a vida funciona no mundo real, entre um e outro momento de descontração, o filme sempre volta ao drama, não nos deixa ignorar por muito tempo como a vida delas é difícil (é ao mesmo tempo engraçado e deprimente ver as prostituas na rua agarrando os homens e tentando desesperadamente conseguir clientes). A mensagem é de que o problema é bem mais profundo e não pode ser resolvido com uma simples lei que ignora a realidade.
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Hour of the wolf (Vargtimmen, Ingmar Bergman, Suécia, 1968)

Experiência delirante que perturba pela estranheza dos diálogos e comportamentos. Cada fala absurda contribui para a morbidez e a sensação desagradável que vão se acumulando. É como se os personagens estivessem presos em um lugar terrível onde só podem sofrer (o que me faz lembrar de Gritos e Sussurros). Bergman é um dos raros diretores que conseguiram reproduzir de verdade a sensação de pesadelo. Demência transformada em terror.

 

 

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A Real Young Girl (Une vraie jeune fille, Catherine Breillat, França, 1976)

Uma adolescente vivenciando sua sexualidade, desejando liberdade e sonhando com novas experiências. Ao invés de romantizar, Breillat decidiu fazer um filme explícito, cafona, feio, sujo e grosseiro, que cospe no nosso senso de normalidade e dignidade e provoca uma sensação constante de mal estar. Chega a ser caricato e a beirar o mau gosto imperdoável. Talvez uma obra do tipo ame ou odeie, e eu não posso dizer que odiei. Certamente não é um filme fácil de gostar.

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I Killed My Mother (J'ai tué ma mère, Xavier Dolan, Canadá, 2009)

 

Tragicomédia, aparentemente semi-autobiográfica, sobre as dificuldades de relacionamento entre um adolescente e sua mãe. Embora o ponto de vista seja dele, o filme não é maniqueísta, traz elementos que fazem com que a mãe não seja simplesmente ruim. 

 

Mesmo com um tom cômico e momentos histéricos, retrata a realidade de personalidades incompatíveis e de que pessoas não se dão simplesmente por serem mãe e filho. A convivência é um combate extremamente desgastante contra manias e gostos irritantes, sem que nenhum dos dois consiga gostar do outro do jeito que ele é ou ser o que o outro espera. O desentendimento chega a um ponto intolerável.

 

Os atores estão ótimos e oferecem sessões de bate-boca engraçadas e nervosas. O diretor, que acerta igualmente na comédia e no drama, é também o roteirista e atua no papel principal.
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Caça aos Gângsteres

 

Exageradamente "estiloso". Não consigo tirar outra coisa do filme, tudo é muito over the top, vai deste a atuação e maquiagem de Penn à direção esquizofrênica (digna de Zach Snyder, de tanto slow-motion). Goslyng e Brolin no mais puro piloto-automático e o restante não tem tempo para fazer nada. O filme todo parece desconjuntado, cria-se um conflito entre os personagens mas nas cenas seguintes tudo ja se resolveu. O excesso de gags atrapalha o peso dramático que o longa pretende - a exemplo: a morte de um jovem e o resultado que esta desempenha num outro personagem, que logo após já surge rindo na outra sequência. Alias, fica dificil ver um filme de gângsteres que tem personagens com habilidades de arremesar facas e outro com uma mira no melhor estilo Quaterman - ele chega a dispensar uma metralhadora para ficar com uma pistola num duelo em que está em minoria, ou seja sabota todo o peso de perigo. O vilão do Penn é daqueles que adora ouvir a própria voz e sai de cena sem nenhuma dignidade. Primeira decepção do ano para mim. 2 estrelas em 5.

 

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Detona Ralph

 

Explora muito bem o universo dos games e contém personagens carismáticos o suficiente para nos envolvermos. Tecnicamente é impecável, a construção dos design dos jogos é bem detalhada, assim como os personagens que dependendo do jogo tem visuais dos mais bem trabalhados aos mais simplista (incluindo ai a movimentação). Gostei muito da trilha de Jackman que parece vinda de jogos da época do Nintendo. Ainda assim, o terceiro ato conta com uma parcela de furos no roteiro. Não consigo entender porque os insetos de metais não tem personalidade além do jogo, assim como o restante dos personagens. Continuo achando o filme de Burton a melhor animação de 2012, mas esse até que chegou perto. 4 estrelas em 5.

 

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O Impossível (Lo imposible, Juan Antonio Bayona, 2012) - funciona bem tanto no sentido filme-catástrofe, com cenas muito bem feitas para retratar o tsunami propriamente dito, quanto como drama, baseado nas atuações excelentes da Watts e do McGregor, bem como no impacto da própria estória da família.

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Caché (Michael Haneke, França, 2005)

O filme se baseia no desequilíbrio das vítimas e no caráter oculto da ameaça, e não no suspense, o que não é de forma alguma um defeito. A sensação ruim de estar sendo vigiado e, consequentemente, a de estar em perigo, mais a impossibilidade de entender o que está acontecendo e assumir o controle da situação. Quando assisti pela primeira vez não vi propósito em Caché. Melhorou na revisão, mas não muito. É um bom filme que deveria ter 15 ou 20 minutos a menos.

 

 

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Funny Games (Michael Haneke, Áustria, 1997)

A violência é maior do que as agressões físicas, está no controle exercido sobre o outro, na humilhação, nas ameaças e no medo, e é aterrorizante. Dos atores, destacam-se Arno Frisch e Susanne Lothar. Ela expressando o sentimento de horror que a situação causa. Ele como um vilão que tem bom humor e tranqüilidade ultrajantes, e nem assim deixa de parecer uma pessoa de verdade, um sujeito simpático de quem ninguém esperaria tamanha violência, o que o torna ainda mais assustador. Ignoro quaisquer pretensões críticas do diretor. Funny Games é um grande filme sem elas.

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Uma Garrafa no Mar de Gaza 
Simpática produção franco-israelense q tem pretensões de ser o novo “Caçador de Pipas” não apenas pela temática da intolerância, mas tb por ser uma adaptação literária. Na verdade o filme fala de amor impossível, atualizando “Romeu & Julieta” pro Oriente, q no caso seria uma israelense com um palestino. O começo é interessante, qdo a mocinha manda uma mensagem no titulo do filme, q é recebida pelo fulaninho. Daí nasce uma profunda relação entre os pombinhos, q passam o filme td se correspondendo por email, buscando viabilizar seu encontro derradeiro. “Será q o casal vai ficar junto?” é a pergunta recorrente até o final da projeção. A pelicula prende a atenção mas falta alguma “coisa” q a torne especial, a semelhança de "Buble" (aquele filme biba), q é bem melhor ao tratar do mesmo tema. Produção simples, boa edição e atuações satisfatórias completam o panorama deste filme apenas bunitinho e fófis. Quem sabe o livro q lhe deu origem seja melhor. 8,5/10

 

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Ratatoing (não importa, Brasil, 2007)

Chupado de Ratatouille e realizado pela Vídeo Brinquedo, a mesma responsável por Carrinhos (Cars), Voando em Busca de Aventuras (Up), Um Ursinho da Pesada (Kung Fu Panda) etc.. Sempre tentando ganhar dinheiro em cima de filmes de estúdios famosos. Filme de baixo orçamento. Os ratos parecem de borracha, os movimentos são falsos e a cozinha do grande chef praticamente se resume a uma panela (lata de lixo em miniatura). Em algum ponto tem uma dança totalmente sem sentido, que é o momento mais insano do cinema de todos os tempos. Um dos melhores filmes ruins. É tão ruim que chega a ser fascinante.

 

 

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Amores Imaginários (Les amours imaginaires, Xavier Dolan, Canadá, 2010)

Excelente drama capaz de causar um desconforto persistente, ao tratar das conseqüências arrasadoras de estar apaixonado, e que aborda as gradações da orientação sexual humana. Um homem e uma mulher se interessam por outro homem e entram num aflitivo duelo implícito pelo seu objeto de desejo. Eles assumem a submissão patética de pessoas apaixonadas, que tentam desesperadamente chamar a atenção e se tornam emocionalmente dependentes. O homem dos sonhos é lindo e tem sexualidade dúbia e charme insuportável. Transita entre os dois com o irritante ar de confiança e despreocupação de quem comanda o show e não tem nada a perder. Um dos acertos do diretor é o uso de câmera lenta, música e fotografia exótica para destacar algumas situações. O grande erro é incluir depoimentos deslocados sobre decepções amorosas, mas eles podem facilmente ser ignorados.

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