O Que Você Anda Vendo e Comentando?

[Mozts]

Também ví o John Wick Chapter 2.

 
2 horas de tiroteios, corpos caindo e cabeças explodindo. Adorei.
 
A ação é filmada, editada e executada com maestria como esperado, mas além disso temos um trabalho muito bom de "worldbuilding" expandindo na mitologia do primeiro.
 
John Wick 2 sabe exatamente o que é e oferece ação melhor que blockbusters.
 
A abertura do filme inclui um "cameo" do Buster Keaton que indica o amor dessa equipe por stunts.

[Jailcante]

 

Vi esse quando passou numa Temperatura Máxima na Globo. Mas que coisa xoxa... Pixar faz essa coisa morna depois da trinca: Ratatouille, Wall-e e Up? Era melhor terem dado uma pausa de alguns anos pra recuperar as forças e entregar algo mais decente.

[GilsonDee]

Nem meus filhos gostaram. .

[Jorge Soto]

"Ares" é um ótimo thriller de ficção francês que lembra os bons tempos de Neill Blomkamp de "Distrito 9". Denuncia social, futuro distópico, etc..tá tudo ali. Creio que com mais grana, uma refinada de roteiro e melhor distribuição teria vingando num novo clássico. Muito legal dentro da simplicidade de sua proposta. 9/10

 

"Free Fire" é uma divertida e tensa comédia negra que tem três boas qualidades: bebe de forma positiva do tarantinesco "Cães de Aluguel", trilha sonora setentista top e possui um dos melhores elencos já escalados, dos quais quem se destaca são os dois drogados. 9/10

 

"Kill Switch" é uma scy-fy sobre universo paralelo em primeira pessoa, quiném "Hardcore Henry", com estilo videogame e muito bem feita. Mas que carece de personalidade e dum argumento decente. Dá pro gasto, mas sem esperar muito. 8/10

 

"Nojoon" é daqueles filmes árabes meio documentais que deixam na mão como filme mesmo, mas te colocam a par das tradições WTF daqueles cafundós. É bacana apenas por isso, pelo teor antropológico e social que tem, e as feminista pira, claro! 8,5/10

 

"The White King" é mais um drama britãnico  passado em futuro distópico. É tipo a versão futurista do tupiniquim "O Ano que meus Pais sairam de Férias"...ou uma versão do que seria o PT no poder no futuro, sob o olhar infantil. É bacana, mas tem a morosidade narrativa européia. 8,5/10

 

"Counter Clockwise" é um indie de ficção que bebe muito do bacanudo "Cronocrimenes", mas apesar de mesmo interessante, a precariedade da produção não ajuda muito o seu conjunto. Tipo um "Back to Future" de orçamento merreca, o desfecho é punk e forte, mas confuso demais pra minha cachola.. haja paradoxos temporais e universos paralelos..aff ..8/10

 

"The Darkest Dawn" é um indie britânico que é um "Cloverfield", mas sobre invasão alien. Tem alguns bons momentos mas o conjunto geral é fraco pela precariedade da produção e péssimas atuações. Ainda a de ser feito o crássico de invasão alien em primeira pessoa. 7,5/10

 

"The Voice from the Stone" é um drama sobrenatural marromenos apenas. Tem umas boas idéias mas demora demais pra engrenar. Até lá, o unico que prende interesse é a protagonista de Game of Thrones pelada em boa parte da metragem. 8/10

 

"Tickled" é um ótimo documentario neozelandês que parece episódio de "Black Mirror" ou até "X-Files". Começa banal tipo Globo Reporter sobre fetiches mas termina como um foderoso thriller investigativo sobre o uso macabro da internet. É daquelas produções que quanto menos se souber, melhor. E é tudo real. 9,5/10

 

"Kidnap" é mais um thriller policial de filho sequestrado onde o pai toma as rédeas da situação, feito "Busca Implacável", só que troque o Neeson pela Tempestade e a daí cobra vai fumar pois a muié é bem retada. É apenas diversão escapista básica sem nada de novo. Pra quem curte esse gênero, prato cheio. 8/10

[GilsonDee]

Terminei a segunda temporada de billions. Que série amigos. Tão boa qto House of Cards nos seus melhores momentos.

 

Frenesi total.

[Mozts]

Get Out

 
Gostei bastante. Ótimas atuações, ótima direção, momentos reais de tensão num filme com ótimo passo.
 
Meu único negativo é que "forçaram" um certo ponto lá que talvez não foi necessário.

[Questão]

 

Get Out

 

Gostei bastante. Ótimas atuações, ótima direção, momentos reais de tensão num filme com ótimo passo.

 

Meu único negativo é que "forçaram" um certo ponto lá que talvez não foi necessário.

 

 

 Achou a direção Ótima, MOZTS? Pessoalmente, achei um dos pontos fracos do filme. Acho que como roteirista, Peele manda muito bem, mas como diretor precisa evoluir bastante. Achei que várias sequências ali tinham potência pra bem mais, mas não alcançavam o objetivo. Não chega a ser uma direção ruim, mas achei uma direção só ok..

[Mozts]

Achou a direção Ótima, MOZTS? Pessoalmente, achei um dos pontos fracos do filme. Acho que como roteirista, Peele manda muito bem, mas como diretor precisa evoluir bastante. Achei que várias sequências ali tinham potência pra bem mais, mas não alcançavam o objetivo. Não chega a ser uma direção ruim, mas achei uma direção só ok..

Sem dúvida Questão. Edição invisível e eficaz, direção de atuações, tensão carregada até os momentos certos, movimento de câmera sutil e significativos.

[Jorge Soto]

"Indivisivéis" é um drama que toca no tema de gêmeos siameses de forma digna e não como sempre vi, como filme de terror. As duas protagonistas principais carregam a pelicula nas costas facilmente (além de lindas que são) e pra quem tem contato com o termo freak relembra facilmente o filme "O Homem Elefante". Um filme italiano que flerta como neo-realismo que provoca, revolta, encanta e emociona. Tem defeitos, mas é bem bão. 9/10

"O Cidadão Ilustre" é um ótimo (e divertido) filme argentino que flerta levemente com "Animais Noturnos" pela temática de metáforas literárias. Tem seus defeitos narrativos sim, mas apenas por discutir a função da arte na sociedade atual ja vale a bizoiada. 9/10

 

"This Beautiful Fantástic" é um delicioso drama de fantasia que bebe da fonte do francês "Amelie Poulain" e do sueco "A Man Called Ove" ao tratar do tema amizades improváveis. Candidato forte pra futura Sessão da Tarde, se é que ainda existe. Atente pra graça da protagonista principal, assim como pra do turrão Tom Wilkinson. 9,5/10

 

"Neve Negra" é um thriller argentino bem fraquinho, com jeitão genérico de Supercine onde até seu maior chamariz, o Ricardo Darin, parece mero coadjuvante de luxo e atua no automático. Pois é, este ano vai ser dificil chegar aos pés do melhor thriller que prestigiei, o espanhol "Contratiempo".  7/10

 

"A Mumia" é um razoável filme pipoca de ação (e não de terror, que é ruim) como alguns podem acreditar ser. Muito bem feito, tem muitas premissas boas que não desenvolve pra dar lugar apenas a ação, ação e ação. Isso cansa. A múmia gostosa rouba cena do Cruise, sim. No mais, pra quem é cinéfilo vale muito a pena atentar pras trocentas referências a vários clássicos jogadas durante toda projeção, praticamente desde o inicio. 7/10

 

"Battalion" é um bom drama de guerra russo que, resumidamente, é um "Tempo de Glória" (aquele do Freeman e o Denzel) só que ao invés dum batalhão de negão é um com galegas. Vale tanto como passatempo como cultura geral dum evento histórico pouco conhecido, da primeira guerra. Por pouco achei que a Mulher Maravilha fosse aparecer pra detonar os alemão..kkk. 8/10

 

"Kicks" é uma interessante alegoria de amadurecimento e autoconhecimento do pequeno personagem principal, quando sai em busca do seu tênis (um bacanudo "Air Jordan", que lhe confere status) roubado. Tem ritmo irregular, mas momentos surrealistas que compensam essa deficiência. Enfim,um indie bastante original dentro daquilo que se propõe. 8,5/10

 

[Jorge Soto]

"The Lost City of Z" é um bom drama de aventura sobe o coronel Fawcett. Apesar da excessiva duração, seus três atos são bem consistentes e coesos. Curiosidade é o eclético elenco estelar bem entrosado neste quase "O Retorno", desde o Homem-Aranha ao Rei Arthur..até o vampiro anêmico e o Imperador Palpatine. 9/10

 

"Once Upon a Time in Venice" é mais uma comédia policial bem no estilo do Bruce Willis. Mais do mesmo neste "John Wick" levado na galhofa, onde quem brilha mesmo são os coadjuvantes de luxo, como o Aquamoa, a Fênix e o Fred Flinstone. E o cachorrinho Buddy, claro!  8/10

 

"Lucid Dream" é um bom thriller coreano que bebe da fonte de "A Origem" e do oitentista "Dreamscape". Tem muitos defeitos (principalmente no final), mas tirando isso distrai superficialmente a contento dentro de sua hora e meia de projeção. 9/10

 

"Eden" é um bom filme nacional que mostra que a salvação que vem da fé vem do próprio homem. Um filme "de recomeços" que se vale do fanatismo evangélico pra isso. Na boa, o pastor do sempre ótimo Jõao Miguel dá um banho na protagonista principal, tanto que depois dá até vontade de sair cantanto, com Biblia em punho: "Entra na minha casa, entra na minha vida..." 8/10

 

"12 Feet Deep" é um thriller dramático que parte duma premissa bizarra: como sobreviver ao ficar preso numa piscina pública!? Mas o troço te fisga mesmo assim, pois fica a curiosidade de como vai terminar. No mais, esta produção simples consegue ser um bom Supercine. 8/10

 

"Beyond Sleep" é um drama existencialista holandês que é uma espécie de "Na Natureza Selvagem" mais intimista, onde o personagem principal vai despirocando conforme avança a metragem. Sonho se mistura com realidade e por ai vai. Bonito pelas imagens de cartão-postal, e só. 7/10

[GilsonDee]

Comecei a assistir preacher. .. Não consigo mais parar. 5 episódios desde ontem.

[Jailcante]

Assassinato por Encomenda (Fletch, Dir.: Michael Ritchie, 1985) 2/4

 

 

 

Fletch Vive (Fletch Lives, Dir.: Michael Ritchie, 1989) 1/4

 

 

 

Não sou lá muito fã do Chevy Chase. Curto ele na série 'Férias Frustradas' e 'Comunity', and that's all. Aqui acho que ele até prejudica o projeto, já que virou "filmes do Chevy Chase" e assim o personagem interessante perde espaço e some no meio. Poderia ser uma franquia boa com um personagem legal, mas não rolou. Trama do primeiro filme é boa, e poderia ser melhor trabalhada, mas enfim, dá uma boa Sessão da Tarde. O segundo filme desiste de ser qualquer coisa e é só o Chevy e seus shows, que como disse, não sou fã. (Trilha do Tira da Pesada. Fiquei com impressão até que pegaram as mesmas músicas)

 

P.S.: Na danças dos títulos nacionais, o primeiro filme chama 'Fletch' e o segundo 'Fletch Lives', nos seus originais. Aqui um é 'Assassinato por Encomenda', já que ficaram com medo de deixar um título com o nome do personagem em inglês (na época evitavam isso). No segundo, não daria pra por 'Assassinato por encomenda 2', já que o filme não traz essa trama, então falaram um f.o.d.a-s.e e deixaram o título original traduzido, 'Fletch Vive', apagando a ligação que os filmes tem no título. 

 

 

Quebra de Sigilo (Sneakers, Dir.: Phil Alden Robinson, 1992) 2/4

 

 

 

É um 'Missão Impossível', antes do 'Missão Impossível'. Acho que Tom Cruise e sua trupa resolveu fazer o MI depois de ver esse filme aqui (muitas semelhanças: em equipe cheia de especialistas, cenas de invasão em sala ultra protegidas, amigo vira cassaca e etc). Infelizmente, aqui não tinham ideia que estavam fazendo filme de equipe de espiões, então colocaram um tom Sessão da Tarde meio pesado em alguns momentos (principalmente, no final, com trilha ET like, e personagens fofinhos - sério, a cena final com a equipe pedindo presentes é algo MUITO deslocado, não encaixa com o resto do filme), o que dá um brochada. Talvez se tivesse dirigido por um diretor pauzudo, como o Brian dePalma (que dirigiu o primeiro MI), poderiam ter feito algo mais memorável, só que não rolou. Mas o filme tem seus momentos. Assistível.

[Jorge Soto]

"The Bad Batch" é um filme curioso que mescla gêneros, desde ficção distópica, western spaguetti e drama romântico (imagina "Mad Max 2" com "A Garota do Rosa Shocking"?) com unico intuito de ridicularizar o sonho americano. Vale só pelo elenco bizonho, que arrola o Aquaman, John Wick e o Maskara.. e a trilha sonora. Destaque pras cenas gore ao som de Ace of Base, Culture Club, etc  8/10

 

"Berlin Syndrome" é uma versão thriller de confinamento de "Antes do Amanhecer" com bons momentos. Não é top nem tampouco descartável mas prende a atenção, ainda mais quando tem a delicia da Teresinha Palmer em pêlo boa parte da metragem, por sinal clone da crepusculete Kristen Steward, só que bem mais gostosa. 8/10

 

"Okja" parece muito daqueles filmes da Disney sobre bichinho fofo judiado por empresa má e feia. O diferencial positivo é que dentro do mais do mesmo o diretor insere elementos tanto oniricos quanto adultos (e pesados). O porém, a meu ver, são as interpretações caricatas ao talo do elenco estelar. Ou quiçá isso foi proposital mesmo. 8,5/10

 

"The Pass" a primeira vista lembra muito um "Broback Mountain" sobre dois jogadores de futebol inglês. Mas conforme a metragem avança o filme ganha força pelos diálogos e cenário único, e se mostra mais um "As Pontes de Madison". Ou seja, uma pelicula sobre escolhas e decisões de sair do armário ou não. E boa. 9/10

 

"Prisoner X" é um bom exemplo indie de criatividade com orçamento merreca. É um thriller claustrofóbico que mescla "Terminator" e "Homeland", ou poderia muito bem ser um episódio estendido de "Arquivo X" que te prende do inicio ao fim, com direito a pegadinha final. 9/10

 

"Losing Sight of Shore" é um emocionante documentário de aventura sobre as primeiras remadoras a atravessar Atlãntico, sem apoio algum. O quarteto de periquitas tem muito carisma e é daquelas produções alto-astral que parece feita pela Disney, mas não é. É real. 9/10

 

"Apprentice" é um belissimo drama prisional da Singapura que lembra muito qualquer filme dos Dardenne. Espécie de "Dia de Treinamento" com um aprendiz de carrasco, é gritante a transformação do personagem principal no decorrer da metragem e a oportuna discussão ética/moral sobre a pena de morte. 9/10

 

"The Imposter" é um bom thriller de suspense tocado como falso documentário. Se bem que qualquer coisa que não tenha exorcismos, fantasmas ou ets já vale a pena ver em primeira pessoa. A impressão deste aqui é que ta se vendo um "Globo Reporter" de tão envolvente jornalisticamente que é. 8,5/10

[Jorge Soto]

Assassinato por Encomenda (Fletch, Dir.: Michael Ritchie, 1985) 2/4

 

Nossa, Jail..esses Fletch eu achei um porre quando assisti...Já do River Phoenix gosto bastante de "O peso de um Passado" e "Costa do Mosquito", este aqui com Harrison Ford.

[Jailcante]

Nossa, Jail..esses Fletch eu achei um porre quando assisti...Já do River Phoenix gosto bastante de "O peso de um Passado" e "Costa do Mosquito", este aqui com Harrison Ford.

 

 

 

É, como disse, gostei da premissa e como uma "Sessão da Tarde" até vai. Não cheguei a odiar. O segundo filme é que não perdoei.

 

 

E o River Phoenix no filme do Robert Redford Quebra de Sigilo nem conta muito. O cara tá ali só de cenário, mal aparece e quando aparece faz um tipo que ele não soube lidar muito bem.

[Jailcante]

Sobrenatural Capítulo 2 (Insidious Chapter 2, Dir.: James Wan, 2013) 1/4

 

 

 

Olha, não curti, não. Tenta fazer o básico que muita continuação quer fazer, que é tentar expandir o universo do primeiro filme, mas no fim única coisa nesse sentido que faz é dar uma identidade pro vilão (que considero chupinhada do "Sleepway Camp"). Tem a situação do O Iluminado/ Terror em Amytiville do marido loucão. Tem idas ao outro mundo a lá Poltergeist. Tem um final feliz meio forçado (MUITO forçado). Tens uns paranormais bem burrões, que não se protegem muito quando vão entrar em lugares suspeitos ou enfrentar pessoas que nitidamente são perigosas. Enfim, sobrou pouca coisa...

[Jailcante]

THX-1138 (THX-1138, Dir.: George Lucas, 1970) 3/4

 

 

Dá pra imaginar que o George Lucas um dia dirigiu um filme desse? hehe E Putz! A versão no Netflix é a de 2004, daí tem efeitos especiais renovados e sei lá mais o que o Lucas mudou... Queria ver a versão original. Mas enfim, talvez como o vi pela primeira vez agora e não na época, perdeu um pouco de impacto, só que continua bem interessante. Gostei mais da fuga no final, do que o início meio subjetivo demais.

 

 

Vizinhos (Bad Neighbors, Dir.: Nicholas Stoller, 2014) 2/4

 

 

 

Tive problema porque não acho muita graça nessas pequenas picuinhas que viram "grandes" guerras. Um vizinho não quer barulho e o outro fica chateado quando chamam a polícia, daí viram 2 grandes inimigos com implicância mútua e fica um tentando sacanear o outro gratuitamente. Mas ok, dentro do roll de comédias atuais essa é até boa-e-não-imbecil. Tem momentos seus momentos legais. E pergunta: Será que o Seth Rogen e o Zac Efron vão parar algum dia de fazer o mesmo tipo? Fica a dúvida...

[Jorge Soto]

"The Frontier" é um thriller indie feito com orçamento merreca e mesmo passado num único ambiente (a lanchonete) te prende pelo clima noir setentista que exala. É quase um teatro filmado calcado apenas nas interpretações e na suposição do que virá a seguir, ou seja, um suspense minimalista. 8/10

 

"O Circulo" é passatempo bem água-com-açúcar como drama tecnológico, embora suas discussões da influencia das novas tecnologias virtuais pudessem ser mais aprofundadas. Nesse quesito "Show de Truman", "Her" , "1984" e tantos outros filmes fizeram melhor na mesma temática. 8/10

 

"Revolt" é um "Independence Day" tocado como road movie apocaliptico, estilo "The Road". É interessante como passatempo, mas não passa disso. Sejam zumbis, aliens ou capetas..a humanidade ta ferrada do mesmo jeito.. 8/10

 

"Baked in Brooklyn" é uma simpática comedinha teen que parece ter sido feita nos anos 80, sobre um nerd traficante. Sim, a sintese do falido sonho americano ja foi vista trocentas vezes (e melhor) mas aqui tem a atriz detentora do titulo de ter as mais perfeitas peitcholas do cinema... a Daddario! 8/10

 

"The Constitution" é uma pequena grande produção croata com ecos de "Discurso do Rei", ao retratar a luta pela igualdade (minorias étnicas, principalmente) numa metáfora deliciosa do que é a atual antigaYuguslávia. Os três personagens principais sao fantásticos, a começar pelo professor gay.  Já to prevendo refilmagem ianque.. 9/10

 

"The Lure" é um curiosissimo musical sobre duas sereias assassinas vindo da Polônia. Sim, imagina uma versão terror de "Splash" com "Moulin Rouge". Pois é, o filme cheio de metáforas e que enche os olhos visualmente (com as duas peixonas peladas, principalmente), mas creio que funcionaria muito melhor se a parte musical fosse deixada de lado. 8/10

 

"Chronicles of Evil" é um thrillerzaço coreano que prende do inicio ao fim. Tem uma pegada do recente (e ótimo) "Hard Day" com o oitentista "Sem Saida". So não curti o desfecho mastigadinho demais pro espectador, mas no geral ótimo passatempo. 8,5/10

 

"Trapped" é um foderoso thriller de sobrevivência vindo da...India! Imagina "Náufrago" e "127 Hrs" só que ao invés duma ilha, montanha ou selva o infeliz personagem, preso num flat dum prédio abandonado, tem que se virar pra sobreviver(!?). Tenso e muito emocionante, o quotidiano ganha contornos épicos e perfeitamente plausíveis. Grata surpresa que te gruda do inicio ao fim. Obrigatório. 9,5/10

 

"Their Finest" é uma deliciosa matinê britânica que sob formato de drama de época (ou comédia romântica) mostra o poder do cinema como propaganda politica. Filme feminista feito á moda clássica, onde Gemma Arternon é a melhor representação da "mulher normal", titulo que já foi da Sandra Bullock. 9/10

[Jailcante]

Feita por Encomenda (Made in America, Dir.: Richard Benjamin, 1993) 2/4

Whopi fez uns filmes bem estranhos depois que ganhou Oscar pelo Ghost. Esse aqui até que não é. Tá ok. Problema é que muda de tom rápido. Começa meio cômico demais, depois vem um romance, e mais pro final fica meio drama. E o filme ficou meio datado. Hoje, tá meio difícil aceitar certas atitudes dos personagens (como a Whopi trancar duas clientes na loja dela, sem mais nem menos). Mas é o de sempre: "Assistível" "Boa Sessão da Tarde" e afins. A presença do Will Smith também ajuda o filme.

Até o Fim (All is Lost, Dir.: J.C. Landor, 2013) 3/4

É daqueles filmes que tem que respeitar. Consegue manter atenção mesmo com "pouca" coisa. É só o cara lá enfrentando o mar. Sem falas, mas bem movimentado. Do Redford, se admira o fato de que mesmo com quase 80 anos (na época do filme), ainda se prestou a fazer um filme difícil desse, que precisaria de muito dublê, com tanta coisa difícil de fazer. Teria ganho o Oscar fácil se tivesse ido lá puxar o saco do povo, mas pelo que li, ele se negou a fazer campanha.

Spoiler: Única reclamação seria a atitude final do personagem. Até ali ele sempre tentava sobreviver com o que tinha, mesmo com todas dificuldades, mas no final se entregou. Porque ele não tentou nadar até a luz? O pessoal é que foi lá buscar ele. Acho que pro filme esse final até funciona melhor, mas pro personagem não faz muito sentido. Enfim. 

[Jorge Soto]

"Uma Familia a Dois" é refilmagem do mexicano "Não Aceitamos Devoluções" mas mesmo assim como comédia dramática é passatempo divertido e bem alto astral, ainda mais quando tem o super carismático Omar Sy no elenco. Prepare o lenço no final e assista logo pq vem aí refilmagem tupiniquim confirmada com o intragável Leandro Hassum. 9/10

"Buster´s Mal Hearth" é um thriller de mistério diferente e dificil de digerir, da mesma forma que o recente "Swiss Army Man". Se é intrigante ou pretensioso demais depende do gosto de cada um, mas que é interessante e original isso é. 8,5/10

"Tudo que Aprendemos Juntos" é o tradicional filme ianque de professor-encara-alunos-escola-barra-pesada mas aqui ele foge das fórmulas batidas de "Meu Mestre, Minha Vida" ou até "Mentes Perigosas". Tá mais pruma versão tupiniquim, séria e sensivel de "Mr Holland Adorável Porfessor" ou "Escola do Rock", com uma foderosa trilha sonora. 9/10

"Extortion" é daqueles thrillers dramáticos tipicos do Supercine, mas é agoniantemente preconceituoso, inverossimil e bom. Deveria se chamar "Desventuras em Série"...haja azar o do protagonista! 8,5/10

"2:22" é um thriller de fantasia que começa bem legal pela premissa bem original..mas envereda depois pelo caminho fácil do videoclipe romanceado. Ficou no meio termo, mas se tesourasse metade dele dava um foderoso curta. 8/10

 

"The Zookeper´s Wife" é um filme fofuchis que tenta ser sério mas se aproxima mais de produção da Disney como matinê. Imagina um "Lista de Schindler" ou "O Pianista" só que com bichinhos fofos.. é isso. 8,5/10

[Jorge Soto]

"Rough Night" é uma versão femenina razoável de "Se Beber, Não Case". É divertidinho e tals, mas não chega ao dedo mindinho da versão masculina.  7,5/10

 

"Master" é um thriller tecnológico coreano bacaninha, onde o formato e esquema tanto de trama e roteiro lembram muito a filmografia do Michael Mann. Eu disse só lembra pq não é. 8/10

 

"Unacknowledged" é um ótimo documentário que trata de teorias de conspiração, ovnis e governo ianque, que complementa o igualmente ótimo "Citizen Four". Seu estilo sóbrio e seco, com muitas entrevistas e material revelador te convence do que expõe, numa espécie de "Arquivo X" da vida real.  9,5/10

 

"Sleight" é um indie sci-fi bem bacana que funciona bem dentro de sua proposta, um "Iron Man" ou "Poder sem Limites" com qualquer filme de gangue, tipo "Donos da Rua". O plot de redenção tem força pra virar franquia pois dá vontade de saber mais do personagem principal. 9/10

 

 "Phoenix Forgotten" é um mockumentary que poderia ter vingado mais, a despeito da boa premissa e de ser produção do Ridley Scott. O problema é que é um documentário de um documentário que além de redundante se torna confuso e inconcluso. Imagina "Contatos Imediatos do 3º Grau" em primeira pessoa..é isso. Mas isso "Alien Abduction" faz melhor. 7,5/10

 

 "Exhibit A" é um recomendável "found footage" que te prende do inicio ao fim como thriller dramático que termina em tragedia. Sem fantasmas, monstros ou ets, o formato em primeira pessoa beneficia a estória da desintegração gradual (e mental) duma familia diante do pior demônio da atualidade: o do desemprego. 9,5/10

 

"New World" é um thriller pode se definir como "Poderoso Chefão" coreano com "Os Infiltrados", em todos aspectos. Claro que não chega aos pés do filme do Coppola mas é gostoso de ver. Tem uma cena linda que lembra muito a do taxi em "I Saw the Devil", mas num elevador. 8,5/10

[Jailcante]

King Kong (King Kong, Dir.: John Guillermin, 1976) 2/4

Primeiro remake (?) do filme do gorilão feito ainda nos 70, com Jeff Bridges e Jessica Lange bem jovens. Claro, que efeitos especiais estão datados, mas até aceitáveis (já vi piores). Problema maior é que não deu pra por dinossauros no filme (por falta de tecnologia ou de grana mesmo), daí a parte da ilha fica afetada. O máximo que conseguiram aqui foi colocar uma cobra gigante pra lutar com o Kong. Só que a parte de NY é boa, com o gorilão revoltado pisoteando todo mundo. E sua morte é bem sanguinolenta.

Comparando com o remake do PJ de 2005, perde feio no efeitos (óbvio), e nos dinossauros, mas ganha no quesito ritmo. Não é tão lento como o do PJ, tem um ritmo mais rápido, e prefiro o filme se passando nos tempos atuais (considerando que anos 70 era 'época atual' quando esse filme foi feito).

De certa maneira, talvez prefira esse aqui, já que tem um ar trash (pelos efeitos especiais) que a história precise (PJ respeitava demais a história, aí fez um filme 'pomposo' demais) e muito humor involuntário. Ri da cena da Jessica e Jeff fugindo do macaco em NY, e mesmo assim ela insistindo pra eles tomarem um drink num bar abandonado; ou da outra cena no bar, com ela só querendo dar uns pega no cara, mas ele preocupadaço com o macacão solto na cidade e nem tchum pra ela;  ou a cena do Kong pegando uma loira no metrô e vendo que não é a Jessica, atira a mulher longe. rsrsrs

Mas não sou fã de nenhum dos filmes (e nem do personagem em si), então digo que fica num empate técnico. Sei lá.

Os Indomáveis (3:10 to Yuma, Dir.: James Mangold, 2007) 2/4

Acho que houve um erro de escalação aqui. Bale e Crowe poderiam inverter papéis. Ficaria bem melhor. Crowe não consegue fazer o bandido irônico, porque só fica no sorrisinhos de galã e não passa certa 'psicose' que o personagem precisa (perigosidade dele fica só no que falam, não no que ele passa). O Bale ficaria melhor aqui (ele já foi Jason Bateman, então esse aqui seria fichinha pra ele). Já o Bale tá melhor que o Crowe, mas não passa muito o ar de fazendeiro coitado, se limitando a ficar de cara fechada o filme todo. Acho que o Crowe ficaria melhor nesse papel (já foi o Gladiador coitadinho, então esse aqui seria fichinha).  Enfim.

Filme começa bem, numas cenas que parecem mais final de filme, já que tem ritmo bem rápido. Logo de cara começar assim, é interessante. Infelizmente depois, o ritmo diminui e não cresce tanto, fica tudo num nível normal, até o final, meio absurdo pelas atitudes do personagem do Crowe (meio difícil de engolir que o char dele tomaria aquelas atitudes). No quesito faroeste, James Macgold fez bem melhor no Logan. Aqui ele só dá uma espetada de leve.

[Jorge Soto]

Esse Kong apesar de tosco eu tenho carinho especial pois tive o prazer de assisti-lo no cinema, arrastado pelo meu primo, no final dos anos 80..e adorei! Tenho ainda o album de figurinhas guardado em minhas tranqueiras.. Esse mesmo parente eu já idolatrava após ter me arrastado, na surdina e com muita conversa,  assistir outro filme apenas pra levar a namorada dele... o nome do filme era "Tubarão".  Experiência inesquecivel prum moleque de sete anos passando férias num balneário...

[Jailcante]

Sou um pouco mais novo. Esse King Kong via quando passava na Globo e tals. Mas fazia muito tempo e não lembrava muito.

O King Kong Vive é lembro quando passou nos cinemas (mas não vi nos cinemas, só no SBT).

Eu possivelmente gostei desse mais do que o do PJ, mais pelo fator nostálgico e humor involuntário (acho a personagem da Jessica Lange meio engraçado - ela faz umas coisa sem noção hehe).

[Jailcante]

A Casa da Russia (The Russia House, Dir.: Fred Schepisi, 1990) 2/4

Esse filme hoje até que tem certa impacto por mostrar o fim da guerra fria, como a Russia. EUA e Inglaterra estava se comportando com o movimento de paz e desarmamento. Acho que ele mostra bem isso. E a trilha do Jerry Goldsmith agrada bem. Mas o marketing promete um romance do casal que só ganha força no final, e não acho que Sean e Michelle tem uma química boa entre si. Sem falar que o filme cansa um pouco no festival de diálogos e conversa de bastidores em cima da investigação. Ou seja, filme vale mais pelo registro histórico.