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O Último Dancarino de Mao
Drama australiano do naipe de “O Caçador de Pipas” misturado com “Cisne Negro” , q mostra a saga, no auge da Guerra Fria, de um chinezinho q sai dos cafundós de uma aldeia de seu país pra ganhar os States como hábil dançarino de balé da cia do governo de Mao. O problema é q toma gosto pela liberdade do capitalismo, deserta e passa a integrar uma cia americana com a qual ganha o mundo com seu talento. Pontuado por flashbacks, imagens de arquivo, excelentes números de dança e peças de balé clássicas conhecidas, este “docudrama” é levado com mta delicadeza e sensibilidade. Apesar de escorregar em alguns clichês como o choque cultural piegas e o maniqueísmo politico raso q demoniza o comunismo (e eleva os States à condição de paraíso), é uma produção simpática q prende a atenção até o final. Direção de arte fantástica, trilha sonora espetacular e atuações sinceras dos envolvidos fazem deste um programa típico de matinê com responsa, principalmente de Chi Cao, no papel-titulo. E prepare o lenço pro final. 9/10

 

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Uow!

Foda essa resenha cara! Já ia perguntar como você conseguia lembrar de tanta coisa' date=' ai depois vi que vc fez esse comentário quando viu o filme ano passado rsrs!

 

Realmente é MUITO gratificante encontrar aqui no fórum um espaço pra discutir cinema, quando o tema é filmes que não estão em cartaz no cinema, ou que não passaram ontem na televisão sem ser visto como pretensioso, metido a bosta, ou com ar de intelectual ou maluco no circulo de amizades. (kkkkkkkk)[/quote']

 

Brigado, Calvin. Que legal que tu gostaste. 

Na verdade o fórum deveria ser mesmo o lugar ideal para discutir filmes em qualquer nível, mas não sei exatamente quando o ambiente se tornou completamente inóspito para conversar abertamente em especial de filmes não convencionais (com trollagem, inclusive com eles) e os conceitos se reverteram aqui. É muito mais fácil falar aqui que amou Gigantes de Aço e que ele é o top 1 de todos os tempos que falar que gosta de Tarkovsky. De qualquer forma, vamos tentando recuperar o ambiente democrático aos poucos. Talvez com esse período atual de "baixa" possamos perpetuar um ambiente mais aberto.

 

Esse filme  foi um achado.Tava procurando filmes com temática psicológica aí me deparei com este no imdb' date=' e decidi caçar pra assistir, mesmo sem nunca ter ouvido falar, nem procurar saber quem eram diretores, atores e etc e me virando mesmo legenda. O trabalho valeu a pena!![/quote']

 

Eu vi um pedaço desse filme na Bandeirantes há algum tempo atrás mas como era muito tarde, não continuei, achei que a temática era demasiado pesada e complexa. Pelo nome me pareceu que poderia ser ininteligível depois das 22:00, hahaha. Depois revi no ano passado e me surpreendi com a linguagem fácil e compreensível em um filme tão complexo.  Gostei muito.

 

 

Realmente esse posicionamento do imdb em Equus é um assunto mais polemico que mamilos...que se trata de um problema sexual' date=' é evidente. Não obstante, não possa, por mera eliminação, reputar como homossexual, pelo fato de o protagonista não conseguir concretizar o ato...nem mesmo se trata de zoofilia ou qualquer raio categórico.De fato, nem um pouco simples, se trata de um transtorno com matrizes psicológicas (patológicas?!?) aparentemente agravado pela educação/ religião .[/quote']

 

Concordo plenamente. É um problema psicossexual muito grave. Com suas devidas proporções é mais ou menos a falta de padrão que as pessoas insistem em dizer quando assistem clipes do roqueiro Marilyn Manson. Enquanto alguns vêem uma constante feminilidade predominante nos clipes indicando um suposto lado homossexual, eu já vejo uma bizarrice genuína que equilibra os gêneros e supõe uma certa androginia que reflete aquelas ideias de seres complexos que agregam características femininas e masculinas selecionadas. No caso do MM parece uma seleção indigesta, mas é muito comum ver essa formulação - pelo lado positivo - em estórias (normalmente animadas) de mangás asiáticos. Acho que eles acham que os seres mais evoluídos seriam um misto das emoções predominantes em ambos os sexos.

Agora quanto ao ato de violência aos cavalos' date=' ao meu ver, ficou muito insustentável... mesmo com todo a “degeneração da razão” pela educação, religiao e isolamento do garoto sem TV e etc...nao achei que foi concebível, justificável, concebível (enfim) furar os olhos(wtf?) dos eqüinos-deuses-vivos.

 

[/quote']

 

Não há nada que sustente qualquer tipo de violência. Na verdade, o ódio do menino era contra ele mesmo. Destituir os equinos dos olhos era uma forma bizarra de evitar a punição "divina" ao supor que os deuses não teriam como ver a prática. Em síntese é como levar ao extremo dos extremos o desconforto de ter uma noite de sexo com uma moça quando acima de sua cama tem uma foto de qualquer figura religiosa. Uma loucura inacreditável.

 

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DRIVE

Drive parece deliberadamente cool em sua estética lustrosa e nas escolhas da trilha musical, desapegado da violência impactante que exibe, pensado sob medida para ser cultuado como fita de ação alternativa, "de arte". Longos minutos são preenchidos por silêncio, a câmera habilidosa atenta ao olhar pensativo, melancólico e esperançoso dos protagonistas (Ryan Gosling, Carey Mulligan), que se exprimem mais pela fisionomia do que por palavras.

 

Tamanha pretensão poderia significar o sinal verde para espinafrar Nicolas Windin Refn, o que não acontece por causa da qualidade existente em todos os elementos da produção, por não amaciar a repugnância da sanguinolência e sobretudo pelos flashes de um coração batendo por baixo de toda a carroceria sofisticada e gélida: o romance entre o mocinho lacônico capaz de esmagar a cabeça de um homem com os pés e a vizinha garçonete.

B

 

[/quote']

O que eu acho muito chato em Drive é essa praticamente obsessão em ser cult. Não sei porque mas não me parece ser natural como em um Stalker do Tarkovsky, que, além do estilo ser diferente, também possui longos momentos de imersão psicológica, uma verdadeira chamada para você refletir e degustar a pesada trama. É claro que pelo tipo da estória, as duas são completamente distintas, mas quero dizer que Tark consegue abrir um precedente com naturalidade para tais passagens. Drive soou para mim como um videoclipe interminável com alguns bons pontos, mas na maior parte das vezes tedioso. Acho bem marromeno.

 

Mr. Scofield2011-12-24 17:15:27

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Cremildo' date=' conseguiu assistir a esses filmes em algum festival ou se rendeu aos métodos alternativos?

[/quote']

 

Estou cansado de sempre ficar para trás na temporada do Oscar.

 

Na minha cidade só há uma sala de cinema funcionando, de péssima qualidade, com programação defasada, passando um filme nos fins de semana (e nem é em todos!). Não vou lá pois não vale a pena. Os filmes de Oscar chegam ao Brasil, todos veem, comentam, torcem, vão e fico aqui, às cegas, chupando o dedo - e isso já dura anos.

 

Logo, sim, me rendi aos ditos métodos alternativos. Francamente, sem muito remorso, pois é isso ou não é nada.

 

E, como compro centenas de DVDs e BDs por ano, nem vou dar tanto prejuízo para os estúdios. 06

 

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 As emoções e os porquês de cada personagem estão bem explicitas aqui, sabemos o pq de Cyril, o pitbull, reagir quase sempre como um animal acuado, e até o pq da atitude do pai, mas não se sabe qual a motivação de Samantha p/ abdicar/se submeter/se privar de tanto por um desconhecido abandonado. Carência de amor maternal, culpa, vocação ou simplesmente bondade ?
A atuação de
Thomas Doret é estupenda, até o modo como pedala sua bicicleta pela cidade afora, reflete seu estado emocional, sempre oscilante!
Ótimo filme... massss não é meu preferido p/ levar de filme estrangeiro.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

O Garoto da Bicicleta” – 10,0/10,0

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Joyeux Noel

 

 

 

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Muito bom filme do Natal

 

 

 

Em plena 1ª Guerra Mundial, as vésperas do Natal, três paises em guerra, Alemães, Franceses e Escoceses param uma brutal guerra para um dia de confraternização, uma grande lição de humanidade.

 

 

 

Este filme apesar do tema guerra, não esperem por um filme tipico do gênero, também pode ser visto pelos adolescentes, já que o filme não mostra violência, e ensina o quanto podemos ser humanos e não irracionais.

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Experiment in terror (1962)

10/10!!

 

Uau!!
Que achado!

Logo no inicio,de cara,juntamente com o título classudo e fantastico do suspense que emerge na tela,apresentando a urban landscape da década de 60, a trilha de acordes de contrabaixo from hell , melodia mais vagabunda impossivel, impregnada de melancolia,e depois a plaquinha "twin peaks" revela a fonte que Lynch bebeu e se esbaldou para produzir obras viscerais...

Deixando de lado eventuais lacunas de linearidade da história, de algumas personagens - e, ainda assim, a extensão do filme é dificil e prolongada, dado o ritmo das produçoes atuais - é um Suspense Belíssimo, extremamente bem feito, Primoroso!Qualquer "morosidade" seja talvez consequencia de uma historia simples porem bastante costurada, de dificil exposiçao do ponto de vista tomado.

Ou melhor, abstraindo algumas "regras" ornamentais e métricas, o quesito suspense bem arquitetado plus atmosfera psicológica, beiram o sublime, tornam ocasionais e fortuitos desacertos imperceptíveis, irrelevantes.

A referencia feita por David Lynch em "coração selvagem" - graças ao auxilio da maravilhosa ferramenta Imdb movie connections - "me recomendou" esse Brilhante suspense que serviu de inspiraçao para a criaçao do fodastico personagem Bobby Peru!!

Cinema de alto nível.Showw


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Drive. Um filme bem pesado, denso e sem nenhum medo de ser sanguinolento ao extremo em algumas cenas já que estas são completamente justificadas pelo momento da vida que o personagem título (sem nome, aliás) atravessa.

 
 
Muito bem montado e permeado por uma trilha sonora que tenta amenizar os efeitos destruidores do surgimento de um amor desregulado na vida do driver, o filme é conduzido de modo a questionar várias das escolhas que você faz(ou tem a oportunidade) de fazer na vida sem, no entanto, pender pra nenhum lado.
 
 
Não defende nenhum personagem, não julga, discrimina, deixando de ser maniqueísta ao não apontar vilões nem mocinhos pois todos ali (até os que parecem ser bandidos) têm um motivo para agir da forma que agem, mesmo que seja apenas sobreviver da maneira que for possível (e você concordar ou não com estes motivos não os torna injustificáveis: é apenas o seu ponto de vista de fora de uma situação).  
 
É um tanto artístico demais e pode desagradar aos que sempre torcem para um final feliz para o personagem principal. Mas eu senti a pungência dos golpes do driver e enxerguei sua necessidade de fazer o que faz, principalmente ao olhar naqueles olhos penetrantes e vibrantes do maravilhoso Ryan Gosling, mil vezes melhor aqui do que no Tudo Pelo Poder. Tem cenas de uma violência fodástica e chocante e um trabalho de câmera concebido com uma sutileza perfeita por Refn.
 
Baita filme! 10/10.

bs11ns2011-12-25 02:03:02

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Febre da Selva  Dir: Spike Lee (1991)

 

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Flipper(Wesley Snipes) um arquiteto negro bem sucedido e casado se envolve com sua recem contradada secrertaria Angie (Annabella Sciorra) o caso extraconjugal acaba mudando o rumo de suas vidas, Angie que descentende de italianos rompe com o namorado Paulie (John Tuturro) e expulsa do bairro a pancadas pelo pai enquanto Flipper e expulso de casa pela esposa, um dos primeiro filmes de Lee  que aborda o romance inter-racial e toca na ferida do preconceito e intolerância nos E.U.A de ambos lados a ponto de sufocar o romance do casal que ve envolto de problemas, e ainda boa participação de Samuel L Jackson como irmão viciado em crack de Flipper que  vive extorquindo ele e os pais religiosos, não e um longa para todos mas muito bom na questões dramaticas que são apresentadas com racismo,drogas e relegião e trilha sonoro cool e envolvente do Stevie Wonder.
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Revendo filmes típicos que se revê em fim de ano:

 

Esqueceram de Mim (Home Alone, Dir.: Chris Columbus, 1990) 3/4

 

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Esqueceram de Mim 2 Perdido em Nova York (Home Alone 2 Lost in New York, Dir.: Chris Columbus, 1992) 3/4

 

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(Em BD's)

 

Férias Frustradas de Natal (National Lampoon's Christmas Vacation, Dir.: Jeremiah S. Chechik, 1989) 3/4

 

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(Em DVD fuleiro mesmo)
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Mote delicado, o famigerado, santificado amor maternal. Aqui,  desamor.
Pay attention p/ Jasper Newell ,  é absolutamente perturbador os diálogos que saem da boca do Kevin de 6 anos.
Some-se a isso os olhares de escárnio, quase repulsa visto nesse ator mirin é de arrepiar !
E tem Tilda Swinton, estupenda (minha preferidaça p/ o prêmio) e seu jeitão meio soturno de atuar, lidando e penando com a culpa e a suspeita sobre a natureza terrível do filho.
Contada numa árdua forma não-linear 
faz o final funcionar tipo um insight, te fazendo rememorar tudo e encaixar os fatos no tempo correto.
Algumas cenas são difíceis de se ver, embora a maioria seja sugerida/deduzida.
Perturbador! Poucos sairão impávidos deste ...aff!<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

“We need to talk about Kevin” – 11,0/10,0

jujuba2011-12-26 08:44:04
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Aaaaahhhhh...... louco pra ver We Need to Talk About Kevin. Aquele trailer daquela criança chorando e a mãe fazendo de tudo pra se livrar do som do choro me deixou estupefato. Nunca gostei da Swinton mas to louquíssimo pra ver essa atuação dela.

 

Não vejo muitas caras e bocas no Gosling até pq nem é de costume dele fazer isso e a falta de expressão é extremamente condizente com algumas das passagens dele. Por isso que a atuação funciona e é incrível pois ele oscila dessa letargia á incredulidade, ódio e desolação em passagens muito rápidas. Parece fácil de fazer, de fingir isso mas não é. Já é difícil de expressar o que está sentindo normalmente, imagina atuando....

 

Dois filmes em cartaz e fora de premiações:

 

Gato de Botas. Catapultado pela baita arrecadação do Shrek e pela competência na criação do personagem no segundo da franquia, criaram uma história particular pro gatinho charmoso e pilantra que dá nome ao  longa. Mais competente na parte técnica do que no roteiro, Gato agrada muito mais aos pequenos do que a nós marmanjos justamente por ter um personagem central infantil e que não tem uma grande lição de vida pra passar. Falha de um texto chato e com alguns momentos cômicos. Até mesmo o vilão é só um adendo pra que o gato brilhe sozinho. A ação é muito mais intressante do que o contexto em que se encontra e faz com que o filme não passe de uma baita diversão para uma tarde chuvosa. 6,0/10

 

Noite de Ano Novo. Do mesmo diretor do fofinho Idas e Vindas do Amor, esse aqui foca nos mesmos desvios de vários tipos de relações tendo como pano de fundo o reveillón. Tem um elenco de peso que conta com nomes como Sarah Jessica Parker, Hilary Swank, Jessica Biel, Robert de Niro, Ashton Kutcher, a estrela do Glee Lea Michele, Katherine Heigl, Bon Jovi, Halle Berry, entre outros. Um tanto melodramático demais, o longa parece buscar na data uma justificativa pra que erros sejam perdoados, desencontros se tornem encontros, amores nasçam e relacionamentos rompidos sejam refeitos. Um ou outro caso funciona bem, sendo o melhor deles o interpretado por Michelle Pfeiffer (feia, se é q isso é possível) e Zac Efron (bonitão e com um carisma ao qual tive que me render). Previsível, clichezinho, cheio de frases de efeito e com um fim meloso, vale mais pelos atores, embora nenhum deles esteja um espetáculo. 5,0/10 
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Catch .44
Apesar do Bruce Willis constar nos créditos principais na verdade sua participação é mínima neste thriller policial (ou comédia de erros?) bacaninha, interpretando um chefão do tráfico bem canastra. Bebendo escancaradamente da fonte do filme “À Prova de Morte” (tanto visual como narrativamente), esta produção narra os desdobramentos incontroláveis em q três amigas gostosas se metem qdo interceptam um carregamento de drogas num restaurante de estrada, nos cafundós do deserto. Armas de alto calibre, mto sangue em profusão, longos “diálogos tarantinescos”, narrativa não-linear com idas e voltas no tempo,  celulóide carcomido, trilha sonora eclética, trocentos personagens, etc.. Sim, é td “Grindhouse” !  Não é nenhuma obra-prima mas ta acima da média do gênero. Do elenco vale destacar o vesguinho Forrest Whitacker, ótimo como o demente-assassino-de-aluguel. Atente pro Michael Rosebaum (o Luthor de “Smallville” ) com cabelo, numa ponta levando um belo cacete. 8/10

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O Cavalo de Turim 

Após um prólogo (supostamente real) q relaciona a demência do pensador Friedrich Nietzsche a um cavalo sendo chicoteado, esta produção húngara vencedora do Festival de Berlim (!?) trata sobre q fim levou o quadrúpede em questão, seu condutor e sua filha, em 1889. O longa é entupido de longos e silenciosos planos (uma tempestade na colina e uma batata cozinhando, por exemplo) e quase nenhum diálogo (tanto q tive q assistir suas quase 3hrs em “capitulos”), porém é intenso em imagens e sons. Isso dá margem à trocentas interpretações, metáforas e analogias até seu súbito final, lembrando q so tem dois atores locados num único cenário. É um filme q parece saído dos idos do cinema mudo, à moda antiga, e com deslumbrnate fotografia P&B, porém com intuito de agoniar o espectador. Destaque pra cena em q um vizinho visita pai e filha, e praticamente entrega a moral do filme. Recomendável apenas a quem curte filmes meramente contemplativos. E tão bocejantes e entediantes como “A Fita Branca” e “A Árvore da Vida” . Comigo não funcionou. 7/10

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Soto, esse filme é bem estranho. Nãoa chei uma cópia boa dele, infelizmente.

 

Aaaaahhhhh...... louco pra ver We Need to Talk About Kevin. Aquele trailer daquela criança chorando e a mãe fazendo de tudo pra se livrar do som do choro me deixou estupefato. Nunca gostei da Swinton mas to louquíssimo pra ver essa atuação dela.

 

Herege !!!! bailan.gif

Swinton é a cereja do bolo aqui.  É estupendo a maneira como, embora os diálogos sejam politicamente corretos, tipo o que se espera de um diálogo entre mãe e filho, todo o  sentimento verdadeiro não é dito, é percebido pelas expressões faciais dela, de espanto, indignação e de desespero contido mesmo.

 

O filme é meio soco no estomago.

É uma espécie de depressão pós parto, as avessas.
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http://www.filmzoid.com/images/Unknown.jpg

The Unknown (1927) Até aqui havia assistido apenas a um filme do Tod Browning, Freaks, indiscutivelmente seu mais famoso. Não sabia, no

entanto, que aquele facínio pelo diferente (e por vezes bizarro)

permeava sua obra. E é justamente o que vemos aqui, uma história

extremamente atípica, com um protagonista que foge de todos os

parâmetros, levando a história ao impensável. E temos Lon Chaney, em

mais uma de suas grandes caracterizações, dominando todo e cada frame no

qual está presente. Um filme extremamente ousado - até mesmo para os

padrões atuais - e que vale a conferida, nem que seja pelo simples fato

de ser completamente diferente de tudo que esperamos de um filme

clássico. 4,5/5

 

 

 

Ps: tentei revelar o mínimo possível sobre a história para não estragar a

experiência de quem quiser assistir. Cada desdobramento do plot é

delicioso e inesperado, então recomendo assistí-lo sem muitas

informações prévias.

 

 

 

http://24.media.tumblr.com/tumblr_lfvyoiQLTn1qeallzo1_r2_500.jpg

 

 

 

West of Zanzibar (1928) Nesse Chaney retoma a parceria de sucesso

interpretando um paraplégico que vai até a África à procura de vingança

e se une a nativos com rituais, digamos, exóticos para a execução. Uma

situação que inevitavelmente fugirá do seu controle, acabando em

resultados piores que o esperado. Típico Browning.

 

As locações na África e o clima levemente exótico/sombrio são os pontos

altos do filme, além do pessimismo inerente à tentativa de vingança de

um homem que perdeu qualquer motivo para tentar ser alguém melhor. 4,5/5

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SOBRENATURAL - No mínimo promissor um filme de horror no qual mesmo os créditos de abertura causam calafrios. A dupla Wan-Whannell (de Jogos Mortais) novamente demonstram conhecer e dominar mecanismos do cinema reservados ao objeto de causar sustos e medo sem deixarem de manter o suspense. Seu forte são imagens chocantes, súbitas. Extraem o máximo de tensão da música, escondem coisas ameaçadores no escuro e nos cantos do quadro, sabem aproveitar o elenco que escalam (a experiência de Lin Shaye e Barbara Hershey confere credibilidade às cenas em que participam). O curioso é lembrar que, com Jigsaw, eles elevaram o torture porn à condição de potência comercial; em Sobrenatural, eles causam mais danos aos nervos - sem uma gota de sangue. B

 

 

Cremildo2011-12-28 11:33:29

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50/50

 

Tem spoilers

 

Apesar do tema forte, é mais uma comédia do que um drama mesmo. As palhaçadas do Rogen fazem ficar nessa linha do humor, como usar a doença pra pegar as garotas na festa. Ou falando de famosos que tiveram cancer, que o Armstrong vive pegando cancer e ta ai vivao, ou o Patrick Swayze, onde é informado pelo Gordon que o Ghost morreu06 Mas mostrando estar ao lado do cara, mesmo de um jeito despirocado, doidao, ta la oa lado dele!

 

 

Mas mesmo ahando que o tom de comedia prevalece, o Gordon sempre mostra a tensão nele, o sorriso meio timido, meio com medo do minuto seguinte, com uma expressao de com ele diz perto do fim, "querendo que tudo acabe logo".

 

A cena pré e pós cirurgia foi as mais fortes, a quando ele descobre o efeito de "para de ouvir, parar de ver", foi pelo efeito, mas nao passou o impacto tao forte como essas outras duas cenas. E a quel ele explode e desabafa no carro tb foi bacana!

 

E como nao se apaixonar por uma terapeuta daquelas?!08

 

Um comedia-drama com final feliz. 8,5/10

 

 

------------------------------------------------------------------------------

 

 

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Contágio

 

Fraco. Um elenco recheado, mas que não decola, parece quase um documentario, fica sempre morno, e nao acontece nada. Esperava bem mais desse. Não é chaterrimo, nao deu sono, mas parecia documentario da discovery, em momento algum tem um "ohhhh13".

 

5/10

 

 

 

 

 

 

J.McClane2011-12-26 22:21:58

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Rare Exports A Christmas Tale

 

 

 

Versão cômica da história do Papai Noel neste filme da Finlândia e uma forma critica de avacalhar a história do Papai Noel que conhecemos e que vemos em tantos filmes americanos, comedia com uma pitada leve de suspense meio terror, porém não acho que seja um filme para as crianças pelo seu conteúdo, ainda mais porque a legenda acho que estava mal traduzida com palavrões que não existem na legenda americana embutida.

 

 

 

Basicamente o filme conta que há uma escovação sendo feita nas montanhas na Finlândia acreditando ser a maior descoberta, acabam descobrindo então um ser estranho congelado, três sujeitos acreditam ser o verdadeiro Papai Noel e tentam vender-lo aos americanos, ao mesmo tempo que pessoas da região andam sumindo (principalmente as crianças) e surgem alguns misteriosos seres nus perambulando por ai, o resto e a conclusão do filme, só assistindo.

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A Fita Branca não é entediante e bocejante, pelo contrário. A intensidade dele está justamente no que não diz, nas cenas paradas, na câmera que contempla tudo como quem somente assiste, sem julgar nenhuma atitude, por mais pavorosa e pérfida que ela seja. Pelo menos pra mim funcionou como um soco no estômago bem mais forte do que o Árvore da Vida, que também é bastante contemplativo mas mais complexo na medida que seus questionamentos são acerca da origem e do sentido da vida, algo muito amplo e com inúmeras e imprevisíveis conclusões.

 

Herege foi ótimo Jujuba rs. Como eu falei, quero muito vê-la aqui pois estou com altas expectativas com relação a ela. Nos outros sete filmes que vi com ela (Michael Clayton, Benjamin Button, Burn After Reading, Constantine, Adaptação, Vanilla Sky e um outro independente que ela faz uma psiquiatra forense grávida que tenta descobrir através de uma adolescente como um crime ocorreu) nenhuma de suas atuações funcionou. Sempre a considero sem muita força, sem muita expressão, com rostos muitos blasés. Não vi Um Sonho de Amor no qual li que ela está divina. Mas, repito, quero muito assistir esses dois filmes dela pra ver se consigo enxergar atriz que todos dizem que existe ali.
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1964_The_outrage.jpg

The Outrage (1964) 10/10 - Martin Ritt <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />


Fodastica US version de "Rashomon"!! Sublime.

cara.... show de bola...filme belisssimo conseguiu dar uma nova roupagem sem perder a essencia da obra original.... é imperdivel, ainda mais com Paul Newman e Captain James Kirk no elenco :)))

 

cada detalhe  empregado caiu como uma luva muuuuito show!!

16

Puta filme! nuuusssa!

 

ps:

a cena da nevoa e sombra que envolve o cara agonizando antes de morrer lembra frodo sendo atacado pelos dark nights <?:namespace prefix = v ns = "urn:schemas-microsoft-com:vml" />06

Calvin2011-12-27 13:00:42
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