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SnowTown

Ótimo thriller australiano q basicamente segue a mesma pegada do tb imperdível “Animal Kingdom” ao mostrar a degradação ética e moral como coisa normal, num subúrbio violento e sob o olhar infantil. No caso, trata do mais brutal serial killer do continente, visto pela lente fascinada dum moleque oriundo duma família disfuncional. Narrado quase em estilo documental, acompanhamos como o “fascismo doméstico” mobiliza multidões carentes a fazer justiça com as próprias mãos, mesmo q depois isso se torne algo viciante e indiscriminado. Enquadramentos fechados, cenas cruas e incômodas, mas o q toca o filme é a interpretação soberba do carismáticamente cruel Daniel Henshall, q faz um psicopata sem os maneirismos q Hollywood nos enfia goela abaixo. Um ótimo "feel bad movie" com estômago pra assistir. 10/10

 

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Raul Seixas- O Início, o Fim e o Meio

Fodástico e envolvente documentário q faz jus ao personagem-titulo e ao mesmo tempo traça um panorama do rock brasileiro da década de 60 aos anos 80. Eu q não sou fã do maluco beleza me surpreendi com a qualidade da produção, pois assisti despretensiosamente com o intuito de pegar no sono e não desgrudei da tela ate o final! Com depoimentos tocantes (ou divertidos) de suas várias mulheres, profissionais do meio musical e do seu parceiro-mor (e quem o introduziu nos “tóchicos”), Paulo Coelho, q apenas endossam a genialidade do músico e reforçam o mito. Mas isso so foi possível pela montagem impecável de td esse material,q tinha td pra se tornar sacal, óbvio e enfadonho. Destaque pras entrevistas com Paulo Coelho, Caetano Veloso e Marcelo Nova, além do fantastico mix de “Asa Branca” com “Blue Moon” ,q sintetiza q a perfeita uniao do rock e o baião! Imperdivel pra fãs e não fãs. E toca Raul! 10/10

 

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Atividade Paranormal em Tóquio (Paranormal Activity Tokio Nights, Dir.: Toshikazu Nagae, 2010) 1/4

 

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Depois do sucesso do 1º filme, além da continuação resolveram fazer também esse spin-off japonês, que saiu quase simultaneamente com o 2º filme. E por não ter sido feito depois do 2º filme, achei que a história aqui não se encaixou com a dos filmes americanos.

 

 

 

 

Aqui se fala que a japonesa atropelou a mulher do 1º primeiro filme, mas 01) Não foi dito lá que ela sumiu sem deixar vestígios? A japonesa matou e escondeu o corpo, ou o que? 02) No 2º filme, a gente vê que ela tava com o sobrinho. Aqui não se fala nele. Aparentemente, a mulher tava sozinha quando foi atropelada. 03) Me pareceu meio fraco esse argumento já que não vi motivo pra criatura ter seguida a japonesa só por ter atropelado a mulher. No 2º filme, se fala no tal pacto não cumprido que faz a criatura ir atrás dos decendentes e tals. Aqui já fica a impressão que a criatura vai atrás de qualquer um. Sem maiores motivos.

 

 

 

 

Enfim, achei a ligação com os filmes americanos não ficou muito boa. Mas esse não me pareceu ser tão lento quanto os outros, é um pouco mais ágil, mas o final ficou piorzinho.

 

O Enigma de Andromeda (The Andromeda Strain, Dir.: Robert Wise, 1971) 3/4

 

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Satélite cai numa cidadezinha e mata todos habitantes menos um velho bêbado e um bebê. Cientistas se reunem em uma base militar ultra-secreta para investigar o caso.

 

Gostei bem desse. Apesar de ter muito elemento datado, e ter muito jargão científico que um público comum (eu) nem entende muito bem, mas o filme trás muita tensão na investigação dos cientistas do que rolou com o tal satélite. O filme fala em dias que ficaram ali investigando, mas a sensação é de que foram semanas devido essa tensão que passam ali. Bem bom.

 

(Até pensei que deveriam fazer um remake dele, mas descobri que já fizeram. Ridley e Tony Scott produziram um pra TV em 2008)

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Corações Sujos (2012) - 1,5/5

 

Esse não me pegou nem um pouco. História extremamente rasa, que consiste quase que exclusivamente de momentos de tensão sem tensão nenhuma. Sem contar que o diretor abusa de um tipo de filmagem que deixa metade da tela desfocada e que não tem absolutamente nada a acrescentar à narrativa. As atuações são rasteiras (Du Moscovis está horrível), com algumas poucas exceções, e os diálogos parecem forçados/ mal escritos. Uma pena, porque aparentemente o assunto poderia render um filme espetacular. Não é o caso deste aqui.

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O Príncipe da Cidade (PRINCE OF THE CITY/Sidney Lumet/1981): assim como em O Veredicto, a mola propulsora do enredo é o imperativo moral. À maneira de Um Dia de Cão, o pano de fundo são as ruas de Mova York, mas o enfoque recai sobre tiras, honestos e corruptos. O dilema do protagonista: delatar seus colegas, envolvidos em métodos ilegais de atuar contra o crime. Numa performance de fôlego, Treat Williams transmite a exasperação de um profissional e homem de família encurralado: ou abdica de seus princípios e salvaguarda os amigos, ou age em prol da retidão e suporta a pecha de dedo-duro. 4/5

 

Lanterna Verde (GREEN LANTERN/Martin Campbell/2011): manjada como poucos o mote do jovem impetuoso e irresponsável, filho de um profissional admirado, no colo de quem cai uma obrigação importantíssima e que deverá aprender com seus erros, salvando o planeta no processo. Agasalhando essa estorieta surrada está uma galáxia de alienígenas e mundos fantásticos, levados a cabo por uma tonelada de CGI que só um orçamento ao norte dos 200 milhões de dólares poderia comprar. Depreender o que da sessão? Metáforas sutis acerca de como transcender a mediocridade humana sob a égide do despertar da grandeza espiritual, oriunda da aceitação do enfrentamento de obstáculos arquitetados pelo destino? Bobagem. O que interessa, neste caso, é o humor, a ação, os efeitos, enfim, a diversão pura e simples. 3/5

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O Portão (The Gate, Dir.: Tibor Takács, 1987) 1/4

 

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O filme tem até um climão bom de filme de terror, mas o que estraga é que ele pega um tema bem pesado (envolvendo demônios e invasão do inferno na terra), mas coloca numa estrutura meio Goonies, com uma gurizada tendo problemas com crituras que surgem de um buraco no quintal da casa. Se ele tivesse humor até que essa mistura poderia funcionar bem melhor, mas o filme se leva a sério.

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Por Tu Culpa

Thriller doméstico argentino q lembra muito o clássico do Scorcesse “Depois de Horas” e o recente “Viagem a Portugal” , porém tocado como drama intimista. A estória td transcorre no decorrer de uma única noite e mostra o pesadelo kafkaniano q se torna a simples passagem de uma mãe (recém-divorciada) com sua prole num ambulatório, ao ficar “presa” no local sob suspeita de maus-tratos aos filhos. Esta produção claustrofóbica não se furta em abordar o universo feminino sob o olhar machista, mostrando bem o papel secundário (e polivalente) da mulher na sociedade latina, entre outros temas secundários. Mas o resultado td é totalmente creditado à estupenda performance da Érica Rivas como a desafortunada mãe divorciada, assim como o fantástico elenco mirim. Um pequeno grande filme no qual se vc sobreviver ao clima sufocante da primeira meia hr decerto irá curtir o resto da “viagem”. 9/10

 

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Ruim de doer!

Nem mesmo Cavill com seu fisicão correndo (esquisitamente) pelas ruas de Madri;

Nem mesmo a presença de Bruce Willis, sempre competentes em filmes de ação;

Nem mesmo S. Weaver, encarnando uma agente Ice Queen;

E nem mesmo a cena de perseguição a la “Bourne”, faz o filme valer a pena.

 

Pay attention para a cena da parabólica, deveria ser trágica, mas saiu cômica !

 

By the way, qual a coerência de se perseguir alguém implacavelmente e qd finalmente alcançá-lo

fugir desesperadamente dele

?????!!!!!

 

The Cold Light of Day” – (Mabrouk El Mechri) - 3,0/10,0

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Abraham Lincoln Caçador de Vampiros (Abraham Lincoln Vampire Hunter, Dir.: Timur Bekmambetov, 2012) 2/4

 

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O tema principal é meio débil demais (colocar o ex-presidente pra caçar vampiros?!), as cenas de lutas são à lá Matrix com todas acrobacias e piruetas a que tem direito, e o final com a guerra de recessão me pareceu meio no ff, com conclusões acontecendo rápidos demais. Mas ok, é assistível (mas esquecível também).

 

P.S.: O Abraham Linconl aqui (Benjamim Walker) é a cara do Liam Neeson mais jovem. Se algum dia ele precisar de um substituto em algum filme, já tem.

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Shotgun Stories

Poderoso drama indie que versa sobre a vingança familiar q acomete tragicamente alguns núcleos disfuncionais em áreas rurais ianques. Algo como “Familia Buscapé” , versão hardcore, com um “Tombstone” contemporâneo. Ai acompanhamos a briga entre dois grupos de meio-irmãos (os pobretões e os abastados), após um incidente envolvendo o falecimento do pai, comum entre ambos. Esta complexa estória torna-se mais densa (e tensa) na medida em q cresce o rancor e ódio mútuo dos personagens. E seu número se reduz conforme corre o filme. Planos subjetivos, quase ausência de trilha, relato parco e seco, e uma ótima fotografia q valoriza as amplas e belas paisagens áridas, td apena reforça a filosofia violenta e solitária do enredo. O elenco está de parabéns, com destaque disparado pro então desconhecido Michael Shannon, como líder dos “brothers in arms”. Se ele mantiver esta ótima performance, assim como em “O Abrigo” , teremos um General Zod memorável fazendo sombra ao Zé-Cuecão, no vindouro filme do Zack Snyder, “Man of Steel” . 9/10

 

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Raul Seixas- O Início, o Fim e o Meio

Fodástico e envolvente documentário q faz jus ao personagem-titulo e ao mesmo tempo traça um panorama do rock brasileiro da década de 60 aos anos 80. Eu q não sou fã do maluco beleza me surpreendi com a qualidade da produção, pois assisti despretensiosamente com o intuito de pegar no sono e não desgrudei da tela ate o final! Com depoimentos tocantes (ou divertidos) de suas várias mulheres, profissionais do meio musical e do seu parceiro-mor (e quem o introduziu nos “tóchicos”), Paulo Coelho, q apenas endossam a genialidade do músico e reforçam o mito. Mas isso so foi possível pela montagem impecável de td esse material,q tinha td pra se tornar sacal, óbvio e enfadonho. Destaque pras entrevistas com Paulo Coelho, Caetano Veloso e Marcelo Nova, além do fantastico mix de “Asa Branca” com “Blue Moon” ,q sintetiza q a perfeita uniao do rock e o baião! Imperdivel pra fãs e não fãs. E toca Raul! 10/10

 

Esse é muito bom mesmo. Um dos melhores filmes nacionais que assisti esse ano.

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Shadow Dancer (James Marsh, 2012) - Sólido thriler/drama britânico a respeito de uma mãe que se ve na obrigação de virar informante do MI5 depois de passar boa parte da vida envolvida nas causas do IRA junto com a família. O Marsh aposta em um ritmo de narrativa bem lento, onde os detalhes e o cotidiano acabam por ser os responsáveis por aflingir tensão na história, o que funciona bem na maior parte do tempo, embora teja um trecho onde isso se extende um pouco mais do que o necessário. Eu curto muito qualquer história que tenha relação com o IRA, e o roteiro aqui capta de forma inteligente o sentimento e a atmosfera por trás de uma cidade como Belfast, por exemplo, onde até hoje se sente determinada angústia e opressão com relação a essas causas.

 

A Andrea Riseborough tá ótima. Consegue carregar tudo com autoridade respeitando a visão do diretor, e o Clive Owen finalmente entregou algo interessante depois de um bom tempo. Não diria que é um grande filme ou até mesmo um ótimo filme, mas é um trabalho respeitável do James Marsh depois de "Man on Wire".

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Confiar

Drama sobre pedofilia q, sob discurso panfletario, busca denunciar porém de forma bastante redondinha pro publico teen. E por isto não chega ao dedo mindinho do ótimo belga “Michael” . Na trama, acompanhamos os desdobramentos causados pelo abuso de uma menor, q iniciou relacionamento com um maior (na verdade, um lobo em pele de cordeiro) pela internet. Vemos como a família td se desestrutura e como tds começam a lidar (e despirocar) com o ocorrido. O elenco é bem competente em seus papeis, desde o canastrão Clive Owen como a Liana Liberatto, respectivamente pai e filha. O pto positivo é a menção da sexualização nos meios de comunicação e na publicidade, e a simples, porem eficiente fotografia. 8,5/10

 

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Depois de muito tempo, eu por fim vi o ótimo filme de Sergio Leone:

http://www.youtube.com/watch?v=GoNnXfUrpCE

A Jennifer Connelly era belíssima desde criança. Alias até hoje.

Outra coisa é que nada me tira da cabeça que na década de 80 a Elizabeth McGovern era a cara esculpida da Ana Paula Arósio.

 

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The Raid

Imagine um filme de ação q misture “Ong-Bak” e “Tropa de Elite” . Pronto, tem esta empolgante produção indonésia q com poucos recursos prende a atenção do inicio ao fim, quiném o ótimo chinês “Flashpoint” . Nestas horas o enredo é o q menos interessa e, alias, é seu pto fraco: grupo de elite se enfia em prédio atrás dum mafioso do tráfico apenas pra descobrir q foi armação; a partir de então td gira em torno deles saírem vivos dali. Ou seja, um “Duro de Matar” oriental. Mas não se engane pois a direção é competente na hora da ação e pancadaria (coreografada) em espaços confinados, aliada à edição q tb coopera no dinamismo das cenas. O charme tb são as trucagens (sem CGI) visivelmente artesanais, feitas na raça; além duma bem-vinda cruel violência gore (especialmente qdo as balas terminam e entram facões e machadinhas!) q deixariam J. McClane ou o Cap. Nascimento se borrando de medo. Não atente às interpretações canastras, pois td elenco é composto de lutadores asiáticos. Fique atento pelo breve remake americano. 9,5/10

 

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Procurando Encrenca (Flerting with Disaster, Dir.: David O. Russel, 1996) 2/4

 

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Um dos primeiros do diretor David O. Russel que adoro pelo Três Reis e Huckabees. Aqui ele acaba fazendo um filme no estilo de Peter e Bobby Farelly, como Debi & Loide e Quem vai Ficar com Mary?, um road movie com personagens surreais onde Ben Stiller faz um filho adotivo que vai atrás dos pais biológicos. Apesar de uma situação ou outra mais engraçada, o filme acaba não sendo não redendo tanto e não é tão engraçado como um do Peter e Bobby.

 

Na Mira do Chefe (In the Brudges, Dir.: Martin McDonagh, 2008) 4/4

 

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Esse aqui eu já achei uma delícia. Filmão bom demais. Elenco, personagens, cenário, trama, tudo redondinho.

 

P.S.: Título nacional é um belo de um spoiler. :wacko:

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