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Forum Cinema em Cena

O Que Você Anda Vendo e Comentando?


Tensor
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A Morte Pede Carona (The Hitcher, Dir.: Robert Harmon, 1986) 4/4

 

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Esse filme ainda me deixa tenso porque esse personagem do Rutger Hauer é bem #filhodaputa. Em contra partida, acho o C Thomas Hawell meio fraquinho. Ele até tenta, mas não consegue chegar muito longe (acho que ele funciona melhor nas comédias). De qualquer forma, é um daqueles filmes lendários dos anos 80.

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Short Term 12

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Bom pelas performances, especialmente da Brie Larson, mas no geral monótono. Sabe aqueles filmes que deveriam estar funcionando pra você, mas tem aquele clique faltando? É esse aqui comigo, acho faltou direção melhor. Ainda sim, valeu a assistida.

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Far From the Madding Crowd

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Uma história de amorzinho água com açúcar com algo mais debaixo do capô. Feminista sem feminazi, mas faltou sutileza. Everdene (Carey Mulligan) literalmente precisa dizer para audiência que é uma mulher forte e independente numa época em que isso não era uma boa ideia. Extremamente forçado e maniqueísta. Prefiro a Furiosa de George Miller.

 

Gostei muito da cinematografia, trilha sonora, do passo do filme e sua edição. As performances são ótimas, Carey Mulligan é extremamente cativante. Você acredita que essa mulher existiu, mesmo com os detrimentos.

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Os 8 Odiados (The Hateful Eight, Dir.: Quentin Tarantino, 2016) 4/4

Achei ele um pouco esticado. 

maginaaa... o filme podia bem ter meia hora a menos que não afetava nada

 

O Quarto de Jack

Não dava nada pra este drama concorrente ao Oscar que terminou me surpreendendo positivamente. Na verdade não dá pra contar muito sem entregar spoiler mas, resumidamente, é uma estória de tragédia e superação que surpreende pela honestidade dos personagens principais. Contada em dois momentos bem definidos o filme mostra como é  voltar á normalidade após um gde trauma, no caso, duma mãe e seu filho sequestrados. Noutra, é um "Boyhood" de filme de cativeiro! Ou seria um filme de confinamento involuntário sob ótica infantil? Prontofalei! Mas o alicerce principal é a dupla de protagonistas que consegue carregar o filme nas costas sem muito esforço, Brie Larson e Jacob Tremblay, nos papeis respectivamente de mãe e filho. É um filme que toca um tema pesadissimo de forma lúdica e bastante delicada. Altamente recomendável. 9.5/10

 

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He Never Died

Curiosa e divertida mescla de drama cômico scyfy, que lembra uma espécie séria de "Highlander" com muita violência e humor negro. Vai vendo a estória: um cara imortal toca sua tediosa vida no meio dos humanos, qdo de repente surge uma jovem (que diz ser sua filha) mudando sua rotina totalmente. Na verdade a pelicula flerta vários gêneros e se ancora principalmente na ótima iterpretação do personagem titulo, Henry Rollins, no seu clima noir e nas explosões de violencia do imortal. O porém desta fábula sobre responsabilidade é que a estória se desenvolve bem pouco, deixando muitas perguntas, provavelmente devido ao baixo orçamento. Ficou uma ponta de sequencia, que espero responda essas questoes devidamente. 8,5/10

 

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German Angts

Enfim uma antologia de contos mórbidos (meeesmo!) que presta, anos-luz aquém a razoável "Christmas Horror Story" e os fraquíssimos "Tales of Halloween" e "All Hollows 2". E tinha que ser alemã com três contos de autor, e bem barra-pesada: a 1ª é a mais fraca como ensaio contemplativo de torture-porn; a 2ª dos nazistas já melhora pela violência escancarada e sua mensagem racista; e a 3ª é a mais bizarramente fumada, lembrando facil um conto do Clive Barker. Resumindo: recomendável mais pela procedência aos amantes do gênero, e pra quem curtiu a ultra violencia de "Serbian Film". 9/10
 
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Creed

Bacana forma de dar reboot, remake, sequencia a uma franquia até desgastada porém iconica sem deixar de agradar a seus fãs, com trocentas referencias e easter-eggs. Aqui vemos o Rocky Balboa treinar o filho do Apollo e blábláblá, a estória é repeteco do filme original. O legal é a contextualização do sonho américano na forma do negão, cuja atuação ta apenas ok, porque francamente o filme é do Stallone (merecida sua indicação no Globo) e o carrega nas costas facilmente. O vilão é fraquinho e não tem muita presença, diga-se de passagem. O filme escorrega demais no melodrama, mas iincrivelmente acerta bem no humor. E as lutas? tem varias bem filmadas e minha preferida é uma no meio da metragem, pois a do desfecho achei meio borocoxô. 8,5/10

 

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Solace

Thriller policial genérico e apenas razoável do diretor (do muito melhor) "2 Coelhos", que bebe de diversas fontes já conhecidas, inclusive o hit do Hopkins numa curiosa inversão de papéis. Roteiro? Pra prender psicopata (Farrel) a policia recorre a um médium (Hopkins) e blábláblá... Não atente pras atuações, todas apenas corretas. Mas o filme tem a seu favor o argumento e a montagem, onde o diretor faz bom uso de slow-motion, bullet-time, etc. O único porém é que nos finalmentes perde um pouco o pique, onde é preciso engolir muita "forçação de barra" pra que funcione. Muitas concessões de verossimilhança, manja? Ainda assim diverte sim. Curiosidade: este filme foi originalmente produzido pra ser sequência de "Se7en" e levaria o nome de "Ei8ht"   8/10
 

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Landmine Goes Click

Foderoso thriller de suspense russo que tem tudo sob medida: tensão constante, personagens inesquecíveis, reviravoltas surpreendente e um desfecho contundente como cereja de bolo. Casal vai numa trilha na Georgia soviética e inadvertidamente um deles pisa numa mina terrestre. Sem possibilidade de separar se pé do objeto, contempla de forma imponente a cadeia de acontecimentos ameaçadores a sua volta, refém dum caipira fdp que tira proveito da noiva do infeliz. É daqueles filmes tensos e claustrofóbicos onde o cara ta preso a alguma coisa e vê as coisas acontecendo ao redor, mas diferente de "Phone Boot" e "Gran Piano" tudo joga a favor da película. Kote Tolordava faz um daqueles grandes vilóes dificeis de esquecer nos fazendo testemunhas dum legitimo e agoniante sadismo visual nesta produção de baixo orçamento, cujo único porém (ou não) é sua reviravolta final que se estica por desoladores e duros 40 minutos. PS: os ianques ja compraram os direitos de refilmagem. 9,5/10

 

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Lord Jim (1965) - 2/5 - Poderia ter ganho uma nota bem melhor não fosse o final totalmente brochante, e que parece mais me provar a "dispensabilidade" que outra coisa, além da insistência de se bater o tempo todo na tecla do que ocorreu com o protagonista.

 

Não curto filmes que tentam esfregar lições de moral e que sejam adeptos de fatalismo(s). Por isso que nem o Peter O'Toole o salvou do ostracismo.

 

The Grass Is Greener (1960) - 3/5 - Interessante amostra da dinâmica de um casamento e personalidade dos casais, que não poderia ter o mesmo impacto não fosse o elenco (exceção pra Robert Mitchum, que realmente foi mal escalado) e alguns momentos que ainda hoje (mesmo que na visão de muitos o filme pareça datado e ingênuo) mantém seu charme.

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Cinco Graças

Bacana produção turca que resumidamente trata de cinco irmãs e como cada uma delas encara o casamento e, de quebra, os padrões estipulados pela sociedade e religiao. Noutras, uma versão islâmica de "As Virgens Suicidas". Tocado de forma quase documental dos filmes árabes, o grande trunfo da pelicula é o carisma e naturalidade nas interpretações de suas jovens protagonistas. Principalmente a caçula rebelde, muito talentosa. No fundo é um filme exportação, mas faz tudo de forma bem simpática e redonda. 8/10

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O Cidadão do Ano

Muito bom este thriller de vingança que foge de ser uma versão norueguesa de "Desejo de Matar" e até do recente "Busca Implacável", uma vez que trata dum pai que vinga a morte do filho. Mas a diferença dos seus genéricos ianques, este aqui tem um gélido charme nórdico, é elegante, repleto de humor negro e bastante estiloso como exercicio de analise das disfunções sociais em várias esferas. Com ecos que reverberam produções dos Coen, o filme se calca na ótima performance de Stellan Skakgard no papel principal. 8,5/10

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The Standford Prison Experiment

Eis outra adaptação indie bacana do alemão "A Experiência" (q teve o medonho remake "Detenção" ). Aqui mostra que o titulo do filme consistiu num experimento social com um grupo de jovens voluntários: enclausurados num espaço limitado, uns interpretariam prisioneiros e outros guardas. Mas a coisa sai do controle quando os "guardas" levam a sério a nova "função". O legal desta nova versão é que se aproxima bem mais do original por ser muito mais fiel aos fatos. Claro que as atuações da nova (e promissora) geração de jovens atores colabora bastante pro filme não ser apenas mais um genérico e sim algo que dá o que pensar no final dos créditos. Moral da estória: "Quer conhecer mesmo alguém? Dê poder ilimitado a ele". 9/10

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Theeb

Delicada crônica de sobrevivência, tranformação e crescimento sob ótica infantil nesta pérola vinda da Jordania(!?!?), que resumidamente é um simpático mix de "127 Horas", "Inimigo Meu"" e "Lawrence da Arabia". Vai vendo: jovem fica preso no deserto junto com o cara que matou seu irmão, e ambos terão que esquecer diferenças pra escaparem vivos. É uma produção bem simples ancorada na sutileza e espetaculares paisagens. É legalzinho mas fica faltando algo, por isso ele perde em qualidade pra "Cinco Graças" no Oscar de Filme Estrangeiro. 7,5/10

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Black Mass

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É interessante, bem atuado e filmado. Melhor papel do Depp desde... Bem, sempre? Todos atores estão muito bem, exceto talvez pelo sotaque flutuante de Dakota Johnson.
 
No geral mesmo, ficou razo e um tanto desapontador. Carregado, muitos personagens e narrativa que raramente sai do lugar, e quando sai é bem anti-climático. Whitey Bulger vira o grande chefão da mafia, mas pouco muda seu personagem. Essencialmente ele tem três pontos de mudança, e só, meio parado.
 
Depp, de fato, está irreconhecível, pela maquiagem exagerada e ruim e pela própria atuação.
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A Recompensa (Dom Hemingway, Dir.: Richard Shepard, 2013) 2/4

 

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Personagem principal é interessante e o Jude conduz bem, infelizmente ficou nisso. O filme parece o início de franquia e esse aqui só introduz as coisas, sem ir muito além. E filme merecia um ritmo mais frenético, meio de videoclip ou hq, mas não tem. 

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All the President's Men

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Um desses famosos dos anos 70, filme de espionagem, baseado em fatos e com o Robert Redford e Dustin Hoffman... O que poderia dar errado? O filme envelheceu, pois na época, toda essa teia de aranha do escândalo do Watergate estaria fresca na memória e o roteiro certamente contou com esse aspecto. Mas o tempo passa, eu não sou conhecido de política dos anos 70, especialmente dos EUA, e filme acabou sendo enrolado, confuso e bem sem ponto.

 

A investigação termina de forma bastante anti-climática. Redford e Hoffman tem ótima química, me pergunto como seria se fizessem um filme juntos hoje...

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Three Days of the Condor

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Agora sim hein! Ótimo thriller de espionagem, é bastante focado no no personagem de Redford (Condor), e meu único negativo é o romance meio forçado no meio do caminho, de resto, é um filmaço, tenso, realista, esperto, imprevisível e te deixa até meio paranóico.
 
Recomendo demais!
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Listen to Me Marlon

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Eu não vejo muitos documentários. Na verdade, não vejo quase nenhum, costumo preferir a ficção. Contudo, esse me atraiu pelo jeito diferenciado que é feito. Marlon Brando tinha dúzias e dúzias de gravações de sí mesmo, uma forma de terapia e/ou hobby que fazia na sua privacidade. Essas gravações são usadas aqui, junto com entrevistas e alguns momentos de filmes. O documentário é inteiramente na voz de Brando e ocasionalmente de seus influentes. Nenhuma entrevista ou gravação foi feita especialmente para este filme.
 
Documentário simples mas um tanto ambicioso. Adorei. É profundo, bem cadenciado e até algo que assombra. Brando narra a própria complexidade, descreve a própria vida, os erros e o trabalho, num filme bem dirigido. Não posso recomendo o suficiente.
 
Se tiver que procurar um negativo como um procuraria cabelo em ovo, questiono uso de uma animação (CGI) 2-3 momentos. Achei muito sem lugar num documentário cheio de coisas mais autenticas e antigas.
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A Walk in the Woods

Deliciosa comédia dramática geriátrica que, com a pegada de "Na Natureza Selvagem" ou do badalado "Livre", apresenta dois tiozinhos encarando uma trilha de 3mil km nos States. Sem o drama intimista ou filosofia existencial dos filmes citados, este aqui apenas é uma agradável e descontraida matinê sobre amizade e dos limites da maturidade. Sim, é um filme familia, redondinho e tudo mais, mas se destaca por ter Redford e Nolte nos papéis principais e isso faz a diferença. A quimica e dinâmica entre os dois é o que carrega esta produção nas costas, cujo único porém mais significativo é não aprofundar mais os personagens. Mas de qualquer forma ta valendo. 8,5/10

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The Wolf Totem

Esta bonita produção sino-francesa é uma espécie de "Dança com Lobos" chinês, embora esteja também mais proximo pro fofucho disneyiano "Wolf never Cry". A estória conta a amizade de um jovem  - recrutado pra ensinar a cultura maoista aos nomades mongóis - e um lobo selvagem que adotou, que na verdade, é uma metáfora da resistencia á Revolução Cultural chinesa. Mas na boa, a embalagem impressiona mesmo e as paisagens das estepes siberianas são de cair o queixo. O produto só não é disneyano pois tem umas cenas mais fortes de matança de animais e de lobinhos de partir o coração. Falando nestes bichos, deixa muito documentário da Discovery passar vergonha pois é a melhor interpretação que vi destes animais nas telas, são quase personagens roubando a cena dos principais. Ótima pedida de matinê, com algumas ressalvas claro. 8/10

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Spy Game

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Mais um thriler de espião com Redford. Gostei bastante apesar dos problemas. Tem um passo legal, diálogos rápidos pra lá e pra cá que até a legenda do Netflix se confunde.
 
Não tem muito o que dizer além disso, foi dirigido pelo Tony Scott e tem uma certa assinatura dele na cinematografia e de resto é bem o que se espera mesmo, sem exceder ou derrubar expectativas. Brad Pitt é o Brad Pitt e Redford é o Redford.
 
Acho que vale a pena ver. Edição mantem o passo bem frenético num filme quase sem ação, essencialmente não tem nenhuma transição de cena, aquelas que personagem anda num corredor para ir pra próxima conversa, agente sempre cai de paraquedas.
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Guerra Mundial Z (World War Z, Dir.: Marc Foster, 2013) 2/4

 

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Não acrescenta muito ao gênero, mas não é ruim. Bom pra ver num sábado chuvoso, mas esquecível, apesar de umas cenas mais tensas (como aquele enxame de zumbis subindo um muro em Israel). O final deixou no ar que era introdução de uma franquia, mas falha ao não deixar o público muito ansioso em vê-la.

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Beast of No Nation

Filmão barra pesada da Netflix, que dá seu pontapé na telona do cinema com esta produção que reverbera o melhor de "A Feiticeira da Guerra". Aqui ela mostra a trajetória de um moleque no Congo surrupiado de sua familia (chacinada) pra integrar uma violenta milicia rebelde que se opõe ao governo, e dali acompanhamos toda sua triste transformação de criança em assassino sanguinário. Tenso. O moleque e Idris Elba esbanjam talento como aprendiz e tutor, respectivamente. É um filme pesado, com cenas fortes e que deixa pra pensar após os créditos finais. Vale a visita. A Netflix começou com o pé direito em suas produções, tomara que mantenha esse nivel. 9/10

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The Keeping Room

Faroeste dramático que vale mesmo pelo novo olhar a um subgênero atualmente batido, o do "home invasion" ou invasão domiciliar. Aqui vemos o perrengue que passa um trio de irmãs quando uns bandidos resolvem invadir sua propriedade, que elas vão defender com unhas e dentes. Ou seja , é um "Funny Games" ou "Os Estranhos" no Velho Oeste. Apesar do desfecho morno, o destaque vai pra incrivel trinca femenina nos papéis principais. Todas elas estão no meio termo entre a Hilary Swank de "The Homesman" e a Eva Green em "The Salvation". Mas curiosamente é bom ver como ficou gostosinha a pirralha de "Bravura Indômita", alem de prestigiar o Sam "Avatar" Worthington interpretar o vilão principal.  8/10

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Legend

Filme de mafia britânico fraquissimo que conta a estória (real) duns irmãos gêmeos gangsteres da década de 60. Algo como um "Os Bons Companheiros" inglês, onde se destaca a boa ambientação de época e um ou outro momento isolado de violência. E só. O filme parece mesmo que foi feito pra ser veículo pro Tom Hardy (que por sinal é um dos produtores do longa) mostrar sua versatilidade interpretativa no papel duplo dos irmãos. Aí que ta, justamente seus dois irmãos estão pessimamente representados,caricatos demais e calcados em cacoetes mais fisicos que interpretativos: enqto um exala o charme misterioso de Mad Max; o outro usa óculos e fala quinem o Bane.. Jeremy "Gêmeos: Morbida Semelhança" Irons deu risada com um Hardy pouco inspirado que consegue fazer bem melhor. 7/10

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Intruders

Thriller indie de invasão domiciliar redondinho e eficiente com uma grande (e interessante) reviravolta no meio, mas que não consegue manter o nivel de tensão (que era bem legal) até os finalmentes. Aqui, igual "Funny Games" "You Are the Next", temos a casa duma jovem sendo invadida por um trio, mas os meliantes mal sabem que a vitima é uma doidinha de pedra que vai dar o troco da forma mais cruel possivel. Dai o filme ganha contornos de "Quarto do Panico" e "Colecionador de Corpos". Outro ponto contra é que o trailer entrega demais. 7/10

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Absolutely Anything

Comédia inglesa feita sob encomenda pro Simon Pegg mostrar sua patetagem num filme teen que equivale a um "Todo Poderoso" ou "Click" britânico. Aqui Pegg recebe poderes ilimitados duma raça alien que quer ver o que um humano faria: seria bom ou mau. E tome pastelão e por ai vai, onde são poucas as gags que realmente funcionam, num roteiro pra lá de mal amarrado. Mas a direção sendo de um Monty Python eu esperava outra coisa, sei la.. algo mais inteligente por assim dizer. Ainda assim dá pra ver de boa, até pq prefiro o Pegg ao Carey ou Sandler. Opção de besteirol puro e descompromissado. 7/10

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JeruZalem

Found footage israelense até interessante que, resumidamente, é um "Cloverfield" sobre o Armageddon. Dupla de amigas vai mochilar em Israel quando se depara com as portas do inferno sendo recém abertas! Eitaporra!  O ruim é que esta produção bacana é que desperdiça uma puta ambientação com elementos batidos de filmes do gênero, uma vez que quase metade da metragem se resume a um tour pela cidade santa. É somente no último quarto da fita que o pau realmente come onde monstros gigantes, mortos vivos e demônios alados dão as caras, com bastante corre-corre e um desfecho meio previsivel, no melhor estilo do melhor "Assim na Terra como no Inferno". Logo, vale mesmo pela cidade e pelo contexto. 8/10

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Focus

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Minha surpresa dessa semana. Não esperava nada e gostei bastante. Claro, não é nenhuma grandiosidade, mas é divertido, imprevisível (nem sempre) e bem atuado. Tem umas reviravoltas meio chatas, algumas por serem previsíveis, outras por serem muito sem noção, mas no geral funciona. O poster vende bem o filme, é realmente uma pequena história desses dois, e menos um filme de roubo.

E falando nos dois, o carisma deles, Deadshot e Harley Quinn, é demais, os coadjuvantes também fazem seu papel, exceto o BD Wong, que não sei que p*rra ele estava fazendo. Eu já estou perdendo a conta dos sotaques perfeitos da Margot Robbie. Essa mulher tá na indústria para ficar, e para ficar muito bem vinda. Boa notícia: O único membro da família Smith é o Maluco no Pedaço mesmo.
 
Só me estranha esse filme ser 17+. Não tem nudez, nem drogas nem nada que mereça a classificação.. Exceto, meia dúzia de "fucks" (a palavra mesmo). Poderia ser numa boa um PG-13, muito mais apropriado que Transformers 4 e sua cena da "lei romeu e julieta". Já que é assim: Fuck you MPAA.
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Freaks of Nature

Eu que já tinha visto de tudo, vai vendo o plot deste filme: humanos, vampiros e zumbis coexistem "pacificamente" quando subitamente tem sua estabilidade abalada por uma invasão alien!? Pois é, essa premissa tão esdruxula quanto curiosamente interessante é tocada neste scy-fy-terrir de forma bem preguiçosa. Muito bem produzido, tecnica e artisticamente, ele não consegue amarrar bem todos os gêneros que abraça, sem falar que uma ou outra gag funciona de fato. As atuações tao razoáveis, mas ainda assim não curti muito não. Tem terrir muito mais divertido do que isto aqui, por exemplo "Deathgasm", "Cooties" e "Como sobreviver a um ataque zumbi". 7/10

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MirageMan

Eu que já tinha visto de tudo, vai vendo: um filme de super-herói chileno!!!! Não adianta falar muito dele, uma produção bizarra e curiosa que parece ser o irmão pobre de "Kick Ass" , seja no roteiro como de orçamento mesmo. Aqui, um segurança adepto de artes marciais resolve colocar ordem no bairro em que mora, até se tornar celebridade nacional. Na boa, o troço tem ar meio cult pois transpira filme B dos anos 70 e é trash até a medula. Atuações idem. Pelo menos é melhor que as produções indianas pela despretensão. Assistir este filme é algo como ver o "Chapolin" levado a sério, manja? É tosco mas é muito divertido. 8,5/10

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  • 2 weeks later...
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Gemma Bovery

 

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Conferi mais pra ver a Gemma Artenton, que acho ser uma atriz muito azarada. Como sempre ela está ótima mas trás consigo um filme mediano.

 

É uma história, literalmente, de "arte imita a vida", com pitada de Woody Allen. Direção bem simples, despretensiosa, com um passo legal que não te trata feito idiota, mas tudo bem meh e previsível até o final.

 

Gemma Artenton não é só uma ótima atriz, mas também dotada de uma beleza divina, e não tem medo ser vulnerável, forte, inocente ou maquiavélica na frente na câmera. Que ela tenha mais sorte com seus projetos, pois nunca a ví fazendo um filme no seu próprio nível.

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Gemma Bovery

 

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Conferi mais pra ver a Gemma Artenton, que acho ser uma atriz muito azarada. Como sempre ela está ótima mas trás consigo um filme mediano.

 

É uma história, literalmente, de "arte imita a vida", com pitada de Woody Allen. Direção bem simples, despretensiosa, com um passo legal que não te trata feito idiota, mas tudo bem meh e previsível até o final.

 

Gemma Artenton não é só uma ótima atriz, mas também dotada de uma beleza divina, e não tem medo ser vulnerável, forte, inocente ou maquiavélica na frente na câmera. Que ela tenha mais sorte com seus projetos, pois nunca a ví fazendo um filme no seu próprio nível.

 

 

 eu e a muié adoramos esse ai, e tamo torcendo pra "sequencia" Anna Kareninna..kkk   :D  :rolleyes:  :lol:  ;)

 

Kill the Messenger

Thriller investigativo bacaninha e bem envolvente, do naipe de "Dossiê Pelicano", "Todos Homens do Presidente" e "O Informante". O filme se passa pouco antes da virada do século, qdo um jornalista descobre a aliança da CIA com os contras da Nicaragua, importando droga pra bancar a rebeliao mas que trouxe um efeito colateral sob a forma do aumento do consumo de crack na terra do Obama. Claro que sua jornada pra expôs todos esses podres terá um preço. A via crucis do protagonista é mostrada do ângulo familiar, e a tensão esta sempre presente até o contundente desfecho. As atuações estão apenas corretas, onde o Gavião Arqueiro consegue ser eclipsado por todas as pontas de luxo que desfilam ao largo da projeção, desde Andy Garcia, Michael Sheen, Robert Patrick, Ray Liotta, Oliver Platt, etc. E convenhamos, Jeremy Renner tem talento sim mas falta-lhe carisma. Ele se empenha,mas logo seu personagem (principal) soa fraco. 8,5/10

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Backtrack

Bacana thriller sobrenatural com toques psicológicos que reverbera vários filmes do gênero, pois sua temática é batida. Contudo, a direção e principalmente interpretações tornam o conjunto muito bem atraente e acima da média. Psicólogo percebe que seus pacientes são fantasmas (?!) e vai atrás desse mistério que ecoa traumas da prórpia infãncia. Feito "Como Meninos e Lobos" sobrenatural, o filme começa bem paradão mas quando te fisga é pra valer, mantém o suspense até seu desfecho. E isso são poucos filmes que conseguem ultimamente. Principalmente os de baixo orçamento, que é o caso deste. Aprende Hollywood!. As atuaççoes são todas de alto nivel, desde os personagens principais até os coadjuvantes, o que inclui até os que aparecem de sopetão. Grata surpresa que animou o final de semana, mais até que o badalado "The Forest" , que é bem meia boca.  9/10

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Bridge of Spies

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Eu gostei. Não é a próxima obra-prima do Spielberg, um tanto previsível, mas ainda tem aquela fagulha do diretor, ótimas atuações, edição e produção.
 
Mas tinha algo faltando, ouso dizer que faltou foco na história, pois parecem ser dois filmes: O primeiro sobre a defesa na corte do espião soviético a pária feita do seu advogado,  o segundo filme é troca de espiões e a negociação envolvida.
 
Ainda sim, a história real é interessante, mesmo que talvez não tenha sido traduzida da melhor forma pra telona.
 
Fãs do Spielberg vão reconhecer todos os seus truques, pois aparecem em tudo que é canto.
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