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Em menos de 24h, já vi duas vezes!

Daria todos os prêmios possíveis ao Figurino ( Mary Zophres) , Direção de arte (Jess Gonchor), Fotografia (Delbonnel) , Direção ( precisa falar?) , Roteiro (precisa falar?), ator coadjuvante( Tim Blake Nelson), atriz coadjuvante( Zoe Kazan), tudo, tudo, tudo.

Visualmente, é o filme deles mais bonito. É um espetáculo visual.

A primeira história; a história do minerador de ouro; e a história da prometida em casamento; me deixaram de queixo caído.

Que filmão! Nós não falamos muito isso nos últimos três anos, mas não custa repetir: os irmãos Coen são gênios.

The Ballad of Buster Scruggs (2018)

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Tem importância histórica, sociológica, e musical. Mas, tecnicamente, como cinema, é um horror.

Ganhou diversos prêmios importantes, como o Oscar de Filme Estrangeiro, o Globo de Ouro, e a Palma de Ouro em Cannes, disputando esse último, com "Hiroshima, meu amor", "Almas em Leilão", "O Diário de Anne Frank", e "Os Incompreendidos". Fala sério, né?!

Engraçado, é que mesmo tendo envelhecido mal, é um filme que entrou na imaginação mundial. Estava lendo um livro japonês, "Diário de Um Velho Louco", do Tanizaki, e a família tradicional japonesa vai ao cinema para ver o filme, e uma das personagens diz-se encantada pelo ator Breno Mello. Outro exemplo, era o filme predileto da mãe de Barack Obama,e  assim o é, entre muitos negros dos Estados Unidos de então. Talvez por que a bonita atriz que faz Eurydice, Marpessa Dawn, seja, de verdade, americana. Aqui, dublada em português.

Curiosidades: Identifiquei Cartola e Dona Zica em uma cena do início do filme. Adhemar Ferreira da Silva, nosso primeiro bicampeão olímpico, do Salto Triplo, é o antagonista mascarado da história.

"Manhã, tão bonita manhã"...

Orfeu Negro (1959)

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On 11/7/2018 at 8:57 PM, SergioBenatti said:

Pessoalmente, detesto "Queen". Acho cafona. Então tive que diferenciar na minha cabeça o que era simples aversão musical, do que era minha concepção do que é um bom filme. Exercício de suspensão.

O roteiro não é bom. Tem muitos clichês, é fora de ordem cronológica ( que sempre machuca a racionalidade), higieniza as relações, põe a sexualidade na sombra sem nem perceber que está fazendo isso, e isso é uma coisa muito grave! Percebo diferenças na montagem e na direção - parecem duas linhas diferentes. Mas devo dizer que é o roteiro mesmo que mais me desagradou.

O que salva pra mim é o Rami Malek. Ele segurou o touro à unha. Foi isso que ele fez. Não canta? Não canta. Mas incorpora. Dança, sente, se joga, não tem medo do ridículo, não tem medo da cafonice (disfarçada de "lírico" ou "apoteótico", não são , é só falta de gosto mesmo). Que olhos ideais pro cinema! ( Estava pensando sobre isso e me lembrava da Glenn Close, com seus olhos tão diminutos, ainda mais com a idade...Só prova a grande atriz que ela é).

Vai ser indicado ao Oscar. O filme é um sucesso popular difícil demais de ignorar. Conferi as previsões de mais ou menos 30 gurus de Oscar. Muitos o têm levando a estatueta. Mas sabemos que nos últimos tempos só Jeff Bridges ganhou o Oscar por um filme não indicado a Melhor Filme. É difícil esse caminho. 

 

Rami Malek in Bohemian Rhapsody (2018)

Assisti ontem com a patroa e gostamos bastante. Concordo com quase tudo dito,  desde o tropeço com a verdade até a performance hipnótica do ator principal, mas acredito que a gente tenha gostado muito pela memória afetiva que tem com a banda, cujo show do primeiro Rock in Rio nunca vou esquecer. Sim, é uma biografia redondinha e bem convencional pra Sessão da Tarde...mas to nem aí.. hahaha 8,5-10

 

"The Rideré um western dramático interessante mas que demanda paciência do espectador. Não sei porque mas me pareceu estar vendo "O Lutador", apenas trocando o brucutu Mickey Rourque por um cowboy. É um filme sobre se reinventar e tocar a vida em frente onde o desfecho (belíssimo) ja vale toda projeção. 8-10 

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"Pela Janela" por incrivel que pareça tem a mesma temática do filme acima, sobre se reinventar diante uma mudança abrupta da rotina, mas seu formato é de road movie. Mas é tocado de forma mais intimista onde todo mérito cai sobre a atriz principal, soberba. Confesso que curti muito porque afinal gosto de viajar e, de quebra, de road movies em geral. Atente pra linda sequência do banho nas Cataratas de Foz do Iguaçu. 9-10 

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2 hours ago, Jorge Soto said:

Assisti ontem com a patroa e gostamos bastante. Concordo com quase tudo dito,  desde o tropeço com a verdade até a performance hipnótica do ator principal, mas acredito que a gente tenha gostado muito pela memória afetiva que tem com a banda, cujo show do primeiro Rock in Rio nunca vou esquecer. Sim, é uma biografia redondinha e bem convencional pra Sessão da Tarde...mas to nem aí.. hahaha 8,5-10

No filme, o show foi parar em 1978, né?

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1 hour ago, SergioBenatti said:

No filme, o show foi parar em 1978, né?

Pois é, o primeiro show deles no país foi em 81, no estádio do Morumbi (SP)...só depois em 85 que rolou aquele do Rio que eles mencionam no filme.. acredito que seja uma das várias licenças poéticas (e outras inverdades) que Synger tomou pra deixar o filme mais dramático, redondinho e assistível pelo povão..

 

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A Maldicão da Casa Winchester é um suspense fraquissimo. Diz que é terror mas de terror não tem nada, pois é um filme bem genérico que não ousa nem propõe nada a respeito do tema casa assombrada. Acredite, até o fraco Colina Escarlate é melhor!  Dureza é ver a grande Helen Mirren nesta barca furada, nem ela salva este treco do ostracismo. 6-10

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The Miseducation of Cameron Post é um drama de desajustados sendo realinhados sob doutrinação teológica que começa até bem legal, mas é tudo  mostrado de forma muito genérica e superficial. Muita enrolação até acontecer alguma coisa nesse filme. Nesse aspecto o indie de suspense Boarding School consegue ser muito melhor. 8-10

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Seguindo o Soto, aí em cima, eu gostei do filme, mas o achei bastante "limpo" nos momentos dramáticos. Não li o livro para saber se o tom é assim suave ou foi escolha da direção. Mesmo assim, vale a pena ver esse vencedor do Prêmio do Júri em Sundance.

E, vale acrescentar, uma ótima atuação da Chloë Grace Moretz.

Chloë Grace Moretz in The Miseducation of Cameron Post (2018)

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É um filme do meio. Introduz informações, sem desenvolvê-las plenamente, prometendo soluções nos capítulos que hão de vir. Se daqui a 100 anos, apostasse num único escritor vivo que continuará a ser relevante , eu diria J. K. Rowling. Merece o Nobel, inclusive, por tudo que fez na literatura. Mas como roteirista...Olha, falta muita coisa ainda. Onde, basicamente, estão os "crimes" do título? Eu, heim...Existem embates, cenas de ação, que são completamente desnecessárias para a trama, e muitos personagens secundários que são irrelevantes também.

Nas apostas do Oscar, há muitos anos, eu escrevo que Stuart Graig não será indicado pela franquia em Design de Produção e...sempre é lembrado, sendo a última vez, em 2017, pelo primeiro "Animais Fantásticos". Mais uma vez o burro aqui o ignora...Não vejo nada demais! Não há surpresa nenhuma. É um universo conhecidíssimo. A mim, não conquista mais. Porém...o povo gosta, os votantes gostam, os votantes têm filhos e netos...

Colleen Atwood ganhou seu quarto Oscar de Figurino no ano passado (em sua primeira incursão na franquia) naquele movimento surpreendente de última hora contra "La La Land". O figurino, mais uma vez, não tem nada de mais, tirando a belíssima roupa do Eddie Redmayne, que é a mesma composição da vez passada. O burraldo aqui não a colocou na lista. Não merece a indicação a meu ver.

Pra quê tanto carnaval em cima de homossexualidade no universo infantil? Não tem absolutamente NADA que justifique as manchetes. 

Muito marketing pra pouco recheio.

Johnny Depp, Jude Law, Dan Fogler, William Nadylam, Alison Sudol, Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Claudia Kim, Zoë Kravitz, Ezra Miller, and Callum Turner in Fantastic Beasts: The Crimes of Grindelwald (2018)

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On 11/18/2018 at 1:11 PM, Jorge Soto said:

Pois é, o primeiro show deles no país foi em 81, no estádio do Morumbi (SP)...só depois em 85 que rolou aquele do Rio que eles mencionam no filme.. acredito que seja uma das várias licenças poéticas (e outras inverdades) que Synger tomou pra deixar o filme mais dramático, redondinho e assistível pelo povão..

 

 

 

Assisti ontem o filme e achei MUITO MÉDIO. Tem muita liberdade poética ali que confronta demais a historia da banda. Muito mais problemas cronológicos do que o Show do RJ. Me irritou isso. E ouso dizer que inventaram aquele personagem "antagonista" pra livrar um pouco das costas do Mercury.

Achei o filme com um ritmo horrível, com nada demais, e que usou abusou do que tem de melhor que a banda.

Das performances, eu até acho que o Malek se esforça muito e transmite o Mercury, mas pra mim sempre era um "imitação" algo de fora pra dentro e não de dentro pra fora. Seus olhos chamaram muito mais atenção do que eu acho que o Mercury tinha, não sei explicar. O filme todo flerta com o "ridículo" no sentido que os 4 integrantes da banda parecem estar fantasiados o tempo todo no meio dos "normais".

De alguma maneira não consegui me conectar por completo com o filme, sempre algo me chamava a atenção e me tirava da inserção. Mas, sou chato pra caraleo, admito.

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9 minutes ago, Gust84 said:

Assisti ontem o filme e achei MUITO MÉDIO. Tem muita liberdade poética ali que confronta demais a historia da banda. Muito mais problemas cronológicos do que o Show do RJ. Me irritou isso. E ouso dizer que inventaram aquele personagem "antagonista" pra livrar um pouco das costas do Mercury.

A história real de Paul Prenter, o vilão de "Bohemian Rhapsody"

DivulgaçãoReprodução

“Bohemian Rhapsody”, a cinebiografia de Freddie Mercury, trouxe seu grande vilão na figura de Paul Prenter (Allen Leech), que no filme é responsável por separar Queen e empurrar o vocalista em um estilo de vida regado a drogas e festas. Não foi bem assim na vida real, mas Prenter era, de fato, uma figura pouco querida pelos outros membros do Queen – e mais tarde vendeu informações sobre Mercury à mídia britânica.
Prenter trabalhava em uma rádio em Belfast, na Irlanda do Norte, quando conheceu Mercury. De acordo com o jornal “The Belfast Telegraph”, ele começou a trabalhar para o cantor em 1977, como seu assistente pessoal, e em certo ponto os dois se tornaram amantes.
O relacionamento de Prenter com os colegas de Mercury era conflituoso, para dizer o mínimo. Em 1982, Roger Tayler e Brian May chegaram a culpar a “influência maligna” de Prenter pelo fraco desempenho do álbum “Hot Space”. O assistente também era criticado por dar pouca atenção às participações em programas de rádio, que na época eram importantes para estabelecer contato entre artistas e seus fãs.
Ao contrário do que acontece no filme, porém, Prenter não levou Mercury a separar o Queen; tampouco ele foi demitido por não informar o cantor sobre os convites para o Live Aid. Mercury só rompeu com Prenter em 1986, o ano seguinte ao evento. À época, segundo o jornal “The Mirror”, Mercury estava se afastando da sua rotina festeira, o que ampliou os problemas com Prenter, que por sua vez começou a vazar informações confidenciais sobre o patrão e a banda.
A traição mais grave foi uma entrevista de Prenter ao tabloide The Sun -- e não a um programa de TV, como no longa. À publicação, ele expôs Mercury e seu parceiro, Jim Hutton, e fez diversos comentários sobre o estilo de vida do patrão, inclusive revelando que dois de seus parceiros anteriores haviam morrido de AIDS.
“É mais provável vê-lo andar na água do que com uma mulher”, disse Prenter. “Quando estávamos em turnê, era um homem diferente a cada noite. Ele ia dormir por volta das 6h, mas raramente sozinho”. Foi a gota d’água que o levou a ser demitido.
Prenter, que morreu vítimas de complicações da AIDS, em 1991, é desde então considerado um “Judas” por fãs do Queen. Isso dificultou até o trabalho do ator Allen Leech, que teve dificuldades para encontrar alguém disposto a falar sobre seu personagem.
“Não conseguia achar ninguém que quisesse falar sobre ele, porque ele é muito vilanizado na comunidade do Queen e entre os fãs”, contou Leech ao jornal “Metro”. “Eu falei com Peter Freestone, que trabalhou ao lado dele para o Queen, e isso foi muito valioso para descobrir como Prenter era”.

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"Lean on Pete" é um amargo  road movie misturado com filme de bicho, misturado com filme de transicão da infãncia pra adolescência, tipo "Corcel Negro"...ufa!!  Pelamordedeus, quanta desgraca sofre o personagem principal em sua jornada, brilhantemente interpretado pelo moleque do título. Os coadjuvantes também não fazem feio em suas aparicões episódicas... Em tempo, não recomendável pra quem não tem estômago pra ver bicho sendo judiado. 8,5-10

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"Infiltrado na Klan" é um divertido thriller dramático que é bem atual em sua temática de representatividade, preconceito, etc e tal. O filme tenta ser mais do que é, não sei o motivo dos trocentos prêmios mas seu mérito maior é sua simplicidade. Tem erros mas é um filme simpático dentro de sua proposta. Os petistas vão adorarrrr o desfecho...kkkkk  8-10

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"Star is Born" é uma xaropada que precisa ser guerreiro pra encarar...pelamor! Devia seguir meus instintos que dizem fugir deste tipo de filme, musicais... mas a patroa me obrigou a assistir isto, e detestei da mesma forma que "La la Land".. ela adorou, claro! Sonífero poderoso aos insones de plantão... 4-10

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"Sabrina" é um terrorzinho chinfrim que nada mais é o "Annabelle" ou "Brinquedo Assassino" indonésio.  A despeito de sua curiosa procedência, o conteúdo é bem genérico e convencional. Tem uma ou outra cena cagante, mas o acabamento tá mais pra terrir que terror.  Pensei que ia ver algo diferente, mas nem... PS, na boa, alguém compraria um boneco bizonho desse aí abaixo pro próprio filho?  6-10

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Versão francesa para a Netflix de uma história, creio, italiana, recheada daqueles atores excelentes que costumamos ver em produções do Hexágono. Suzanne Clément (de "Mommy", de "Laurence Anyways") e Bérenice Bejo (The Artist) ganharam os melhores papéis.  O início não é muito bom, soa meio bobo, mas vai melhorando com o passar do tempo. Basicamente, filme de amigos, diálogos, segredos revelados, rusgas que vêm à tona...

O problema é que esses filmes confinados em poucos ambientes na maior parte das vezes provam-se pouco "cinematográficos". 

 

Bérénice Bejo, Suzanne Clément, Vincent Elbaz, Roschdy Zem, Stéphane De Groodt, Grégory Gadebois, and Doria Tillier in Le jeu (2018)

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Chuva ininterrupta; frio; tédio; boto um Bergman apropriado: "Luz de Inverno", 1963. Em sueco, ao pé da letra, "Os Comungantes", em sintonia com o plano magistral da Eucaristia no início do filme. Por várias vezes, o diretor disse que este era o filme predileto de sua filmografia, o que envelheceria melhor.

Tenho profunda admiração pelo Bergman diretor - o maior de todos! - mas também pelo Bergman escritor. Fico colecionando frases dele: "Por que devo perceber o quão desgraçada sou?".

Ninguém deveria perceber nunca.

(Profundas relações com "First Reformed", deste ano.)

 

Nattvardsgästerna (1963)

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Candidatíssimo a um dos maiores monstros do Século, esse mini doc conta muito bem a história do austríaco, mas, quando se chega à descoberta do porão e a liberdade das vítimas, o filme acaba e não sabemos o que aconteceu com vítimas e algoz. Torna-se uma produção inconclusa, e que teve medo do seu objeto. Todo mundo quer saber - respeitosamente- como as vítimas estão.

Monster: The Josef Fritzl Story (2010)

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My Dinner With Herve é um bom filme sobre amizades improváveis, no mesmo naipe de Uma Semana com Marilyn. A producão é modesta e simples, e seu grande trunfo é o grande Peter Dinklage, que carrega facilmente o filme nas costas. Atente também pra incrivel semelhanca do Andy Garcia com o finado Ricardo Montalban!!  8-10

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Wajib é um delicioso “road movie urbano”, calcado num plot simples porém eficiente: uma simples entrega de convites. Na verdade o filme trata sutilmente dos conflitos arabe-israelenses, mas trata mesmo de conflitos geracionais e culturais entre pai e filho. Atente pra belissima cena da mocinha experimentando o vestido, de sutileza silenciosa impar. 8,5-10

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Maravilhoso! Um dos melhores filmes que vi no ano, certamente.

O Spirit Awards teve o condão de indicar esse filme em muitas categorias impedindo que ele caia no esquercimento crítico.

Fotografia deslumbrante; atuações formidáveis ( a destacar Raúl Castillo, com o pai dos garotos, que deveria inclusive ser lembrado no Oscar); e um roteiro muito bonito.

É tributário de "Beasts of the Southern Wild", mas muito, muito melhor. Muito menos apelativo, sem demagogia barata, com muito mais sensibilidade. Aliás, não sei nem o que viram naquele filme de 2012. Acho que eles sonharam ter visto este aqui e acabaram com aquilo.

Seu diretor, Jeremiah Zagar, tem ganhado prêmios e indicações de Melhor Primeiro Filme e Nome a ser Observado.

Evan Rosado in We the Animals (2018)

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Air Strike é uma produção de ação sino-americana que deixa muito a desejar dado seu polpudo orçamento em cena. Pena, pois além de genérica e entupida de clichês, chega a ser comédia involuntária de muitos momentos vergonhosos. Nesse aspecto, Memphis Belle e Red Tails são muito melhores! Veiculo apenas pros desperdiçados Willis e Brodi pagarem contas... 5-10

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55 Steps é um bonito drama de tribunais protagonizado por duas estupendas atrizes em cena. Não chega a ser um Spotlight ou Erin Brokovich mas chega bem perto em meiguice e fofura.  Correto em sua metragem, o único porém realmente grave é se basear em fato real, o que limita muito mais o arco das personagens. 8,5-10

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The Quake é um disaster movie norueguês bem legal que serve como ótima matinê. Ja viu Terremoto, Falha de San Andreas com o The Rock? Pois é, a mesma coisa só que muito mais crivel e realista. Bem produzido, dinâmico e tremendamente tenso, atente pro elenco que é basicamente o mesmo do filme anterior  (muito bom tambem) do diretor, The Wave, sobre uma avalanche num resort. 8,5-10

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Como diz o cartaz, a tevê americana nunca mais foi a mesma, depois desse debate entre nêmesis dos Estados Unidos de 1968.

Também no Brasil vivemos hoje um momento intenso de guerra cultural e esse doc aclamadíssimo de alguns anos atrás torna-se muito relevante.

Está na Netflix.

Gore Vidal and William F. Buckley in Best of Enemies (2015)

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Speed Kills é um filme morno que não serve nem como filmografia de traficante nem como thriller de acão...é ruim, pronto! Lembra o melhorzinho American Made mas aui o Travolta ta caricato demais, o roteiro é clichezado e tem problemas técnicos graves de cãmera e fotografia. Ruim, pronto. 4-10

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The Cakemaker é um belo filme LGTB que no final conta uma estória de amor reprimida e cujo desfecho deixa várias interpretacões. Claro que o filme não teria impacto sem a ótima interpretacao do cara que faz o alemãozão e a esposa chifrada, estupenda em cena. A metáfora do amor com comidas (doces, no caso) é a cereja do bolo pouco original, mas que deixa água na boca nas cenas de culinária.  8,5-10

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"Get Out" deu o caminho das pedras, e começam agora a surgir outros filmes tributários daquela vibe, daquela mistura de gêneros. Esse "Sorry To Bother You" é - vamos tentar definir - uma comédia racial de ficção científica. !Mucho loco!

O texto é bem esperto; os atores (inclusive o protagonista trabalha em "Get Out") estão ótimos; é engraçado; é puro comentário negro; e é uma fusão de gêneros impensável até então.

Está entre os queridinhos do cinema independente americano neste ano, com indicações e prêmios em Sundance, Gotham, Spirit Awards, e até a lista dos Top Dez do NBR.

Sinceramente, eu gostei até certo ponto, depois, a meia-hora final desandou para mim.

Sorry to Bother You - Poster / Capa / Cartaz - Oficial 1

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Fauve é um curta de menos de meia hora sobre inocência perdida na vibe de Conta Comigo. Amargo e triste, impossível não se identificar com seus melancólicos e infelizes protagonistas mirins 8,5-10

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Amanda é um  lindo drama  europeu do naipe Kramer vs Kramer, só que com temática pós-11 setembro. Dessa forma é um O Paizão mais sério e intimista misturado com o ótimo London River. Sem nunca cair na pieguice ou melodrama, este francês trata de luto e superacão, e se ancora na ótima performance de sua dupla principal, principalmente a pirralha. Tente não segurar as lágrimas na emocionante cena da partida de tênis. 9-10

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The House with a Clock in Its Walls é uma fantasia genérica do naipe de Goosebumps mas com elenco estelar.  O diretor, Eli Roth, deveria ter permanecido em sua zona de conforto, o terror, pois aqui entrega um troco redondinho sem nada demais. Dureza ver a Blanchet e o Black neste sub-Harry Potter que tem pretensão de virar franquia. Recomendável apenas a criancas.. 5-10

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On 11/26/2018 at 9:02 AM, Jorge Soto said:

My Dinner With Herve é um bom filme sobre amizades improváveis, no mesmo naipe de Uma Semana com Marilyn. A producão é modesta e simples, e seu grande trunfo é o grande Peter Dinklage, que carrega facilmente o filme nas costas. Atente também pra incrivel semelhanca do Andy Garcia com o finado Ricardo Montalban!!  8-10

Semelhança incrível, mesmo. Fiquei de cara!

O filme é bom, heim? Gostei bastante, da história acima de tudo. Atuação excelente do Dinklage, que deve ter colocado muitos demônios pessoais para exorcizar.

Fiquei pensando: enquanto aceitações sociais mais amplas não acontecem, a Psicologia está aí para ajudar a cada um lidar com suas condições. 

Peter Dinklage and Jamie Dornan in My Dinner with Hervé (2018)

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2 hours ago, SergioBenatti said:

Semelhança incrível, mesmo. Fiquei de cara!

O filme é bom, heim? Gostei bastante, da história acima de tudo. Atuação excelente do Dinklage, que deve ter colocado muitos demônios pessoais para exorcizar.

Fiquei pensando: enquanto aceitações sociais mais amplas não acontecem, a Psicologia está aí para ajudar a cada um lidar com suas condições. 

Pois é,  o cabra tava muito mais parecido com seu personagem que o Dinklage, que faz o titulo do filme.. e o  Jamie Dornan tá igualmente bom (não muito bom, apenas correto, se comparado a sua atuacão na franquia Tons de Cinza), mas termina sendo facilmente eclipsado pelo pequeno grande Dinklage.  Uma producão feita pra tv bem caprichada e que bate muito blockbuster abonado por aí...

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