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O ASSASSINO EM MIM - 9/10 - ""O Assassino Em Mim" é um daqueles excelentes thrillers que funcionam como um complexo estudo de personagem. É um filme de personagem, antes de mais nada. No caso, o personagem é o oficial Lou Ford (Affleck), um sujeito discreto e pacato que a partir de uma abordagem policial a uma prostituta (Alba), ele se vê inserido em uma rede de interesses, bastante para aflorar toda a sua natureza psicopata oriunda de uma infância igualmente perturbada. O filme é riquíssimo justamente por explorar a catarse provocada pelos atos de Ford, a frieza e a brutalidade dos seus atos que contrastam com a maneira pacífica que ele tenta manter, como se pudesse controlar tudo e todos a sua volta. E a tensão do filme reside justamente na maneira como ele tenta escapar de ser pego. Casey Affleck tem uma atuação soberba, não nega ser um ator limitado (mais talentoso que o irmão, vale a pena dizer), mas assim como em "Jesse James", ele constrói e desconstrói seu personagem nos mínimos detalhes, de maneira discreta e eficiente. É aquele tipo de personagem feito para este tipo de ator onde ambos se beneficiam, caiu como uma luva mais uma vez. Alba e Hudson cumprem seus papéis em cena, funcionam em cena, embora seus personagens sejam apenas peças do quebra-cabeça psicológico muito bem construído pela direção sóbria de Winterbottom, que remete ao western, e ao roteiro de Jim Thompson (adaptado da obra de John Curran (a maneira como a violência está inserida na psiqué de Ford, a sua relação com as mulheres, a forma como ele manipula as pessoas). É uma pena, porém, que o 3º ato seja tão frágil justamente por forçar o enfraquecimento do personagem - SPOILER -, seja a intimidação a Ford em seu quarto, seja a passagem dele pela prisão e pela ala psiquiátrica de um manicônio até a sua libertação que leva ao clímax. O clímax foi muito mal encenado e construído, trazer todos os personagens, como se fosse final de novela do Silvio de Abreu, deixar uma personagem-chave tão vulnerável e analisando o filme em retrocesso, a polícia não deixou de ser um tanto quanto negligente ao não ser mais efetiva na espreita de Ford por mais que ele tivesse o benefício da dúvida em 90% do tempo. Ainda assim um belíssimo thriller psicológico amparado por uma ótima atuação de Casey Affleck.

PS: Vale lembrar que o Silvio de Abreu "chupa" essa estrutura dos romances de Agatha Christie.
Thiago Lucio2011-05-22 11:50:58
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E O SANGUE SEMEOU A TERRA

 

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Um western das antigas em cores, de paisagens geladas, repletas de pinheiros verdejantes. Uma aventura guiada com competência - é o primeiro filme de Mann que eu vejo!

 

No enredo, é interessante o tema do caráter: um homem pode cometer muitos erros no passado e mudar... Ou não.

 

Numa observação mais casual, pergunto: não dava para ter feito um cenário ou uma iluminação mais realista para o início do filme? Aquele acampamento à noite, durante o ataque dos índios, é de lascar.

 

3/5

 

 

 

 

Cremildo2011-05-22 12:45:50

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Piratas do Caribe 4, de Rob Marshal

 

 

 

A direção completamente equivocada destrói uma das franquias mais divertidas dos últimos anos. O roteiro é mediano como os outros ( Mas aqui com muito mais didatismo) , e nem Deep salva. Mas Barbossa e a direção de arte maravilhosa salvam esse aqui do desastre total. 5/10

 

 

 

 

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Domingo Maldito

Aff! Bela screen !

 

Biutiful(Alejandro Gonzalez Inarritu) - 10,0 totalmente p/ Barden
[/quote']

Concordo em 100% no totalmente p/ Bardem. 06

Dizem que Inarritu já escancarou seu "fetiche" pelo tema imigrantes /clandestinos.

Um ator menos "experiente"/talentoso segurando esse melodrama todo poderia zicar tudo.

Anyway, a cena inicial é absolutamente linda!
MariaShy2011-05-22 20:36:40
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CAMILLE CLAUDEL

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possíveis spoilers

 

A jovem de espírito livre numa época conservadora, a aprendiz que se envolve com o mestre, a amante negligenciada, a artista genial consumida pela loucura...

 

Caso esta biopic não fosse ambientada no mundo das artes e povoado por complexos personagens reais, creio que não seria tão interessante - a metragem é dilatadíssima e o diretor não vai além do arroz-com-feijão ao filmar. 

 

Tampouco ajudou a "experiência" de assistir o fato de o DVD nacional ter qualidade de vídeo digna de um VHS em widescreen: cores lavadas e tom super esbranquiçado, além de falta de definição, com uma textura geral pastosa.

3/5

 

 

 

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Biutiful

Drama mega-pesadáo q espanca seu protagonista narrativamente com requintes de crueldade. Po, este filme deveria se chamar Desgraca pouca  é Bobagem ! Nele somos apresentados ao heroi tragico Bardem tendo sua vida esmigalhada exponencialmente (esposa bipolar,  receia perder guarda  das criancas, mexe com negocios ilicitos indo pro ralo, etc), e pra coroar a cereja do bolo recebe a noticia q tem um cancer de prostata terminal! Dai ele tenta buscar a redencao com tds ao seu redor no tempo q lhe resta. Ao inves de suas costumeiras varias narrativas, desta vez o diretor centrou-se apenas no Bardem, cuja escolha foi a mais acertada possivel. Apesar de alguns momentos esticados demais, insossos e beirando dramalhao, Bardem segura a peteca com responsa. Denso e forte, é um filme q deve-se ter disposicao pra assistir. Se tiver meio-depre, passe longe..ainda mais se estiver em posse de um trintaeoitao. 8,5-10

 

http://1.bp.blogspot.com/-CeSos9VNMmg/TcmH5FrBdEI/AAAAAAAAGnE/SnHyZB5d6xU/s1600/biutiful_poster3.jpg

 

 

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Biutiful -  8' date='5-10 [/quote']

Redenção ? Ele já era essencialemnte bom. Só que algumas coisas precisaram serem acertadas na vida dele com urgência por causa da doença.

 

By the way, há muitas interpretações p/ o pq do nome do filme ser escrito assim errado.

 
MariaShy2011-05-23 17:19:49
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Biutiful -  8' date='5-10 [/quote']

Redenção ? Ele já era essencialemnte bom. Só que algumas coisas precisaram serem acertadas na vida dele com urgência por causa da doença.

 

By the way, há muitas interpretações p/ o pq do nome do filme ser escrito assim errado.

 

 

Na verdade, se não me engano, tem uma cena do filme em que a filha dele está fazendo o dever de casa e pergunta se beautiful é com i. Pra mim, é porque a história não deixa de ser bela, mas de uma forma estranha, errada mesmo.
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O PODER E A LEI - 7.5/10 - O filme demora a engrenar, desenvolve-se com ligeira competência e passa a funcionar muito bem a partir do ponto de virada que abre o 3º ato. O principal problema de "O Poder e a Lei" é aquela sensação de deja vu, de que você já viu esse mesmo filme antes. Advogado Mickey Haller (McConaughey) aceita defender um playboyzinho (Phillippe) acusado de estuprar e espancar uma prostituta. Inocente ou culpado? Mickey, a princípio não parece muito interessado na resposta desta pergunta, mas à medida que ele vai percebendo que foi colocado como uma peça fundamental de uma cilada dentro do caso, ele passa a buscar a "verdadeira" verdade, que pode ter uma relação com uma outra condenação realizada anos antes. A direção inicialmente se mostra convencional, mas sutilmente Brad Furman mostra que sabe o que fazer com a câmera na mão acertando nos planos que colocam o advogado sob pressão ou durante os seus discursos no tribunal e até mesmo em outras passagens que evocam uma certa catarse. O roteiro aposta inicialmente em alguns álibis frágeis que revelam que a narrativa em si não se apóia em elementos especialmente complexos para funcionar, apostando mais no julgamento de caráter dos personagens e nas consequências de suas ações. O lado humano de Mickey é ilustrado através da participação de Marisa Tomei, na pele de sua ex-esposa e promotora, que possuem uma filha em comum. O roteiro acaba colocando de maneira expositiva que eles terminaram o casamento, pois enquanto ela colocava os bandidos na prisão, ele fazia questão de livrá-los, mas nada que comprometa o filme em si já que acaba sendo um elo menos atraente dentro desta narrativa que soa convencional, mas que tem lá as suas cartas escondidas na manga. McConaughey serve muitíssimo bem para esse tipo de papel. Thiago Lucio2011-05-23 21:48:10
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Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas 2,5/5 

Retirar o romance água com açúcar da Keira Knightley com o Bloom enfraqueceu a história. E não porque os dois tivessem uma química primorosa, mas porque sua ausência demonstrou a fraqueza de Sparrow e, principalmente, porque acabaram sendo substituídos pelo casal mais deslavado que eu já vi. Até o diretor parece ter vergonha da união do garoto religioso sem expressão com uma bela sereia, também sem expressão, porque faz uma história de amor desconexa, descontextualizada, desnecessária e sem importância nenhuma para o filme. Aliás, os dois personagens quase nem interagem com os outros, como se Rob Marshall pensasse que eles pudessem contaminar o resto da produção (no que não estaria completamente errado).

Mas a maior decepção é Depp, que parece estar ligado no automático, embora, é claro, eu possa apenas ter ficado cansado dos repetitivos trejeitos de Sparrow. É um direito que me reservo. O ruim é que já estamos acostumados a que ele entre em uma situação séria e faça mais de suas elaboradas palhaçadas, salvando o dia enquanto solta umas duas ou três piadas cínicas. Só que, neste filme, Depp tem de arcar com a carga emocional do personagem que, pelo menos até onde sei, não existe ou está muito bem escondida. E, como sabemos que ele vai triunfar no final, e não temos ninguém mais com quem nos importar, a quantidade de emoção que sentimos diminui sensivelmente em relação aos filmes anteriores.

leomaran2011-05-23 23:38:51
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Minha Terra, África - Dir.: Claire Denis

 

 

 

Motivado pelas constantes menções do saulomeri (corrija-me se estiver errado!) no tópico do Oscar e do Alexei à diretora, deparei-me com seu último filme na locadora e aproveitei para conhecer. Típico cinema europeu, com a força contida em pequenos e sutis movimentos de câmera e decisões em evitar o choque de tensão com estardalhaço. Apesar de ser difícil adaptar-se à proposta da narrativa, vale também pela discussão étnica tão custosa aos franceses.

 

 

 

No filme, Isabelle Huppert interpreta Marie, uma produtora de café que se recusa a deixar um país africano em confronto iminente, ainda que nem mesmo os africanos por lá queiram os europeus. Evitando o foco óbvio sobre a revolução/rebelião, o filme opta por não revelar nomes nem muitas das razões para os acontecimentos, o que causa uma estranheza - aumentada pelo fato de o filme iniciar-se pelos fins dos acontecimentos fatídicos que transcorrerão na fazenda de Marie -, proposital para aquela situação tensa e de impossível entendimento para os personagens envolvidos.

 

 

 

Os planos mais fortes nunca acontecem com tiroteios ou massacres como era de se esperar: crianças carregando armas com olhares odiosos são muito mais chocantes, assim como no grande momento de choque racial (o filho de Marie, um africano branco, tem papel fundamental ao querer se juntar de qualquer forma aos opositores, como um lunático - mas qual seria a postura sã naquela condição?). Ao mostrar a tentativa de Marie para se incorporar àquele território (como a europeia salvadora, que não se deixa levar pelos interesses brancos), o filme chega a fortes consequências da intrusão forçosa do "material branco" - título original - no continente negro.ltrhpsm2011-05-24 05:54:00

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Poesia
Drama sul-coreano q apesar de guardar mtas semelhanças com “Mother” e “Sociedade dos Poetas Mortos” , consegue ser discreto e comovente em sua proposta, superando de longe seus originais. A trama se foca numa tiazinha q se matricula em aulas de poesia e é desafiada a escrever seu 1º poema. Por definição, poesia é a busca da beleza nas coisas. Entretanto, sua realidade cruel não ajuda lá mto em redigir algo mto inspirador, ainda mais qdo sua vida começa a ruir por uma serie de problemas crescentes, desde a convivência com um neto marginal até seu diagnóstico de Alzheimer. E as desgraças estão só começando, quiném “Biutiful” . Mas é a mudança da protagonista e sua nova visão/percepção das coisas através da sensibilidade poética q dá o tom do filme, mesmo q seja uma visão melancólica e trágica. A atriz q interpreta a tiazinha carrega o filme nas costas de tão estupenda q ta. Destaques pra delicada cena de sexo dos velhinhos na banheira, e claro, pro surpreendente (e imprevisível) final. 10/10

 


 

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Jorge Soto2011-05-24 10:19:59
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Indiana Jones e a Última Cruzada - 5/5 - é impressionante que, quanto mais o tempo passa, esse filme fica cada vez melhor......a perfeita sintonia entre Sean Connery e Ford deixa o filme ainda mais saboroso.....santa nostalgia......

crazy2011-05-24 10:11:15

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Biutiful -  8' date='5-10 [/quote']

Redenção ? Ele já era essencialemnte bom. Só que algumas coisas precisaram serem acertadas na vida dele com urgência por causa da doença.

 

By the way, há muitas interpretações p/ o pq do nome do filme ser escrito assim errado.

 

 

bom pra ele, pq sabia mesmo sabendo q explorar mao-de-obra chinesa ilegal pesava na consciencia dele, sem falar q ele nao chamou a senegalesa (esposa do marreteiro) pra morar com ele por mera bondade.. E qdo da aquela merda depois na fabrica a coisa so tende a piorar.
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Adorei "Poesia", muito singelo e a atriz principal é foda.

 

--x--

 

 

 

Na mostrinha "Ettore Scola 80 Anos":

 

 

 

MarioMaria.jpg

 

1)Mario, Maria e Mario (Ettore Scola, 1993)

 

 

 

Como o título já induz, o filme é sobre um triângulo amoroso, no qual Maria se vê dividida entre seu marido e um novo pretendente, ambos chamados Mario. O casal é politicamente engajado, e ambos pertencem ao PCI, partido comunista italiano. E frente às mudanças do início da década de 90, a esquerda precisa decidir entre permanecer com os mesmos ideais ou adaptar-se ao novo cenário, o que acarretaria em contradições ao próprio Socialismo. É importante entender esta parte política, pois ela influi diretamente na relação das 3 personagens: Mario, o marido, é a favor de mudanças. Já Maria e o novo Mario preferem se ater as raízes, e o jeito simples com que levam o dia-a-dia reflete bem isso. O Scola recria a atmosfera mágica de "Una Giornata Particolare", realçando a beleza da vida cotidiana, e com isso deixando qualquer julgamento do tipo "piranha!" de lado. E qualquer diretor que tenha o privilégio de filmar em roma já tem um cenário embasbacante ao seu dispor.

 

 

 

 

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Revisto:

 

The Human Centipede - First Sequence (Tom Six, 2009) 4/5

 

Atuação incrível de Dieter Laser, como um cientista tão maluco que nunca se preocupa em fingir ser normal. Ele é assustador. E o filme também, explorando o que chamam de terror psicológico. Quando uma das mulheres foge, é óbvio que ela não vai escapar, mas a fuga não é enrolação, é um dos acontecimentos que demonstram tão bem o horror em que as vítimas se encontram. Apesar do ridículo da situação, é possível levar o filme a sério, se o espectador se deixar atingir por aquilo que significa a centopéia humana: perda total de domínio sobre o próprio corpo e falta de qualquer tipo de liberdade, impostas a pessoas vivas e conscientes. E como a vida não é o bem mais valioso do ser humano, uma realidade que o filme esfrega na nossa cara, a vítima que é morta antes da cirurgia é a menos azarada das quatro.

 

 

 

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 Sei lá pq raios Hopkins está nesse filme!
Sei lá pq o ator (?)
Colin O'Donoghue,  
ruim de doer, apático, impávido colosso, está contracenando com alguém do “naipe” de Hopkins...  Deve haver uma explicação alienígena p/ isso... aff!
 Não vi nada de inovador aqui. É só mais um filme de exorcismo aproveitando mau, velhas receitas do gênero
.
Uma história baseada em fatos reais merecia mais do mesmo eterno duelinho bem x mau.

The Rite” – (
Mikael Håfström) – 2,0/10,0

MariaShy2011-05-24 19:35:23
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Piratas do Caribe 4 - Navegando em Águas Misteriosas 2' date='5/5 

 

<P style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" ="western">Retirar o romance água com açúcar da Keira Knightley com o Bloom enfraqueceu a história. E não porque os dois tivessem uma química primorosa, mas porque sua ausência demonstrou a fraqueza de Sparrow e, principalmente, porque acabaram sendo substituídos pelo casal mais deslavado que eu já vi. Até o diretor parece ter vergonha da união do garoto religioso sem expressão com uma bela sereia, também sem expressão, porque faz uma história de amor desconexa, descontextualizada, desnecessária e sem importância nenhuma para o filme. Aliás, os dois personagens quase nem interagem com os outros, como se Rob Marshall pensasse que eles pudessem contaminar o resto da produção (no que não estaria completamente errado).

 

<P style="MARGIN-BOTTOM: 0cm" ="western">Mas a maior decepção é Depp, que parece estar ligado no automático, embora, é claro, eu possa apenas ter ficado cansado dos repetitivos trejeitos de Sparrow. É um direito que me reservo. O ruim é que já estamos acostumados a que ele entre em uma situação séria e faça mais de suas elaboradas palhaçadas, salvando o dia enquanto solta umas duas ou três piadas cínicas. Só que, neste filme, Depp tem de arcar com a carga emocional do personagem que, pelo menos até onde sei, não existe ou está muito bem escondida. E, como sabemos que ele vai triunfar no final, e não temos ninguém mais com quem nos importar, a quantidade de emoção que sentimos diminui sensivelmente em relação aos filmes anteriores.

[/quote']

 

 

 

 

 

Esse casalzinho ai foi uma gambiarra que fizeram para tapar o buraco deixado por Bloom e Knightley (que foram, sim, convidados e não toparam fazer um quarto filme).

 

Concordo plenamente com o Pablo e o Marcelo Forlani do Omelete: o casal fazia a trama andar e criava chances para que o Depp se destacasse. O trio funcionava muito bem junto e foi essa química que segurou as duas fracas sequencias.

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Sangue Negro

Assisti pela terceira vez Sangue Negro e mais uma vez me senti sufocado pela grandiosidade desse filme. Aqui, mais uma vez, Paul Thomas Anderson e Daniel Day-Lewis provam por que são alguns dos melhores diretores e atores, respectivamente, da atualidade.

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Daniel Plainview (interpretado por Daniel Day-Lewis) é um dos grandes personagens da história recente do cinema, e a construção desse personagem ganha contornos bem mais profundos do que a simples ambição desmedida. Daniel Plainview é um retrato do espírito empreendedor e libertário pelo qual os americanos são conhecidos. São americanos que gostam do lucro e da liberdade plena, e por isso não suportam a interferência do governo e da religião em suas vidas. São pessoas que não admitem a burocracia e não entregam à Deus os seus destinos; querem ditar e escolher seus caminhos sozinhos.

O "confronto" final entre Daniel e Eli Sunday (Paul Dano, também excelente) é emblemático. Daniel, o capitalista sem fé, vence Eli, o homem de Deus que fracassou. Uma das grandes cenas da história recente do cinema, mas, claro, que está longe de ser a única marcante vinda desse filme. Sangue Negro é obra-prima, um dos clássicos da década passada.
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I Saw the Devil (Akmareul boatda, Jee-woon Kim, 2010)

 

Não estamos

em falta de revenge movies coreanos, mas é impressionante como temos

espetaculares diretores vindos de lá. Nesse aqui, o roteiro poderia ser

melhor e o filme definitivamente tinha que ser menor, mas não se deve

esperar nada menos do que cenas mega fodas do cara que nos deu "The

Good, the Bad and the Weird". E ele entrega. Puta que pariu, como o cara

filma bem, especialmente onde tem ação. Aviso às bibas: o filme é

nojentão.

 

 

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Sangue Negro

Assisti pela terceira vez Sangue Negro e mais uma vez me senti sufocado pela grandiosidade desse filme. Aqui' date=' mais uma vez, Paul Thomas Anderson e Daniel Day-Lewis provam por que são alguns dos melhores diretores e atores, respectivamente, da atualidade.

 
[/quote']

Também tive essa sensação. O filme parece gigante mesmo (e não só em tamanho).
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I Saw the Devil (Akmareul boatda' date=' Jee-woon Kim, 2010)

Não estamos em falta de revenge movies coreanos, mas é impressionante como temos espetaculares diretores vindos de lá. Nesse aqui, o roteiro poderia ser melhor e o filme definitivamente tinha que ser menor, mas não se deve esperar nada menos do que cenas mega fodas do cara que nos deu "The Good, the Bad and the Weird". E ele entrega. Puta que pariu, como o cara filma bem, especialmente onde tem ação. Aviso às bibas: o filme é nojentão. [/quote']

Esse aqui vai aonde nenhum diretor jamais esteve no quesito insanidade/sadismo ...aff!

Não é p/ sensiveis!

E olha que o diretor foi obrigado a cortar cenas p/ que o filme pudesse ser exibido (fico imaginando o que teria nessas cenas de tão terrivel que já não tivesse no filme...aff! 09)

 

 
MariaShy2011-05-25 17:04:20
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ESTRANHA FAMÍLIA - 5/10 - É um filme que tem gravado em sua testa o selo de filme "indie", típico do cinema independente americano, mas que não consegue dialogar com o público, sendo muito mais um registro exótico, autoreferencial e/ou cinebiográfico do roteirista e diretor Adam Rapp. Jovem atriz (Deschanel) decide ir até a sua cidade natal, reencontrar seu pai (Harris), um recluso e moribundo escritor/professor, para encontrar as cartas de amor trocadas entre ele e sua falecida mãe. Lá ela conhece dois estranhos que estão morando em sua casa: o aspirante a músico Corbitt (Ferrell) e Shelly (Warner), ex-aluna de seu pai. O filme tem todo aquele clima estranho e exótico que parece querer chamar mais a atenção pela extravagância do que propriamente para uma história em si. Os personagens seguem a mesma linha: a jovem atriz decide matar seu gato afogado já que o abandonará, ela gosta de se autoflagelar, o aspirante a músico não consegue tocar e cantar em público, enfim, uma série de tipos estranhos. Logo, o que resta para se aproveitar são as atuações. Ed Harris entrega mais uma atuação marcante tanto em sua forma artística como na caracterização física, seu personagem é o centro emocional do filme, o coração da narrativa; Amelia Warner é uma grata surpresa com uma atuação sensível e equilibrada que merecia estar no lugar de Zoey Deschanel, que é um pitelzinho, não chega a ser ruim, mas demonstra uma certa limitação que às vezes enfraquece o drama da personagem. Já Ferrell está discretíssimo, pouco chama a atenção pra si e quase passa despercebido. E assim é o filme, pra se esquecer, logo depois que acaba.

Thiago Lucio2011-05-24 21:45:54
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I Saw the Devil (Akmareul boatda' date=' Jee-woon Kim, 2010)

 

Não estamos

em falta de revenge movies coreanos, mas é impressionante como temos

espetaculares diretores vindos de lá. Nesse aqui, o roteiro poderia ser

melhor e o filme definitivamente tinha que ser menor, mas não se deve

esperar nada menos do que cenas mega fodas do cara que nos deu "The

Good, the Bad and the Weird". E ele entrega. Puta que pariu, como o cara

filma bem, especialmente onde tem ação. Aviso às bibas: o filme é

nojentão.

 

[/quote']

 

OBRA-PRIMA

 

Assistam. 16

 

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The Human Centipede - First Sequence (Tom Six' date=' 2009) 4/5

Atuação incrível de Dieter Laser, como um cientista tão maluco que nunca se preocupa em fingir ser normal. Ele é assustador. E o filme também, explorando o que chamam de terror psicológico. Quando uma das mulheres foge, é óbvio que ela não vai escapar, mas a fuga não é enrolação, é um dos acontecimentos que demonstram tão bem o horror em que as vítimas se encontram. Apesar do ridículo da situação, é possível levar o filme a sério, se o espectador se deixar atingir por aquilo que significa a centopéia humana: perda total de domínio sobre o próprio corpo e falta de qualquer tipo de liberdade, impostas a pessoas vivas e conscientes. E como a vida não é o bem mais valioso do ser humano, uma realidade que o filme esfrega na nossa cara, a vítima que é morta antes da cirurgia é a menos azarada das quatro.

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Esse filme "A Centopéia Humana" é uma pérola independente foda mesmo! Parte de um pressuposto de ser um torture-porn basico, tipo Albergue , e até o é em seu formato. Mas o q o diferencia é q a tortura psicologica q impoe a seus personagens é mais em funcao de sua humilhante condição e não pela suposta nojeira-gore q sua ideia maluca sugere. Isso tb tem e até pouco. Quem espera escatologia em profusão vai se desapontar.. o horror é puramente psicologico. Só aquela sequencia em q o doutor maluco apresenta didaticamente em powerpoint suas intenções à suas vitimas presas como se estivesse na sala de aula já deixa qq um agoniado. O resto então... As vezes qdo eu to numa fila do banco imediatamente ese filme me vem a mente..06

O canastrão Dieter Lasser (q lembra um Fabio Jr mais velho) realmente é expressivo e assustador com seus poucos trejeitos e facilmente ja pode se sagrar estar no mesmo panteão de vilões caricatos como Jigsaw, Freddy, Jason.. Outro destaque é seu final, estupendo e q deixa ainda aquela sensação de aflição apos os créditos finais.

Enfim, num tempo em q o genero terror anda saturado de falta de criatividade com reboots, adaptacoes ou remakes, esse filme de custo baixo se diferencia pela premissa original e consegue ser bem divertido, provando q dá pra inovar num segmento tb engessado por zumbis, demonios e vampiros.

Ja vem o 2 e 3, dos quais nao espero nada. O primeiro ja basta.

 
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