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  • Administrators

 

 

 

Limitless (Sem Limites, Neil Burger, 2010) 3/5

 

Gostei do filme, achei bacana apesar de toda a anti-moralidade ou lição

de moral no final que o filme tem ou deveria ter..enfim..embarquei e

gostei da trip..

 

 

Aquele efeito durante os créditos inciais do é proibido para quem tem labirintite....rsrsrs..

 

 

Pânico 4 (Scream 4) 4/5

 

O filme original marcou e ganhou tantas versões, que foi bem sacado brincar com isso no 4° filme, além de tirar o peso de, "putz, estou vendo de novo amesma coisa", ainda dá aquela piscadinha pro fã da série. Como disse um certo personagem do filme..."não foda com o original"..foi o que fizeram além de ficar como uma homenagem...os créditos inciais é duka...

 

 

 

 

 

 

Big One2011-05-29 15:06:45

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Festim Diabólico. Um espetáculo de suspense desconstruído onde vc já começa sabendo quem é o assassino. O bom mesmo é se deixar angustiar com todo o jantar que vai encaminhando a história para um clímax estupendo. O diálogo em que o personagem de John Dall (que dá um show de intrepretação por sinal, virou um dos meus vilões preferidos) teoriza sobre as origens do desejo de exterminar os que são inferiores a ele é fantástico! Amei o filme! 9,0/10

 

 

 

Sombras do Passado. A história é boa mas a abordagem é bem hollywoodiana mesmo e o Chiwetel não funciona nem por um segundo. Tem um melodrama excessivo mas vale pelo resgistro que lembra o quão irreparáveis podem ser crimes como os cometidos contra o protagonista. 7,0/10bs11ns2011-05-29 15:53:35

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Vi ainda a pouco Magnificent 7 (Uma Família Especial) com a Helena Bonham. Vi o filme só por causa dela. A personagem Maggi (H. Bonham) tem sete filhos, dentre os quais 4 tem autismo num nível menor ou maior. A trama se passa em volta de ela conciliar a problemática das crianças com a vida social de todos seus filhos. Não é um drama excepcional, mas achei interessante.

 

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Johnny Vai à Guerra (Johnny Got his Gun, 1971) 4,5/5

 

O filme se passa inteiramente na cabeça de um jovem, revelando seus amores, medos e desejos. O que poderia ser o roteiro para uma história de adolescentes é, na verdade, um drama psicológico assustador e reflexivo, além de ser provavelmente o maior filme anti-guerra de todos os tempos.

 

 johnny-got-his-gun-film.jpg

 

Johnny foi ferido em combate e, ao menos aparentemente, perdeu todas as suas funções motoras e cerebrais. Por isso, seu corpo é utilizado em experiências que envolvem amputação de seus membros e extração de órgãos, pelo bem da ciência. Porém, Johnny está completamente lúcido e trancado dentro de sua mente, capaz de sentir tudo em seu próprio corpo, mas quase nada do que se passa em volta. A maneira como suas aflições e suspeitas são demonstradas, através de flashbacks, misturados com sua própria imaginação, é bastante interessante e contém uma crítica ferrenha à guerra. Johnny é uma metáfora para todos os jovens perdidos em combates inúteis, sem possibilidade de interferir nas decisões, mas sofrendo-as sempre na própria pele. Como ele mesmo diz, é "como ser um pedaço de carne que continua vivendo".
leomaran2011-05-29 23:28:02
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Cara, eu acho esse filme muito, muito bom. É de uma intensidade incrível, e ao mesmo tempo, em alguns momentos, consegue ser quase bucólico, o que vem bem a calhar, pois seria quase impossível assisti-lo se não fosse possível respirar entre uma sessão e outra de sofrimento do cara.

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A Casa Muda
Ótimo terror de suspense indie proveniente do, pasmem, Uruguay! Trama de Atividade Paranormal e Bruxa de Blair feito com jeitão de [Rec] resume esta produção q se propõe ser feita numa única tomada (“Medo real em tempo real”, diz a tagline), estilão Festim Diabólico . Claro q não o é, até pq é facil adivinhar onde foram feitos os cortes necessários no suposto plano-sequência de 80 minutos. Estória “baseada num caso real”: pai e filha passam noite numa casa abandonada q pretendem comprar nos cafundós dos pampas uruguaios, até q coisas estranhas começam a acontecer. Logo a jovem se vê numa jornada desesperada pra fugir dali com vida. Búúú! Com recursos mínimos, uma câmera fotográfica digital e 4 dias, o diretor conseguiu extrair leite de pedra ao criar um clima de tensão crescente, apesar de alguns furos do roteiro. A lanterna da jovem passa a ser nosso único referencial naquele mundo de sombras, espécie de câmera em primeira pessoa do q acontece. Mas é ai q a perspectiva objetiva se funde com a subjetiva, e o terror psicológico se mescla à realidade provocando desorientação até culminar num final súbito e imprevisível, q deixa + interrogações q respostas na cachola. Ah, existe uma cena significativa após os créditos finais. 9/10

 

la%2Bcasa%2Bmuda%2Buruguay.jpg
Jorge Soto2011-05-30 10:15:12
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Revisto:

 

 

 

21.jpg15.jpg2.jpg

 

 

Submersos (Below) - David Twohy dirige essa pequena pérola de suspense e horror psicológico. Escrito e produzido por Darren Aronofsky. Com distribuição irregular aqui no Brasil, parece que foi lançado nos cinemas apenas aqui em Brasília e Recife, Submersos ainda ganhou uma edição imprestável em dvd da Imagemmutilafilmes em 4x3 (pelo menos o som é decente, embora "apenas" em DD 5.1). Não é á toa que pouca gente conhece.

 

O filme só peca pelo final. Se o diretor deixasse por nossa conta imaginar se o que aconteceu lá embaixo foi real ou apenas loucura, aí sim, Below estaria em outro patamar. Com o resgate de 3 pessoas, 2 homens e uma mulher, Twohy dá início a uma espiral de culpa, medo, alucinações (?), muita claustrofobia e isso funciona, como eu disse, até o final frouxo. 

 

Depois que a coisa desanda e ninguém sabe mais nem o nome, o personagem de Zach Galifianakis, sai-se com essa explicação:  "E se já estivermos todos mortos e os barulhos no casco forem provenientes de mergulhadores numa missão de salvação?"

 

Vá para a parte mais funda da sua locadora, deve ter um exemplar por lá...

 

 

 
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Cara' date=' eu acho esse filme muito, muito bom. É de uma intensidade incrível, e ao mesmo tempo, em alguns momentos, consegue ser quase bucólico, o que vem bem a calhar, pois seria quase impossível assisti-lo se não fosse possível respirar entre uma sessão e outra de sofrimento do cara.[/quote']

 

Quando me contaram a história desse filme imaginava que seria chocante, insuportável de assistir. Mas ele consegue balancear bem as coisas e não cai só no sofrimento. Sem contar que praticamente tudo que acontece com o personagem é (graças a Deus!!) deixado pra nossa imaginação visual.
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A PROFESSORA DE PIANO

pianoteacher.jpg

Uma professora de piano sexual e emocionalmente reprimida (Isabelle Huppert) vive com a controladora mãe idosa (Annie Girardot) em um apartamento. A partir do momento em que a pianista se deixa envolver com um jovem aprendiz, as coisas começam a sair do controle enquanto ela fica sob o perigo de perder de vez a sanidade.

 

O que poderia ter se tornado um dramalhão histriônico nas mãos de um cineasta superficial que buscasse apenas impacto imediato se revela um estudo de personagens psicologicamente pesado, mas sempre controlado.

 

Lars von Trier pode ter a fama de maior provocador do cinema europeu atual, mas Michael Haneke não fica atrás. Em vez de confortar o público com soluções fáceis ou lhe entediar mostrando o que ele já viu dezenas de vezes, Haneke não hesita em criar obras de arte executadas com maestria, ainda que desagradáveis ou capazes de causar indignação.  

****/*****

 

 

 

 

Cremildo2011-05-30 21:08:16

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O Silêncio de Lorna

Eis que o primeiro filme que tenho a honra de assistir dos irmãos Dardenne é justamente um dos mais recentes e, pelo que eu li, bem menos celebrado que seus demais filmes. Pois, mesmo tendo visto apenas O Silêncio de Lorna, posso dizer que compartilho da imensa admiração que os festivais, críticos e cinéfilos têm por esses dois cineastas.

É um filme realista e humano, que nunca flerta com o suspense de forma explícita. É notável que algumas questões não sejam respondidas (não vemos o assassinato de Claudy; não saberemos o quão perturbada Lorna teria ficado de fato ao final, e, assim, ficamos sem conhecer o seu final), o que não impede de, a cada novo acontecimento ou reviravolta, nos envolvermos ainda mais com os personagens.

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Jérémie Renier, que interpreta Claudy, transmite toda a aparente vulnerabilidade de seu personagem, o que praticamente obriga Lorna (e até mesmo a audiência) a tentar protegê-lo. Lorna (interpretada pela excelente Arta Dobroshi) é séria, fechada e, ao mesmo tempo em que passamos a conhecer mais os seus sonhos e suas aflições, também torcemos pela personagem, que, assim como nós, é surpreendida com as reações daqueles que ela parecia mais confiar. Trabalho grandioso de todo o elenco, mas também dos diretores, que exploram bem o íntimo de suas personagens.

Que as minhas próximas experiências no cinema de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne sejam tão interessantes e fantásticas quanto essa.
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Uma professora de piano sexual e emocionalmente reprimida (Isabelle Huppert) de meia idade vive com a tirânica mãe idosa (Anne Girardot) em um apartamento. A partir do momento em que a pianista se deixa envolver com um jovem aprendiz' date=' as coisas começam a sair do controle enquanto ela fica sob o perigo de perder de vez a sanidade.

O que poderia ter se tornado um dramalhão histriônico nas mãos de um cineasta superficial que buscasse apenas impacto imediato se revela um estudo de personagens psicologicamente pesado, mas sempre controlado.

Lars von Trier pode ter a fama de maior provocador do cinema europeu atual, mas Michael Haneke não fica atrás. Em vez de confortar o público com soluções fáceis ou lhe entediar mostrando o que ele já viu dezenas de vezes, Haneke não hesita em criar obras de arte executadas com maestria, ainda que desagradáveis ou capazes de causar indignação.  

****/*****
[/quote']

 

A única coisa que consigo gostar deste aí é da Isabelle Huppert. Eu o considero uma sucessão de sequências constrangedoras que procuram ser desagradáveis de forma gratuita. Estudo de personagens? O filme martela a mesma idéia da mulher sexual e emocionalmente reprimida "travestida" de uma figura rígida e clássica durante todo o filme. Choque gratuito, o politicamente incorreto agora está na cartilha. Se não tem como agradar o jeito é avacalhar mesmo. Gosto do Haneke em "Violência Gratuita" (não vi o original), admiro os seus trabalhos em "Caché" e "A Fita Branca", mas este aqui é desprezível. Ah, mas ele fez com esse objetivo mesmo. Ótimo, então ele tem o meu desprezo por este aqui então.
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Eu o considero uma sucessão de sequências constrangedoras que procuram ser desagradáveis de forma gratuita. Estudo de personagens? [/quote']

 

 

Cada "sequência constrangedora" desnuda um pouco mais o interior perturbado de Huppert. Logo, não vejo como algo gratuito e, creio que sim, se trate de um estudo de personagem.

 

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Quando se fala em Cisne Negro já vi pessoas dizendo que ele "referencia" vários filmes, e concordo, acho ele um amontoado de coisas boas que já vimos antes, um remendão de qualidade (e to falando isso no bom sentido). Mas acho principalmente que o filme tirou muito desse aí quanto sua estrutura psicológica.

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Eu o considero uma sucessão de sequências constrangedoras que procuram ser desagradáveis de forma gratuita. Estudo de personagens? [/quote']

Cada "sequência constrangedora" desnuda um pouco mais o interior perturbado de Huppert. Logo, não vejo como algo gratuito e, creio que sim, se trate de um estudo de personagem.

 

O filme explora incontáveis vezes a mesma proposta. Não se trata de uma exploração de camadas da personagem em cada vez mais vamos descobrindo um pouco mais. A psique desvirtuada da professora é algo que se nota em seus 20, 30 minutos iniciais. Depois o que Haneke faz é apenas repetição de idéia das formas mais constrangedoras. Só faltava a professora enfiar um abacaxi no meio das pernas pra sentir prazer e dor. Grampear, pregar, esfregar arame farpado. Jogar soda cáustica. Tentar transar com a mãe. Costurar seus orifícios com nylon... e por aí vai.
Thiago Lucio2011-05-30 21:47:54
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Quando se fala em Cisne Negro... o filme tirou muito desse aí quanto sua estrutura psicológica.


Boa sacada! Nem tinha pensado numa ligação entre os dos filmes' date=' mas faz sentido.
[/quote']

 

"Cisne Negro" pode até extrair elementos que já filmes em outros filmes, mas o faz de maneira exemplar e eficiente. E é infinitamente melhor que o filme do Haneke no que se propõe.
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O filme explora incontáveis vezes a mesma proposta. Não se trata de uma exploração de camadas da personagem em cada vez mais vamos descobrindo um pouco mais. A psique desvirtuada da professora é algo que se nota em seus 20, 30 minutos iniciais. Depois o que Haneke faz é apenas repetição de idéia das formas mais constrangedoras.[/quote']

 

Não acho que isso seja verdade. A parte inicial dá uma amostra do relacionamento sufocante dela com a mãe e a maneira distanciada e agressiva com que ela se relaciona com outras pessoas.

 

spoilers

 

Mais adiante, somos surpreendidos com sua automutilação secreta, suas tendências voyeuristas e, mais à frente ainda, seus desejos sadomasoquistas. Ao final, após ser brutalizada por Benoît Magimel, ela percebe que suas fantasias torpes não são tão agradáveis quando atendidas na prática.

 

Novamente, discordo que o filme seja uma mera repetição do mesmo conceito, pois ele claramente se aprofunda na alienação mental da personagem.

 

 

Só faltava a professora enfiar um abacaxi no meio das pernas pra sentir prazer e dor. Grampear' date=' pregar, esfregar arame farpado. Jogar soda cáustica. Tentar transar com a mãe. Costurar seus orifícios com nylon... e por aí vai.[/quote']

Ela poderia fazer tudo isso. Soa plausível. Talvez Haneke apenas não tenha querido mostrar.

 

 

"Cisne

Negro" pode até extrair elementos que já filmes em outros filmes, mas o

faz de maneira exemplar e eficiente. E é infinitamente melhor que o

filme do Haneke no que se propõe.

[/quote']

 

Novamente, temos opiniões divergentes. Cisne Negro é formalmente espetaculoso e cheio de trucagens que ao meu ver não tornam o drama mais denso, enquanto o filme de Haneke é controlado e frio, mas com impacto concentrado.

 

Cremildo2011-05-30 22:00:26

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BIUTIFUL - 6.5/10 - Este é o primeiro filme comandado pelo Inarritu após seu rompimento profissional com o Arriaga, após os ótimos "Amores Brutos" e "Babel", além do fenomenal "21 Gramas". Escrito dessa vez por ele, o roteiro não é dos melhores já que apresenta a típica jornada do herói, no caso um anti-herói urbano Uxbal (Bardem), pai divorciado de duas crianças, médium e traficante de imigrantes chineses ilegais e a narrativa não sabe pra onde vai. Não existe foco algum, se não existe aquele apelo dos núcleos que se intercalam, não há nada que faça a história caminhar já que constantemente fica rodeano na rotina clandestina do personagem e em suas tentativas de não deixar ruir o sistema que ele ajuda a sustentar nas ruas de Barcelona ao mesmo tempo que busca amparar seus filhos e a mãe bipolar. É um amontoado de coisas e acaba não funcionando em praticamente nada (o que dira o lado mediunico do personagem). Ainda assim Inarritu realiza um trabalho de direção bastante seguro, equilibrado e sóbrio, revelando uma maturidade e crescimento se comparado aos seus trabalhos anteriores, além de contar com a ajuda de um trabalho de fotografia belíssimo, de fortíssimo tom azulado que, ironicamente, serve para ilustrar o caos físico da cidade. E eis que temos o monstro Javier Bardem, comandando o meio-de-campo deste filme bastante irregular e de resultado apenas satisfatório. Ele é um monstro em cena, consegue manter-se imponente em cena, construindo uma atuação sólida, no tom, na medida certa. Ele mata no peito e não deixa a bola cair. Um grande trabalho de atuação, mas o filme não faz por merecer o seu desempenho. 

Thiago Lucio2011-05-30 22:08:02
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Quando se fala em Cisne Negro já vi pessoas dizendo que ele "referencia" vários filmes' date=' e concordo, acho ele um amontoado de coisas boas que já vimos antes, um remendão de qualidade (e to falando isso no bom sentido). Mas acho principalmente que o filme tirou muito desse aí quanto sua estrutura psicológica.[/quote']

 

Tem gente que diz isso do De Palma também. 06

 

Mas eu nem discordo. É que eu acho que a maioria da galera que fala isso o faz em tom de menosprezo, como se organizar os planetas não fosse tão importaante como criá-los. Imagine a Terra à cem metros de distância do Sol...06

 

E sim, Cisne Negro tem muito de Professora de Piano, ainda bem!

 

 

 

kakoserrano2011-05-30 22:07:03

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Só faltava a professora enfiar um abacaxi no meio das pernas pra sentir prazer e dor. Grampear, pregar, esfregar arame farpado. Jogar soda cáustica. Tentar transar com a mãe. Costurar seus orifícios com nylon... e por aí vai.


Ela poderia fazer tudo isso. Soa plausível. Talvez Haneke apenas não tenha querido mostrar.

 

Soa plausível? Não sabia que com o Haneke precisava soar plausível. Enfiar um abacaxi no meio das pernas assim como a maioria das coisas que acontecem no filme não ajudam a tornar a personagem mais ou menos complexa, apenas ajudar a deixar o circo do Haneke mais bizarro. Enfiar um abacaxi no meio das pernas pra mim não é plausível. Não sou muito bom em simbolismos, logo isto assim como a maioria das coisas vistas no filme apenas significam o que demonstram ser. Lars Von Trier e Aronofsky conseguem fazer mais com muito menos em "AntiCristo" e "Cisne Negro", apenas para dar exemplos de filmes com abordagem semelhante.
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O Cavalo de Duas Pernas
Filmaço iraniano q é td, menos poético. Soco no estômago total. Na trama um jovem mendigo aceita um trabalho incomum: servir de transporte (cavalo, no caso) a outro mais abastado, q perdeu as pernas na guerra. No entanto, não tarda pro patrãozinho sadicamente usar, abusar e humilhar seu humilde contratado. A partir dali acompanhamos a via sacra imposta pela relação desumana entre ambos, de senhor e escravo, rico e pobre, parábola da sociedade muçulmana de total submissão, exploração e opressão diante do regime totalitário imposto pelos aiatolás. Longe do famoso faroeste das antigas, “O Homem Chamado Cavalo” , aqui a violência e crueldade são apresentadas como bullying pelo moleque perneta. Assim como hipocrisia islâmica é mostrada na forma das biscates locais de burka e.. salto alto! Destaque pra cena da briga entre os meninos, no melhor estilo “Street Fighter” ; pra corrida de burricos; e pra dolorosa e agoniante cena em q colocam arreio e ferradura no titulo do filme. Programão masoquista-barra-pesada q só peca por se esticar em demasia até um final apenas razoável. 9,5/10


 

Two%20legged%20Horse

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Soa plausível? Não sabia que com o Haneke precisava soar plausível.Enfiar um abacaxi no meio das pernas pra mim não é plausível.[/quote']

 

Em se tratando de uma personagem sexualmente problemática e masoquista, para mim soa bastante plausível.

 

Enfiar um abacaxi no meio das pernas assim como a maioria das coisas que acontecem no filme não ajudam a tornar a personagem mais ou menos complexa, apenas ajudar a deixar o circo do Haneke mais bizarro.[/quote']

 

As degradações de ordem sexual pela qual a personagem voluntariamente passa não têm o propósito de torná-la "mais complexa".

 

Do meu ponto de vista, elas ajudam a desnudar sua psique, que por ser perturbada e longe do que é considerado normal pela sociedade, rende situações bizarras.

 

 

Não

sou muito bom em simbolismos, logo isto assim como a maioria das coisas

vistas no filme apenas significam o que demonstram ser. Lars Von Trier e

Aronofsky conseguem fazer mais com muito menos em "AntiCristo" e "Cisne

Negro", apenas para dar exemplos de filmes com abordagem semelhante.

[/quote']

 

 

Apesar das comparações tecidas com os outros cineastas, duvido muito que Haneke estivesse interessado em simbolismos em A Professora de Piano.

 

Pode-se tentar entender o que se passa na cabeça da personagem de Huppert (o que é difícil, pois a personagem não se abre nem fala de seu passado), mas nada na encenação aponta que a resposta esteja encapsulada em significados escondidos, metáforas ou afins. Para mim, o filme é bastante direto.

 

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A MULHER DO TENENTE FRANCÊS

 

Streep.JPG

 

O mote deste romance é engenhoso!

 

"A Mulher do Tenente Francês" é um filme de época que está sendo gravado sobre um homem prestes a se casar que conhece uma mulher melancólica e perdida na vida. Vemos cenas desse filme dentro do filme como se fossem uma história de verdade, entrecortadas por trechos fora das filmagens. Ocorre que, na realidade, os atores que interpretam os amantes no filme também são amantes. À medida que o filme a que estamos assistindo avança, a 'realidade' dos atores começa a espelhar a ficção encenada por eles.

 

Fotografia linda do subestimadíssimo Freddie Francis, música densa, belos valores de produção, uma boa Meryl Streep, uma estrutura narrativa audaciosa. Se eu fosse um adorador de filmes desse gênero, provavelmente teria me encantado mais.

 

***/*****

 

 

 

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21.jpg15.jpg2.jpg

 

 

Submersos (Below) - David Twohy dirige essa pequena pérola de suspense e horror psicológico. Escrito e produzido por Darren Aronofsky. Com distribuição irregular aqui no Brasil, parece que foi lançado nos cinemas apenas aqui em Brasília e Recife, Submersos ainda ganhou uma edição imprestável em dvd da Imagemmutilafilmes em 4x3 (pelo menos o som é decente, embora "apenas" em DD 5.1). Não é á toa que pouca gente conhece.

 

O filme só peca pelo final. Se o diretor deixasse por nossa conta imaginar se o que aconteceu lá embaixo foi real ou apenas loucura, aí sim, Below estaria em outro patamar. Com o resgate de 3 pessoas, 2 homens e uma mulher, Twohy dá início a uma espiral de culpa, medo, alucinações (?), muita claustrofobia e isso funciona, como eu disse, até o final frouxo. 

 

Depois que a coisa desanda e ninguém sabe mais nem o nome, o personagem de Zach Galifianakis, sai-se com essa explicação:  "E se já estivermos todos mortos e os barulhos no casco forem provenientes de mergulhadores numa missão de salvação?"

 

Vá para a parte mais funda da sua locadora, deve ter um exemplar por lá...

 

 

 
[/quote']

 

Tudo aquilo que Esfera quis ser e não foi? Hmmmm...

 

 

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