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Achei o texto. Não lembro muito dos detalhes do que eu tinha falado sobre isso, mas taí o trecho:

 

 

 

O que me incomodou é que o filme parte de uma explicação extremamente racionalizada para o funcionamento dos sonhos (como na maioria dos filmes de Nolan, na verdade) e, no final, parece depender muito de abstrações que não existiam nem hipoteticamente. O grande problema com a cena final é que qualquer das duas explicações que o filme parece apresentar (ou ele voltou à realidade ou continua preso em um eterno sonho-final feliz) são igualmente inverossímeis. Ele não pode ter realmente voltado ao mundo real porque, primeiro, eles não conseguiriam acordar quando quisessem, pois isso depende de um forte narcótico, que dura por algumas horas. E outra, Saito (Ken Watanabe, o empresário que os contratou para o serviço) só conseguiria voltar ao mundo real em um estado de total alienação, pois passara o tempo equivalente a muitos e muitos anos no limbo (um tempo quase infinito, como havia sido citado). E quem conseguiria explicar por que Cobb ainda está jovem enquanto Saito está velho e caquético? O empresário só morreu depois que Cobb foi para o limbo.

 

 

 

A teoria de que ele continuava sonhando também tem suas limitações. O limbo é a camada mais profunda do sonho (aqui, claro, utilizando-se da lógica do filme) e Cobb demorou anos para construir todo aquele local imaginário. Como, então, ele teria entrado em um outro sonho?

 

 

 

Creio que a única explicação plausível é que ele tenha imaginado tudo a partir do momento em que é encontrado na praia por um dos seguranças de Saito. Por acaso alguém sabe como ele chegou ali? Acredito que esse fosse um indício de que tudo o que aconteceria dali pra frente seria um sonho. Portanto, a conversa com Saito, seu retorno, o reencontro com os filhos seriam todos uma forma de sua mente lhe providenciar um final feliz. Aquilo se tornou seu limbo, assim como havia sido um paraíso por um tempo para ele e Mal (Marion Cotillard, sua esposa).

 

 

 

Meu problema acho que foi mais com a abstração que esse final exige em contraste com a estrutura racionalizante do filme todo.leomaran2011-08-10 12:04:02

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Ele não pode ter realmente voltado ao mundo real porque' date=' primeiro, eles não conseguiriam acordar quando quisessem, pois isso depende de um forte narcótico, que dura por algumas horas.[/quote']

 

 

Mas e se o efeito do narcótico simplesmente passou?

 

E outra' date=' Saito (Ken Watanabe, o empresário que os contratou para o serviço) só conseguiria voltar ao mundo real em um estado de total alienação, pois passara o tempo equivalente a muitos e muitos anos no limbo (um tempo quase infinito, como havia sido citado).[/quote']

 

 

Sim, mas acho que ele não ficou com o cérebro detonado porque, no limbo, ele se deu conta de que estava sonhando, tendo reconhecido Cobb e se lembrando da sua dívida para com ele.

 

E quem conseguiria explicar por que Cobb ainda está jovem enquanto Saito está velho e caquético? O empresário só morreu depois que Cobb foi para o limbo.

 

 

Será mesmo que foi nessa ordem? Agora estou confuso. Saito faleceu na fortaleza de gelo, defendendo Fischer.

 

 

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Mas e se o efeito do narcótico simplesmente passou?

 

Sim' date=' foi só pra enfatizar que o tempo que demora pra isso acontecer é quase infinito no limbo.

 

 

 

 

Sim, mas acho que ele não ficou com o cérebro detonado porque, no limbo, ele se deu conta de que estava sonhando, tendo reconhecido Cobb e se lembrando da sua dívida para com ele.

 

 

Essa é uma hipótese. Não me lembro do filme ter citado que, ao perceber que está sonhando, a pessoa não sofreria os efeitos do tempo passado no limbo.

 

 

 

 

Será mesmo que foi nessa ordem? Agora estou confuso. Saito faleceu na fortaleza de gelo' date=' defendendo Fischer.[/quote']

 

Você está certo. Foi um comentário irresponsável meu, porque a estrutura dessa sequência não permite saber detalhes temporais.

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Essa é uma hipótese. Não me lembro do filme ter citado que' date=' ao perceber que está sonhando, a pessoa não sofreria os efeitos do tempo passado no limbo.

[/quote']

 

 

 

Acho que não cita mesmo. Foi só uma dedução minha.

 

 

 

Cremildo2011-08-10 12:30:29

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Capitão América: O Primeiro Vingador

Captain America: The First Avenger (Joe Johnston, EUA, 2011) 3/5

 

O Capitão América poderia se encaixar perfeitamente no clichê "coitado é transformado, ganha nova atitude e começa a se impor". Não é exatamente o que acontece, porque ele muda fisicamente, mas continua o mesmo bom moço. Chris Evans não demonstra ser um grande ator, mas o personagem acaba ganhando o mínimo de simpatia. Antes dele virar um gostosão, parece que o filme tenta nos comover, e nós somos aquele Rogers magrelo, se comparados aos personagens fodões da ficção, mas pelo menos comigo não houve uma comoção significativa.

 

Hugo Weaving meio canastrão não chega a prejudicar (não sei o quanto devo culpar o ator). Entre os coadjuvantes, a melhor participação não é a do vilão, e sim de Hayley Atwell. Por causa da personalidade e da química com o Rogers, ela me fazer esquecer completamente que eu odeio a namorada do herói.

 

É estranho ver Rogers vestindo uma bandeira no meio dos outros soldados, mas fizeram um ótimo trabalho com o uniforme. Não tinha como reproduzi-lo de maneira melhor sem deixá-lo irreconhecível, o que pra mim não teria sido um problema. Mesmo assim, eu entendo que faz sentido e não condeno a decisão de vesti-lo de forma similar aos quadrinhos. Junto com outros fantasiados ele não vai ficar esquisito. E a piada com o uniforme tosco fiel ao dos quadrinhos é ótima.

 

Não há nada muito errado no desenvolvimento da história e na ação. Ao mesmo tempo em que não há nada muito certo. A ação não é hipnótica e existe uma ausência de cenas marcantes. Pelo menos o sacrifício de Rogers evita a pieguice constrangedora e consegue ser triste, não chegando a ser devastador. Não é um grande filme, mas também não está no extremo oposto. É um bom divertimento e uma introdução eficiente do Capitão América para o filme dos Vingadores. 

 

 

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Melancolia (Lars Von Trier, 2011) - 5/5

 

Não é fácil transmitir pura e simplesmente um sentimento através do cinema. É um terreno onde alguns tentaram e falharam miseravelmente. Em Melancolia, Lars Von Trier transmite dois sentimentos dos mais complexos de forma arrebatadora. Um deles, é claro, é a melancolia. O outro é mais difícil de definir. Tem algo a ver com o medo de uma morte generalizada, da extinção de tudo aquilo que conhecemos como vida.

 

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Há uma bela sequência inicial de cenas em câmera lenta, remetendo vagamente ao início de O Anticristo, embora o recurso seja usado de forma bem mais sutil e singela aqui. Dificilmente haveria uma forma melhor de se retratar o fim do mundo. Depois, observamos dois recém-casados, Justine (Kirsten Dunst) e Michael (Alexander Skarsgard), que se divertem tentando estacionar uma limusine em um terreno pedregoso. Aí, nenhum sinal de melancolia. Parecem apenas duas pessoas se divertindo, ostentando sorrisos sinceros no rosto.

 

Justine vai entrando lentamente em um estado de pura letargia. De maneira interessante, sofre confrontos com os três homens que representam os sustentáculos da sua vida. O patrão, a quem ofende , pedindo demissão em seguida; o pai, que a abandona em seu momento de maior necessidade; e o marido, que, apesar de visivelmente apaixonado, se mostra incapaz de compreender aquilo pelo que Justine está passando. Que é o que exatamente? Ao que tudo indica, um caso gravíssimo de depressão, engatilhada pelos questionamentos surgidos a partir de seu casamento.

 

Essa é a primeira parte de Melancolia, que se foca no caso de Justine. A segunda é sobre a sua irmã Claire (Charlotte Gainsbourg) e o fim do mundo.  De maneira diferente, Claire também está passando por um distúrbio tão melancólico quanto o de Justine. Ela acompanha com afinco as notícias sobre a aproximação do planeta Melancolia, que alguns dizem que pode se chocar com a Terra. O marido explica que isso não vai acontecer. Claire se mantém em dúvida. Como sabemos, ela se provará certa.

A obra é repleta de simbolismo típico de Von Trier. Eu seria desonesto se dissesse que cheguei a compreender muitos. A referência à Santíssima Trindade é bem óbvia. Há uma figura, porém, que aparece logo no início do filme e depois reaparece na página de um livro que Justine deixa aberto na estante. Gostaria muito de saber o que significa, embora o fato de não saber não chegue a prejudicar o entendimento. É um dos elementos secundários do todo, que ajuda a dar forma à atmosfera por vezes mística do longa.

É difícil explicar a grandeza do filme nesta segunda parte. Algumas cenas são visualmente fantásticas, como a caminhada noturna de Justine, com o que parecem ser duas Luas no céu, ou a inexplicável chuva de pedrinhas em certo ponto. São os efeitos da proximidade do fim nos membros da família, porém, que concentram a força maior do longa. E, nesse sentido, o fato de acabarem todos juntos (Claire até sugere que tomem uma taça de vinho) não é alívio para nenhuma das partes. O silêncio então é devastador e dura alguns bons instantes antes que se ouçam os primeiros passos em direção à saída da sala de cinema. Von Trier criou seu evangelho da melancolia, e o conduz da gênese ao apocalipse de uma forma implacavelmente sincera.

leomaran2011-08-10 22:59:19
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Lola
Drama filipino barra pesada do tipo “desgraça pouca é bobagem” q evocaria facilmente “Poesia” ou “Mother” não fosse o tom realista imposto, potencializado por uma narrativa documental. A estória trata da determinada e agoniante “via-crucis” de duas velhinhas pobres; enqto uma faz das tripas coração p/ arrumar grana pra dar enterro digno pro neto, vitima de latrocínio, a outra come o pão-q-o-diabo-amassou pra pagar a fiança do dela, suspeito do crime. As agruras da velhice são estampadas pela ótima interpretação das duas octagenárias atrizes principais. Vale tb pra conhecer um pouco da caótica Manila, moldada em função dos monções onde a realidade social nos é estranha, com favelões alagados. Destaque pra emblemática cena de abertura, da velhinha tentando inúmeras vezes acender uma vela em meio a um temporal; pra tiazinha literalmente se mijando no tribunal; pra divertida pesca do peixe dentro do próprio barraco-palafita; e pro derradeiro encontro das duas matriarcas, cara a cara (quiném o encontro de De Niro e Pacino em “Heat” ), onde as duas conversam naturalmente sobre artrite e outros males da idade. 9,5/10
OS. Interessante reparar como os filipinos foram “americanizados” culturalmente. Nos créditos finais há nomes próprios como Ketchup, Benjie, Odyssey, etc..

 

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KANSAS CITY

 

kansas_city.jpg

 

Em idos dos anos 30, uma mulheriznha aguerrida de dentes estragados (Jennifer Jason Leigh) sequestra uma dondoca (Miranda Richardson), esposa  de um político, pensando assim ter poder suficiente para fazer uma barganha e livrar o marido larápio das mãos de um poderoso gângster local (Harry Belafonte).

 

Altman constantemente alterna o foco das nossas atenções entre o relacionamento da sequestradora e da sua vítima (aparentemente cada vez mais amigável), das intermináveis ameaças do chefão ao infeliz amado da heroína e sessões de jazz ambientadas no recinto do vilão.

 

Ocorre que ao menos um personagem tem uma carta na manga... Altman era perito em chocar com súbitas explosões de violência.

 

***/*****

 

 

 

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As Diabólicas (Henri-Georges Clouzot, 1955) - 4/5

 

 

 

Para os dias de hoje, seria um filme bom, mas imagino como deve ter influenciado os longas de suspense posteriores a ele. Mesmo porque ainda é possível ouvir ecos de sua estrutura em muitos filmes atuais. É verdade que ele fica um pouco arrastado e sonolento depois da metade, mas a conclusão inesperada certamente afasta qualquer sono.

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Agora falta pouco! Nos próximos dias' date=' o CeC vai ser invadido pela França, e quem sai ganhando é quem gosta de falar de cinema. Festival CeC de Cinema Francês: filmes, conversas, concursos e prêmios que vão deixar todo mundo com vontade.

 

 

 

Tópico do Festival[/quote']

 

 

 

Como que vai funcionar o envio das resenhas? Ou isso ainda é informação privilegiada? 06.gif

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Agora falta pouco! Nos próximos dias' date=' o CeC vai ser invadido pela França, e quem sai ganhando é quem gosta de falar de cinema. Festival CeC de Cinema Francês: filmes, conversas, concursos e prêmios que vão deixar todo mundo com vontade.

 

 

 

Tópico do Festival[/quote']

 

 

 

Como que vai funcionar o envio das resenhas? Ou isso ainda é informação privilegiada? smileys/06.gif" align="middle" />

 

 

 

Não tem mistério, basta enviá-las pra mim assim que elas estiverem prontas. E tem novidade lá no tópico, coisa quente, dá uma olhada. 03.gif

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Dando um tempo dos filmes da década de 30:

 

 

 

30_MHG_exterminio02.jpg

 

 

 

Extermínio 2 (Juan Carlos Fresnandillo, 2007) - [CUIDADO: POSSÍVEIS SPOILERS] No primeiro filme, Danny Boyle, por trás de todo aquele clima apocalíptico, aidna mostrava, no final, uma mensagem de esperança. Já aqui, essa esperança, se existe, ela têm um gosto muito mais amargo. Aqui ele vai da desolação e da angústia de uma cidade quase que fantasma sitiada pelos soldados americanos (o que vale até como metáfora aos países "controlados" pelas forças militares de ocupação na época), a um cenário de pesadelo constante quando o primeiro infectado é descoberto. Dai em diante, o filme, que já era a altura do primeiro, o supera. Como não ficar angustiado com a sequência dentro do metrô, com a visão noturna da arma, ou ainda com a sequência quando as pessoas são mortasa esmo pelos snipers. Para mim, sem sombra de dúvidas, um dos clássicos do cinema de terror da década.

 

 

 

Nota - 10/10silva2011-08-11 13:59:32

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UMA JANELA PARA O  AMOR

 

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De fato um belo filme. Considero Merchant/Ivory um tanto subestimados atualmente, considerando as grandes obras que realizaram.

 

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Grand Hotel Tinha visto esse há muito tempo e realmente não me lembrava de como é interessante. A ideia inovadora (na época) de um elenco all-star funciona perfeitamente aqui, e conseguem até deixar todos os papéis principais relativamente equilibrados e interessantes. 4,5/5

 

Nothing Ever Happens Essa paródia à Grand Hotel foi lançada logo no ano seguinte. O curta segue bem próximo do original, com os mesmos personagens e algumas das mesmas cenas, apenas com um tom mais exagerado, e acaba gerando um resultado bem interessante. A produção é bem caprichada para um curta e tem até alguns números musicais intercalados à história. Se, para mais nada, serve para reforçar os momentos memoráveis e icônicos do filme original. 4/5

 

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Da dupla Merchant/Ivory, o que eu menos gosto é este Janela Para o Amor. Já os dois da década de 90, Vestígios do Dia e Retorno a Howards End são de fato lamentavelmente esquecidos na atualidade (talvez porque a moda seja evitar filmes indicados ao Oscar, quando o histórico dos filmes lembrados pela Academia traz coisas bem agradáveis).

 

 

 

Aliás, Grande Hotel é outro subestimado e esquecido na lista de grandes vencedores do Oscar de melhor filme. Fiquei curioso pelo curta, -felipe-, se estiver disponível no YouTube, pode me dar o link via MP (mesmo que sem legendas)?

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Red, White & Blue
Thriller de suspense australiano independentede grudar na cadeira, q basicamente é um registro visceral de amor e ódio através da vingança. Músico promissor descobre q é soropositivo e sai em busca de vingança atrás da piranha q lhe passou o vírus. Só q a dita cuja tá apadrinhada por um veterano do Iraque meio lelé da cabeça (Travis Bikle?). O encontro do trio não vai terminar nada bem. Interessante é q os três personagens são bem explorados em ótimas intrepretações, e suas nóias/feridas/carências ficam evidentes no decorrer do filme nos diálogos e expressões, como por exemplo os motivos q levam a biscate a dar pra td mundo e disseminar sua doença. “Seja machão e me coma sem camisinha!” , diz ela em certo momento. Dificil simpatizar ou se identificar com algum deles, a produção consegue gerar desconforto por ter cenas bem cruas de violencia, incluindo com crianças. O tema da vingança se discute de forma ampla e ganha o foco tanto do agressor como do agredido. Só assim pra saber o pq das pessoas feridas serem as mais perigosas. Cenas a destacar: o veterano abraçando a vagabunda na cama e tds as q envolvem tortura. 9,5/10


       
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Considero Merchant/Ivory um tanto subestimados atualmente' date=' considerando as grandes obras que realizaram.

[/quote']

 

 

É, não se fala mais tanto deles, nem em círculos cinéfilos. Mas, para ser honesto, parece que o último filme da dupla que causou maior impacto foi Vestígios do Dia mesmo, há 18 anos...

 

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O Último dos Moicanos (1992) - 5/5 -

 

Em 1757 franceses e ingleses na Guerra dos 7 anos (1756-1763) lutam

pela posse de terras na América do Norte, usando como soldados índios

de diferentes tribos. Hawkeye, filho adotivo de Chingachgook e

pertencente à tribo dos Moicanos, consegue salvar as duas filhas de um

oficial britânico do ataque dos índios Huronos e as acompanha até o

forte William Henry, tomado pelos franceses. Cora, uma das jovens, se

apaixona por Hawkeye, que, junto a sua tribo, representa a última

esperança também para os ingleses.

A trilha sonora é belíssima e emociona....um Michael Mann dos melhores...

 

 

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Planeta dos Macacos - A Origem

Filmaço de ficcao pro qual inicialmente torci o nariz e sai boquiaberto. Comeca como Splice e termina grandiosamente como Spartacus. Esqueca a bosta q o Burton fez pq esta producao explica satisfatoriamente como as coisas chegaram a ser no final do primeiro filme, aquele classico com Charlton Heston. O roteiro gira em torno unicamente do macaco Cesar, modificado geneticamente pra sanar Alzheimer mas acaba tendo inteligencia maior ate q certos usuarios deste forum. O bacana é a relacao dele com seus donos, e dos fdp ao redor q irao moldar seu carater, q cresce exponencialmente no decorrer da projeção. E td este processo dura quase 80% do filme, e longe de parecer um simples draminha de bichos.  Cesar (Serkins, o Gollum) é o elo emotivo com a platéia e carrega o filme nas costas, ja q os humanos sao so coadjuvantes. Efeitos especiais show de bola aqui utilizados de forma decente se encarregam tanto de dar credibilidade ao Cesar,  mais expressivo q tds os atores juntos, como ao fodastico quebra pau final, ou seja, a batalha dos macacos versus humanos na Golden Gate. Qq semelhanca com o primeiro embate de Gladiador sera mera coincidencia. Nao chega aos pes do classico, ao qual faz varias referencias, mas esta longe de ser ruim. Otimo entretenimento. 10/10

 

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Jorge Soto2011-08-12 14:50:05
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Da dupla Merchant/Ivory' date=' o que eu menos gosto é este Janela Para o Amor. Já os dois da década de 90, Vestígios do Dia e Retorno a Howards End são de fato lamentavelmente esquecidos na atualidade (talvez porque a moda seja evitar filmes indicados ao Oscar, quando o histórico dos filmes lembrados pela Academia traz coisas bem agradáveis).

 

 

 

Aliás, Grande Hotel é outro subestimado e esquecido na lista de grandes vencedores do Oscar de melhor filme. Fiquei curioso pelo curta, -felipe-, se estiver disponível no YouTube, pode me dar o link via MP (mesmo que sem legendas)?[/quote']

Uma Janela para o Amor é justamente o que menos gosto deles, mas aí assim é muito bom. Meu favorito é Vestígios do Dia, mas Maurice - ainda mais esquecido - também é notável.

 

O curta eu não consegui achar no youtube. Ele vem como extra no dvd lançado pela Warner aqui no brasil.

 

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Considero Merchant/Ivory um tanto subestimados atualmente' date=' considerando as grandes obras que realizaram.

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É, não se fala mais tanto deles, nem em círculos cinéfilos. Mas, para ser honesto, parece que o último filme da dupla que causou maior impacto foi Vestígios do Dia mesmo, há 18 anos...

Se não me engano, na edição de Howards End lançada pela Criterion tem um documentário que passa por todas as principais produções da dupla. Os filmes anteriores à Uma Janela para o Amor estão praticamente esquecidos, mas me pareceu ter bastante coisa interessante ali. Pretendo assistir algum dia.

 

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É' date=' não se fala mais tanto deles, nem em círculos cinéfilos.[/quote']

 

 

 

Hein?

 

 

 

Acho o Ivory bem estimado até. Antes de Uma Janela para o Amor, falam bastante de The Bostonians, de 1984.

 

O problema é mais com o cinema britânico em geral (apesar do Ivory ser americano), quase ninguém comenta Lindsay Anderson, Tony Richardson, Hugh Hudson pra citar alguns poucos exemplos.

 

 

 

Eu gosto bastante da parceria, em especial das adaptações de livros do grande E.M. Forster: Janela para o Amor, Maurice, e Howard's End.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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